COMPORTAMENTO ESPACIAL DA CLOROFILA- A NO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA, RIO SÃO FRANCISCO

Documentos relacionados
FERRAMENTAS PARA A GESTÃO DO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA UTILIZANDO IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO

Análise espacial do reservatório de Itaparica dos anos 1978 e 2014

Sensoriamento Remoto no Estudo da Água

Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto -SBSR

FILTROS PARA EXTRAÇÃO DE BORDAS: UM ESTUDO PRELIMINAR PARA A ÁREA DO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA

IMPACTOS AMBIENTAIS DA PISCICULTURA DE TANQUE ESCAVADO NO RESERVATÓRIO ITAPARICA, SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

SENSORIAMENTO REMOTO E A GESTÃO DA ÁREA INUNDÁVEL DE ICÓ-MANDANTES: RESERVATÓRIO DE ITAPARICA

UFPE Centro de Tecnologia e Geociências Departamento de Eng.Civil Grupo de Recursos Hídricos. José Roberto G. de Azevedo

Análise do modelo de regressão GWR em águas túrbidas para dados Landsat 5 - TM

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - MONITORAMENTO AMBIENTAL

Trabalho final da disciplina de Introdução ao Geoprocessamento (SER-300)

VANT para Monitoramento Hidrológico. Fabiano Cucolo 8/12/2015

Sensoriamento Remoto e Qualidade da Água

Uso de Imagens Landsat como subsídioaoestudodadispersãode sedimentos na região da foz do rio São Francisco

Comparação dos índices de vegetação para imagens TM/Landsat 5, com correção e sem correção atmosférica

DIQUES DE RETENÇÃO DE SEDIMENTOS E ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA Pierson Barre+o Maria do Carmo Sobral PRODEMA- UFPE

MUDANÇAS NAS CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA DECORRENTE DA SECA PROLONGADA EM RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

REFLECTÂNCIA ESPECTRAL DA ÁGUA

Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Ministério da Ciência e Tecnologia

4.2 - Poluição por Nutrientes Eutrofização Aumento de nutrientes, tipicamente compostos contendo N e P, no ecossistema.

O resultado é uma série de "fatias" da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO BANANEIRAS, ALEXANDRIA /RN

MODELAGEM NA ESTIMATIVA DE ÁREA E VOLUME DA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DE CURUAI. Vitor Souza Martins

¹ Estudante de Geografia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), estagiária na Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP).

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA MICROBACIA DO CÓRREGO MATRIZ-GO, BRASIL

SIMULAÇÃO DE BANDAS DO SENSOR MSI/SENTINEL-2 EM LAGOS DA AMAZÔNIA E RIO GRANDE DO SUL

RELAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA, TSS E CLOROFILA DA ÁGUA COM AS ÁREAS DE CAPTAÇÃO DO RESERVATÓRIO RODOLFO COSTA E SILVA - RS

Histórico da contaminação por nitrato na Lagoa da Pampulha MG: 19 anos de monitoramento. Eliane Corrêa Elias

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

PROCESSAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE PARA CARACTERIZAÇÃO DE USOS DO SOLO

Ecologia de Paisagem Conceitos e métodos de pesquisa 2012

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO SUPERVISIONADA MAXVER E DISTÂNCIA MÍNIMA NA ANÁLISE DO USO E COBERTURA DO SOLO NA REGIÃO DO ALTO ARAGUAIA

O resultado é uma série de "fatias" da superfície, que juntas produzem a imagem final. (Exemplo: o radiômetro dos satélites NOAA gira a uma

Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite

Qualidade das águas da Lagoa de Saquarema

REVISÃO SENSORIAMENTO REMOTO AULA ZERO. Daniel C. Zanotta 14/03/2018

09/03/2017. O que é Sensoriamento Remoto? Tipos de Sensoriamento Remoto REVISÃO SENSORIAMENTO REMOTO AULA ZERO. Satélites.

Qualidade das águas da Lagoa de Saquarema

Sistemas de Informações Geográficas

044.ASR.SRE.16 - Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto

ESTIMATIVA DO ALBEDO E TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE UTILIZANDO IMAGENS ORBITAIS PARA O MUNICÍPIO DE BARRA BONITA SP

ANÁLISE COMPARATIVA DE CLASSIFICADORES EM IMAGENS LANDSAT 8 (OLI) COM E SEM CORREÇÃO ATMOSFÉRICA NO ENTORNO DE PETROLÂNDIA-PE

Sensoriamento Remoto Aplicado Ambientes Aquáticos

Tarefa 2 - Monitorização de nutrientes e atividade trófica na albufeira do Enxoé

EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL DIÁRIA UTILIZANDO PRODUTOS DO SENSOR MODIS/TERRA NA BACIA DO RIO PARACATU

Análise temporal de florações de algas identificadas por imagens de satélite no reservatório Passo Real RS

Mapeamento, caracterização e análise dos padrões espaço-temporais das massas d água que circulam pela planície de inundação amazônica:

GEOVISUALIZAÇÃO DE SUBPROJETOS DO INNOVATE NO ENTORNO DO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA

Utilização de imagens de satélite para criação do mapa de uso e cobertura da terra para o estado de Goiás Ano base 2015

Método e resultados do monitoramento de área queimada para o Cerrado com satélites de média resolução espacial

GEOPROCESSAMENTO. Sensoriamento Remoto. Prof. Luiz Rotta

Mapeamento do uso do solo

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO ENTORNO DO AÇUDE POÇO DA CRUZ PE, BRASIL

PEA Projeto em Engenharia Ambiental

SENSORIAMENTO REMOTO NA ESTIMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO BALANÇO DE ENERGIA E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REGIÃO SEMIÁRIDA.

CAPÍTULO ÁREA DE ESTUDO

José Alberto Quintanilha Mariana Giannotti

Comportamento espacial da clorofila-a no reservatório de Itaparica, rio São Francisco

Sandro Barbosa Figueira 1 Marcos Ferreira de Mendonça 1 Hernande Pereira da Silva 1 Walter Lucena Arcoverde Júnoir 1 Claudio José Dias Silva 1

ANÁLISE DE DIFERENTES TIPOS DE USO DO SOLO DA REGIÃO SEMIÁRIDA UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS

¹ Graduandos em Geoprocessamento IFPI.

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO. Daniel C. Zanotta

Desafios do sensoriamento remoto para estudos, modelagem, gestão e monitoramento ambiental

ESTIMATIVA DO FLUXO DE CALOR NO SOLO UTILIZANDO O ALGORITMO SEBAL/METRIC E IMAGENS SATÉLITES NA REGIÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA

SENSORIAMENTO REMOTO INTRODUÇÃO E ÍNDICES DE VEGETAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DE HABITATS PELÁGICOS DA COSTA BRASILEIRA. Aline de Matos Valério Disciplina Análise Espacial de Dados Geográficos 19/12/2013

Mapeamento das Formações Florestais no Rio Grande do Sul com Dados e Técnicas de Sensoriamento Remoto Estado da Arte

Uso De Índice De Vegetação Para Determinar A Evolução Do Desmatamento Numa Sub-Bacia Do Uruçuí-Preto

Transporte de nutrientes, clorofila a

Sensoriamento Remoto. Características das Imagens Orbitais

IDENTIFICAÇÃO DE ILHAS URBANAS DE CALOR ATRAVÉS DA INTERPRETAÇÃO DE IMAGEM DE SATÉLITE

QUANTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE DESMATAMENTO NO ESTADO DO TOCANTINSS DURANTE O PERÍODO DE 1995 A 2000

Qualidade das águas do Rio São João

GEOPROCESSAMENTO APLICADO NO MAPEAMENTO DE ÁREAS COM RISCO DE INUNDAÇÃO EM POMBAL, PARAÍBA

COLAPSO HIDRÍCO EM RESERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO PARAÍBA-PB

QUALIDADE DA ÁGUA E DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA: O CASO DOS MUNICÍPIOS DE BARRA BONITA E IGARAÇU DO TIETÊ - SP

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA. Prof. Pablo Santos

10474 QUALIDADE DA ÁGUA DE UM RESERVATÓRIO DA REGIÃO SEMIÁRIDA TROPICAL APÓS EVENTO DE ESGOTAMENTO HÍDRICO

SERVIÇOS DE ECOSSISTEMAS EM RESERVATÓRIOS: PRODUTOS FINAIS, CAPACIDADE E PROCESSOS LIMITANTES EXEMPLO DE ITAPARICA, RIO SÃO FRANCISCO

ANÁLISE DOS ÍNDICES NDVI E SAVI DA MICRORREGIÃO DE ITAPARICA LIMÍTROFE AO RIO SÃO FRANCISCO ESTIMADOS POR SENSORIAMENTO REMOTO

CARACTERIZAÇÃO TRÓFICA DE DUAS LAGOAS URBANAS DE FORTALEZA, CEARÁ: LAGOA DA MARAPONGA E DA PARANGABA

Análise Temporal De Uso/Cobertura Do Solo Na Bacia Da Represa Do Rio Salinas, Minas Gerais

PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS DE RESTAURAÇÃO PARA SEGURANÇA HÍDRICA. Edenise Garcia, Eileen Acosta, Marília Borgo, Ricardo Galeno The Nature Conservancy

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú COBH/Pajeú. Foto: Josélia Menezes

EROSÃO E PROFUNDIDADE RELATIVA COMO MEDIDA DA VULNERABILIDADE À EUTROFIZAÇÃO EM RESERVATÓRIOS

ANÁLISE DE IMAGENS COMO SUBISÍDIO A GESTÃO AMBIENTAL: ESTUDO DE CASO DA BACIA DO RIO JUNDIAÍ-MIRIM

O Setor de Geotecnologia da BMP oferece os seguintes serviços:

Mapeamento de áreas ocupadas com cana-de-açúcar no município de Campo Florido por meio de imagens Landsat / TM

MapBiomas Coleção 2 ( ) Caatinga. Washington Rocha

MUDANÇAS DO ESTADO TRÓFICO DA ÁGUA EM RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO EM PERÍODOS DE LONGAS ESTIAGENS

Transparência associada à reflectância da água do reservatório Passo Real

Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho

DETERMINAÇÃO DO ESTADO DE EUTROFIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS:

II Semana de Geografia UNESP / Ourinhos 29 de Maio a 02 de Junho de 2006

MONITORAMENTO DA EXPANSÃO AGROPECUÁRIA NA REGIÃO OESTE DA BAHIA UTILIZANDO SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO. Mateus Batistella 1

Ciências do Ambiente

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

MA160.MA.77/RT PROGRAMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE MACRÓFITAS AQUÁTICAS Introdução

EVOLUÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO DE MATA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DE JETIBÁ - ES

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia

Transcrição:

COMPORTAMENTO ESPACIAL DA CLOROFILA- A NO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA, RIO SÃO FRANCISCO AUTORES Helio Lopes; Maria Sobral; Günter Gunkel, Gustavo Melo & Ana Candeias INNOVATE INterplay between the multiple use of water reservoirs via innovative coupling of substance cycles in Aquatic and Terrestrial Ecosystems FINANCIAMENTO DO PROJETO (212 216) Alemanha - 4.7. - Ministério Federal de Educação e Pesquisa da Alemanha BMBF Brasil - 3.3. - MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia, UFPE, UFRPE, APAC, INSA, ITEP, IPA, IFPE, FACEPE, CNPq, CAPES

Berlin University of Technology Chair of Water Quality Control PARCEIROS Alemanha: Universidade Técnica de Berlin,(TUB), Universidade de Hohenheim, Instituto de Ecologia dos Corpos d Água e Pesca (IGB Berlin), Instituto de Climatologia de Potsdam (PIK) Brasil: MCT, UFPE, UFRPE, IFPE, SRH, APAC, INSA, EMBRAPA SOLOS, CODEVASF, ITEP, CNPq, FACEPE, PRODEMA (UFPE, UFPB, UFRN, UFPI, UFC, FUFSE, UESC), Prefeitura de Itacuruba ÁREA DE ESTUDO: Reservatório de Itaparica (São Francisco) e as sub-bacias do reservatório.

Introdução Monitoramento da qualidade da água por sensoriamento remoto: ü Iniciou no monitoramento de águas costeiras (Oceano), pois é menos complexa. ü Depois nos estudos da qualidade da água em grandes reservatórios e lagos, facilitando a análise espacial e diferenciação de diversos locais (não homogeneidade de características limnológicas). q Parâmetros: Turbidez, Profundidade Disco Secchi, Matéria Suspensa Total, Clorofila-a, Clorofila de cianobacteria... Consequências de eutrofização e o aumento da produtividade estão associadas com a mudança nas propriedades ópticas da massa hídrica. Crescimento de algas (submersas, flotantes). ü Macrófitas flotantes, emersas e submersas ü Proliferação de algas e macrófitas nocivas.

Materiais e Método Caracterização da Área de Estudo 7 W 6 W 5 W 4 W RESERVATÓRIO LUIZ GONZAGA Coordenadas: 38 19' de Longitude Oeste e 9 6' de Latitude Sul 1 S BRASIL 1 S Área: 828 km 2 Comprimento: ~148 km Geração: 1.479.6 kw 2 S 3 S 7 W / 6 3 6 Km 6 W 5 W OCEANO ATLÂNTICO 4 W 3 S 2 S 15 S 1 S 45 W Bacia do Rio São Francisco PIAUÍ BAHIA 4 W PERNAMBUCO 2 S 1 S 15 S 2 S 45 W 15 3 6 Km 4 W

Processamento de dados espaciais Landsat TM correspondente a órbita/ponto 216/66 de 6 de outubro de 21 Erro de Georreferenciamento: < 3 m. Correção atmosférica: Atcor2. Algoritmos de espacialização da clorofila Chl a =4,483+,44(B1)+,62(B2)-,82(B3)-2,6(B4)+2,16(B5)-4,7(B7) B1- B7: Bandas do Landsat- TM5; Chla: clorofila- a para profundidade de a,8 m.

Algoritmos para espacialização da clorofila O monitoramento ambiental por meio de métodos tradicionais de amostragem consome muito tempo e requer altos custos de levantamento. Devido a isso, diversos estudos vem desenvolvendo modelos para mapeamento de indicadores de qualidade da água. Um parâmetro mais importante é a clorofila as analises químicas são complexas (extração química e análise com método fotométrico) os sensores de clorofila devem ser calibrados a cada dia antes de usar (não se pode fazer no campo) Necessidade de associação de dados in situ com dados de sensoriamento remoto.

Problema: Diferenciar o sinal de algas flotante (cianobacterias), algas suspensas (cianobacterias, algas verdes) e macrofitas submersa (Egeria densa), emersa (Potamogeton), e flotante, (Eichhornia crassipes). Macrófitas Algas suspensas Cianobacterias flotante (?) 3 m google earth

Problema: Chl-a tem concentrações diferentes com a profundidade, existem também máxima de clorofila em profundidades grandes Assim, é necessário correlacionar dados espectrais com a profundidade da biomassa algal. 1998 1999 M A M J J A S O N D J F M A M J J A S depth (m) 5 1 15 2 25 25 23 2 18 15 13 1 8 5 3 Lago San Pablo, Ecuador 3 Chl a (µg/l)

Berlin University of Technology Chair of Water Quality Control 525 55 Ri o Frequência (Pixel) 9 3 Pontos na Margem Esquerda Pontos no Centro Pontos na Margem Direita 5 2 22 Chla (µg/l) 24 1 15 2 25 Chl-a (µg/l) 3 6 12 18 24 Km 26 525 18 55 Barreir as Riachos.5 Riacho 2 1 1.5 1 Legenda 4 Frequência (Pixels) 3.5 2 5 2.5 5 3 x 1 M os 925 d cho s margem esquerda. 4 Ria e ant and 575 9 925 Esquematização dos pontos distribuídos por todo o reservatório considerando a margem direita, central e ± Pa jeú Análises pontuais da clorofila-a 575

Resultados e Discussão Perfil dos pontos de monitoramento por satélite da concentração de clorofila ao longo do reservatório (6/1/21). Ocorre aumento na concentração de clorofila-a da região fluvial para lacustre. 5 45 Margem Esquerda Central Margem Direita Região de Transição RB Na região fluvial ocorreram valores entre,96 e 18,36 µg/l Chl-a (µg/l) 4 35 3 25 2 15 1 5 Limite Conama para Classe II RP RM 2 4 6 8 1 12 14 Distância dos Pontos de Monitoramento (Km) LB RC Na região de transição os valores variaram de 3,36 a 35,97 µg/l No reservatório variou entre,95-39,7 µg/l. Pequenas áreas representam valores com alta concentração de Chl-a.

Mapa da distribuição da concentração de clorofila no reservatório de Itaparica Observa-se que na região lacustre ocorrem classes com valores de clorofila-a mais elevados. Valores acima de 2 µg/l estão localizados na entradas dos rio Pajeu e Mandantes que podem está associados a macrófitas flotantes. 925 9 Legenda Chl-a (µg/l), - 5, 5, - 1, 1, - 15, 15,- 2, 2, - 3, Riachos 525 Pontos na Margem Esquerda Pontos Centrais Pontos na Margem Direita Rio Pajeú 55 575 Riacho dos Mandantes ± Riacho Barreiras 9 925 3, - 4, 4, - 6, 6, - 9, 1, - 25, 3 6 12 18 24 Km 525 55 575

Áreas de concentração de clorofila considerando as classes Áreas Classe Km 2 % ] - 5] 176,73 27,43 ]5-1] 158,25 24,56 ]1-15] 121,64 18,88 ]15-2] 85,17 13,22 ]2-3] 8,89 12,55 ]3-4] 16,51 2,56 ]4-6] 2,97,46 ]6-1],94,14 ]1-15],62,1 ]15-2],37,6 ]2-25],27,4 Frequência (Pixels) 3.5 3 2.5 2 1.5 1.5 4 x 15 5 1 15 2 25 Chl-a (µg/l) A classe de -5 µg/l possui maior área. Parte do reservatório está abaixo do limite estabelecido na Resolução CONAMA nº 357/ 25, que é de 3 µg/l para águas tipo II correspondendo a 96,64%. Frequência (Pixel) 5 4 3 2 1 18 2 22 24 26 Chla (µg/l) O valor médio geral da Chl-a foi de 11,63µg/L, sendo a mediana de 9,55 µg/ L, a moda apresentou valor de 13,91 µg/l e o valor do desvio padrão foi de 11,16 µg/l.

Considerações Finais q Conforme resultados obtidos pela modelagem, por volta de 96% do reservatório encontrase abaixo do limiar estabelecido pela resolução CONAMA 357/25 para concentração de clorofila-a, considerando a data de passagem do satélite. q A distribuição espacial da clorofila-a diminuiu da região lacustre para região fluvial. q Após o contato de riachos com o reservatório se observa aumento na concentração de clorofila, que pode está associado a entrada de nutrientes. q Os pontos localizados nas margens, nos contatos dos riachos dos mandantes e barreiras, apresentam as maiores concentrações de clorofila que podem estar associadas ao uso e cobertura do solo que ocorrem nessas margens. q Etapas de validação do modelo para o reservatório de Itaparica são necessárias, levando em consideração a resolução temporal do satélite e hora de passagem.

Egeria densa Polygonum sp. Muito obrigado por na atencção Cyanobacterias Microcyss sp. (Cyanobacteria)