O PREFEITO MUNICIPAL DE MACAÍBA, FERNANDO CUNHA LIMA BEZERRA, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei.

Documentos relacionados
Dispõe sobre a Política de Proteção, de controle e da conservação do meio ambiente e da melhoria de qualidade de vida no Município de Belo Horizonte.

LEI COMPLEMENTAR Nº 165, DE 23 DE MAIO DE Projeto de lei de autoria do Poder Executivo

GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 4.331/2013

Lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980.

JusBrasil - Legislação

LEI N.º 1.848/2014 DATA: 25/04/2014

DISPÕE SOBRE O CONSELHO MUNICIPAL AMBIENTAL - COMAM.

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

Lei nº 6.938/81. Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

EMENTA: Aprova o REGIMENTO INTERNO do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - C9MDEMA.

LEI Nº 4.917, DE 27 DE AGOSTO DE Projeto de Lei de autoria do Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARARI Praça Alfredo Viana, 02 Centro Jaguarari - BA CNPJ: /

LEGISLAÇÃO RELATIVA À REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU

LEI Nº TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

LEI COMPLEMENTAR Nº 369, DE 16 DE JANEIRO DE 1996

L E I n.º /

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

MUNICÍPIO DE CAICÓ / RN CNPJ Nº: / Av. Cel. Martiniano, 993 Centro DECRETO Nº. 385 DE 30 DE SETEMBRO DE 2014.

LEI MUNICIPAL Nº 2.845/2001

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

Lei Municipal N.º 968/2005, de 02 de dezembro de 2005

LEI ORDINÁRIA Nº 1.121, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018.

Faço saber que, nos termos dos 1º e 3º do artigo 24 da Constituição do Estado (Emenda nº 2, de 30 de outubro de 1969), promulgo a seguinte Lei:

Prefeitura Municipal de São João del-rei

Lei Nº 1026/95. O prefeito do município de Mossoró-RN, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Política Nacional do Meio Ambiente LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Projeto de Lei n j b 3/05

PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS CNPJ /

Prefeitura Municipal de Jucuruçu publica:

LEI COMPLEMENTAR Nº 696, DE 4 DE JUNHO DE 2012.

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

L E I M U N I C I P A L Nº 1910/95

LEI Nº 558/2003 Nova Crixás, 12 de junho de 2003.

Atenção: - a palavra-chave de tem menos de 4 letras, por isso não foi destacada. LEI Nº 2767, DE 18 DE MAIO DE 2012.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº / Praça Cel. Zeca Leite, nº. 415 Centro CEP: Brumado-BA

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2

LEI 1575/2017. A Câmara Municipal de Pinhalão, Estado do Paraná, aprovou e eu, Sergio Inácio Rodrigues, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOCAS DO BREJO VELHO CNPJ (MF) /

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Prefeitura Municipal de Piraí do Norte publica:

LEI Nº 496/2013 DE 15 DE OUTUBRO DE 2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS CNPJ /

LEI MUNICIPAL Nº1672/03, de 30 de Outubro de 2003.

CNPJ (MF) / Praça Manoel Jorge, 01 Centro Fone: (0xx99) Cep Fortaleza dos Nogueiras (MA)

PREFEITURA MUNICIPAL DE ENTRE RIOS - BA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CORRENTE

PROJETO DE LEI Nº. 030, DE 08 DE ABRIL DE Gabinete do Prefeito

LEI Nº DE 6 DE SETEMBRO DE 2007

Faço saber, que a Câmara Municipal de Frei Martinho, aprovou e eu sanciono o seguinte Projeto de Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

LEI Nº 4.127, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2011

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DIRETOR DA FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIÇARRA

Conceição do Coité Bahia Poder Legislativo Coordenação Parlamentar LEI Nº 585 DE 02 DE JUNHO DE 2011

Art. 3º Constituem receitas do Fundo Penitenciário Municipal FUNPEM/BARREIRAS:

Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO GABINETE DO PREFEITO

SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo.

Prefeitura Municipal de Mirangaba publica:

ANEXO I ESTRUTURA REGIMENTAL DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS IBAMA

LEI Nº DE 06 DE JANEIRO DE 2010

LEI N.º 1098 DE 06 DE OUTUBRO DE 2010.

Fica instituído o Conselho Municipal de Cultura CMC, órgão de caráter consultivo e incentivador das atividades culturais do Município de Niterói.

PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZ LEI N. 728/2007

DECRETO - Nº , DE 07 DE MAIO DE 2014.

Art. 2º São competências do Conselho Municipal de Esporte e Lazer:

Prefeitura Municipal de Anagé publica:

PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL CÂMARA MUNICIPAL DE BARCELOS

DECRETO Nº 024, DE 15 DE ABRIL DE 2019

CAPÍTULO I Das disposições Gerais

Procuradoria Geral do Município

LEI Nº , DE 5 DE MARÇO DE 2012.

Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais:

PREFEITURA MUNICIPAL DE VALENÇA ESTADO DA BAHIA - BRASIL

Lei n.º 316, de 29 de outubro de 2009.

JOÃO MARCOS ADEDE Y CASTRO Promotor de Justiça. Professor Universitário. Mestre em Integração Latino Americana - UFSM.

DECRETO Nº , DE 18 DE NOVEMBRO DE (DO de 19/11/1994)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 01/2013

Prefeitura Municipal de Eunápolis publica:

LEI Nº 760 DE 18 DE ABRIL DE 2011

LEI MUNICIPAL Nº 813/07.

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica:

DECRETO N 3.802/2015, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015.

ANEXO I REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE JURANDA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Aripuanã

SEFAZ Ética Lei Estadual nº /10 Profª Letícia Loureiro

Câmara Municipal de Caçapava CIDADE SIMPATIA - ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA. LEI Nº. 004/2010, de 04 de maio de 2010.

PROJETO DE LEI N 022/2017.

R E G I M E N T O I N T E R N O COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS - CEUA

LEI COMPLEMENTAR Nº 352, de 8 de agosto de 1995.

Lei do Estado de Pernambuco nº , de

LEI N. 349 DE 31 DE OUTUBRO DE O Prefeito Municipal de Amargosa, Estado Federado da Bahia,

LEI Nº 1312/2014 De 26 de agosto de 2014.

Transcrição:

LEI Nº 1032/2001-GP. Publicado extrato no D.O.E. Nº 10.293, em 30/07/2001, Pág: 46 DISPÕE SOBRE A POLÍTICA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E DA CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO MUNICÍPIO DE MACAÍBA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE MACAÍBA, FERNANDO CUNHA LIMA BEZERRA, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei. Dispõe sobre a política de proteção, controle e conservação do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida do município de Macaíba. CAPÍTULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Artigo 1º - A política ambiental do Município, respeitadas as competências da União e do Estado, tem por objeto a conservação e recuperação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do município de Macaíba. Artigo 2º - Para fins previstos nesta Lei entende-se por: I meio ambiente conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e política, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; II degradação da qualidade ambiental alteração adversa das características do meio ambiente; III poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente: a) prejudique a saúde, o sossego, a segurança ou bem-estar da população; b) crie condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afete desfavoravelmente a fauna, a flora ou qualquer outro recurso ambiental; d) afete as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lance materiais ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; f) ocasione danos relevantes aos acervos histórico, cultural e paisagístico. IV agente poluidor pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividades causadoras de degradação ambiental;

V recursos ambientais a atmosfera, as águas superficiais e subterrâneas, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera; VI poluente toda e qualquer forma de matéria ou energia que provoque poluição nos termos deste artigo, em quantidade, em concentração ou com as características que forem estabelecidas em decorrência desta Lei, respeitadas as legislações federal e estadual; VII fonte poluidora considera-se fonte poluidora efetiva ou potencial, qualquer atividade, processo, operação, maquinaria, equipamento ou dispositivo fixo ou móvel, que cause ou possa causar emissão ou lançamento de poluentes, ou qualquer outra espécie de degradação da qualidade ambiental. CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA Artigo 3º - À Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba, como órgão central de implementação da política ambiental do município, nos termos da Lei nº 949/2000, cabe cumprir e fazer cumpri esta Lei, competindo-lhe: I formular as normas técnicas e os padrões de proteção, conservação e melhoria do meio ambiente, observadas as legislações federal e estadual; II estabelecer as áreas em que a ação do Executivo Municipal, relativa à qualidade ambiental, deva ser prioritária; III exercer a ação fiscalizadora de observância das normas contidas na legislação de proteção, conservação e melhoria do meio ambiente; IV exercer a ação de licenciamento ambiental no âmbito do município; V exercer o poder de polícia nos casos de infração da lei de proteção, conservação e melhoria do meio ambiente e de inobservância de norma ou padrão estabelecido; VI responder consultas sobre matéria de sua competência; VII emitir parecer a respeito dos pedidos de localização e funcionamento de fontes poluidoras; VIII atuar no sentido de formar consciência pública da necessidade de proteger, conservar e melhorar o meio ambiente;

Parágrafo Único A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba é o órgão central de planejamento, administração, fiscalização e licenciamento ambientais na estrutura básica da Prefeitura Municipal de Macaíba, cabendo-lhe fornecer diretrizes técnicas aos demais órgãos municipais, em assuntos que se refiram ao meio ambiente, qualidade de vida e turismo. CAPÍTULO III DA FISCALIZAÇÃO E DO CONTROLE DAS FONTES POLUIDORAS E DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL Artigo 4º - Fica proibida a emissão ou lançamento de poluentes, direta ou indiretamente, nos recursos ambientais, assim como sua degradação, nos termos dos itens II e III do artigo 2º; Artigo 5º - As fontes poluidoras, quando de sua construção, instalação, ampliação e funcionamento, deverão obrigatoriamente, através dos seus representantes legais, submeter-se aos respectivos licenciamentos por parte da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba, e órgão estadual (IDEMA) ou equivalente; Artigo 6º - As fontes poluidoras fixas, já em funcionamento ou em implantação à época da promulgação desta Lei, ficam obrigadas a se registrarem na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba, com vistas a seu enquadramento, ao que está estabelecido nesta e sua posterior regulamentação; Artigo 7º - Para a realização das atividades decorrentes do disposto nesta Lei e seus regulamentos, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba poderá utilizar-se, além dos recursos técnicos e humanos de que dispõe, do concurso de outros órgãos ou entidades públicas e privadas, mediante convênios, contratos e credenciamentos de agentes, conforme legislação pertinente; Artigo 8º - Aos técnicos e agentes credenciados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba para fiscalização do cumprimento dos dispositivos contidos nesta Lei, será franqueada a entrada nas dependências das fontes poluidoras localizadas ou a se instalarem no Município, onde poderão permanecer pelo tempo que se fizer necessário; Artigo 9º - A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba poderá, a seu critério, determinar às fontes poluidoras, com ônus para as mesmas, a execução de medições dos níveis e das concentrações de suas emissões e lançamentos de poluentes nos recursos ambientais. Parágrafo Único As medições de que trata este artigo poderão ser executadas pelas próprias fontes poluidoras ou por empresas do ramo, de reconhecida idoneidade e capacidade técnica, sempre com acompanhamento de técnicos ou agentes credenciados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba. CAPÍTULO IV DAS PENALIDADES Artigo 10 - Os infratores dos dispositivos da presente Lei e seus regulamentos, ficam sujeitos às seguintes penalidades:

I advertência por escrito, na qual o infrator será notificado para fazer cessar a irregularidade, sob pena de imposição de outras sanções previstas nesta Lei; II Multa de 100 a 10.000 UFIRs em caso de infrações capituladas com leves; III Multa de 10.001 a 50.000 UFIRs em caso de infrações capituladas com graves; IV Multa de 50.001 a 100.000 UFIRs em caso de infrações capituladas com gravíssimas; V suspensão de atividades, até a correção as irregularidades detectadas, salvo em casos reservados à competência da União e do Estado; VI cassação de alvará e licenças concedidas; Parágrafo 1º - As penalidades previstas neste artigo serão objeto de especificação em regulamento, de forma a compatibilizar a penalidade com a infração cometida, levando-se em consideração sua natureza, gravidade e consequências para coletividade. Artigo 11 - Ao infrator penalizado com as sanções previstas nos itens II, III e IV do Artigo 10º, caberá recurso par o Secretario Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba, e por extensão ao Prefeito e Conselho Municipal de Meio Ambiente, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, contados a partir da data de recepção do aviso da penalidade a ser enviado através de carta registrada, com Aviso de Recebimento (AR) ou entregue por agente credenciado devidamente protocolado. Parágrafo 1º - O recurso impetrado não terá efeito suspensivo. proferida. Parágrafo 2º - Será irrecorrível, em nível administrativo, a decisão CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES Artigo 12 - Fica o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba autorizado a determinar medidas de emergência, a serem especificadas em regulamento, a fim de evitar episódios críticos de poluição ambiental ou impedir a sua continuidade em caso de grave ou eminente risco para vidas humanas ou para os recursos ambientais. Parágrafo Único Para a execução das medidas de emergências de que trata este artigo, poderá ser reduzida ou paralisada, durante o período crítico, a atividade de qualquer fonte poluidora na área atingida pela ocorrência, respeitada as competências da União e do Estado.

Artigo 13 - Fica criado no âmbito da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba SEMDE o Conselho Municipal de Meio Ambiente COMAM. Parágrafo Único O COMAM é o órgão colegiado, consultivo de assessoramento ao Poder Executivo Municipal e deliberativo no âmbito de sua competência, sobre as questões ambientais propostas nesta e demais leis correlatas do Município. Art. 14 - Ao Conselho Municipal de Meio Ambiente COMAM compete: I propor diretrizes para a Política Municipal de Turismo e Meio Ambiente; II propor normas técnicas e legais, procedimentos e ações, visando a defesa, conservação, recuperação e melhoria da qualidade ambiental do Município, observada a legislação federal, estadual e municipal pertinente; III exercer a ação fiscalizadora de observância às normas contidas na Lei Orgânica e na legislação a que se refere o item anterior; IV obter e repassar informações e subsídios técnicos relativos ao desenvolvimento ambiental, aos órgãos públicos, entidades públicas e privadas e à comunidade em geral; V atuar no sentido da conscientização pública para o desenvolvimento ambiental, promovendo a educação ambiental formal e informal, com ênfase aos assuntos de interesse do Município; VI subsidiar o Ministério Público, nos procedimentos que dizem respeito ao Meio Ambiente, previstos na Constituição Federal; VII solicitar aos órgãos competentes o suporte técnico complementar às ações executivas do Município na área ambiental; VIII propor a celebração de convênios, contratos e acordos com entidades públicas e privadas de pesquisa e de atividades ligadas ao desenvolvimento ambiental; IX opinar previamente sobre planos e programas anuais e plurianuais de trabalho da SEMDE no que diz respeito à competência exclusiva; X apresentar anualmente proposta orçamentária ao executivo municipal, inerente ao seu funcionamento; XI acompanhar o controle permanente das atividades degradadoras e poluidoras e potencialmente degradadoras e

poluidoras, de modo a contabilizá-las com as normas e padrões ambientais vigentes; XII receber denúncias da população sobre problemas de degradação da qualidade ambiental no âmbito do município, diligenciando no sentido de sua apuração junto aos órgãos competentes das administrações federal, estadual e municipal; XIII acionar os órgãos competentes para localizar, reconhecer, mapear e cadastrar os recursos naturais no âmbito do município, visando o controle das ações com potencial para degradar o meio ambiente; XIV realizar e coordenar as Audiências Públicas, quando for o caso, visando a participação da comunidade nos processos de licenciamento e de instalação de atividades potencialmente poluidoras no âmbito municipal; XV propor ao Executivo Municipal a instituição de unidades de conservação visando a proteção de sítios de beleza excepcional, dos mananciais de água, do patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paleontológico, espeleológico e de áreas representativas de ecossistemas destinados à realização de pesquisa em proteção ambiental; XVI responder a consulta sobre matéria de sua competência. Artigo 15 - O suporte financeiro, técnico e administrativo para a instalação e o funcionamento do COMAM será prestado diretamente pela Prefeitura, através da SEMDE; Artigo 16 - O COMAM será composto por seis (seis) representantes, onde 03 (três) representarão o Poder Público e da Sociedade Civil. I - Da Sociedade Civil: a) Um representante dos Empresários do Distrito Industrial de Macaíba; b) Um cientista, na área de Geografia, Biologia e/ou História de notório saber dedicado a atividade da preservação do meio ambiente; c) Um representante da Câmara de Dirigentes Lojistas; II Do Governo: a) Um Presidente, que é o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico; b) Um representante do Poder Legislativo;

c) Um representante da Secretaria Municipal de Saúde com atuação na área de vigilância sanitária. Artigo 17 - Cada membro titular do COMAM terá um suplente que o substituirá em caso de impedimento ou de qualquer ausência; relevante valor social; Artigo 18 - A função dos membros do COMAM é considerada de Artigo 19 - As sessões do COMAM serão públicas e os atos do Conselho deverão ser amplamente divulgados. Artigo 20 - O mandato dos membros do COMAM é de dois anos, permitida uma recondução, à exceção dos membros representantes de órgãos públicos; Artigo 21 - Os órgãos ou entidades mencionadas no Art. 4º poderão substituir o membro efetivo indicando o seu suplente, mediante comunicação por escrito ao Presidente do COMAM; Artigo 22 - O não comparecimento a três reuniões consecutivas ou cinco alternadas durante doze meses, implica exclusão do COMAM; Artigo 23 - O COMAM elaborará, em prazo de 45 dias após sua instalação, seu Regimento Interno, que deverá ser aprovado por decreto do Prefeito Municipal; Artigo 24 - A instalação do COMAM e a composição dos seus membros ocorrerá no prazo máximo de sessenta dias contados a partir da data de publicação desse Lei; Artigo 25 - As despesas com a execução da presente Lei correrão por conta de verbas próprias consignadas no orçamento em vigor; Artigo 26 - A concessão ou renovação de licenças previstas nesta Lei, será procedida da publicação do edital, no diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação local, com ônus para o requerente, assegurado ao público prazo para exame dos que demandarem a exigência de Estudo de Impacto Ambiental EIA, e das impugnações propostas para as mesmas desde que procedidas de maneira fundamentada por escrito; Parágrafo 1º - As exigências previstas no artigo aplicam-se igualmente, a todo projeto do Poder Público ou de entidades por este mantidas, que se destinem a implantação no Município de Macaíba. Artigo 27 - Fica instituído o Fundo Municipal de Defesa Ambiental, a ser aplicado em projeto de melhoria da qualidade do meio ambiente no Município, propostos pela comunidade ou pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba; Parágrafo 1º - As linhas de aplicação e as normas de gestão e funcionamento do Fundo de Defesa Ambiental serão estabelecidas mediante deliberação do Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Parágrafo 2º - Os recursos do Fundo não poderão ser aplicados no custeio de pessoal e das atividades permanentes de controle e fiscalização a cargo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba. Meio Ambiente Artigo 28 - Constituem recursos do Fundo Municipal de Defesa do I Dotação orçamentária; II o produto de arrecadação proveniente de Licenças Ambientais e multas previstas na Legislação ambiental; III transferência da União, do Estado ou de outras entidades públicas; IV doações e recursos de outras origens; Artigo 29 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei, mediante decreto, dentro de 90 (noventa) dias, a partir da data de sua publicação; Artigo 30 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a partir de 01/06/2001, revogando as disposições em contrário. (RN), GABINETE DO PREFEITO, EM 13 DE DEZEMBRO DE 2001. Fernando Cunha Lima Bezerra PREFEITO MUNICIPAL