CONCEITOS BÁSICOS Impedimento de equipamento Isolamentos elétricos, eliminando a possibilidade de energização indesejada Responsável pelo serviço Empregado ou empresa terceirizada que assume a coordenação ou supervisão dos trabalhos 2
CONCEITOS BÁSICOS PES Pedidopara execuçãodeserviço Documento que solicita o impedimento do equipamento visando a realização de serviços Para todo PES deve ser gerada uma OS (ordem de serviço) ou PTE(Pedido de turma de emergência) AES Autorização para execução do serviço É a autorizacão fornecida pela área funcional ao responsável pelo serviço, liberando e autorizando a execuçãodosserviços (é umaparteda PES) 3
CONCEITOS BÁSICOS Desligamento Programado Qualquer interrupção programada do fornecimento de energia elétrica Desligamento de Emergência Interrupção de energia sem aviso prévio aos clientes afetados Força maior, caso fortuito ou risco iminente Interrupção momentânea Interrupção provocada pela atuação de equipamentos de proteção com religamento automático 4
CONCEITOS BÁSICOS Falha Irregularidade total ou parcial no equipamento, impedindo que ele cumpra sua finalidade Defeito Irregularidade que impede o correto funcionamento, podendo acarretar sua indisponibilidade 5
PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA Todo serviço deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes devidamente treinadas. Os equipamentos devem estar aprovados pela empresaeemboas condiçõesdeuso. O responsável pelo serviço deve estar devidamente equipado com um sistema de comunicação confiável. 6
PROCEDIMENTOS GERAIS PARA SERVIÇOS PROGRAMADOS Responsabilidades do responsável pelo serviço: Apresentar o que deve ser analisado no serviço com o tempo necessário para realizar a intervenção. Definir recursos materiais e humanos para cumprir o planejado Entregar os projetos que envolverem alteração na configuração ao setor responsável. AVALIAÇÃO DOS DESLIGAMENTOS A área responsável pela instalação deve avaliar as manobras, de forma a minimizar os desligamentos necessários. 7
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS A equipe responsável pela execução deverá providenciar: Os levantamentos de campo Estudos de viabilidade de execução Materiais, recursos humanos e equipamentos necessários Documentação para solicitação de impedimento de equipamento Todo impedimento deve ser oficializado junto à área funcional responsável 8
ETAPAS DA PROGRAMAÇÃO Elaboração da Manobra Programada Data, horário previsto para início e fim do serviço Descrição da Atividade Nome do Responsável Dados dos clientes interrompidos, área ou linha de produção Trecho a ser desligado Sequência de manobras necessárias para garantir a ausência de tensão no trecho do serviço e a segurança nas operações; Sequência de manobras para retorno à situação inicial Divulgação do desligamento programado aos envolvidos Aviso aos clientes/áreas envolvidos no desligamento 9
EXEMPLO QUADRO COM PROCEDIMENTOS O que fazer Como fazer Por que fazer? Obs - Elaborar roteiro de manobras de liberação - Verificar EPI e EPC - Inspecionar ferramentas e instrumentos Para liberar o serviço com segurança Para garantir a eficiência Atividades Preliminares - Debater com a equipe as peculiaridades e os aspectos de segurança do serviço - Analisar a documentação técnica - etc Manter todos informados Conhecermelhor o sistema elétrico 10
INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS Objetivo Definir os procedimentos para as atividades em instalações desenergizadas Aplicação Áreas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento, programação, coordenação e execução das atividades 11
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO Na liberação de serviços em instalações desenergizadas, deve-se seguir os procedimentos: Seccionamento Impedimento de Reenergização Constatação de Ausência de Tensão Instalação de Aterramento Temporario Proteção dos elementos energizados existentes Instalação de sinalização de impedimento de reenergização 12
LIBERAÇÃO PARA SERVIÇOS Somente estarão liberados para a execução dos serviços os profissionais autorizados, devidamente orientados e com equipamentos de proteção e ferramental apropriado. 13
LIBERAÇÃO PARA SERVIÇOS Objetivo Definir os procedimentos básicos para liberação e execução dos trabalhos em circuitos desenergizados Aplicação Áreas direta ou indiretamente envolvidas no planejamento, programação, liberação coordenação e execução do serviço 14
PROCEDIMENTOS PARA LIBERAÇÃO O que fazer Obter a liberação do serviço Como fazer Por que fazer? Obs - Executar a análise dos riscos - Acompanhar as manobras de desenergização - Sinalizar os equipamentos energizados vizinhos à área do serviço - Travar com cadeado os equipamentos de manobra pertencentes a área do serviço Minimizara possibilidade de acidentes Ter conhe Evitar enganos Evitar manobras indevidas - Aterrar o Sistema Para proteger contra manobras indevidasou indução O responsável deve ser autorizado Seguir procedimentos e observar riscos 15
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Consiste num procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar, quanto aos riscos ou condições de perigo existentes. É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados Materiais para sinalização: cone, bandeirola, fita, grade, sinalizador, placa, etc. 16
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - PLACAS Destinada advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas delimitadas onde haja a possibilidade de choque elétrico, devendo ser instalada em caráter permanente. Destinada a advertir para o fato do equipamento em referência, mesmo estando no interior da área delimitada para trabalhos, encontrar-se energizado. 17
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - PLACAS Destinada a alertar quanto a possibilidade de exposição a ruído excessivo, quando for dada a partida automática de grupos auxiliares de emergência Destinada a alertar a Operação, Manutenção e Construção quanto a necessidade de espera de um tempo mínimo para fazer o Aterramento Temporário de forma segura e iniciar os serviços. Ao confeccionar esta placa, o tempo de espera deverá ser adequado de acordo com a especificidade do local onde a placa será instalada. 18
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO 19
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DELIMITAÇÃO DE ÁREA 20
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CIRCUITOS ELÉTRICOS 21
INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS Objetivo: vigilância e controle das condições de segurança do meio ambiente laboral Visa a identificação de situações perigosas e que ofereçam riscos à integridade física dos empregados As inspeções devem ser realizadas para que as providências possam ser tomadas com vistas às correções. 22
INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS Em caso de risco iminente (empregado trabalhando em altura sem o cinturão de segurança, por exemplo) a atividade deve ser paralisada imediatamente 23
INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS Tipo de Inspeção Funcionamento Gerais Parciais Periódicas Por Denúncia Cíclicas De Rotina Oficiais e Especiais Realizada anualmente e atingem a empresa toda. Também chamada de auditoria interna. Realizada emsetores seguindo um cronograma anual, com escolha que pode ser aleatória. São as mais comuns Estão ligadas ao acompanhamento de medidas de controle sugeridas. Inspeções antes da época das chuvas, por exemplo Realizadas nos setores onde há possibilidade de acidente. Não deve ser duradouras 24
SUGESTÕES DE PASSOS PARA INSPEÇÃO 1. Setorizar a empresa e visitar todos os locais, fazendo uma análise dos riscos existentes 2. Preparar uma folha por setor de todos os itens a serem observados 3. Realizar a inspeção anotando na folha de dados se os requisitos estão ou não sendo atendidos 4. Levar os dados para discussão. Propor medidas de controle para os itens de não-conformidade 25
SUGESTÕES DE PASSOS PARA INSPEÇÃO 5. Encaminhar o relatório referente a inspeção citando as falhas e sugestões para regularização 6. Solicitar as regularizações e fazer o acompanhamento das medidas de controle implantadas 7. Manter a periodiocidade das inspeções, a partir do terceiro passo 26
DOCUMENTAÇÃO NR 10 Éumtipodemedidadecontroledoriscoelétrico Todas as empresas estão obrigadas a manter diagramas unifilares das instalações Devem ser mantidos atualizados Os estabelecimentos com potência instalada igual ou superior a 75 kw devem constituir um Prontuário de Instalações Elétricas 28
PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Deve conter, no mínimo: a) os diagramas unifilares, os sistemas de aterramento e as especificações dos dispositivos de proteção das instalações elétricas; poucas empresas estão em conformidade com este item! b) o relatório de auditoria de conformidade à NR-10, com recomendações e cronogramas de adequação, visando ao controle de riscos elétricos; 29
DIAGRAMA UNIFILAR 30
PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS c) o conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas à NR-10 e descrição das medidas de controle existentes; d) a documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas; e) os equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental aplicáveis, conforme determina a NR-10; 31
PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS f) a documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos profissionais e dos treinamentos realizados; g) as certificações de materiais e equipamentos utilizados em área classificada. 32
EMPRESAS QUE OPERAM NO SEP Devem acrescentar no prontuário: descrição dos procedimentos de ordem geral para contingências não previstas; certificados dos equipamentos de proteção coletiva e individual. 33
PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS É mantido pelo empregador ou por pessoa formalmente designada Deve ser revisado e atualizado sempre que ocorrerem alterações Os documentos devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado No interior das subestações deve estar disponível um esquema geral da subestação Documentação em língua portuguesa 34
APT ANÁLISE PREVENCIONISTA DA TAREFA 35