Solenidade da Assunção de Nossa Senhora Festa Patronal do Instituto e Dia do Marista (15 de agosto) 1 Faço de você uma luz para as nações, para que minha salvação chegue aos confins da terra. (Is 49, 6) Ambientação: fotos de Irmãos, leigas, leigos, crianças e jovens maristas em torno da imagem da Boa Mãe. Além disso, pode se expor também o globo terrestre ou um mapa mundi, trazendo presente nossa missão como maristas para o mundo. 1. Motivação Inicial L1: Celebramos hoje a festa da Assunção de Maria, mãe de Jesus. As nossas Constituições no número 74 dizem: Nosso culto marial, como o da Igreja, exprime se pelo amor, confiança e admiração. Leva à imitação de Maria em suas atitudes para com Deus e para com os homens. A exemplo do Padre Marcelino Champagnat, vamos à Maria como a criança vai a sua mãe. Procuramos aprofundar nossa relação com ela pela oração e pelo estudo da doutrina marial. Suas principais celebrações, particularmente a Assunção, festa patronal do Instituto, são tempos privilegiados para intensificar nossa devoção para com a Boa Mãe. Animador/a: O canto Boa Mãe revela nosso carinho e nossa súplica àquela que era carinhosamente chamada com o mesmo nome, por Champagnat. Suplicando a bênção de Deus e de nossa mãe querida, cantemos. 2. Canto: Boa Mãe Boa Mãe estou aqui, vim pra rezar e te falar. Tua vida Boa Mãe, modesta foi, fiel na fé. Em teu regaço eu quero estar bem junto a ti. Como filhinho, te darei todo o meu ser. Aceita me. Boa Mãe, nossa Boa Mãe Boa Mãe eu vejo em ti, a ideal mulher, cheia de Deus. Boa Mãe, com tua fé viveste até na solidão. Olha teus filhos como vão, buscando a luz! Vê quantas dores e aflição! Dá nos tua fé, acolhe nos. 1 No calendário litúrgico a solenidade da Assunção será celebrada no domingo dia 17 de agosto.
L2: Também celebramos hoje o Dia do Marista. Somos maristas em todo o mundo e em todos os sentidos. O lugar onde vivemos é a possibilidade de viver todo o mundo em horizonte. Somos maristas para toda a Terra, para as Novas Terras, os novos horizontes, superando as fronteiras. Champagnat profetizou quando afirmou que todas as dioceses do mundo estariam nos seus planos. Fomos escolhidos e chamados por Deus para ser luz a todas as nações, para cantar, proclamar, gritar, falar ao ouvido das pessoas o quanto Deus nos ama e o quanto Ele é nosso caminho de paz e de humanidade. Juntos, cantemos com alegria: Sou Marista de Coração. Canto: Marista de Coração Com você eu aprendi a arte de amar. Foi você quem me ensinou a lição de Champagnat. Muitos anos de história envolvendo gerações. Nas entranhas da memória, encontramos campeões. Sou marista, marista de coração. Quanto mais o tempo passa, mais cresce nossa união. Obrigado, obrigado de coração. Com palavras não consigo expressar minha gratidão. Me envolveu em um forte abraço, dedicou todo carinho. Firmou em terra os meus passos, lapidou o meu caminho. Mais os tempos se passaram, já é hora de partir. Vou seguir o meu destino, mas um pedaço de mim estará sempre aqui. L1: A palavra assunção significa assumir a responsabilidade, tomar posse, apropriar se. Em Maria, Deus assume a responsabilidade, eleva a ao céu e a torna participante da Ressurreição de Jesus. Festejar a Assunção de Maria é celebrar a festa da esperança de nossa ressurreição, na comunhão com todas as pessoas de bem que viveram na terra e estão no céu. Animador/a (A): Desde as origens maristas Champagnat, os primeiros Irmãos tinham uma devoção especial à Maria e tinham na celebração da Assunção uma festa muito especial. Vamos ouvir um trecho do livro da biografia de Champagnat, que nos apresenta o amor incondicional à Maria: L2: Considerando Maria sua Mãe e caminho para chegar a Jesus, Champagnat colocou sob a proteção dela os estudos, a devoção e todos os projetos. Cada dia consagrava se a ela e lhe oferecia todas as ações, para que se dignasse a apresentá las ao Divino Filho. Numa das frequentes visitas à Nossa Senhora, nasceu lhe a ideia de fundar uma congregação de religiosos voltados para o ensino e dar lhe o nome daquela que fora inspiradora do projeto. Sentindo atrativo especial para honrar a Santíssima Virgem e julgando os outros por si mesmo, achou que o nome de Maria seria suficiente para trazer vocações à congregação sonhada. Não se enganou. Fiel ao compromisso de se dirigir sempre a Jesus por Maria, ao deixar o seminário maior após receber as ordens sacras, subiu a
Fourvière para consagrar seu ministério à Mãe do Senhor. E toda vez que precisava voltar a Lião, ia renovar a consagração e o projeto aos pés de Maria, no santuário de Fourvière. Nomeado coadjutor em La Valla, viajou num sábado e quis iniciar o ministério sacerdotal no dia da Assunção, para que Maria lhe abençoasse as primícias e as apresentasse pessoalmente ao Divino Filho. (FURET, 1999, p. 313) 3. Canto: Confiai, recorrei Confiai, recorrei. Confiai na Boa Mãe como padre Champagnat. Confiai, recorrei. Mesmo quando nós falharmos ela sempre há de amar. Pode a planta dar nos flores e depois frutificar. Se do chão não suga a seiva, se o calor do sol faltar? O Marista nasce e cresce e se alimenta cada dia, na oração e no convívio de Jesus e de Maria. Sem orgulho é a violeta do jardim despercebida; Traz o ambiente perfumado, mesmo estando escondida. Assim seja o Marista; bem humilde e sem vaidade, Um reflexo de Maria, se doando de verdade. 4. Motivação Animador/a: Estamos próximos da II Assembleia Internacional da Missão Marista. O lema da assembleia nos convida a tornar novo nosso coração marista e viver o que nos é essencial, a missão de evangelizar. Maristas Novos em missão convoca a todos os que se sentem maristas de Champagnat por graça e adesão, a repensar, converter se, projetar novas atitudes à luz do primeiro chamado conferido a Champagnat. Os Montagnes, as mesas de La Valla, os lugares sagrados de encontro com Deus, os encontros pessoais de silêncio, as celebrações, são renovados hoje em várias experiências do cotidiano e nos ajudam viver a vocação marista. L1: Ser marista de Champagnat é um dom, um caminho, alegria e realização de vida. Irmãos, leigos, leigas, jovens, crianças, adolescentes, adultos, homens e mulheres: experiências partilhadas e enriquecidas pela comunhão de um carisma tão profundo e gratuito recebido do próprio Espírito Santo, conferido a Champagnat, frutificado em suas ações e comungado em nossas vidas. 5. Partilha Animador/a: Neste dia tão significativo recorde e partilhe, em pequenos grupos ou com a pessoa que está ao seu lado, o seu chamado marista, o primeiro dia em que tiveste contato com esta
realidade tão linda e profunda que iria mudar tua vida. Durante a partilha, se possível, faça uma retomada dos seus passos até então. Ao final da partilha façam um exercício de grupo, de entrega de vossas vidas a Deus para que continuemos sendo luz a tantas pessoas que precisam de nós, como maristas de Champagnat. Somos luz e sal, somos sabor marista. Que nossos sentidos e sentimentos sejam inundados dessa alegria contagiosa. (Tempo de partilha em pequenos grupos). Animador/a: Somos maristas porque levamos o nome de Maria. Assim, nesse dia dedicado a ela, recordamos todos àqueles que se sentem chamados e vivem o carisma marista, segundo a espiritualidade mariana, apostólica e a missão de evangelizar por meio da educação com o mesmo espírito que animou nosso Pai fundador e os Primeiros Irmãos. L2: Somos maristas de Maria. Somos maristas de Champagnat. Vivemos esta graça de pertencermos a sua família, vivendo em torno à mesma mesa, na fraternidade, na acolhida, no espírito de serviço, na humildade, simplicidade e modéstia. Somos Marista para o mundo, um mundo sem fronteiras, pois o amor é assim, como luz para todas as nações. Refrão: Marista de Coração Sou marista, marista de coração. Quanto mais o tempo passa, mais cresce nossa união. Obrigado, obrigado de coração. Com palavras não consigo expressar minha gratidão. L1: Estamos no mês vocacional e no próximo domingo celebramos o dia dos religiosos. Com carinho lembramos e rezamos pelos nossos queridos Irmãos Maristas que, em sua vocação de consagrados, doam suas vidas inteiramente à missão de evangelizar, e são, entre nós, testemunhas vivas da alegria do Evangelho. Animador/a: Rezemos a oração que Champagnat, em sentido de confiança, realizou como súplica à Boa Mãe, a quem confiou o Instituto. Peçamos a ela que acompanhe sempre e nos conceda novas vocações religiosas maristas. Ó Maria, nossa boa Mãe, esta obra é vossa. Vós nos reunistes, apesar das contradições do mundo, para trabalharmos pela glória do vosso Filho. Se não vierdes em nosso auxílio, pereceremos, apagar nos emos como lamparina chegada à última gota de azeite, mas, se este Instituto desaparecer, não será a nossa obra que perecerá, porém a
Pai Nosso vossa, pois fostes vós que tudo fizestes entre nós. Contamos, pois, com o vosso poderoso auxílio em que sempre confiamos. Amém. Ave Maria Animador/a: Com alegria e júbilo cantemos nossa vocação missionária. Que o Senhor nos tome pela mão, que sintamos seu amor em nossos corações e que ele seja luz em nosso caminhar. Que Maria, nossa Boa Mãe, assunta aos céus, caminhe conosco, ao nosso lado, como primeira cristã e discípula de Jesus e animadora e protetora das nossas vidas. (Enquanto se canta, pode se ir passando a imagem da Boa Mãe em frente ou entre os participantes). Canto: Alma Missionária 1. Senhor, toma minha vida nova, antes que a espera desgaste anos em mim. Estou disposto ao que queiras, não importa o que seja, Tu chama me a servir. Leva me aonde os homens necessitam tuas palavras, necessitem meu gosto de viver. Onde falte a esperança, onde tudo seja triste, simplesmente por não saber de ti. 2. Te dou meu coração sincero, para gritar sem medo: formoso é teu amor. Senhor, tenho alma missionária, conduza me à terra, que tenha sede de Ti 3. E assim, em marcha irei cantando, Por povos pregando, tua grandeza Senhor. Terei meus braços sem cansaço, Tua história entre meus lábios e a força na oração.