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Transcrição:

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL 1. Introdução Este Relatório de Avaliação Inicial corresponde ao relatório que deve ser elaborado no processo de avaliação inicial de Membros do órgão de administração, nos termos do artigo 30.º-A do Regime Geral das Instituições de Crédito e das Sociedades Financeiras e do Ponto 4.3 da Política de Seleção e Avaliação dos Membros do Órgão de Administração e Fiscalização e dos Titulares de Funções Essenciais do BANIF BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, S.A. (de agora em diante Política de Seleção e Avaliação). 2. Identificação sumária do candidato Nome Profissional: Teresa Duarte Data de Nascimento: 21.11.1971 Nacionalidade: Portuguesa Atividade que vai exercer: Órgão de Funções executivas Membro da Comissão de administração Auditoria Funções não executivas X Funções de fiscalização X 1

Titular de funções essenciais: Data prevista de nomeação: 26 de Agosto de 2015 Duração prevista do mandato: 3 anos Pelouro/responsabilidades previstas: NA 3. Experiência, conhecimentos e competências A análise da experiência, conhecimentos e competências da Candidata deteve-se em particular no seu percurso académico e profissional, revelado no seu Curriculum Vitae. Nesse âmbito, foi apreciada nomeadamente: i) a formação académica de nível superior e complementar, destacando-se a conclusão do Programa Avançado em Gestão de Instituições Financeiras da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa (2004) e o Programa de Alta Direcção de Empresas da AESE (2015), ii) a circunstância de a Candidata trabalhar no setor financeiro desde 1995 e, em particular, o exercício de funções várias em sociedades do Sistema de Garantia Mútua Português; e iii) a sua vasta experiência de gestão, como Administradora Executiva (desde 2008) de uma Sociedade de Garantia Mútua, com o inerente conhecimento da realidade da gestão de uma sociedade financeira e do tecido empresarial onde a mesma actua. 2

b. Conclusão Após identificação dos elementos considerados entre os quais o Questionário preenchido pela a CGS considera que a Candidata reúne a experiência, conhecimentos e competências requeridos por lei e exigíveis nos termos da regulamentação interna do Banco, atendendo, entre outros fatores, aos critérios enunciados no artigo 31.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e nos Pontos 3.8 a 3.10 da Política de Seleção e Avaliação, à formação académica da candidata e aos conhecimentos e competências adquiridos durante a sua carreira profissional. Foi especialmente ponderada a sua ampla experiência profissional enquanto Administradora, e actualmente Presidente da Comissão Executiva, de uma sociedade financeira. 4. Idoneidade b. Conclusão Após identificação dos elementos considerados entre os quais o Questionário preenchido pela a CGS considera que a Candidata reúne as exigências requeridas por lei e exigíveis nos termos da regulamentação interna do Banco no tocante à Idoneidade, seja no plano técnico, seja no plano ético e de integridade profissional, atendendo, entre outros fatores, aos critérios enunciados no artigo 30.º-D do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e nos Pontos 3.3 a 3.7 da Política de Seleção e Avaliação 3

A CGS não tomou conhecimento de nenhum facto que possa razoavelmente suscitar dúvidas quanto à capacidade da Candidata de, enquanto administradora não executiva, garantir uma gestão sã e prudente do Banco. Nesta apreciação, baseada em critérios de natureza objetiva aplicados ao seu percurso profissional, tivemos em conta o modo como a Candidata gere habitualmente os negócios, profissionais ou pessoais, e exerce a profissão, em especial nos aspetos que revelem a sua capacidade para decidir de forma ponderada e criteriosa, ou a sua tendência para cumprir pontualmente as suas obrigações e para ter comportamentos compatíveis com a preservação da confiança do mercado, tomando em consideração todas as circunstâncias que permitam avaliar o comportamento profissional para as funções para as quais será designada. 5. Independência b. Conclusão Após identificação dos elementos considerados entre os quais o Questionário preenchido pela a CGS conclui que a candidata reúne a Independência requerida por lei e exigível nos termos da regulamentação interna do Banco, atendendo, entre outros fatores, aos critérios enunciados no artigo 31.º-A do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e nos Pontos 3.11 a 3.13 da Política de Seleção e Avaliação. Foi ponderada nesta análise, em particular, a circunstância de a candidata não apresentar qualquer relação relevante com a sociedade, com qualquer dos seus accionistas de referência e com os demais membros dos órgãos de administração e fiscalização, não apresentando 4

qualquer indício de dependência destes a qualquer título, nomeadamente no que se refere às demais atividades profissionais que desenvolve. 6. Disponibilidade Constatou-se em particular que a candidata apresenta uma disponibilidade de horas semanais para o exercício da função (7h) que, embora inferior à apresentada por outros candidatos a membros não executivos, se afigura, ainda assim, suficiente para as funções exercidas, nomeadamente tendo em consideração a elevada experiência que a candidata demonstra ter enquanto gestora. b. Conclusão Após identificação dos elementos considerados entre os quais o Questionário preenchido pelo a CGS conclui que a Candidata reúne as exigências legais e os requisitos quanto à sua Disponibilidade, atendendo, entre outros fatores, aos critérios enunciados no artigo 64.º, n.º 1 a) do Código das Sociedades Comerciais, no artigo 33.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e nos Pontos 3.15 a 3.17 da Política de Seleção e Avaliação. 7. Adequação da candidata Ponderados todos os elementos de facto relevantes para a aferição dos critérios legislativos e internos quanto à adequação dos candidatos ao exercício dos membros dos órgãos sociais no Banco, atendendo aos elementos consultados e às conclusões extraídas quanto à experiência, 5

conhecimentos e competências, idoneidade, independência e disponibilidade, a CGS é de parecer que a Drª Teresa Sofia Teixeira dos Santos Duarte satisfaz as exigências de adequação para as funções que se propõe exercer. Além da adequação individual da Candidata, cumpre igualmente examinar o seu contributo para a adequação coletiva dos membros do órgão de administração. A experiência da Candidata enquanto administradora executiva (actualmente Presidente da Comissão Executiva) de uma sociedade financeira, assegura uma valência muito importante na composição do órgão de administração e de fiscalização, nomeadamente aportando conhecimentos sobre a realidade do tecido empresarial português (sobretudo PME s), bem como sobre análise e gestão de crédito. A partir daqui, em conjunto com a avaliação que, em simultâneo, é realizada em relação aos restantes candidatos, conclui-se que a composição proposta do órgão de administração reúne qualificação profissional e disponibilidades suficientes para cumprir as respetivas funções legais e estatutárias em todas as áreas relevantes de atuação. Por fim, a acrescer ao integral cumprimento dos critérios de adequação e de mérito profissional, a designação da Candidata contribuirá de modo direto para o cumprimento dos objetivos de diversidade do órgão de administração, na vertente da diversidade de género, ao abrigo do artigo 30.º, n.º 6 do Regime Geral das Instituições de Credito e Sociedades Financeiras e do Ponto 8.1 da Política de Seleção e Avaliação. 8. Áreas preferenciais para aquisição, manutenção e aprofundamento de conhecimentos Dado que o parecer da CGS quanto à adequação da Candidata é positivo, ao abrigo do ponto 7.2 da Política de Seleção e Avaliação são abaixo enunciadas as três áreas preferenciais para aquisição, manutenção e aprofundamento de conhecimentos da candidata, atendendo à necessidade individual da futura dirigente em questão, mas também às necessidades do Banco e às tendências de inovação na área bancária e financeira: - Sistema de controlo interno; - Novos desenvolvimentos na atividade bancária: CRR/DMIF II/União Bancária; 6

- Contexto legal nacional e europeu dos processos de ajuda de Estado para recapitalização de instituições de crédito. A Comissão de Governo Societário 10 de Agosto de 2015 7