NORMA DO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS SUMÁRIO CAPÍTULO 1 DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS... 1 CAPÍTULO 2 - DA ADMISSÃO... 2 CAPÍTULO 3 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA... 3 CAPÍTULO 4 DO COLEGIADO... 4 CAPÍTULO 5 DA COORDENAÇÃO... 6 CAPÍTULO 6 DO CORPO DOCENTE... 6 CAPÍTULO 7 - DO CORPO DISCENTE... 7 CAPÍTULO 8 DO SEMINÁRIO DE MESTRADO E DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO... 8 CAPÍTULO 9 - DA OBTENÇÃO DO GRAU E DA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA... 8 CAPÍTULO 10 - DISPOSIÇÕES FINAIS... 9 CAPÍTULO 1 DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS Art. 1º. O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ensino de Ciências (PROPEC) é regido pela legislação do órgão federal competente, pelo Estatuto, pelo Regimento Geral, pelas normas vigentes para cursos de Pós-Graduação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis - RJ e por esta Norma. Art. 2º. O PROPEC está localizado na Unidade Nilópolis do Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis RJ, situada na Rua Lúcio Tavares, 1045, Centro, Nilópolis, RJ. Art. 3º. O PROPEC possui natureza interdisciplinar, oferecendo curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências que apresenta os seguintes objetivos: I. Aprofundar os conhecimentos científicos adquiridos na graduação; I Desenvolver capacidades criadoras e técnico-profissionais em ensino de ciências; Promover a competência pedagógica, ética e científica, contribuindo para a formação de docentes e pesquisadores em ensino de ciências; IV. Qualificar profissionais de alto nível para que possam atuar como pesquisadores autônomos e como docentes em disciplinas da educação básica, da graduação e de pósgraduação. Art. 4º. O curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências possui ênfase em ensino de ciências, em ensino de física, em ensino de química e em educação ambiental. Art. 5º. O curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências é gratuito, não possuindo mensalidades nem taxas de matrícula. Art. 6º. O trabalho de dissertação do aluno deve ser orientado por, pelo menos, um dos professores credenciados no PROPEC, cujo tema deve estar em consonância com uma das linhas de pesquisa (Quadro 1) e um dos projetos de pesquisa (Quadro 2) do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências. Art. 7º. São aceitos projetos de mestrado da área de Ensino de Ciências da CAPES, cujo produto final seja um dos seguintes: Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 1
I. Análise de processos educacionais científicos ou tecnológicos; I Produção de material didático, incluindo jogos educativos, kits de ensino; Produção de manual de ensino, incluindo a confecção de roteiros de prática de laboratório didático, roteiros para visitas técnicas e roteiros para uso de filmes cinematográficos; IV. Produção de documentários ou mídias que ajude no processo de ensino-aprendizagem do aluno e do professor; V. Produção de programas de informática que possam contribuir para melhoria do processo de ensino-aprendizagem do aluno e do professor. Quadro 1. Linhas de pesquisa do PROPEC. 1 Formação de professores, estratégias de ensino e produção de material didático 2 Divulgação Científica Quadro 2. Projetos de pesquisa do PROPEC. 1 Formação de professores e estratégias de ensino de química. 2 Formação de professores e estratégias de ensino de física. 3 Formação de professores e estratégias de ensino da saúde e do ambiente. 4 Aspectos do ensino de ciências. 5 Divulgação científica CAPÍTULO 2 - DA ADMISSÃO Art. 8. O curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências é dirigido aos profissionais, portadores de diploma de graduação obtidos em cursos reconhecidos pelo MEC, que atuem ou tenham atuado em ensino de ciências associado à física, à química ou à educação ambiental, especialmente aqueles com atuação na educação básica, no ensino superior ou na divulgação científica. Único. A admissão dos candidatos ao Programa de Pós-Graduação estará condicionada à capacidade de orientação do PROPEC, comprovada por meio da existência de orientadores disponíveis. Art. 9. O processo seletivo se dará por meio de um edital específico, devendo constar os seguintes instrumentos de avaliação: I. Exame de suficiência em inglês, de caráter classificatório; I Avaliação escrita baseado em bibliografia da área de Ensino de Ciências da CAPES, de caráter eliminatório; Currículo Lattes, preenchido no sítio do CNPq; IV. Proposta de trabalho contendo uma exposição de motivos que levaram o candidato a participar do processo seletivo do curso de Mestrado Profissional. 1º. No caso do aluno ser reprovado na prova de inglês, terá mais uma chance ao longo do curso para fazer exame de suficiência em língua inglesa. Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 2
2º. A definição do trabalho de mestrado será efetuada durante o curso do Mestrado Profissional. CAPÍTULO 3 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA Art. 10. A estrutura curricular prevê a duração de dois anos, tendo duração máxima de dois anos e meio, a critério do Colegiado de Pós-Graduação (CPG). Único. O aluno que não completar o curso em dois anos e meio será jubilado do programa, salvo os casos excepcionais julgados pelo CPG. Art. 11. A estrutura curricular do curso é constituída por disciplinas, elaboração de dissertação e prática docente supervisionada. 1º. A integralização das disciplinas necessárias ao Mestrado Profissional em Ensino de Ciências é expressa em unidades de crédito. Cada crédito cursado terá a equivalência de 15 horas de aula teórica ou prática. 2º. O curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências caracteriza-se pela flexibilidade, proporcionando ao aluno, obedecida a legislação pertinente, ampla oportunidade de iniciativa na composição de seu programa de estudos, respeitada a estrutura curricular. 3º. A estrutura curricular prevê disciplinas a serem realizadas ao longo do período letivo, mediante inscrição realizada semestralmente, podendo ter duração inferior a um semestre, desde que respeitada a carga horária da mesma. 4º. A escolha do orientador e do tema da dissertação de mestrado deverá ser realizada no primeiro período letivo. 5º. O processo de construção da dissertação de mestrado é formalizado por meio das disciplinas Dissertação de Mestrado I, II e III, com 3 (três) créditos por disciplina cursada e aprovada. 6º. A prática docente supervisionada tem o caráter de disciplina e é coordenada por um professor do PROPEC, sendo computado 2 (dois) crédito por cada 15 horas de trabalho coordenado, totalizando 4 (quatro) créditos ao final do curso. Esta disciplina tem como produto um relatório final elaborado pelo aluno e avaliado pelo respectivo orientador. 7º. Ao final de cada disciplina será atribuída uma nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) para cada avaliação, com uma casa decimal após a vírgula, sendo considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). Art. 11. O currículo do curso tem suas disciplinas organizadas em duas categorias, a saber: I. Núcleo Comum de Ensino de Ciências disciplinas obrigatórias e optativas de formação comum a todas as áreas do curso, que constituem o núcleo de estudos básicos, garantindo a formação didático-pedagógica e destacando visões contemporâneas de ensino, aprendizagem, currículo e avaliação, aspectos históricos, sociais e epistemológicos das ciências, e uso de novas tecnologias; Núcleo Específico de Ensino de Ciências disciplinas obrigatórias alternativas de física, de química e de educação ambiental, contemplando a formação na área específica, com ementas próprias e bibliografia atualizada, direcionadas ao ensino, enfatizando a conceitualização, a fenomenologia e a transposição didática; Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 3
Art. 12. O curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências exige a aprovação em 35 (trinta e cinco) créditos em disciplinas, discriminadas no ANEXO a esta Norma. Único. Os créditos exigidos para complementação dos estudos são distribuídos da seguinte maneira: I. Núcleo comum de ensino de ciências: 8 (oito) créditos obrigatórios e 4 (quatro) créditos optativos. I Núcleo específico de ensino de ciências: 10 (dez) créditos obrigatórios e 4 (quatro) obrigatórios alternativos. Dissertação de mestrado: 9 (nove) créditos obrigatórios. IV. Prática de ensino supervisionado: 4 (quatro) créditos obrigatórios. Art. 13. Podem ser computados até 4 créditos optativos das disciplinas realizadas em qualquer programa de pós-graduação stricto sensu, reconhecido pela CAPES, da área de ensino de ciências ou de áreas afins, mediante solicitação com justificativa feita pelo orientador e homologação do CPG. Art. 14. As disciplinas de Dissertação de Mestrado possuem e são coordenadas pelo orientador, tendo em vista os seguintes objetivos: I. Elaboração e apresentação do projeto de mestrado; I Elaboração do documento para o exame de qualificação; Elaboração do documento para a defesa da dissertação de mestrado. 1º. Está previsto na estrutura curricular a realização obrigatória de três disciplinas de dissertação de mestrado (Dissertação de Mestrado I, II e III). Caso o aluno não tenha defendido a dissertação ao final da 3ª disciplina e não tenha mais disciplinas para serem cursadas, ele terá que se inscrever na disciplina Dissertação de Mestrado IV para manter o vínculo com a instituição. 2º. Os documentos previstos nos incisos I, II e III deste artigo serão regulamentadas a partir de normas específicas aprovadas pelo CPG. CAPÍTULO 4 DO COLEGIADO Art. 15. O PROPEC é coordenado pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação (CPG) em Ensino de Ciências, por um Coordenador e por um Vice-Coordenador, de acordo com as competências estabelecidas nesta Norma. Art. 16. O CPG de Ensino de Ciências é constituído pelos seguintes membros: I. Coordenador de curso, como presidente; I Vice-coordenador do curso, como membro do Colegiado, podendo atuar como substituto do presidente em caso de ausência do mesmo; Quatro representantes do corpo docente do curso; IV. Um representante do corpo discente que esteja regularmente matriculado no curso. Único. Com exceção do representante do corpo discente, que tem um mandato de um ano, os demais membros do CPG têm mandato de dois anos, sendo permitida a recondução. Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 4
Art. 17. O CPG reunir-se-á mensalmente, sempre que convocado pelo Coordenador do Programa ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros, e deliberará por maioria simples. Art. 18. Compete ao CPG: I. Assessorar a Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa na execução da política de pósgraduação e no seu acompanhamento; I Aprovar os planos de aplicação dos recursos colocados à disposição do Programa; Aprovar a lista de oferta de disciplinas para cada período letivo; IV. Propor critérios de seleção na pós-graduação, respeitada a regulamentação geral do CEFET de Química de Nilópolis/RJ; V. Propor à Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa o número de vagas a serem oferecidas a cada seleção; VI. Apreciar propostas e recursos de professores e alunos do programa, no âmbito de sua competência. V VI IX. Acompanhar o programa de pós-graduação no que diz respeito ao desempenho dos alunos e na utilização de bolsas e recursos; Gerenciar a distribuição e renovação de bolsas de estudo; Aprovar a constituição de bancas de dissertações e trabalhos de fim de curso, de acordo com a orientação do Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu; X. Propor a homologação dos resultados de defesas de dissertações e trabalhos de fim de curso; XI. X XI XIV. Aprovar a constituição da Comissão de Seleção para admissão de alunos no PROPEC; Propor o credenciamento de orientadores, nos termos do Regulamento Geral de Pós- Graduação Stricto Sensu e de acordo com a Norma de Credenciamento e Manutenção de Docentes do PROPEC; Propor a designação de co-orientadores, nos termos do Regulamento Geral de Pós- Graduação Stricto Sensu; Avaliar as solicitações de aproveitamento de estudos, nos termos do Regulamento Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu; XV. Analisar pedidos de trancamento geral de matrícula, bem como designação e mudança de orientador e co-orientador; XVI. Apreciar propostas e recursos de professores e alunos do programa, no âmbito de sua competência. Art. 19. Sempre que for necessário, o CPG poderá constituir uma Comissão de Pós-Graduação para realizar trabalhos administrativos em equipe, tais como a realização do processo seletivo do PROPEC. Único. O CPG estabelecerá as atribuições da Comissão de Pós-Graduação no ato da sua constituição. Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 5
CAPÍTULO 5 DA COORDENAÇÃO Art. 20. O Programa terá um Coordenador, com funções executivas e que presidirá também o CPG, com voto de qualidade, além do voto comum. Art. 21. O Coordenador deverá ser docente efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e membro do corpo de professores orientadores credenciados no Programa. 1º. O coordenador deverá ser eleito pelos pares em reunião com os membros do corpo de professores orientadores credenciados no PROPEC, tendo como ponto de pauta a eleição do coordenador do curso. O vice-coordenador é indicado pelo coordenador eleito. 2º. O mandato do coordenador é de 2 (dois) anos, sendo permitida a recondução. Art. 22. Caberá ao coordenador do programa: I. Presidir o CPG; I Instituir a Comissão de Pós-Graduação, sempre quando for necessário; Representar o PROPEC junto aos órgãos colegiados em que essa representação esteja prevista; IV. Representar o PROPEC perante a Unidade Acadêmica e a Diretoria de Pós-graduação e Pesquisa; V. Apreciar propostas e recursos de professores e alunos do programa, no âmbito de sua competência. CAPÍTULO 6 DO CORPO DOCENTE Art. 23. O corpo docente do curso de pós-graduação stricto sensu é constituído por professores e/ou pesquisadores portadores do título de doutor ou livre docente. 1º. Deverão ser respeitados os critérios estabelecidos pela Capes sobre a composição do corpo docente do programa, explicitando a forma de vínculo de cada docente: I. Permanente - docente do quadro efetivo da Instituição, que atua de forma mais direta, intensa e contínua no Curso, e integra o núcleo estável de docentes que desenvolvem as principais atividades de ensino, extensão, orientação e pesquisa, e/ou desempenham as funções administrativas necessárias; em casos especiais ou de convênio, docente ou pesquisador de outra Instituição, que atua no Curso, nas mesmas condições anteriormente referidas, deste inciso; I Colaborador - docente do quadro da instituição que atua de forma complementar ou eventual no Curso, ministrando disciplina, participando da pesquisa, da extensão, e/ou orientando alunos sem ter uma carga intensa e permanente de atividades no curso; em casos especiais ou de convênio, docente ou pesquisador de outra Instituição, que atua no Curso nas mesmas condições anteriormente referidas, deste inciso; Visitante - docente de outra Instituição ou com vínculo temporário, que, durante um período contínuo e determinado, tenha estado à disposição do Curso, contribuindo para o desenvolvimento de atividades acadêmico-científicas. Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 6
2º. O corpo docente dos cursos de pós-graduação stricto sensu será constituído, prioritariamente, por docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis RJ. 3º. O credenciamento de orientador externo será aprovado pelo CPG e homologado pela Diretoria de Pós-Graduação de Pesquisa. Neste caso, deverá prever convênio interinstitucional, explicitando a forma de vínculo (colaborador, permanente, ou visitante) e o tempo de dedicação do docente. Os critérios para credenciamento e manutenção dos professores no programa de pósgraduação stricto sensu está descrito na norma de credenciamento e manutenção de professores neste programa de pós-graduação stricto sensu. 4º. O orientador externo credenciado no programa de pós-graduação stricto sensu para atuar como colaborador ou permanente, terá a denominação de pesquisador associado. 5º. Excepcionalmente, com base em justificativa do CPG e de acordo com a legislação vigente, poderão atuar nos cursos professores com diploma de mestrado, desde que esteja de acordo com as recomendações da CAPES/MEC. Art. 24. O credenciamento de orientador terá validade de até 3 (três) anos, podendo ser renovado mediante aprovação do CPG e homologado pela Diretoria de Pós-Graduação de Pesquisa. Art. 25. O orientador deve possuir as seguintes características: I. Título de doutor obtido em programa reconhecido pela CAPES/MEC; I Dedicar-se à pesquisa; Ter produção científica e tecnológica relevante e continuada; IV. Ter seu credenciamento aprovado pelo CPG. Art. 26. Compete ao orientador: I. Orientar o pós-graduando na organização de seu plano de estudo e nas suas pesquisas; Propor ao CPG a composição das Bancas Examinadoras. Art. 27. Para efeito de cômputo da carga horária semanal docente, para cada 15 horas semestrais de atividades de ensino equivalem a uma hora/aula semanal de trabalho docente. CAPÍTULO 7 - DO CORPO DISCENTE Art. 27. O aluno do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências deve ter, pelo menos, um orientador credenciado no PROPEC pelo CPG e deve estar regularmente matriculado na Instituição. Art. 28. Constituem-se deveres do aluno: I. Possuir, no mínimo, 75% de freqüência nas disciplinas e atividades do PROPEC; I Participar das atividades complementares de ensino do PROPEC; Elaborar e apresentar o projeto de mestrado com características de uma pesquisa profissional aplicada; IV. Elaborar e apresentar trabalho de exame de qualificação; V. Elaborar e apresentar a dissertação de mestrado e o produto final do projeto; Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 7
VI. Elaborar artigos científicos e tecnológicos, em conjunto com o orientador, para serem publicados em eventos e revistas, da área de Ensino de Ciências, reconhecidos pela CAPES; V VI Manutenção do currículo Lattes atualizado, semestralmente, para fins de renovação de matrícula; Defender a dissertação dentro do prazo estabelecido pelo PROPEC. Art. 29. O aluno do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências deve ter um programa de estudos elaborado a cada semestre conjunto com um orientador. Único. No primeiro período letivo, o aluno deve construir seu programa de estudo em conjunto com o orientador acadêmico, sendo substituído pelo orientador a partir do segundo período letivo. Art. 30. O trancamento de matrícula só poderá ocorrer, por motivo justificado, nos casos em que fique comprovado o impedimento involuntário do aluno para exercer suas atividades acadêmicas, conforme calendário da pós-graduação. 1º. O trancamento de matrícula por razões não-médicas não poderá ser concedido por mais de um período letivo durante a permanência do aluno no curso. 2º. Durante a vigência do período de trancamento, o aluno não fará jus a bolsa de estudos. Art. 31. O aluno será desligado do curso nas seguintes situações: I. Após duas reprovações em disciplinas do curso; I Se não efetivar matrícula findo o trancamento previsto nesta Norma; Se ultrapassar o prazo de permanência no curso; IV. Por motivos previstos no Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu. Único. Na eventualidade de um aluno desejar reingressar no curso após o desligamento, só poderá fazê-lo por meio de nova seleção pública de acordo com os procedimentos previstos em edital, respeitadas as normas específicas vigentes no CEFET de Química de Nilópolis/RJ. CAPÍTULO 8 DO SEMINÁRIO DE MESTRADO E DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO Art. 32. Após a finalização do segundo semestre letivo do curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências, o aluno deve apresentar um projeto de mestrado durante o Seminário de Mestrado para uma banca de professores a ser constituída pela CPG. Art. 33. Após o terceiro semestre letivo do curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências, o aluno deve apresentar o Exame de Qualificação do mestrado profissional, em sessão fechada, a uma Banca Examinadora constituída pelo CPG. Art. 34. A Banca Examinadora do Exame de Qualificação é composta pelo professor orientador e por dois especialistas titulares, possuidores de diploma de doutorado, com atuação na área de ensino de ciências, indicados pelo orientador e aprovados pelo CPG. CAPÍTULO 9 - DA OBTENÇÃO DO GRAU E DA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA Art. 35. Para obter o diploma de mestrado, além de cumprir as exigências curriculares constante desta Norma, o aluno deverá ter uma dissertação de sua autoria exclusiva, redigida em língua portuguesa e contendo um resumo em língua Inglesa, defendida em sessão pública e aprovada por uma Banca Examinadora. Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 8
1º. A Banca Examinadora será composta pelo professor orientador e por dois especialistas titulares, sendo um deles não-vinculado ao programa, e um suplente, aprovados pelo Colegiado de Pós-Graduação e homologado pela Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa. 2º. Na data da defesa da dissertação de mestrado, o candidato deve ter satisfeito todas as demais exigências curriculares do seu curso. 3º. Os especialistas referidos no 1º deverão ser possuidores do título de Doutor ou notório saber e não poderão estar envolvidos na orientação do projeto de dissertação. 4º. O suplente somente poderá atuar em substituição a um dos dois especialistas titulares. 5º. Na impossibilidade da participação do orientador, este poderá ser substituído na defesa pelo co-orientador ou outro professor credenciado no programa, mediante aprovação do Colegiado da Pós-Graduação e da Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Art 36. As decisões da Banca Examinadora da dissertação serão tomadas por maioria simples de votos. 1º. A avaliação da Banca Examinadora será conclusiva e resultará em uma das seguintes decisões: aprovação, aprovação com modificação ou reprovação. 2º. No caso de aprovação ou aprovação com modificação, a homologação ficará condicionada à entrega do trabalho definitivo no prazo de 30 (trinta) dias à coordenação do programa. 3º. Caberá ao orientador avaliar se as modificações estão a contento e emitir um parecer para a coordenação do programa. Art. 37. O relatório de defesa, acompanhado de dois exemplares da dissertação de mestrado, deverá ser encaminhado à Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa, pelo Coordenador do programa, no prazo máximo de 60 dias, a contar da data de defesa. Art. 38. A expedição do diploma ficará condicionada à homologação, pela DIPOG, do relatório elaborado pela Banca Examinadora. Único. O aluno aprovado na defesa receberá o título de Mestre em Ensino de Ciências, com a expedição do diploma. CAPÍTULO 10 - DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 39. As atividades de pesquisa e pós-graduação relacionadas ao Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu em Ensino de Ciências serão supervisionadas pela Diretoria de Pósgraduação e Pesquisa. Único. Os projetos de pesquisa dos orientadores e dos alunos da pós-graduação stricto sensu em Ensino de Ciências deverão ser encaminhados a um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), reconhecido pela CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa). Art. 40. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado da Pós-Graduação em Ensino de Ciências juntamente com a Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa, observada a legislação em vigor. Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 9
ANEXO Os créditos exigidos para complementação dos estudos são distribuídos da seguinte maneira: I. Núcleo comum de Ensino de Ciências: 10 (dez) créditos obrigatórios e 4 (quatro) créditos optativos. Núcleo específico de ensino de ciências: 12 (doze) créditos obrigatórios e obrigatórios alternativos. I Dissertação de mestrado: 6 (seis) créditos obrigatórios. IV. Prática de ensino supervisionado: 2 (dois) créditos obrigatórios. ANEXO I ITINERÁRIO FORMATIVO: MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS 1º período letivo. Disciplinas do Núcleo Comum créditos em obrigatórias e optativas. Disciplinas do Núcleo Específico créditos ofertados pelo programa, escolha a critério do orientador pedagógico Definição do orientador. 2º período letivo. Disciplinas do Núcleo Comum créditos em obrigatórias e optativas. Disciplinas do Núcleo Específico créditos ofertados pelo programa, escolha a critério do orientador pedagógico Definição do orientador. Dissertação de Mestrado I - Seminário de Projeto de Mestrado. 3º período letivo. Disciplinas do Núcleo Específico créditos ofertados pelo programa, escolha a critério do orientador pedagógico Definição do orientador. Dissertação de Mestrado II Exame de Qualificação Prática de Ensino Supervisionado. 4º período letivo. Dissertação de Mestrado III Defesa da Dissertação de Mestrado Prática de Ensino Supervisionado. Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 10
ANEXO II CÓDIGO NÚCLEO COMUM DE ENSINO DE CIÊNCIAS DISCIPLINA CRÉDITOS MPEC101 Metodologia da pesquisa Obrigatória 2 MPEC102 Ciências: debates históricos, éticos e epistemológicos Obrigatória 2 MPEC103 Conceitos fundamentais de ensino de ciências Obrigatória 2 MPEC104 Formação de professores de ciências Obrigatória 2 MPEC105 Informática aplicada ao ensino de ciências Optativa 2 MPEC201 Produção de material didático Optativa 2 MPEC202 Ciência, tecnologia e sociedade Optativa 2 MPEC203 Políticas educacionais Optativa 2 CÓDIGO NÚCLEO ESPECÍFICO DE ENSINO DE CIÊNCIAS DISCIPLINA CRÉDITOS MPEC106 Currículo e programas do ensino de ciências Obrigatória 2 MPEC107 Divulgação científica Obrigatória 2 MPEC108 Debates conceituais no ensino de física Obrigatória 2 MPEC109 Debates conceituais no ensino de química Obrigatória 2 MPEC110 Debates conceituais em educação ambiental Obrigatória 2 MPEC301 Tópicos em física clássica Obrigatória alternativa 2 MPEC302 Tópicos em física quântica Obrigatória alternativa 2 MPEC303 Tópicos de química I Obrigatória alternativa 2 MPEC304 Tópicos de química II Obrigatória alternativa 2 MPEC305 Tópicos em educação e saúde Obrigatória alternativa 2 MPEC306 Tópicos em educação ambiental Obrigatória alternativa 2 CÓDIGO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DISCIPLINA CRÉDITOS MPEC401 Dissertação de Mestrado I Obrigatória 3 MPEC402 Dissertação de Mestrado II Obrigatória 3 MPEC403 Dissertação de Mestrado III Obrigatória 3 MPEC404 Dissertação de Mestrado IV Optativa 3 CÓDIGO PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO DISCIPLINA CRÉDITOS MPEC501 PES I Obrigatória 2 MPEC502 PES II Obrigatória 2 Norma do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências / Setembro de 2008 11