CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR REINALDO RAMOS/CESREI FACULDADE REINALDO RAMOS/FARR COORDENAÇÃO DO CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA



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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR REINALDO RAMOS/CESREI FACULDADE REINALDO RAMOS/FARR COORDENAÇÃO DO CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO EXPERIMENTAL EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA MODALIDADE: MONOGRAFIA Campina Grande-PB 2010

2 CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR REINALDO RAMOS/CESREI FACULDADE REINALDO RAMOS/FARR COORDENAÇÃO DO CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Cleumberto Reinaldo Ramos DIRETOR-GERAL Verônica Almeida de Oliveira Lima COORDENADORA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Profª Ms. Mary Delane Gomes da Costa COLABORADORA

3 Ninguém é capaz de escrever bem, se não sabe bem o que vai escrever (CAMARA Jr., 1987, p. 58). O intelectual que desrespeita as normas estabelecidas para a realização de um texto, corre o risco de ser desconsiderado pela comunidade científica. O mesmo será comparado a um jogador inexperiente que emprega mal as expressões chaves do jogo. Tanto um quanto outro serão olhados com suspeita, como uma espécie de intruso (ECO, 1989, p. 48).

4 SUMÁRIO NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 6 1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA... 11 1.1 ESCRITA... 11 1.2 MARGENS... 11 1.3 PARÁGRAFO... 12 1.4 ESPAÇAMENTO... 12 1.5 NÚMERAÇÃO DAS PÁGINAS... 12 1.5.1 TÍTULOS DE CAPÍTULOS E SUBSEÇÕES DO TEXTO... 13 1.5.2 INDICATIVO NUMÉRICO DA SEÇÃO... 13 1.5.3 TABELAS E FIGURAS... 14 2 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO... 15 2.1 ESTRUTURA DOS ELEMENTOS... 15 2.2 DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS... 16 3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS... 17 3.1 CAPA... 18 3.2 LOMBADA... 19 3.3 FOLHA DE ROSTO... 20 3.4 ERRATA... 22 3.5 FOLHA DE APROVAÇÃO... 22 3.5.1 DEDICATÓRIA... 23 3.5.2 AGRADECIMENTOS... 23 3.5.3 EPÍGRAFE... 23 3.5.4 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA... 23 3.5.5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES, TABELAS ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS... 24 3.6 SUMÁRIO... 27 4 ELEMENTOS TEXTUAIS... 28 4.1 INTRODUÇÃO... 28 4.2 OBJETIVOS... 29 4.3 JUSTIFICATIVA... 31 4.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 31 4.5 METODOLOGIA... 32 4.6 RESULTADOS E DISCUSSÕES... 37 4.7 CONCLUSÕES... 37 5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS... 38 5.1 REFERÊNCIAS... 38

5 5.2 GLOSSÁRIO... 39 5.3 SIGLA... 39 5.4 SÍMBOLO... 39 5.5 APÊNDICE... 39 5.6 ANEXOS... 40 5.7 ÍNDICE... 40 6 APRESENTAÇÃO GRÁFICA E TABULAR... 41 6.1 DIMENSÃO E ENTREGA DO ORIGINAL... 43 7 CITAÇÕES... 45 7.1 CITAÇÃO DIRETA... 45 7.2 CITAÇÃO INDIRETA... 46 7.3 CITAÇÃO DA CITAÇÃO... 46 7.4 SISTEMA DE CHAMADA... 46 7.5 NOTAS DE RODAPÉ... 47 REFERÊNCIAS... 50 ANEXO A: CARTA CONVITE PARA ORIENTAÇÃO DE PROJETO 52 EXPERIMENTAL MONOGRAFIA... ANEXO B: CONVITE PARA COMPOSIÇÃO DE BANCA EXAMINADORA... 53 ANEXO C: ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS ORIENTADOS 54 QUE SERÃO APRESENTADOS... ANEXO D: FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO... 55 ANEXO E: ATA DA BANCA PARA AVALIAÇÃO... 56 ANEXO F: FICHA DE INSCRIÇÃO DO PROJETO EXPERIMENTAL... 57 ANEXO G: CADASTRO DOS ORIENTADORES DO PROJETO EXPERIMENTAL... 58 ANEXO H: MODELO DE CAPA... 59 ANEXO I: MODELO DE FOLHA DE ROSTO... 60 ANEXO J: MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO... 61 ANEXO L: MODELO DE SUMÁRIO... 62 ANEXO M: MODELO DE RESUMO... 63

6 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO EXPERIMENTAL EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA O presente documento descreve e exemplifica, clara e resumidamente, as diversas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes à formatação do Trabalho de Conclusão de Curso. Visa propiciar a utilização prática e rápida das normas para uma produção científica de qualidade. Portanto, todos os trabalhos acadêmicos produzidos no curso de Publicidade e Propaganda, da Faculdade Reinaldo Ramos, deverão seguir as normas aqui expostas. MONOGRAFIA O TCC Trabalho de Conclusão de Curso, consiste no grande esforço desenvolvido pelo graduando na sua fase inicial de produção intelectual. Diz respeito ao desenvolvimento individual de um estudo sob a orientação de docente com experiência e conhecimento aprofundado na área em que está inserido o tema de estudo. Trata-se de um trabalho organizado de compilação com reflexão, isto é, não produz um conhecimento novo, apenas aprofunda àqueles já apreendidos na graduação. Não há TCC sem pesquisa científica. O trabalho acadêmico exige investigação científica diferente e muitas vezes esta não vai além dos limites da documentação e da reflexão analítica e crítica. O importante nesse caso é saber exercer a reflexão. A proposta acadêmica do TCC nos cursos de graduação visa treinar o estudante nas atividades de leitura-estudo, análise de texto, crítica e discussão de idéias e nas habilidades de síntese. No curso de Publicidade e Propaganda da FARR, o TCC é designado como Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda. Existem duas modalidades de TCC no curso: Monografia e Campanha Publicitária. A Monografia caracteriza-se por um trabalho reflexivo a respeito de um tema ou problema, que resulte de um processo de investigação sistemática, obrigatoriamente no campo da Publicidade e Propaganda e, por extensão, da Comunicação Social. Será desenvolvida de maneira individual, através de revisão de literatura e pesquisa empírica, o

7 que exige do autor análise crítica, reflexão e aprofundamento. Os trabalhos dessa categoria deverão se enquadrar nas seguintes linhas de pesquisa: 1) Estudos da linguagem publicitária: objetiva investigar as linguagens verbais e nãoverbais e a sua construção de sentido nos produtos midiáticos. Esta linha contempla os estudos das múltiplas dimensões comunicacionais como teoria da comunicação, estética, semiótica, análise e técnicas de construção do discurso. 2) Comunicação e tecnologia: visa analisar os produtos, processos e sistemas de comunicação, abordando sua geração, veiculação e gestão da informação nos diversos suportes tecnológicos midiáticos. Esta linha contempla estudos voltados tanto para as mídias tradicionais como para os aparatos tecnológicos emergentes. 3) Fronteiras sócio-culturais da publicidade e propaganda: busca investigar as múltiplas interfaces sociais e culturais da comunicação. Esta linha abarca análises críticas e reflexivas sobre questões éticas, legais, sociológicas, antropológicas, psicológicas, políticas, educacionais. PROJETO EXPERIMENTAL Estrutura e Organização Quanto à escolha do orientador: Caberá ao (à) aluno (a) a escolha do Professor/Orientador por meio da assinatura e entrega da Carta de Aceite ao professor da disciplina Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda II. Quanto ao número de Orientandos/Orientador: Cada professor deverá orientar no máximo três (3) alunos por semestre, perfazendo uma carga horária de 1 (uma) hora semanal por orientando. Do Pré - Projeto:

8 No curso de Publicidade e Propaganda, o Projeto de TCC deverá ser desenvolvido na disciplina Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda I, sendo necessário ter sido avaliado e aprovado para poder seguir em Projeto II. O projeto deverá constar das seguintes partes: Capa, Folha de rosto, Sumário, Introdução, Objetivos, Justificativa, Problematização, Referencial Teórico, Metodologia ou Materiais e Métodos, Cronograma, Referências, Apêndices e Anexos (estes últimos, quando houver). O Projeto não deverá ultrapassar quinze laudas. O cumprimento da disciplina Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda I será pré-requisito obrigatório para matrícula em Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda II. Da escolha do Tema: Caberá ao aluno a escolha do tema de acordo com as Linhas de Pesquisa instituídas pelo do curso, em consonância com a área de atuação do orientador. Da Substituição do Orientando ou Orientador: Deverá o (a) orientador (a) ou orientando (a) encaminhar por escrito ao professor da disciplina Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda II a justificativa da substituição. Da Composição da Banca: A formação da Banca Examinadora será de competência do professor da disciplina Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda II, em acordo com alunos e professor orientador. O professor da disciplina convidará a banca examinadora que será composta por três componentes: um orientador e dois professores de áreas afins, desde que estes não tenham nenhum vínculo de parentesco com o candidato. Poderá integrar a Banca Examinadora um membro convidado de outra instituição. Do Local de Defesa e Recurso Multimídia:

9 Caberá ao professor da disciplina Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda II reservar o espaço para defesa dos trabalhos e os recursos audiovisuais. Dos Critérios de Avaliação no Ato da Defesa: CATEGORIAS DE ANÁLISE 1. Conteúdo e Apresentação do Material Impresso Peso 6,0 TÓPICOS A SEREM AVALIADOS PESO NOTA Introdução 1,0 Revisão bibliográfica 1,5 Qualidade científica e execução adequada dos métodos selecionados Considerações finais (avaliação dos resultados e discussões) 1,5 1,0 Clareza na redação e na estruturação do texto 0,5 Apresentação impressa 0,5 2. Apresentação Oral Peso 4,0 Apresentação do trabalho 1,0 Adequação do texto ao conteúdo da exposição oral 1,0 Adequação ao tempo 1,0 Capacidade de discussão durante a arguição 1,0 Média Geral A nota final do Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda II será obtida através da média aritmética da Banca Examinadora, devendo esta ser registrada em diário de classe específico. Da abertura da Defesa: A defesa pública do Projeto Experimental deverá ser aberta pelo Presidente da Banca Examinadora (ORIENTADOR).

10 Na defesa do Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda II, o aluno terá o tempo de 15 a 20 minutos, tendo a Banca Examinadora igual tempo para as devidas arguições. Do período de Defesa: A defesa do Projeto Experimental deverá acontecer até quinze dias antes do final do período letivo. O modelo da ata da defesa consta no Anexo E. Da entrega da Versão Final: Até oito dias após a Defesa, o (a) aluno (a) deverá entregar o Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda II, na versão final, em dois exemplares, com encadernação do tipo capa dura, da cor do respectivo curso (azul com letras douradas).

11 1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA O texto deve ser apresentado em papel branco, formato A4 (2,10 cm x 29,7 cm), digitado na cor preta, com exceção das ilustrações, e impresso apenas no anverso da folha, exceto folha de rosto, que possui ficha catalográfica em seu verso. Recomenda-se a utilização de fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12, tamanho 11 para citações com mais de 3 linhas e de tamanho menor (padronizar) notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. É vedada a inserção de figuras, desenhos ou letras artísticas. O tamanho da fonte para títulos e subtítulos poderá ser 14. 1.1 ESCRITA Times New Roman ou Arial; Título da capa e folha de rosto: tamanho da fonte pode variar entre 14 à 18; Texto: tamanho da fonte 12; Título do capítulo: tamanho da fonte 14; Título das seções dos capítulos: tamanho da fonte 12; Nota de rodapé: tamanho da fonte 10; Citações com mais de quatro linhas ou longas: tamanho da fonte 11; Títulos de ilustrações e tabelas: tamanho da fonte 10 em negrito; Legendas de ilustrações e tabelas, fonte 10 sem negrito. 1.2 MARGENS As folhas devem apresentar: Margem esquerda: 3 cm; Margem direita: 2 cm; Margem superior: 3 cm Margem inferior: 2 cm. Cabeçalho: 2 cm; Rodapé: 2 cm; Alinhamento do texto: justificado;

12 Alinhamento de título e capítulos: à esquerda; Alinhamento de títulos sem indicação numérica (resumo, abstract, listas, sumário, referencias), centralizado; Recuo de parágrafo para citação direta longa (com mais de três linhas) 4 cm. 1.3 PARÁGRAFO O parágrafo (recuo da primeira linha) deve estar a 2 cm da margem (uma tabulação padrão). 1.4 ESPAÇAMENTO O espaçamento entre linhas do texto deverá ser 1,5 cm. No entanto, as citações com mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados em espaço simples. O espaçamento entre os parágrafos e os capítulos de seções e subseções deve ser dois espaços de 1,5 entrelinhas. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples. 1.5 NUMERAÇÃO DAS PÁGINAS Deverá ser colocada em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior (tamanho da fonte 10). Começa-se a contar as páginas a partir da capa, mas a numeração somente deve aparecer a partir da página da Introdução (primeira parte textual). Os apêndices e os anexos devem ter as suas folhas numeradas continuamente e a sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

13 Exemplo de margem, parágrafo, espaçamento e citação longa em um trabalho acadêmico. Recuo primeira linha (parágrafo) = 2 cm 3 cm 1 Citação longa com mais de três linhas: recuo de 4 cm, espaço simples entre linhas, fonte Arial ou Times New Roman. tamanho 10. 3 cm 2 cm Início do texto, espaço 1,5 entre linhas, justificado, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12. Citação direta, com mais de três linhas: Recuo do texto 4 cm, espaço simples entre linhas, fonte 10 Arial ou Times. New Roman (ABNT, 2002). 2 cm 1.5.1 TÍTULOS DE CAPÍTULOS E SUBSEÇÕES DO TEXTO Utiliza-se a mesma fonte do corpo do texto (Arial ou Times New Roman, tamanho 14), alinhados à esquerda em negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta. 1.5.2 INDICATIVO NUMÉRICO DA SEÇÃO Adotar a numeração progressiva para as seções do documento, a qual deve preceder o título, alinhada à esquerda, separada por um espaço de caractere. Título sem indicativo numérico

14 Ocorre nos agradecimentos, errata, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s). Todos devem aparecer centralizados na página e em negrito. Elementos sem título e sem indicativo Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. Os respectivos títulos de cada elemento não aparecem na página. 1.5.3 TABELAS E FIGURAS O título da tabela a precede. A fonte dos dados, quando houver, é citada em letras menores que a do texto principal, com espaçamento entre linhas simples, logo abaixo da linha de fechamento da mesma. Quando a tabela é elaborada apenas com dados do autor não se cita fonte. As tabelas não apresentam linhas verticais e devem ser abertas nas laterais. Quando uma tabela ocupar mais de uma página, não será delimitada na parte inferior, devendo-se repetir o cabeçalho na página seguinte. O espaço entre linhas deve ser igual a 1. Caso algum valor ou unidade mereçam explicação, esta poderá ser salientada com um asterisco abaixo da tabela (colocar o mesmo símbolo ao lado direito e acima do valor em destaque). Para maiores informações sobre apresentação de tabelas, consultar a publicação Norma para apresentação tabular (2006) do IBGE. O título da figura será apresentado abaixo da mesma. As tabelas, assim como as figuras, quadros e fluxogramas, são numeradas de forma sequenciada em cada capítulo. Ex. Capitulo 4: Tabela 4.1, Tabela 4.2...

15 2 ESTRUTURA DO PROJETO EXPERIMENTAL Ao elaborar qualquer trabalho acadêmico, é necessário, primeiramente, visualizar a sua estrutura geral, composta de três partes principais, e, em seguida, os seus respectivos elementos, obrigatórios ou opcionais. É importante conhecer e planejar todos os elementos e, antes de redigir o trabalho, pensar em cada um deles e na sua localização no documento. As três partes gerais são: Pré-textual; Textual; Pós-textual. 2.1 ESTRUTURA DOS ELEMENTOS Segundo a ABNT-NBR 14724 (2006) os elementos que compõem a estrutura dos trabalhos acadêmicos compreendem ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS OPCIONAIS PRÉ-TEXTUAIS TEXTUAIS PÓS-TEXTUAIS Capa Folha de rosto Folha de aprovação Resumo em língua vernácula Resumo em língua estrangeira Sumário Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências Lombada Ficha catalográfica Errata Dedicatória Agradecimentos Epígrafe Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s)

16 2.2 DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS Os elementos, obrigatórios e opcionais, devem ser dispostos de acordo com a ordem sequencial demonstrada abaixo.

17 3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização da obra. Cada um deve ocupar uma página exclusiva do trabalho. Envolvem os seguintes itens, listados conforme a ordem na qual devem aparecer no documento: Capa (obrigatório); Lombada (obrigatório); Folha de Rosto (obrigatório) Ficha Catalográfica (opcional) verso da folha de rosto; Errata (opcional); Folha de Aprovação da Banca Examinadora (obrigatório); Dedicatória (opcional); Agradecimentos (opcional); Epígrafe (opcional); Resumo na língua vernácula mínimo de 250 e máximo de 500 palavras (obrigatório); Abstract resumo em inglês (obrigatório); Lista de ilustrações (opcional) obrigatória se houver ilustrações; Lista de tabelas (opcional) obrigatória se houver tabelas; Lista de abreviaturas e siglas (opcional) obrigatória se houver abreviaturas e siglas; Lista de símbolos (opcional) obrigatória se houver símbolos; Sumário (obrigatório). Observações: 1) Nenhum item acima deve ser numerado; 2) Os itens em negrito devem aparecer centralizados no texto.

18 3.1 CAPA A capa é um elemento obrigatório e tem a função de proteger e identificar o documento. O curso de Publicidade e Propaganda da FARR adota como padrão a capa em encadernação dura na cor azul marinho e em letra douradas. Depois de submetido à banca e feitas às devidas considerações o trabalho deve ser encadernado em duas vias que será encaminhada a Biblioteca Central e para a Coordenação de Curso da instituição. A capa (Negrito) deve conter: Nome da instituição; Nome do autor; Título; Variações do título, se houver; Local (cidade / estado); Ano de entrega. CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR REINALDO RAMOS FACULDADE REINALDO RAMOS BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA NOME DO AUTOR TÍTULO DA PESQUISA Campina Grande - PB 2010

19 3.2 LOMBADA A lombada, item não obrigatório, é a parte da capa de um documento que reúne as margens internas ou dobra das folhas, estando estas mantidas juntas por costura, colagem, grampeamento ou por outra forma (PORTELA, p. 11). As informações devem ser impressas da seguinte maneira: - nome do autor, impresso de cima para baixo, longitudinalmente; - título do trabalho, impresso abaixo do nome do autor, da mesma forma. Lombada Alane Santos Religião e Mídia

20 3.3 FOLHA DE ROSTO A folha de rosto é obrigatória, sendo a principal fonte de informação sobre um documento, uma vez que descreve os seus principais dados bibliográficos, essenciais à identificação do trabalho acadêmico. É constituída de anverso e verso. No anverso da folha de rosto, os elementos devem figurar na seguinte ordem: Nome do autor (centralizado); Título (centralizado); Subtítulo se houver (centralizado); Natureza do trabalho (alinhado a direita); Nome do orientador e, se houver, de co-orientador (alinhado a direita); Local (cidade / estado) da Instituição (centralizado); Data de defesa (centralizado). Anverso da folha de rosto NOME DO AUTOR TÍTULO DA PESQUISA: subtítulo do trabalho (se houver) Projeto Experimental apresentado à Coordenação de Publicidade e Propaganda da Faculdade Reinaldo Ramos - FARR, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda pela referida instituição. Orientador: Prof.

21 No verso da folha de rosto, encontra-se a ficha catalográfica, localizada na parte inferior da folha, envolvida por um retângulo de 7,5 cm X 12,5 cm. O título, número de páginas, notas e entradas secundárias devem ser iniciados abaixo da quarta letra do sobrenome do autor. As palavras-chave a serem inseridas na ficha catalográfica devem ser adquiridas junto à Biblioteca Central da Faculdade Reinaldo Ramos.. Modelo da ficha catalográfica: Souza, Maria Bernadete Gomes de. Riso Collor(ido): Representações Cômicas da Era Collor no Jornal da Paraíba (1989-1992) / Maria Bernadete Gomes de Souza.Campina Grande, 2007. 40 p : il. Trabalho de Conclusão de Curso. Centro de Educação Superior Reinaldo Ramos 1. Política Representações. I. Collor, Jornal da Paraíba Acima da ficha catalográfica deverá estar à declaração de direitos autorais. Marinho, Maria Clara. Alimentos geneticamente modificados. / Maria Clara Marinho. Brasília, 2003. 80 p. : il. Declaração de direitos autorais. Dissertação de mestrado. Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília. 1. Alimentos Modificados. I. Universidade de Brasília. CDS. II. Título.

22 3.4 ERRATA Após a confecção do trabalho, geralmente são constatados alguns erros gráficos, de digitação e de outros tipos que interferem na compreensão do trabalho. A função da errata, elemento opcional, é listar os itens errados no documento, indicando o seu local no texto e a sua correção. ERRATA Pagina Linha Parágrafo Onde se lê Leia-se 4 5 2 genetics genética 12 10 1 algum alguns 3.5 FOLHA DE APROVAÇÃO A folha de aprovação, a ser inserida na versão final, é um item obrigatório. Deve conter os seguintes dados: autor, título do trabalho, natureza, objetivo, nome da instituição à qual está sendo submetido, termo de aprovação, nome e instituição de vínculo dos integrantes da Banca Examinadora. Exemplo: NOME DO AUTOR TÍTULO DA PESQUISA: Aprovada em: de de. BANCA EXAMINADORA Titulação Nome - Instituição (Presidente Orientador) Titulação Nome - Instituição (1º Examinador) Titulação Nome - Instituição (2º Examinador)

23 3.5.1 DEDICATÓRIA Página opcional na qual o autor presta homenagem ou dedica o seu trabalho a outras pessoas, como amigos e parentes. Se houver, o texto respectivo deve figurar à direita, na parte inferior da folha. 3.5.2 AGRADECIMENTOS Página opcional na qual o autor agradece àqueles (orientador, instituições e/ou pessoas) que contribuíram, de maneira relevante, para a elaboração do trabalho. Se houver, deve ser mencionada a palavra Agradecimentos centralizada, em negrito na parte superior da página. 3.5.3 EPÍGRAFE Citação de um pensamento que, de certa forma, serviu de fundamento para a obra. É seguida da indicação de sua autoria. Elemento opcional. Se houver, o texto deve figurar à direita, justificado, na parte inferior da folha. 3.5.4 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA (NBR 6028:2003) Descrição breve e precisa acerca do conteúdo abordado no trabalho. Deve ser redigido em apenas um parágrafo, abordando sucintamente (sem mencionar) introdução temática, objetivos e justificativa - procedimentos metodológicos resultados e discussão argumentação teórica/empírica/experimental e conclusão considerações relevantes advindas da discussão. Deve-se evitar o uso de fórmulas, equações, abreviaturas etc. que, se imprescindíveis, devem ser escritas por extenso. O resumo de trabalhos acadêmicos deve conter de 250 a 500 palavras (utilizar no menu ferramentas o recurso contar palavras ). Recomenda-se a inclusão de palavras-chave (mínimo de três, máximo de cinco) após o resumo com um espaço duplo. O resumo só deve ser precedido da referência do documento quando o mesmo não estiver inserido no próprio documento. O que não deve ocorrer em resumos apresentados em TCC, TGI, Dissertação e Tese.

24 Deve ser redigido e apresentado em fonte 12, Times ou Arial, com espaçamento simples, sem parágrafo. 3.5.5 LISTAS DE ILUSTRAÇÕES, TABELAS, ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS Correspondem as páginas que contém as relações das ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos usados no texto. São considerados elementos opcionais. No entanto, tornam-se obrigatórias se tais componentes estiverem presentes no texto. Cada item é seguido de seu título, seu número exatamente igual ao que consta no texto, e da respectiva página onde se encontra no documento. Devem ser elaboradas de acordo com a ordem apresentada no texto. O tamanho da fonte deverá ser o mesmo que o corpo do texto. Tabelas As fontes dos dados usados na tabela devem ser escritas abaixo dela. Para tabelas extraídas de documentos publicados é necessário referenciar tais documentos (PORTELA, 2005, p. 40). A referência da fonte só precisa estar completa quando aparecer pela primeira vez no texto. Elas não devem ser fechadas lateralmente, tendo somente uma linha horizontal superior e outra inferior. Deve-se restringir o uso de traços tanto na horizontal, como vertical, usando-os apenas para separar os títulos das colunas nos cabeçalhos (PORTELA, 2005, p. 40-41). Posições das tabelas na página: Tabelas pequenas ficam centralizadas, e tabelas grandes podem: a) Ficar na horizontal; b) Ficar isoladas numa página; c) Desmembrá-la em partes, colocando uma abaixo da outra, separadas por traço horizontal duplo (PORTELA, 2005, p. 42);

25 d) Dividir a tabela, inserindo a expressão continua repetindo o cabeçalho, para facilitar ao leitor saber sobre quais elementos se está referindo sem ter que voltar a página (PORTELA, 2005, p. 42). Tabela 1 Série Histórica: índice da cesta básica ICB VARIAÇÃO (%) MÊS NÚMERO ÍNDICE (abr 90 = 100) NO MÊS 3 MESES SEMESTRAL NO ANO agosto 147,98 47,98(*) _ setembro 166,66 12,62 _ outubro 191,84 15,11 _ novembro 223,69 16,60 _ dezembro 267,58 19,62 _ janeiro 325,27 21,56 _ fevereiro 313,18 20,32 _ Fonte: Diretoria de Pesquisas, Departamento de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor ( IBGE, 2005, p. 05) Quadros Os quadros compreendem ilustrações que contêm informações textuais e geralmente com os quatro lados fechados. (PORTELA, 2005, p. 40). Títulos e fontes devem aparecer abaixo dos quadros.

26 Quadro 2 - Erro padrão aproximado para alguns tamanhos de estimativas para características de pessoas e domicílios do Acre. Fonte: Diretoria de Pesquisas, Senso Demográfico: migração e deslocamento. (IBGE, 2000, p. 08) Ilustrações Compreendem mapas, fotografias, desenhos, fórmulas, diagramas, fluxogramas etc. Títulos e fontes devem aparecer embaixo das ilustrações. Para ilustrações extraídas de documentos publicados é necessário referenciar tais documentos (PORTELA, 2005, p. 40). A referência da fonte só precisa ser completa quando aparecer pela primeira vez no trabalho. Figura 3 - Superfícies de projeção desenvolvidas em um plano. Fonte: IBGE. Noções básicas de cartografia. 2006 Gráficos Eles facilitam as demonstrações de dados em um trabalho (PORTELA, 2005, p. 41). Títulos e fontes devem aparecer abaixo do gráfico. É muito importante que o gráfico apresente as respectivas legendas.

27 100 80 60 40 20 MT GO MS 0 1 Trim 2 Trim 3 Trim 4 Trim Gráfico 1 Título Fonte: IBGE, 2009. 3.6 SUMÁRIO Consiste na enumeração das principais divisões e/ou seções do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no texto. Havendo mais de um volume, cada um deve conter o sumário completo do trabalho. (ABNT/NBR6024; NBR6027/ 2003). A estruturação do sumário deve seguir as seguintes regras: Elementos como dedicatória, agradecimentos, epígrafe e resumos não aparecem no sumário; Não se pontua o último algarismo do título (1.2 Introdução e não 1.2. Introdução); Deve-se centralizar o termo sumário e formatá-lo com o tipo, o estilo e o tamanho da fonte usados nas seções primárias; Cada divisão e/ou seção deve ser seguida do número da primeira página que ocupa no texto.

28 4 ELEMENTOS TEXTUAIS Parte principal do texto, também chamado corpo do trabalho, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. É a parte que compreende o desenvolvimento do conteúdo do trabalho, geralmente consiste nas seguintes partes: introdução; revisão da literatura (fundamentação teórica, estado da arte, quadro teórico); Metodologia (Material e Métodos ou Procedimentos Metodológicos); Apresentação e Discussão dos Resultados ou Análise e Discussão dos Resultados e por fim Conclusão ou Considerações Finais. Geralmente divide-se em Capítulos, Seções e Subseções, que variam em função da natureza do problema e da metodologia adotada. O título da seção primária deve ser grafado em letras maiúsculas, em negrito e fonte tamanho 14. O título da seção secundária deve ser grafado em letras maiúsculas, em negrito e fonte tamanho 12, enquanto que o da seção terciária deve ter somente a primeira letra do título em maiúsculo, sem negrito e fonte tamanho 12. Os títulos das subseções terão apenas a primeira letra da primeira palavra grafada em maiúscula, sem destaque e sem negrito. Todos os títulos devem estar alinhados na margem esquerda e separados do texto por dois espaços de 1,5 cm entrelinhas. OBS: Cabe ao orientador recomendar a divisão adequada do texto em andamento. 4.1 INTRODUÇÃO Consiste na descrição genérica de todo o conteúdo tratado ao longo do trabalho. É feita a apresentação do problema investigado e são informados os motivos que justificam a pesquisa. Item numerado. Deve aparecer no sumário. É a parte do trabalho que tem o objetivo de situar o leitor quanto ao tema tratado e aos procedimentos utilizado. Como parte inicial do corpo do trabalho, a introdução deve contextualizar a temática, com base na literatura; explicitar a relevância do assunto abordado, apresentando a problemática e os objetivos.

29 PROBLEMA DE PESQUISA O PROBLEMA segundo Lakatos e Marconi (2001, p.159) corresponde a uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância, para qual se deve encontrar uma solução. Chamamos de problema à pergunta que o pesquisador formula para ser respondida por meio de seu trabalho de pesquisa. Toda pesquisa envolve pelo menos um problema [...] (MARTINS, 2000, p.40). A seguir afunile a visão macro do tema, para o problema a ser pesquisado. Concentre-se somente no seu problema e identifique-o claramente. Delimite que aspectos ou elementos do problema você irá tratar. Seja claro e preciso nesta parte. Lembre-se, a identificação e delimitação clara do problema é o primeiro passo para aprovação do projeto e êxito na sua execução. A formulação do problema prende-se ao tema proposto; ele esclarece a dificuldade específica com a qual se defronta e que se pretende resolver por intermédio da pesquisa para ser cientificamente válido. Em outras palavras, é uma questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. Para ser um problema cientificamente válido, este deve ser: Formulado como pergunta; O problema deve ser claro e preciso; O problema deve ser empírico; O problema deve ser suscetível de solução. 4.2 OBJETIVOS Nessa etapa, explicitam-se os objetivos gerais e específicos a serem utilizados durante a investigação. Esses deverão ser extraídos diretamente dos problemas levantados no tópico anterior. O OBJETIVO GERAL define, de modo geral, a síntese do que se pretende alcançar com a realização da pesquisa.

30 Já os OBJETIVOS ESPECÍFICOS definem etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objetivo geral. (RICHARDSON,1999, p. 62-63). Observação: o pesquisador poderá também elaborar os objetivos sem especificar (o geral e os específicos), citando apenas objetivos. Formulação de Objetivos pesquisa: É importante respeitar as seguintes regras na formulação de objetivos de Devem ser definidos de maneira clara, correlacionados com o problema proposto e com a justificativa; O objetivo deve expressar apenas uma idéia. Em termos gramaticais, deve incluir apenas um sujeito e um complemento. O objetivo deve referir-se apenas à pesquisa que se pretende realizar. Não são objetivos de uma pesquisa, propriamente, discussões, reflexões ou debates em torno a resultados do trabalho [...] ( RICHARDSON,1999, p. 63-64). Devem ser sempre expressos em verbos de ação; Devem ser formulados em uma frase ou parágrafo; Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração (ex: identificar, relatar, analisar, examinar, validar, interpretar, etc.) Os objetivos informarão quais os resultados que se pretende alcançar, ou qual a contribuição que a pesquisa irá efetivamente proporcionar. Enquanto a justificativa responde à pergunta Por que estou pesquisando este tema?, os objetivos de um projeto de pesquisa são praticamente a resposta à pergunta do tipo O que quero fazer com este tema? ou Qual o meu propósito com este tema?. Os objetivos permitem que o leitor reconheça rapidamente a natureza da pesquisa. Nesse sentido, é importante que o pesquisador estabeleça suas metas de investigação usando os verbos no infinitivo, tais como: analisar, compreender, narrar, reconstituir, identificar, examinar, resignificar, comparar, investigar, interpretar, etc.

31 4.3 JUSTIFICATIVA Uma maneira simples de entender o que é uma justificativa é responder à seguinte pergunta: Por que estou pesquisando este tema? A resposta será exatamente a justificativa. Consiste na apresentação, de forma clara e sucinta das razões de ordem teórica e/ou prática que justificam a realização da pesquisa. Na pesquisa acadêmica deve constar: Contribuições que a pesquisa trará para as teorias vigentes; Relevância social do problema a ser investigado; Se realização dessa pesquisa ocasionará transformações na realidade. Apresente neste tópico, a relevância técnica, importância e contribuição do tema em estudo para a ciência e para a sociedade. Fale também o que o levou a pesquisar sobre o assunto. Em outras palavras, justifique técnica, científica e socialmente sua proposta. Arrole e explicite argumentos que indiquem que sua pesquisa é significativa, importante ou relevante. 4.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (ou MARCO TEÓRICO ou REFERENCIAL TEÓRICO ou QUADRO TEÓRICO) Este é, geralmente, o ponto que apresenta maior dificuldade para os iniciantes em pesquisa e que será revisto e redirecionado no momento de se desenvolver a pesquisa. Aqui o pesquisador deve indicar como se pretende analisar os dados encontrados. Eles serão trabalhados à luz de qual autor, de qual linha de pensamento, de qual proposta de estudo? Na revisão de literatura o pesquisador deve destacar os principais trabalhos existentes e fazer ligação da bibliografia pesquisada em relação ao problema a ser investigado. Além de ser destacada na introdução pode ser destacada também em um tópico à parte, antes da metodologia. Esta parte é dedicada à contextualização teórica do problema e a seu relacionamento com o que tem sido investigado a seu respeito. Deve esclarecer, portanto, os pressupostos teóricos que dão fundamentação à pesquisa e as contribuições proporcionadas

32 por investigações anteriores. Essa revisão não pode ser constituída apenas por referência ou sínteses dos estudos feitos, mas por discussão crítica do estado atual da questão. Quando esta parte se mostrar muito extensa, pode ser apresentada como capítulo independente, logo após a Introdução (GIL, 2002, p.162). É o levantamento das publicações mais relevantes na área, que serve de base à investigação do trabalho proposto. É uma discussão sobre idéias, fundamentos, problemas e sugestões dos vários autores pertinentes e selecionados. A principal finalidade da revisão de literatura é ressaltar a necessidade do estudo e auxiliar na interpretação dos resultados. Por meio da revisão da literatura publicada você irá traçar um quadro teórico e fará a estruturação conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa. Analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis. Também pode ser chamada de: Fundamentação teórica; Marco teórico; Quadro teórico; Estado da arte; Revisão bibliográfica; Revisão da literatura, entre outros. O pesquisador deve ter referências de pensadores que já se dedicaram ao tema para se poder adicionar dados novos, rebater ou reforçar o que tinha sido defendido anteriormente. O pesquisador é livre para enquadrar seu tema sob a teoria que achar pertinente. É neste momento que o pesquisador enquadra seu tema numa das correntes paradigmáticas da Comunicação Social. Pode ser que o tema seja tão abrangente que se enquadre em mais de uma corrente. 4.5 METODOLOGIA Aqui você desenha sua pesquisa. Em outras palavras, indica como pretende executá-la. Isto é, se for uma pesquisa qualitativa, de que maneira você pretende coletar e analisar os dados qualitativos (observação/entrevistas, etc.). Se for uma pesquisa

33 quantitativa, de que maneira pretende coletar dados. Apresente em linhas gerais o método a ser utilizado para a execução da pesquisa. Planos de pesquisa, métodos ou procedimentos metodológicos utilizados para a realização da pesquisa. Nesta etapa você irá definir onde e como será realizada a pesquisa. Descrever os passos que serão dados para atingir o objetivo final da pesquisa. A metodologia é o espaço para informar como se pretende realizar a pesquisa na prática. Refere-se a como será feita à obtenção dos dados necessários. Neste item o pesquisador deve se perguntar qual tipo de pesquisa será empregado? Qual método? E quais técnicas serão necessárias? O aluno deve saber que uma pesquisa científica consiste numa atividade que visa capacitá-lo a enfrentar temas, a ordenar suas ideias, em argumentar solidamente e extrair conclusões coerentes e persistentes. As pesquisas científicas podem ser caracterizadas quanto ao objeto de estudo e quanto aos objetivos de estudo COMO SE CARACTERIZAM AS PESQUISAS, QUANTO AOS OBJETIVOS? Descritivas descreve o fenômeno, estabelecendo a relação entre variáveis. Explicativas são pesquisas que mais aprofundam o conhecimento da realidade, porque explica a razão e o porquê das coisas. Exploratórias exploram os fenômenos extraindo deles a sua essência. COMO SE CARACTERIZAM AS PESQUISAS QUANTO AO OBJETO? Pesquisa Bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros, revistas, artigos científicos etc. Pesquisa de Campo o trabalho em campo se caracteriza pelo contato direto do investigador com o fenômeno em estudo. Pesquisa de Laboratório distingue-se pelo uso de experimentos na investigação realizada. Pesquisa Documental é composta de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico ou que ainda podem ser reelaborada de acordo com os objetos de pesquisa.

34 Levantamento as pesquisas desse tipo se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Ex: senso Estudo de Caso é o estudo profundo ou exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permite o seu amplo e detalhado conhecimento. Pesquisa Participante é aquela em que há um envolvimento direto do pesquisador com seu objeto de estudo. Pesquisa Experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Estudo de Coorte refere-se a um grupo de pessoas que têm alguma característica comum, constituindo uma amostra a ser acompanhada por certo período de tempo, para se observar o que acontece com elas. OS MÉTODOS DE PESQUISA É importante que o pesquisador relate também que tipo de método foi utilizado para o desenvolvimento da pesquisa. Não esquecendo de justificar o porquê da escolha no uso de tal método. Os métodos científicos podem ser classificados como: Método Racionalista criado por René Descartes, para ele o pesquisador deve sempre ter em mente e praticar a dúvida metódica, isto é, não aceitar nenhum pensamento ou idéia em que possa haver a menor dúvida. Para ele existem quatro regras fundamentais que levam ao conhecimento de verdades, são elas: Método Empirista baseia-se na interpretação dos fatos em observações e experimentos que permitem estabelecer induções e que ao serem completas, oferecem a definição do objeto, suas propriedades e suas leis de funcionamento. As experiências, não têm simplesmente o papel de verificar e confirmar conceitos, mas tem a função de produzilos. Método Dedutivo baseado na síntese, ou seja, de duas proposições necessariamente surge uma conclusão, um conhecimento inevitável sem contraposição. Ele parte do geral para o particular, do universal para o particular. Esse método é a fase de realização da atividade (oferece certezas). Ex: Sócrates. Método Indutivo analisa dados particulares para chegar a noções gerais. Ele oferece resultados universais que podem ser transformados em probabilidades.

35 Método hipotético-dedutivo esse método é característica da ciência racionalista que define o objeto e suas leis e a partir disso deduz propriedades, efeitos posteriores, previsões, etc. Parte do geral para o particular. Método hipotético-indutivo esse método é característica da concepção empirista, que apresenta suposições sobre o objeto, realiza observações e experimentos para chegar a definições dos fatos, às suas leis, suas propriedades, seus efeitos posteriores e a previsões. Método Dialético que penetra o mundo dos fenômenos através de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade. Método Histórico investiga o passado para verificar a sua influência na sociedade hoje. Ex: Frans Boas. Método Comparativo compara tanto grupos no presente, no passado ou entre aqueles que não mais existem. Edward Tylor. Método Tipológico o pesquisador cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenômeno. Método Funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas unidades, isto é como um sistema organizado de atividade. AS TÉCNICAS DE PESQUISA Por fim é interessante mencionar a técnica ou procedimento que o pesquisador utilizará para o tratamento dessas fontes, ou seja, como fará para fazer as fontes selecionadas falarem. A técnica ou procedimento diz respeito a como o pesquisador irá operacionalizar a pesquisa. Deve explicar como se pretende coletar e analisar os dados a serem obtidos. Portanto, refere-se à parte prática da coleta de dados. Apresentam duas grandes divisões. A primeira é a Documentação indireta que envolve a pesquisa bibliográfica e documental. A segunda subdivisão refere-se à Documentação direta. Esta pode ainda ser dividida em: Observação utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. É muito mais que ver e ouvir consiste em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar.

36 Sistemática quando o pesquisador já está de antemão procura direcionar sua visão a determinado aspecto; Assistemática quando o pesquisador observa o fenômeno de geral, sem enfocar em um único ponto; Participante quando o pesquisador se insere no grupo ou fenômeno a ser pesquisado, como recurso para obtenção de maiores informações; Não participante quando o pesquisador faz as observações, mas não interfere ou entra em contato com o fenômeno pesquisado; Em equipe quando um ou mais pesquisadores participam da observação; Na vida real quando o fenômeno acontece na vida real e não como fruto de experiência em laboratório; Em laboratório referem-se aos trabalhos ou experiências desenvolvidos em laboratórios; Entrevista é uma conversação efetuada face a face, de maneira metódica, que proporciona ao investigador, verbalmente, a informação necessária. Estruturada quando o pesquisador leva um roteiro anteriormente preparado e segui-o no decorrer da conversação. Semi-estruturada quando o pesquisador deixa o entrevistado livre para falar sobre o tema proposto. O entrevistador elabora um roteiro partindo de temas e não de perguntas. História de vida tenta obter dados relativos à experiência íntima de alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objeto em estudo Questionários são constituídos por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador. Eles podem ser classificados como: Questionários fechados quando o pesquisador elabora as perguntas e as alternativas como respostas. Questionários abertos o pesquisador elabora as perguntas de tal maneira que da a oportunidade ao informante de respondê-las textualmente. Questionários Mistos é a junção do questionário fechado e aberto, onde se coloca as alternativas, mas também a deixa-se uma saída para o informante. Formulários roteiro de perguntas enunciadas pelo entrevistador e preenchida por ele com as respostas do pesquisado. Assim como o questionário, o formulário pode ser: fechado, aberto ou misto.

37 Pesquisa de mercado é a obtenção de informação sobre o mercado, de maneira organizada e sistemática, tendo em vista ajudar o processo decisivo nas empresas, minimizando a margem de erros. 4.6 RESULTADOS E DISCUSSÕES (ANÁLISE DOS DADOS) Neste capítulo o pesquisador vai demonstrar os dados recolhidos e sua pesquisa e as possíveis conclusões que estes mesmos dados apontam. Nele o pesquisador vai apresentar gráficos, trechos de entrevistas, todos os elementos necessários para comprovar a sua hipótese. Lembrando ainda que deve-se resgatar os objetivos e hipóteses levantadas no projeto, justificando a sua corroboração ou não, levando-se em consideração dos os dados colhidos. 4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Parte final do trabalho em que os resultados alcançados e as recomendações são expostos de forma pontual e concisa. Trata-se da recapitulação sintética dos resultados da pesquisa, ressaltando o alcance e as conseqüências de suas contribuições, bem como seu possível mérito. Deve ser breve e basear-se em dados comprovados. Deve aparecer no sumário.

38 5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS São os elementos que sucedem a conclusão do trabalho. Devem encontrar-se centralizados na página e receber paginação sequencial à paginação do texto. São os seguintes: Referências (obrigatório); Glossário (opcional); Apêndices (opcional); Anexo(s) (opcional); Índice(s) (opcional). 5.1 REFERÊNCIAS Elemento obrigatório constitui uma lista alfabética dos documentos efetivamente citados no texto. (NBR 6023, 2002). A sua fonte principal é a folha de rosto dos materiais utilizados. Caso esta seja insuficiente, é possível examinar outras partes do documento. Informações não citadas explicitamente no trabalho, mas cuja validade com certeza, podem ser referenciadas, desde que entre colchetes. Somente deverão constar nas referências, as obras que embasaram as citações contidas no corpo do trabalho. Aspectos Gráficos do item REFERÊNCIAS: É importante atentar para a configuração deste item, de acordo com a ABNT. De maneira geral, a norma diz que: O título do item referências deve estar centralizado no topo da página e separado do início das obras por dois (2) espaços de 1,5 cm; As obras devem estar alinhadas à esquerda; Devem ser digitadas em espaçamento simples e separadas entre si por um (1) espaço duplo;

39 Devem ainda ser digitadas em ordem alfabética (pelo sobrenome dos autores) e de forma uniformizada, ou seja, o tamanho e a fonte devem ser a mesma para todas (Fonte <12); O recurso tipográfico (destaque) utilizado para destacar os títulos das obras deve ser uniforme em todas as referências, ou seja, utilizar negrito OU itálico OU sublinhado, NUNCA utilizar mais de um desses recursos de destaque; Para esclarecer dúvidas e visualizar exemplos, consultar a NBR 6023/2002 (Informação e documentação Referências Elaboração). 5.2 GLOSSÁRIO Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. Elemento opcional define e apresenta, alfabeticamente, os termos técnicos empregados no decorrer do texto. Item não numerado. 5.3 SIGLA título. Reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou 5.4 SÍMBOLO Sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação. 5.5 APÊNDICE(s) Material (is) complementar (es) que quando necessário, servem para esclarecer e/ou completar um raciocínio (PORTELA, p. 29). Importante ressaltar que são feitos pelo autor. Item não numerado. Elemento opcional. Exemplo: APÊNDICE A Modelos de Questionários

40 5.6 ANEXOS São informações demonstrativas e complementares, não elaboradas pelo autor, anexadas opcionalmente ao trabalho para fundamentar, comprovar ou ilustrar (PORTELA, p. 29). Exemplo: ANEXO A Abreviatura dos meses. 5.7 ÍNDICE Elemento opcional, o índice é uma lista de palavras ou frases ordenadas alfabeticamente, que localizam e remetem para as informações contidas no texto.

41 6 APRESENTAÇÃO GRÁFICA E TABULAR FÓRMULAS E EQUAÇÕES Devem aparecer bem destacadas no texto, de modo a facilitar a leitura, sendo numeradas consecutivamente, exceto as fórmulas simples, que podem aparecer no próprio texto, sem numeração. O número da equação ou fórmula deve ser colocado na margem direita, entre parênteses. Quando localizadas: Ao longo do texto, pode-se usar uma entrelinha maior que abranja os seus elementos (expoentes, etc.); Fora do parágrafo, devem ser centralizadas e, se preciso numeradas; Em mais de uma linha, devido à falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão. EX: x² + y² = z² As chamadas das equações, expressões e fórmulas, no texto, devem ser feitas da seguinte forma: equação (1), expressão (1), fórmula (1) NUMERAIS Os números devem ser escritos em algarismos arábicos. Devem ser escritos por extenso quando: De zero a nove: oito livros, cinco mil, três milhões etc.; As dezenas redondas: trinta, noventa, vinte mil, sessenta milhões etc.; As centenas redondas: quatrocentos, trezentos mil, seiscentos milhões etc. Nos demais casos só se usam palavras quando não houver nada nas ordens ou classes inferiores: 13 mil, 13.700 (e não 13 mil e setecentos); 247.320 e não 247 mil e trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível recorrer a dois procedimentos: Aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões;

42 Desdobramento dos dois termos numéricos, como em 23 milhões e 635 mil. As classes separam-se por pontos, exceto nos casos de anos e de numeração de páginas, como 1.750 livros, ano 1999 e página 1230. a) Frações Indicadas por algarismos, exceto quando ambos os elementos estão entre um e dez e em frações decimais: dois terços; um quarto; 3/15; 5/12; 1,25 etc. b) Porcentagem Indicada por algarismos sucedidos do símbolo %, sem espaçamento: 10%, 35%. c) Ordinais São escritos por extenso somente do primeiro ao décimo: segundo, quinto, 21º. d) Quantias As quantias se escrevem por extenso somente de um a dez: seis reais, dez mil dólares. Daí em diante em algarismos: 11 reais, 235 mil dólares, 48 milhões de francos. Entretanto, quando ocorrem frações (pence, centavos etc.), registra-se a quantia exclusivamente de forma numérica, acompanhada do símbolo respectivo: por exemplo, US$ 326,40. e) Algarismos romanos São usados normalmente nos seguintes casos: Séculos: século XIX, século IV a.c. etc; Reis, imperadores, papas etc. de mesmo nome: Filipe IV, Napoleão II, João XXII etc;