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Transcrição:

MEMORIAL TÉCNICO SISTEMA RAFA/FAFA 16.000 A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e PEMD (Polietileno de Média Densidade), além de desenvolver e executar projetos na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, visando à satisfação dos seus clientes, aliado qualidade e responsabilidade sócio-ambiental. Os Sistemas de Tratamento de Efluentes Sanitários produzidos pela Bakof são desenvolvidos e fabricados desde 1998 em Plásticos Reforçados em Fibra de Vidro (PRFV). Em função de sua forma construtiva, adquirida através do processo de laminação Spray Up, estes sistemas de tratamento são leves, portanto de fácil instalação e manuseio; resistentes à corrosão; e totalmente estanques. É a solução ideal para o tratamento de esgotos sanitários de residências, edifícios, hotéis, indústrias, loteamentos, restaurantes, escritórios, escolas, sanitários públicos, comércio e urbanizações, desde que dimensionados de maneira correta pelo Engenheiro Responsável da obra.

MATERIAIS QUE COMPÕEM OS EQUIPAMENTOS E SUAS FUNÇÕES Gel Coat: camada de gel interno Isoftálico, tem a finalidade de formar a superfície impermeabilizante do Reator e Biofiltro, e ainda servir como base de estruturação para a fibra de vidro. Resina + Fibra de Vidro: tem como objetivo formar a estrutura, dando resistência e durabilidade necessária contra o rompimento e deformação quando submetida às pressões internas e externas. Gel Parafinado: possui inibidor contra raios ultravioletas e pintura de acabamento dos conjuntos. Diâmetro(m) Altura (m) 2,5 3,25 Tabela 1. Dimensões dos tanques que compõem o sistema. DESCRIÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA Em princípio, todos os compostos orgânicos podem ser degradados pela via anaeróbica, sendo que tal processo se mostra mais eficiente e mais econômico quando os dejetos são facilmente biodegradáveis, como é o caso do efluente sanitário (adaptado de CHERNICHARO, 2007). Como o efluente sanitário gerado é basicamente orgânico, o tratamento se dará através do processo de Digestão Anaeróbia, ou seja, por um processo biológico onde microrganismos, que se desenvolvem em ambientes com ausência de oxigênio, irão consumir/digerir a matéria orgânica presente no meio líquido. Este processo irá estabilizar o efluente preparando seu retorno ao meio ambiente. O Sistema de Tratamento de Efluentes Sanitários em questão é composto por um REATOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE (RAFA) e um FILTRO ANAERÓBIO

DE FLUXO ASCENDENTE (FAFA), também conhecido como BIOFILTRO, constituídos de tanques especiais fabricados em PRFV, que irá tratar o efluente gerado pelo empreendimento através do processo de digestão anaeróbia. Reator Anaeróbio: tanque cilíndrico fabricado em PRFV. Composto pelos seguintes elementos: distribuidor de fluxo, cone defletor, tubo de sucção, tubo de limpeza, suspiro e tampa de inspeção. Essencialmente, o processo consiste de um fluxo ascendente de esgotos através de um leito de lodo denso e de elevada atividade (CHERNICHARO, 2007). A estabilização da matéria orgânica ocorre em todas as zonas de reação (leito e manta de lodo), sendo a mistura do sistema promovida pelo fluxo ascensional do esgoto e das bolhas de gás. Um dos princípios fundamentais do processo é a sua habilidade de desenvolver biomassa de elevada atividade. Essa biomassa pode se apresentar na forma de flocos ou grânulos (CHERNICHARO, 2007). Considerada a unidade primária do sistema de digestão anaeróbia, este reator, irá receber o efluente bruto, que ao passar pela manta de lodo bacteriano localizada na zona inferior do equipamento (entrada) receberá ação de bactérias anaeróbias que utilizarão a carga orgânica do esgoto como substrato para o seu metabolismo e crescimento. A saída do efluente, mais líquido e clarificado, se dará pela zona superior do equipamento e deverá ser direcionado à entrada do biofiltro. Biofiltro: Tanque cilíndrico, fabricado em PRFV. Composto pelos seguintes elementos: distribuidor de fluxo, anéis corrugados (meio filtrante), tubo de sucção, suspiro e tampa de inspeção. Os Biofiltros são caracterizados pela presença de um material de empacotamento estacionário, no qual os sólidos biológicos podem aderir ou ficar retidos nos interstícios. A massa de microrganismos aderida ao material suporte, degrada o

substrato contido no fluxo de esgotos (CHERNICHARO, 2007). Este equipamento é utilizado como unidade secundária do tratamento anaeróbio, em que o efluente depois de passar pelo reator é direcionado a zona inferior do filtro. O líquido passará por um meio filtrante (corrugado) onde será formado biofilme bacteriano. As bactérias formadoras do biofilme irão consumir o restante da carga orgânica e aumentar assim a eficiência do sistema. Figura 1. Desenho ilustrativo sistema de tratamento de efluentes sanitários através de reator e biofiltro anaeróbios. SUGESTÕES PARA DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS O dimensionamento de Sistemas de Reator e Biofiltro Anaeróbio, deve ser realizado através de dados bibliográficos referenciais e de literatura técnica especializada. As equações descritas em literatura especializada para o dimensionamento de reatores anaeróbios e biofiltros são as seguintes:

a) Reator anaeróbio: Onde: V = N. C.TDH V = Volume N = N de contribuintes C = Contribuição per capita (NBR 13.969) TDH = Tempo de Detenção Hidráulica O TDH mínimo para reatores anaeróbios para temperaturas médias de 16 a 19 C é de 7 a 9 h, enquanto que a média é de 10 a 14 h (CHERNICHARO, 2007). b) Biofiltro Onde: V u = 1,6 NCT V u = Volume de meio filtrante N = Número de contribuintes C = Contribuição (em L/dia) T = Tempo de Detenção Hidráulica (10 h) Chernicharo (2007), especifica que o uso de anéis plásticos aumenta em 22% a eficiência do sistema, quando comparado à brita. c) Exemplo de dimensionamento, uso residencial (baixo padrão): Considerando um TDH de 16 horas para o reator anaeróbio e 10 horas para o biofiltro, o dimensionamento do sistema deverá ser realizado conforme as equações descritas. - Reator Anaeróbio:

11.500 (volume útil) = (100.N).(16/24) N = 11.500 L / 66 L/dia N = 174 pessoas - Biofiltro 11.500 (volume útil) = 1,6 (100.N).(10/24) N = 11.500 L / 66 L/dia N = 174 pessoas d) Capacidades de tratamento de efluente com relação a variadas demandas Considerando-se os dados contidos na NBR 13.969 relacionados à contribuições de lançamento, e um tempo de detenção hidráulica (TDH) de 16 h para o reator anaeróbio e 10 h para o biofiltro, temos o número máximo de pessoas atendidas para diversos usos : Tipo de Empreendimento Contribuição (L/pessoas/dia) Número de pessoas atendidas Residencial - Baixo Padrão 100 174 Residencial - Médio Padrão 130 134 Residencial - Alto Padrão 160 108 Hotéis (exceto cozinha e 100 174 lavanderia) Alojamento provisório 80 217 Fábrica em geral 70 248 Escritórios, edifícios públicos, 50 348 comerciais e escolas Restaurantes e similares 25 696

Tabela 2. Número de pessoas atendidas conforme a contribuição diária de efluente gerado, destinado ao sistema. Fonte: NBR 13.969. e) Eficiências estimadas do sistema para Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) - Reator Anaeróbio (Chernicharo, 2007) E DBO = 100 x (1 0,70 x t -0,5 ) E DBO = 100 x (1 0,70 x 16-0,5 ) E DBO = 82 % - Biofiltro (Chernicharo, 2007) E DBO = 100 x (1-1 x t -0,55 ) E DBO = 100 x (1-1 x 10-0,55 ) E DBO = 71 % Segundo Campos (1999) os valores médios do parâmetro DBO em efluentes sanitários varia entre 125 mg/l e 400 mg/l. Assim, se utilizarmos os valores de eficiência obtidos acima para o conjunto reator anaeróbio e biofiltro, os valores finais de DBO ficariam entre 29 e 94 mg/l. O dimensionamento dos sistemas, para cada caso (obra) específico, é de responsabilidade do Engenheiro Responsável pela obra civil ou pelo projeto do sistema de tratamento de efluentes utilizado, devendo ser observadas as equações de dimensionamento e as informações acima descritas, além dos dados de referência contidos nas normas em vigência.

INFORMAÇÕES RELACIONADAS À INSTALAÇÃO DO SISTEMA - Os equipamentos podem ser instalados enterrados, semi-enterrados ou na superfície, conforme desenhos abaixo; - Caso seja enterrado, escavar o local de instalação e nivelar a base da vala. A vala deve ter, pelo menos 20 cm a mais de diâmetro do que o diâmetro do equipamento; - Constituir uma sapata nivelada em concreto armado, de acordo com o peso total dos equipamentos cheios (aproximadamente 11.500 kg cada tanque), que servirá como base para o sistema; - Realizar as conexões utilizando-se anéis de vedação; - Encher o reator e o filtro com água; - Caso o filtro não seja adquirido já com elemento filtrante (anéis corrugados), preencher o mesmo com o referido elemento filtrante, que pode ser brita nº 4 ou conduíte (anéis corrugados) até o limite superior de 10 cm abaixo da saída do mesmo; - Deixar o sistema em repouso por 24 h para assegurar que a estanqueidade do mesmo foi preservada durante a movimentação, instalação e conexões; - Utilizar terra peneirada (livre de pedras ou objetos pontiagudos), areia ou pó de brita e efetuar a compactação a cada 25 cm. O aterramento pode ainda ser efetuado em concreto;

- Preservar fácil acesso à tampa de inspeção para a manutenção e limpeza periódica (12 meses); - Em terrenos arenosos, movediços ou de lençol freático superficial, além da sapata, realizar a ancoragem do sistema, através de seus anéis de içamento; - Caso o sistema seja instalado em local de intensa circulação ou circulação de veículos, deve ser construída uma laje de sustentação que não seja apoiada nos equipamentos; - A instalação sempre deve ser projetada e conduzida pelo responsável técnico (Engenheiro Civil) pela instalação ou obra. - Em caso de dúvidas relacionadas ao produto e instalação, contatar o Departamento Técnico da empresa Bakof. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHERNICHARO, C. A. L. Reatores Anaeróbicos. Editora UFMG. Volume 5. 2 ª Edição. Belo Horizonte/MG, 2007. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13.969 - Tanques Sépticos Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro/RJ, 1997.

CAMPOS, J. R. et. al. Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbico e disposição controlada no solo. Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES). Projeto PROSAB. Rio de Janeiro/RJ, 1999. DESENHO TÉCNICO