Etnicidade, classe e gênero na construção da notícia Como pensar os estereótipos no processo de produção jornalística:

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SOBRAL DIOGO, HELDER RAMIRO. 24/08/1970 Mourão, concelho de Vila Flor (distrito de Bragança)

Transcrição:

Revue scientifique internationale http://surlejournalisme.com/rev Chamada de trabalhos Etnicidade, classe e gênero na construção da notícia Como pensar os estereótipos no processo de produção jornalística: Publicação da chamada de trabalhos: 30 de janeiro de 2017 Data final de entrega dos artigos: 30 de julho de 2017 Coordenadores: Laura Navarro García PhD (Universitat de València, Espanha), Karen Ross (Newcastle University, Reino Unido), Eugénie Saitta (Université Rennes 1, França) launagar@yahoo.es, karen.ross@newcastle.ac.uk, eugenie.saitta@univ-rennes1.fr Embora a temática da difusão de representações estereotipadas pela mídia tenha dado origem a numerosos trabalhos, os estudos sobre a influência dos estereótipos (de gênero, etnia, classe, idade, etc.) no processo de produção de informação (Schudson, 1989) são bem mais mais escassos. Este número especial da revista Sobre Jornalismo centra sua atenção na fabricação de informação, ou seja, nos processos que dão origem à elaboração de conteúdos jornalísticos. Trata-se de analisar não apenas a influência desses estereótipos junto aos atores do jornalismo, mas também a forma como eles são apropriados, instrumentalizados ou mesmo revertidos. Os artigos para este dossiê podem abordar uma das quatro temáticas propostas. A primeira seria o papel dos estereótipos (de gênero, etnia, classe, idade, etc.) na divisão do trabalho jornalístico, tanto vertical (atribuição de posições nas hierarquias da redação) como horizontal (distribuição temática das tarefas). Nesse sentido, Monica Löfgren Nilsson (2010) mostrou como, no caso da televisão pública sueca, as expectativas de gênero participam da designação de mulheres para a cobertura de temas ligados às soft news e dos homens para as hard news. As primeiras, percebidas de maneira essencialista pelos editores como passivas-prudentes-hesitantes, eram geralmente incumbidas das coberturas feitas a partir da redação. Já os segundos, percebidos como ativos-confiáveis-seguros e capazes de pegar o bonde andando, eram geralmente enviados para apurações externas. Por sua vez, Alicia Fernández Ferrer (2012), na Espanha, e Eugénie Saitta (2016), na Itália, mostraram como as percepções etnicizadas sobre as (in)competências dos editores conduziam a uma segregação horizontal de tarefas nas redações. Neste caso, produtores de informação de origem estrangeira 1

eram geralmente designados para a cobertura de temas relacionados aos seus países de origem ou à vida dos imigrantes no país de acolhimento. O segundo eixo temático se interessa pela maneira na qual os estereótipos (de gênero, etnia, classe, idade, etc.) influem nos processos de contratação de jornalistas e em geral no acesso à profissão, incluindo a introdução de políticas afirmativas nos meios de comunicação (como é o caso das políticas de discriminação positiva de minorias visíveis ). Por exemplo, na França, muitos fixer journalists 1 originários de bairros populares são incorporados às redações das cadeias de televisão francesas a fim de facilitar o acesso dos repórteres a esses lugares e às fontes locais sem terem, contudo, direito ao estatuto profissional de jornalista (Berthaut, 2013). Já no caso da Espanha, os estereótipos étnicos, combinados com outros fatores, acabam limitando a contratação de jornalistas de origem estrangeira aos meios audiovisuais direcionados a um público de imigrantes (Navarro, 2015). A terceira temática se concentra na forma como os estereótipos (de gênero, etnia, classe, idade, etc.) atuam nas relações dos jornalistas com as fontes, ou seja, como os estereótipos condicionam as interações esses dois atores, bem como a seleção das notícias. Nessa linha, alguns trabalhos têm demonstrado como algumas mulheres jornalistas conseguem converter os estereótipos de gênero em uma ferramenta profissional, de forma a reverter esse estigma. Lucie Schoch e Fabien Ohl (2011), por exemplo, explicam como algumas mulheres jornalistas se apoiam em sua suposta incompetência no campo masculino do jornalismo esportivo para obter mais tempo de entrevista com seu interlocutor, sob o pretexto precisarem de uma explicação mais detalhada do assunto. Já Einat Lachover (2005) mostra como algumas mulheres jornalistas podem se utilizar da tática do flerte e/ou do ajude-me para conseguir uma informação, aproveitando-se, assim, dos estereótipos construídas pelas fontes que tendem a percebê-las como objetos sexuais, frágeis e maternais. A quarta linha de trabalho poderia se interessar pela maneira como os estereótipos (de gênero, etnia, classe, idade, etc.) alimentam as visões de mundo dos produtores de informação os seus quatros de pensamento e suas normas de modo a influenciar os enquadramentos jornalísticos. Jérôme Berthaut (2013) mostra, por exemplo, como os estereótipos dominantes sobre as banlieues (bairros pobres das grande cidades francesas) alimentam a tipificação (Tuchman, 1978) utilizada pelos jornalistas ao representar esses espaços populares, geralmente vistos como um amontoado de torres e blocos residenciais. Por sua vez, Laura Navarro (2007), a partir de uma análise sobre os meios de comunicação espanhóis, mostra como uma visão orientalista (no sentido definido por E. Saïd) do mundo árabe e do Islã contribui para a relegação jornalística de muitos temas importantes como o trabalho de intelectuais muçulmanos reformistas, os feminismos islâmicos ou os movimentos sociais de direitos humanos em países árabes. Cada um desses eixos poderá evidenciar (ou não) as maneiras como os estereótipos, as pressões derivadas dos processos de produção da notícia e as normas profissionais se articulam, se reforçam ou, pelo contrário, entram em contradição. O objetivo deste número especial é publicar artigos que contribuam para entender melhor o papel desempenhado pelos estereótipos nos processos de produção de notícias, assim como a visão e divisão do mundo que eles transmitem. 1 O fixer é alguém que trabalha para um correspondente na cobertura de um país estrangeiro. Ele costuma atuar como tradutor, intérprete ou intermediário entre o correspondente e as fontes locais. 2

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Submissão on-line dos artigos (30 a 50 mil caracteres com espaço, incluindo referências e notas de rodapé) até 30 de julho de 2017 no endereço: http://surlejournalisme.com/rev/index.php/slj/author/submit/1 Os artigos podem ser redigidos em espanhol, francês, inglês e português. Os artigos serão avaliados pelo processo revisão anônima pelas pares. Todas as propostas devem conter um referencial teórico, uma metodologia de pesquisa e um material de análise. Sobre jornalismo About journalism Sur le journalisme está indexada nas seguintes bases e repositórios de pesquisa: EBSCO Communication Source collection, Archive ouverte en Sciences de l'homme et de la Société (HAL-SHS), DOAJ, EZB (Elektronische Zeitschriftenbibliothek), Mir@bel, Sudoc, Sumários.Org, WorldCat (OCLC). Inscrita na lista de revistas qualificadas na França (HCERES). Avaliação Qualis-CAPES 2015 : B5 1

A revista Sobre jornalismo About Journalism Sur le journalisme...é um local de encontro de diferentes tradições e interesse de pesquisa de realidades históricas distintas. Os estudos em jornalismo têm se estruturado a partir de epistemologias, de abordagens e de metodologias que moldam as produções científicas nacionais e os contextos lingüísticos. A Revista garante a repercussão das práticas e dos resultados das produções científicas nacionais a partir de um posicionamento marcadamente internacional. Em um contexto de mundialização e de homogeneização relativa dos sistemas midiáticos e das práticas jornalísticas, o periódico Sobre o Jornalismo traz um olhar sobre as convergências e resistências das culturas jornalísticas e científicas. A revista é um espaço dedicado à ciência. Conduzida por um comitê editorial (de quatro editores) encarregado de facilitar essas trocas, conta com o trabalho coletivo de conselhos científicos compostos de pesquisadores europeus, latino-americanos e norte-americanos. Os membros desses conselhos são personalidades reconhecidas pela qualidade de suas pesquisas e pelo olhar internacional e interdisciplinar sobre os trabalhos realizados no campo do jornalismo. A revista é serve como trampolin para a publicação de trabalhos inovadores, de olhares transdisciplinares e de pesquisas produzidas por estudantes de pós-graduação. Publicada em versão impressa e on-line, será constituída de dossiês temáticos em torno de problematizações precisas, com o objetivo de difundir resultados originais do ponto de vista teórico e/ou metodológico. Resultados de pesquisas de mestrado, relatórios de estudos científicos, notas de campo e de corpus também encontram espaço de difusão na revista. O periódico é um espaço de encontro de demandas, olhares e de pesquisadores que encontram na publicação um local estímulo á produção científica. O primeiro número da revista será publicado em janeiro de 2012. Editores: François Demers (Université Laval, Canada), Florence Le Cam (Université Libre de Bruxelles, Belgique), Fabio Pereira (Universidade de Brasília, Brasil), Denis Ruellan (Université de Rennes 1, France). Conselhos científicos / Editorial board / Conseils scientifiques Zélia Leal Adghirni (Universidade de Brasília, Brasil), Henri Assogba (Université Laval, Canada), João Canavilhas (Universidade da Beira Interior, Portugal), Jean Charron (Université Laval, Canada), Rogério Christofoletti (Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil), Béatrice Damian-Gaillard (Université de Rennes 1, France), Salvador De León (Universidad Autónoma de Aguacalientes, Mexico), Juliette De Maeyer (Université de Montréal, Canada), Javier Diaz Noci (Universidad Pompeu Fabra, España), David Domingo (Université libre de Bruxelles, Belgique), Chantal Francoeur (Université du Québec à Montréal, Canada), Marie-Soleil Frère (Université libre de Bruxelles, Belgique), Mike Gasher (Concordia University, Canada), Gilles Gauthier (Université Laval, Canada), María Elena Hernández Ramirez (Universidad de Guadalajara, Mexico), Thais de Mendonça Jorge (Universidade de Brasília, Brasil), Eric Lagneau (LIER EHESS, France), Sandrine Lévêque (Université de la Sorbonne, France), Kenia Beatriz Ferreira Maia (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil), Pere Masip Masip (Universidad Ramon Llull, España), Cláudia Mellado Ruiz (Universidad de Santiago, Chile), Dione Oliveira Moura (Universidade de Brasília, Brasil), Véronique Nguyen-Duy (Université Laval, Canada), Greg Nielsen (Concordia University, Canada), Raúl Hernando Osorio Vargas (Universidad de Antioquia, Colombia), Sylvain Parasie (Université Paris-Est, France), Laura Pardo (Universidad de Buenos Aires, Argentina), Valérie Jeanne Perrier (Université Paris-Sorbonne, France), Guillaume Pinson (Université Laval, Canada), Mauro Pereira Porto (Tulane University, USA), Franck Rebillard (Université Sorbonne nouvelle, France), Viviane Resende (Universidade de Brasília, Brasil), Rémy Rieffel (Université Panthéon-Assas, France), Roselyne Ringoot (Université Grenoble Alpes, France), Julien Rueff (Université Laval, Canada), Eugenie Saitta (Université de Rennes 1, France), Lia Seixas (Universidade Federal da Bahia, Brasil), Nikos Smyrnaios (Université Toulouse 3, France), Jean-Francois Têtu (IEP de Lyon, France), Marie-Eve Thérenty (Université Paul Valéry, France), Annelise Touboul (Université de Lyon 2, France), Adeline Wrona (Université Paris-Sorbonne, France) http://surlejournalisme.com/rev 1