Portfólio 2015 Kaio Romero
Kaio Romero São Paulo SP (19) 99885.0025 medoedemencia@gmail.com CV Formação - Formado em Digital Design pelo Istituto Europeo di Design, 2008 - FCE pela Universidade de Cambridge, 2005. Exposições - Exposição coletiva Composto, Galeria Verve, São Paulo, 2014 - Instalação Inútil Pranto no Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro, Memorial da América Latina, São Paulo, 2013. - Exposição coletiva 3 na Pure Evil Gallery, Londres, 2011. - Exposição coletiva Conquistadores na Strychnin Gallery, Berlim, 2010. - Exposição coletiva Go Get Your Shinebox na Brookynite Gallery, Nova Iorque, 2009. Puplicações - Revista Livro #2. São Paulo: Editora USP, 2012. - Livro Nuevo Mundo: Latin America Street Art, Alemanha: Editora Gestalten, 2011. - Livro Walls and Frames, Alemanha: Editora Gestalten, 2011. Cursos Ministrados - Oficina de arte de rua, Itapirapuã Paulista-SP, 2014. - Oficina de arte de rua, Registro-SP, 2014. - Workshop Primitive Street Art ministrado na faculdade Animation Workshop, Viborg, Dinamarca, 2010. Outras informações - Pintura de prato cerâmico para o leilão Pratos para Arte XV, Museu Lasar Segall, 2012. - Produção de 450 pequenas serigrafias Snub Nose Prints para a Brookynite Gallery, Nova Iorque, 2010.
Obras
Literatura críptica Os padrões mencionados são parte de uma pesquisa gráfica, realizada ao longo de vários anos pelo artista proponente, que engloba diferentes escritas primitivas de diversas culturas, abrangendo desde runas nórdicas até a pixação paulistana, passando pela linguagem de tramas de várias tribos indígenas brasileiras. A Literatura Críptica, nome cunhado pelo artista para descrever este estilo de trabalho, procura encontrar novos significados e formas através dos mecanismos da repetição, do recorte e da colagem de textos literários, através de linhas e cores que dialogam com o conteúdo. Nanquim e ecoline sobre papel. 28 x 19 cm. 2012
Inútil pranto e inútil canto pelos anjos caídos que perderam os fundamentos. Plínio Marcos. 1977. Páginas 37-48. Latex sobre papelão. 2013.
[ ] ver de ver, ver de perceber, ver de penetrar nas entranhas das coisas, ver de enxergar o essencial. Plínio Marcos Para o projeto, o trecho escolhido do livro Inútil canto e inútil pranto pelos anjos caídos, de Plínio Marcos, que se beneficia de recursos como a repetição e a colagem de elementos base, conta sobre a decadência do orgulho indígena em realizar seus ofícios tradicionais, constituintes de seus rituais fundamentais, quando os índios se percebem dentro de uma sociedade invasora e violenta, que toma seu território seu lar sem qualquer intenção de alteridade, mas repelindo sua cultura com desprezo e vilania. Diante do atual momento sociopolítico da discussão sobre o papel do índio e a construção de sua imagem na sociedade brasileira (o exemplo mais recente dessa apresentação na mídia é o episódio de intolerância e desconsideração em relação ao Museu do Índio, no Rio de Janeiro), o trágico canto de Plínio Marcos se revela, infelizmente, fatídico no momento contemporâneo, tecendo a ponte para o diálogo entre a obra proposta e o acervo de artefatos indígenas do Pavilhão da Criatividade.
Sem título. Prato pintado para o leilão Pratos para Arte XV, Museu Lasar Segall, 2012.
Inútil canto 1. Nanquim sobre papel e colagem. 44 x 31 cm. 2013. Detalhe.
Sem título. Esmalte sobre tela. 190 x 140 cm. 2015.
Reservo-me o direito de mudar de opinião. Esmalte sobre tela. 200 x 170 cm. 2015.
Revista Livro #2, 2012
Série de apropriação e interferência em figuras religiosas. Sem título. Técnica mista. 19 x 8 x 8 cm. 2015.
Sem título. Técnica mista. 38 x 20 x 8 cm. 2015.
Colaborações Colaboração com Rodrigo Branco e Pedro Saci. São Paulo. 2014.
Colaboração com Diogo Poelzigi. São Paulo. 2014.
Série de fotografias de minhas pinturas urbanas que sofreram intervenções de terceiros. Tímido. Latex sobre madeira. 2008.
Tímido. 2009.
A.A. Latex sobre parede. 2009.
A.A. 2009.
Não sobrou mais nada. Latex sobre parede. 2009
Não sobrou mais nada. 2012. Pintura feita no muro do Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, que foi destruído por um incêndio em 2010. O curioso é o entalhe com um epitáfio feito por um anônimo e a tentativa de destruir a cruz.
Ausência II. Esmalte sobre parede. 2010.
Ausência II. 2011.
Extermínio. Esmalte sobre parede. 2011.
Extermínio. Castrado dias depois. 2011.
Prece. Esmalte sobre parede. 2011.
Prece. 2012.
Culpa. Esmalte sobre parede. 2011. Pintura completamente destruída pela vizinhança, pelo fato de ter sido feita nos escombros de uma casa onde ocorreram dois infanticídios. Quando fiz a pintura, eu não tinha conhecimento sobre o acontecido.
Portifólio 2015 Kaio Romero medoedemencia@gmail.com