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5. PRINCIPAIS RESULTADOS. PMO de SETEMBRO/ ENAs previstas 5.1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO (CMO)

Transcrição:

INFORMATIVO MENSAL.214 Preço de Liquidação das Diferenças 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, PLD Médio /214 PLD TETO 822,83 7 6 5 4 3 2 PLD Médio Anual - Seco x Úmido 1,, MÉDIA SEMANA 1 1/ a 7/ NORTE SEMANA 2 8/ a 14/ SEMANA 3 15/ a 21/ SEMANA 4 22/ a 28/ SEMANA 5 29/ a 4/ 1-2. 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 ANUAL SECO ÚMIDO 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1,, PLD Histórico ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA 212 NORTE 213 214 Comentários: O primeiro gráfico sobre PLD apresenta a evolução semanal do índice e ao fundo a média mensal de cada submercado. Assim como aconteceu no mês passado, o PLD médio de ço atingiu o preço teto de R$ 822,83/MWh nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Já na região Nordeste foram registrados R$ 756,37/MWh e R$ 696,21 na região Norte. Comparando semanalmente, somente as duas primeiras semanas do mês tiveram valores abaixo do preço teto, e somente nas regiões Nordeste e Norte. Durante as ras 3 semanas, em todas as regiões o PLD atingiu o preço teto. Fonte dos dados: www.ccee.org.br Intercâmbio de Energia entre Submercados Valores em MWméd. Média de: 1/3/214 a 31/3/214 Norte Isolado AC/RO CARGA = 5.2 G. HIDRO = 7.898 G. TERMO = 1.941 Norte NE CARGA = 9.865 G. HIDRO = 3.59 G. TERMO = 3.587 G. EÓLICA = 444 4.638 8.98 SE/CO 75 2.244 CARGA = 39.592 G.HIDRO = 19.97 G.TERMO = 8.37 CARGA = 11.38 Uruguai e Argentina Sul G. HIDRO = 9.7 G. TERMO = 1.858 Fonte: www.ons.com.br G. EÓLICA = 185 pag. 1

INFORMATIVO MENSAL.214 Reservatórios Nível de Armazenamento - SE/CO (%) Nível de Armazenamento - (%) Nível de Armazenamento - (%) Nível de Armazenamento - NORTE (%) Nível de Armazenamento - SIN (%) 2.8 ARMAZENAMENTO [%] VERIFICADO EM 214 36,44% 46,68% 41,53% 89,27% 4,69% VERIFICADO EM 213 54,28% 63,26% 42,91% 94,18% 54,82% DIFERENÇA (214-213) -17,8% -16,6% -1,4% -4,9% -14,1% Comentários: O nível de armazenamento nos subsistemas indica a quantidade de água nas bacias hidrográficas com possível aproveitamento energético. Em relação ao mês passado, houve um aumento dos níveis dos reservatórios nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, com o SIN apresentando uma recuperação de quase 2%. Em comparação com 213, o mês de ço fechou com níveis inferiores em todas as regiões, com o SIN apresentando uma queda de 14,1%, sendo que a or diferença é referente à região Sudeste/Centro-Oeste, com s de 17% de queda. pag. 2

INFORMATIVO MENSAL.214 Energia Natural Afluente ENA - SE/CO (MWméd) ENA - (MWméd) 6. 25. 55. 23. 21. 5. 19. 45. 4. 17. 15. 13. 166,83% 35. 3. 62,86% 11. 9. 7. 25. 5. 1 1 2 2 2 2 2 3 1 1 2 2 2 2 2 3 ENA - (MWméd) ENA - NORTE (MWméd) 16. 19.5 14. 18.5 12. 1. 8. 6. 25,33% 17.5 16.5 15.5 115,98% 4. 14.5 2. 13.5 1 1 2 2 2 2 2 3 1 1 2 2 2 2 2 3 95. 9. 85. 8. ENA - SIN (MWméd) ENERGIA NATURAL AFLUENTE - ENA MÉDIA DO MÊS (MWmed) 34.48 11.435 3.789 17.42 67.17 MLT (MWmed) 54.855 6.854 14.956 15.4 91.669 MÉDIA DO MÊS (%) 62,86% 166,83% 25,33% 115,98% 73,21% 75. 7. 65. 6. 55. 1 1 2 2 2 73,21% 2 2 3 Comentários: A Energia Natural Afluente representa a chuva que recompõe os volumes dos reservatórios para a produção da eletricidade. O mês de ço registrou volume de chuvas melhor do que o anterior, mas ainda assim um volume bem abaixo da média nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. Na comparação com os últimos 84 anos, o Sudeste/Centro-Oeste registrou o 7º pior mês de ço, o Nordeste o pior, e o SIN o 11º pior mês de ço em valor de ENA. pag. 3

INFORMATIVO MENSAL.214 Carga 43. EVOLUÇÃO DA CARGA - (%) 13.5 EVOLUÇÃO DA CARGA - (%) 41. 12.5 39. 37. 11.5 35. 1.5 33. 9.5 31. 29. 8.5 27. 7.5 EVOLUÇÃO DA CARGA - (%) EVOLUÇÃO DA CARGA - NORTE (%) 1.5 5.4 1. 5.2 5. 9.5 4.8 9. 4.6 4.4 8.5 4.2 8. 4. 7.5 3.8 3.6 7. 3.4 75. 7. 65. 6. EVOLUÇÃO DA CARGA - SIN (%) EVOLUÇÃO DA CARGA [MWméd] VERIFICADA EM /214 39.331 1.944 9.828 5.186 65.289 VERIFICADA EM /214 41.12 12.153 9.761 5.18 68.16 VERIFICADA EM /213 37.62 1.318 9.547 4.211 61.677 DESVIO /214 - /214-4,1% -9,94%,68%,13% -4,14% DESVIO /214 - /213 4, 6,7% 2,94% 23,16% 5,86% 55. 5. 45. Comentários: Se comparado ao mês passado, as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul apresentaram redução de carga, e as regiões Nordeste e Norte apresentaram um leve aumento. No SIN, foi registrado uma diminuição de cerca de 4%. Já se comparado ao mesmo período do ano passado, todas as regiões registraram aumento no consumo, com o SIN registrando um acréscimo de cerca de 5,8%. Essa elevação pode ser explicada devido aos recordes de temperaturas registrados nesse verão. pag. 4

INFORMATIVO MENSAL.214 Geração 3.587 8% 7.887 16% % GERAÇÃO - HIDRO 8.879 18% ITAIPU 5.781 36% % GERAÇÃO - TERMO 1.93 ANGRA 8.91 18% 19.757 NORTE 1.85 6.395 444 186 GERAÇÃO - EÓLICA 9.812 15% 1.946 17% 7.887 % GERAÇÃO TOTAL POR SUBMERCADO 36.935 56% NORTE (SE) GERAÇÃO POR FONTE [MWméd] % HIDRO 28.637 8.91 3.587 7.887 49.2 74,7% TERMO 8.299 1.85 5.781-15.93 24,3% EÓLICA - 186 444-629 1,% TOTAL 36.935 1.946 9.812 7.887 65.58 1,% Comentários: Os gráficos acima apresentam o comportamento da geração média no mês de ço de 214. Comparado ao mês passado, ço registrou uma diminuição de 2,1% na geração hidráulica. Em contrapartida, a geração eólica registrou um aumento de,1% e a geração térmica apresentou um aumento de 2,1%, dado que todas as térmicas estão operando, devido à falta de chuva e baixas condições dos reservatórios. Considerações Diante de um cenário preocupante de custos crescentes das distribuidoras do or elétrico, os ministérios de Minas e Energia e da Fazenda anunciaram que o Tesouro Nacional fará aporte imediato de RS 1,2 bilhão na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), valor que cobre só parcialmente gastos com o uso intensivo de energia térmica e a compra de energia a curto prazo. O or estima que só as despesas de eiro somam RS 1,8 bilhão. Significa que as distribuidoras terão de absorver parte do custo, que eventualmente poderá ser repassado às contas de luz. Aconteceu no dia 28 de ço de 214 o Leilão nº 2/14 da UHE Três Irmãos, atualmente sob operação da CESP, e a primeira usina a ser licitada entre aquelas que não tiveram a concessão reada conforme as regras estabelecidas pelo governo federal no final de 212. Com um valor de R$ 31,623 milhões de Custo de Gestão dos Ativos de Geração (GAG), o vencedor e único participante, foi o consórcio Novo Oriente composto pelo Fip Constantinopla, com 5,1% de participação, e Furnas, com 49,9%. O resultado final ainda está em discussão uma vez que o governo de São Paulo pede na Justiça o ressarcimento pelos investimentos feitos no canal e eclusa próximos a usina. Em reunião realizada no de 18, na sede do MME e contando com cerca de 2 associações do or elétrico, o governo reiterou que o risco de racionamento de energia no País é baixo. Autoridades apresentaram diversos cenários hidrológicos, e a necessidade de um racionamento ficou entre 2% e 3%, abaixo do nível de segurança de 5%. Porém, também foi apresentada uma previsão de que o nível dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste pode chegar ao fim de embro com só 15,7% da capacidade máxima. A projeção contempla um cenário em que choverá 75% da média histórica e um recorde de 16.3 megawatts (MW) de usinas térmicas serão gerados até o fim do período seco. Isso faria o subsistema Sudeste/Centro-Oeste entrar na próxima temporada de chuvas, a partir de embro, com o pior índice de armazenamento já registrado desde 2 - abaixo até do volume de água estocado às vésperas do racionamento de energia. A Justiça Federal de Rondônia anunciou no dia 27 de ço de 214 que mantém a condenação das empresas Santo Antônio Energia (SAE), Usina de Santo Antônio e Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável pela usina de Jirau, em Ação Civil Pública por danos à população na enchente do Rio Madeira. O juiz federal Herculano Nacif, que no último dia 1 deu liminar contra as empresas, ra concedeu prazo de cinco dias para as hidrelétricas se manifestarem no processo. O juiz determinou que as empresas protejam o patrimônio histórico e a BR-364, que foram afetados pelas águas dos reservatórios, indo caminhos alternativos para evitar s danos às comunidades. A ação do Ministério Público Federal pede ainda os estudos de impacto ambiental (EIA/Rima) nas barragens e avaliação da vazão do rio, além de levantamento dos prejuízos de flora e fauna. pag. 5