IT - 22 ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS



Documentos relacionados
Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis

Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis

IT 22 ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

Instrução Técnica nº 25/ Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis - Parte 3 Armazenamento

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 25

NORMA TÉCNICA N o 22 ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

Manipulação, Armazenamento, Comercialização e Utilização de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

NPT 025 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS PARTE 3


IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

TABELA A DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE À LINHA DE DIVISA DA PROPRIEDADE ADJACENTE

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL

DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE À LINHA DE DIVISA DA PROPRIEDADE ADJACENTE. DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE ÀS VIAS PÚBLICAS Acima de 250 até 1.

NPT 024 SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS PARA ÁREAS DE DEPÓSITOS

Norma Regulamentadora 20 - NR 20

IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio

NORMA TÉCNICA N o 19 SISTEMAS DE RESFRIAMENTO PARA LÍQUIDOS E GASES INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 27/01

6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 27/03

NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 18/2015 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO - PROPOSTA

Sistema de proteção por extintores de incêndio

NORMA TÉCNICA N o 25 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 022/DAT/CBMSC) INSTALAÇÕES PARA REABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL DE USO PRIVATIVO

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 16 2ª EDIÇÃO

NPT 033 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados:

Instrução Técnica nº 25/ Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis - Parte 2 Armazenamento

ECV 5644 Instalações II

Cobertura de Sapé, Piaçava e Similares

Memorial Descritivo CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

NPT 031 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA HELIPONTO E HELIPORTO

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

Norma Regulamentadora NR 20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis. Portaria nº 308/12 DOU 06/03/12

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Procedimentos administrativos Parte 5 Plano de Segurança Simplificado

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2004

IT - 18 SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

ERRATA DAS INSTRUÇÕES TÉCNICAS DO REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

NPT 007 SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES (ISOLAMENTO DE RISCOS)

ATIVIDADE DE COMPOSTAGEM

RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 14 EXTINTORES DE INCÊNDIO 2014

Recomendações para instalação de rede interna e de equipamentos a gás.

NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS. Versão: 03 Norma de Procedimento Técnico 8 páginas

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

NORMA TÉCNICA N. O 004/2008

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2011

NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS

CAPÍTULO XIX Instalações industriais de líquidos inflamáveis. SEÇÃO I Das condições

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 04/2011

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

NPT 023 SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 25/2015

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2015

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 23/2011

Sistema de Resfriamento para Líquidos e Gases Inflamáveis e Combustíveis

Comando do Corpo de Bombeiros. Prevenção de Incêndios (Novo CSCIP) Mód 6 Central e Armazenamento de GLP Asp. Of. BM Ericka Ramos

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 06

Instalações de Gás. Objetivo: Fornecer Gás Combustível com segurança e sem interrupções para residências.

Instrução Técnica nº 25/ Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis - Parte 1 Generalidades

III - ANEXO I e ANEXO II (Conforme Resolução CONAMA n. 273/2000)

PORTARIA DNC Nº 27, DE DOU

Instrução Técnica nº 15/ Controle de fumaça Parte 5 Controle de fumaça mecânico em edificações horizontais

Aprova Alterações na Norma Técnica nº 005/2000-CBMDF, sobre a Central Predial de Gás Liqüefeito de Petróleo do Distrito Federal, que especificam.

AGÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

Projeto de Rede Telefônica

Fire Prevention STANDARD. LME-12: Upt Rev A

INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN nº 032/DAT/CBMSC) INSTALAÇÕES ESPECIAIS: CALDEIRA ESTACIONÁRIA A VAPOR

Instalações Elétricas Prediais

Sistema de Chuveiros Automáticos

NORMA TÉCNICA N o 18 SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis

UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS Professora: Engª Civil Silvia Romfim

INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

Prismas, Cubos e Paralelepípedos

Instrução Técnica nº 43/ Adaptação às normas de segurança contra incêndio edificações existentes 779

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 032/DAT/CBMSC) CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

Capítulo VII. Por Sérgio Feitoza Costa*

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

IT - 35 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM AQUECIMENTO SOLAR ABRAVA/DASOL 2011

Pontos consumo de vapor (economia linhas alta pressão) Almoxarifado Administração Unidade recreativa (gases de combustão) Caldeira

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

NR-13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011

Incêndios e Explosões Baseado no original do Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo - da Espanha) -

F. Jorge Lino Módulo de Weibull MÓDULO DE WEIBULL. F. Jorge Lino

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA

Símbolos Gráficos Para Projeto de Segurança Contra Incêndio

Art. 1 Aprovar e colocar em vigor a NORMA TÉCNICA N 03/2015-CBMDF, na forma do anexo a presente Portaria.

FICHA TÉCNICA ELEVADOR DE CARGA VERTCARGO

Arranjo Unidades Físico Típicas de Indústria. Unidades de Produção e Instalações Auxiliares

Transcrição:

IT - 22 ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS SUMÁRIO ANEXO 1 Objetivo A - Tabelas de distanciaentos 2 Aplicação B - Detalhe de arruação de arazenage fracionada 3 Referências Norativas e Bibliográficas C Exeplo de recipiente para classe de líquido inflaável co aspersores ou equivalente 4 Definições 5 Procedientos de afastaento 6 - Procediento de controle de vazaento 7 - Proteção por extintores de incêndio 8 - Isolaento de tanques risco isolado

INSTRUÇÃO TÉCNICA 22 DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lia, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bobeiros.g.gov.br Eail: dat3@.cbg.g.gov.br ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as condições ínias necessárias para as instalações de arazenage de líquidos inflaáveis e cobustíveis, no tocante a afastaentos e controle de vazaentos, atendendo ao previsto no Decreto Estadual nº 43.805/04. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica às edificações ou áreas de risco e que haja arazenaento de líquidos inflaáveis e cobustíveis. 2.1.1 Esta Instrução Técnica não se aplica: a) arazenage de líquidos reativos ou instáveis; b) arazenage de álcool carburante e usina; c) instalações arítias off-shore; d) arazenage de líquidos criogênicos e gases liquefeitos; e) aspectos toxicológicos dos produtos; f) instalações de arazenage de líquidos cobustíveis e inflaáveis que disponha de Noras Brasileiras específicas, tais coo aeroportos; 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 3.1 Para copreensão desta Instrução Técnica, é necessário consultar as seguintes bibliografias, suas alterações ou outras noras que vier a substituí-las: NBR-7505/2000 - Arazenage de líquidos inflaáveis e cobustíveis. Parte 1: Arazenage e tanques estacionários. NBR-7505/2000 - Arazenage de líquidos inflaáveis e cobustíveis. Parte 4: Proteção contra incêndio. NBR-5418/1995 - Instalações elétricas e abiente co líquidos, gases e vapores inflaáveis - Procediento. NBR-7820/1983 - Segurança nas instalações de produção, arazenaento, anuseio e transporte de etanol (álcool etílico). NB-98/66 Arazenaento e anuseio de líquidos inflaáveis e cobustíveis. NR-20/78 Líquidos cobustíveis e inflaáveis. 3.2 Na ausência de inforações desta Instrução Técnica, consultar as noras abaixo ou outras específicas: NFPA 30/1995 Flaable and cobustible liquids code. NFPA 69/1997 Standard on Explosion Prevention Systes. NFPA 497/1997 Recoended Practice for the Classification of Flaable Liquids, Gases, or Vapors and of Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in Cheical Process Areas. API 620 Recoended rules for disign and construction of large, welded, low pressure storage tanks. API 650 Welded steel tanks for oil storage. NBR 7974/2001 Produtos de Petróleo Deterinação do Ponto de Fulgor pelo Vaso Fechado TAG. 4 DEFINIÇÕES 4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplica-se as definições constantes da Instrução Técnica nº 02 Terinologia de proteção contra incêndio e Art 3 o do Dec. 43805/2004. 4.1.1 Líquido cobustível: Líquido que possui ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC, subdividido coo segue:

a) classe II: líquidos que possue ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC todos os tipos de óleo diesel, aguarrás e querosene (iluinante e de aviação). b) classe IIIA: líquidos que possue ponto de fulgor igual ou superior a 60º C e inferior a 93,4º C - todos os tipos de óleo cobustível. c) classe IIIB: Líquidos que possue ponto de fulgor igual ou superior a 93,4ºC - todos os tipos de lubrificantes. 4.1.2 Líquido inflaável: Líquido que possui ponto de fulgor inferior a 37,8ºC, tabé conhecido coo líquido Classe I, subdividindo-se e: a) classe IA: líquido co ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC todos os tipos de gasolina (incluindo gasolina de aviação). b) classe IB: líquido co ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC e ponto de ebulição igual ou acia de 37,8ºC todos os tipos de álcool. c) classe IC: líquido co ponto de fulgor igual ou acia de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC. solventes (confore ficha de segurança do produto). 4.1.3 Líquidos instáveis ou reativos: Líquidos que, no estado puro ou nas especificações coerciais, por efeito de variação de teperatura e pressão, ou de choque ecânico, na estocage ou no transporte, se torne auto-reativos e, e conseqüência, se decoponha, polierize ou venha a explodir. 4.1.4 Área a construir: é a soatória das áreas e etros quadrados a sere construídas de ua edificação; 4.1.5 Área construída: é a soatória das áreas e etros quadrados cobertas de ua edificação; 4.1.6 Área total da edificação: soatória da área a construir e da área construída de ua edificação; 4.1.7 Área de arazenaento: é aquela destinada à guarda de ateriais, podendo ser edificada ou aberta, sobre piso, co ou se acabaento ou e terreno natural, esta área poderá estar inclusa na área de risco ou na área edificada, confore o caso; 4.1.8 Risco isolado: é o risco separado dos deais por paredes ou espaços desocupados, suficientes para evitar a propagação de incêndio de u para o outro; 4.1.9 Posto de abasteciento interno: Instalação interna a ua indústria ou epresa cuja finalidade única é o abasteciento de cobustível e ou lubrificantes para sua frota própria ou de seu uso. 4.1.10 Posto de serviço: Local público onde são abastecidos os tanques de cobustível de otores de veículos. 4.1.11 Posto de abasteciento: Local restrito onde são abastecidos os tanques de cobustível de otores de veículos, aeronaves, barcos, etc. 5 PROCEDIMENTOS DE AFASTAMENTOS 5.1 As distâncias de segurança são aquelas copreendidas entre o costado do tanque e: a) o costado de u outro tanque ou vaso de pressão; b) a parede externa ais próxia ou projeção da cobertura de ua edificação; c) a parte externa ais próxia de u equipaento fixo; d) o liite de propriedade; e) a base interna de u dique. 5.1.1 A distância ínia do costado de u tanque e a base interna do dique é de 1,5. 5.1.2 O espaçaento entre tanques deve ser deterinado confore a tabela 7. 5.1.3 As deais distâncias ínias de segurança encontra-se nas tabelas 1, 2, 4, 5 e 6 5.2 Adota-se este procediento quando houver arazenage de líquidos inflaáveis e cobustíveis contidos e tanques estacionários de superfície, à pressão anoétrica igual ou inferior a 103,4 kpa (15 psi), edida no topo do tanque. 5.2.1 Todo tanque de superfície usado para arazenage de líquidos inflaáveis ou cobustíveis (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva e líquidos instáveis e classe IIIB), operando a pressões iguais ou inferiores a 17,2 kpa anoétricas (2,5 psi) ou equipado co respiradouros de eergência, que não perita que a pressão ultrapasse aqueles liites, deverá ser localizado de acordo co a Tabela 1. 5.2.2 Todo tanque de superfície usado para arazenage de líquidos inflaáveis ou cobustíveis (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva e líquidos instáveis e classe IIIB), operando a pressões superiores a 17,2 kpa anoétricas (2,5 psi) ou equipado co respiradouros de eergência, que perita pressões superiores às encionadas, deverá ser localizado de acordo co a Tabela 2. 5.2.3 Todo tanque de superfície usado para arazenage de líquidos instáveis, deverá ser localizado de acordo co a Tabela 3. 5.2.4 Todo tanque de superfície usado para arazenage de líquidos cobustíveis classe IIIB (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva), deverá ser localizado de acordo co a Tabela 4. 5.2.5 Todo tanque de superfície utilizado para arazenage de líquidos inflaáveis ou cobustíveis sujeitos a ebulição eruptiva, deverá ser localizado de acordo co a Tabela 5. 5.3 Adota-se este procediento quando houver arazenage de etanol (álcool etílico), cicloexano e óleo fúsel e unidades de processaento de álcool. 5.3.1 Deverão ser previstos os espaçaentos da NBR 7820/83. 5.3.2 Para os espaçaentos relativos a tanques de superfície fora dos parques de tanques nas Unidades de Produção seguirá o disposto nesta Instrução. 5.4 Adota-se este procediento quando houver arazenage de tanques no interior de edifícios. 5.4.1 Arazenaento de líquidos Classe I, II, IIIA e IIIB são peritidas, no interior de edificações, desde satisfação as recoendações deste ite. 5.4.2 Líquidos inflaáveis e cobustíveis deverão ser arazenados e tanques enterrados, ou e copartientos especiais.

5.4.2.1 O copartiento especial deve ser substancialente ipereável a líquidos e herético a vapores ou gases, se aterro. Os lados, o topo e o fundo do copartiento deverão ser de concreto arado, de espessura ínia de 15 c, possuindo abertura de inspeção, soente no topo. As conexões dos tanques deverão ser construídas e instaladas de tal fora que ne vapores ne líquidos possa escapar para dentro do copartiento. Deverão ser providenciados eios para que possa ser utilizado equipaento portátil que sirva para retirar quaisquer vapores que se possa acuular e caso de vazaento. 5.4.3 Nenhu tanque que não seja enterrado pode ser localizado à distância horizontal inferior a 3,00 de qualquer fonte de calor. 5.4.4 A saída dos vapores dos dispositivos de alívio de pressão que fore regulados para ua pressão de abertura superior a 17,2 kpa deve ter sua saída direcionada de tal aneira que previna o aqueciento ou a chaa direta e qualquer parte do tanque, no evento da cobustão dos vapores que estivere sendo exalados. 5.4.4.1 Os dispositivos de alívio de pressão de tanques que arazena líquidos das classes IA, IB e IC deve peranecer noralente fechados exceto quando na função de alívio da pressão ou do vácuo. 5.4.4.2 No caso da arazenage co líquidos das classes IB e IC é peritido apenas a utilização de corta chaa. 5.4.4.3 Não deverão ser usados dispositivos de alívio de pressão e vácuo ou corta chaas nos tanques que arazena líquidos inflaáveis das classes IB e IC cujos vapores possa se congelar, condensar ou cristalizar, produzir corrosão ou taponaento, obstruindo a passage de vapores. 5.4.4.4 Os dispositivos de alívio de pressão de tanques deve estar localizados na parte externa do edifício. Deverá ficar pelo enos 3,6 etros acia da linha do solo. Não poderá ser obstruído, confinado e local que restrinja a sua funcionalidade ou no interior do edifício. Sua operacionalidade não poderá ser afetada por água de chuva, sol, insetos. Não poderão estar localizadas e áreas não seguras ou de risco, sujeita à chaa ou calor. 5.4.5 Outros equipaentos associados co tanques de arazenaento, tais coo boba, filtro, aquecedor, trocador de calor, etc., deverá ser localizada a ua distância ínia de 7,6 etros. 5.4.6 Fica proibidos a instalação de tanque no interior de edificações, co volue superior a 25.000 litros, individual ou coletivo, exceto no caso do ite 5.4.7. 5.4.7 Quando houver a necessidade de tanque de consuo no interior da edificação (parte do processo para abasteciento exclusivo de equipaento) a capacidade deste não pode ser superior a 2.000 litros. Nesse caso o tanque poderá ficar no interior da edificação, preferência no paviento térreo ou ezanino técnico (utilizado para o líquido ser utilizado por gravidade), poré deverá ter controle de vazaento, distância de segurança ao seu redor de 2,0 etros e a instalação elétrica deve ser antiexplosão nessa área. Esses tanques geralente são abastecidos por outros tanques fora da edificação, nesse caso deverá haver ua válvula de bloqueio fora da edificação. A ventilação do abiente deve ser coo se segue: 5.4.7.1 Deverá possuir ventilação suficiente para ipedir, a qualquer oento, o acúulo de vapores inflaáveis. Onde a ventilação natural for insuficiente para ipedir, a qualquer oento, o acúulo de vapores inflaáveis, deverá ser instalada e usada ventilação forçada. O acúulo de vapores inflaáveis, dentro dos liites de inflaabilidade ou explosividade, evidenciado por u detector de vapores cobustíveis, aprovado, deverá ser considerado coo violação do estabelecido nesta IT. 5.4.7.2 No projeto do sistea de ventilação deve-se considerar a densidade relativaente alta dos vapores cobustíveis. As aberturas para o exterior, co a finalidade de ventilação, deverão ser no nível do piso e deverão estar desobstruídas, peritindo-se o uso de venezianas ou telas grossas. 5.4.8 Para instalações no interior de edificações, o ponto de abasteciento deve ser separado das outras edificações por paredes ou barreiras, co resistência ínia ao fogo de duas horas. Todos os ateriais de acabaento e revestiento da instalação (portas, janelas, etc.) deve ser construídas de aterial não-cobustível. As portas de acesso às bobas de abasteciento deve ser de fechaento autoático, resistência ínia ao fogo de 1½ hora. Os acessos deve peranecer desobstruídos. As aberturas de ventilação deverão ser realizadas por dutos co válvula tipo daper, co resistência ínia ao fogo de 2 (duas) horas, que não poderá estar interligada ao sistea de ventilação de outra parte da edificação ou de outro local. A descarga destes gases deverá se realizar na parte externa da edificação, após trataento por filtros. A qualidade dos gases deverá ser definida pelo órgão abiental copetente. 5.5 Adota-se este procediento quando houver arazenage fracionada fora de edifícios. 5.5.1 A arazenage de quantidades aiores do que 100 tabores de líquidos inflaáveis da Classe I deverá ser dividida e grupos, cada grupo co o liite áxio de 100 tabores localizados, pelo enos, a 20 etros de distância de edifícios ou do liite ais próxio da propriedade adjacente e cada grupo de recipientes deverá ser separado dos outros grupos por ua distância ínia de 15 etros. 5.5.2 A arazenage de quantidades aiores do que 300 tabores de líquidos inflaáveis das Classes II e III deverá ser dividida e grupos; cada grupo co o liite áxio de 300 tabores, localizados, pelo enos, a 15 etros de distância de edifícios ou do liite ais próxio da propriedade adjacente, e cada grupo de tabores deverá ser separado dos outros grupos por ua distância ínia de 10 etros. 5.5.3 Estas distâncias poderão ser reduzidas, a 50%, caso exista u sistea de chuveiros autoáticos de água ou espua, e conjunto co u sistea de drenage para local distante, de fora a não constituir riscos para outras instalações ou para terceiros. 5.5.4 Os pisos dos locais de arazenage deve ser de aterial incobustível, preferencialente e concreto, e desnível de 0,15 e relação ao piso do local, considerando ua faixa lateral de 1,5 ao redor do local de arazenaento, para conter o líquido e caso de vazaento, evitando que atinja outras áreas de

arazenage ou edifícios. A área de arazenage deverá ser livre de vegetação e de outros ateriais cobustíveis. 5.6 Adota-se este procediento quando houver arazenage fracionada no interior de edifícios. 5.6.1 Este ite aplica-se à arazenage de líquidos inflaáveis e cobustíveis e tabores ou outros recipientes portáteis, fechados, que não ultrapasse a capacidade individual de 1.000 litros, no interior das edificações. A arazenage deve ser feita confore ite 5.6.1.1 5.6.1.1 Projeto e construção de salas de arazenaento interno 5.6.1.1.1 Salas de arazenaento interno deverão obedecer às seguintes exigências gerais de construção: paredes, pisos e tetos construídos de aterial não cobustível, co resistência ao fogo não inferior a duas horas. 5.6.1.1.2 Aberturas para outras salas ou edifícios serão providas de soleiras ou rapas elevadas, à prova de passage de líquidos, feita de aterial não cobustível: as soleiras ou rapas terão, pelo enos 0,15 de altura, as portas deverão ser corta-fogo, do tipo aprovado, instaladas de aneira a fechare, autoaticaente, e caso de incêndio. 5.6.1.1.3 Ua alternativa perissível, e substituição das soleiras e rapas, são canaletas de contenção, que, interligadas entre si, conduze a u tanque de contenção, de acordo co o ite 6.7. 5.6.1.1.4 Deverá ser providenciada ventilação adequada, sendo preferida ventilação natural à ventilação ecânica. A calefação deve ser restringida às unidades de vapor de baixa pressão, ou água quente, ou elétrica a provada para os locais de perigo classe 1. 5.6.1.1.5 Equipaentos e fiação elétricos situados nas salas de arazenaento interno usadas para líquidos inflaáveis deve ser do tipo antiexplosão. 5.6.2 Foras de arazenage e suas liitações. 5.6.2.1 Líquidos inflaáveis e cobustíveis: não deve ser arazenados (inclusive para venda) nas proxiidades de saídas, escadas ou áreas noralente usadas para a saída ou passage de pessoas. 5.6.2.2 Residencial e Serviço de Hospedage: é proibida a arazenage de líquidos inflaáveis e cobustíveis, exceto os necessários para a anutenção e operação dos equipaentos específicos do prédio. Essa arazenage deve ser feita e recipientes etálicos ou latões de segurança, guardados e copartientos para arazenage ou recintos que não possua portas que se counique co partes do edifício usadas pelo público. 5.6.2.3 Serviço Profissional, Educacional, Cultura Física, Local de Reunião de Público, Serviço de Saúde e Institucional: a arazenage deve ser liitada ao que for necessário para lipeza, deonstrações e serviços próprios de laboratório. Líquidos inflaáveis e cobustíveis, nos laboratórios e e outros pontos de uso, deve estar colocados e recipientes não aiores que u litro ou e latões de segurança. 5.6.2.4 Coercial: e salas ou áreas acessíveis ao público, a arazenage deve ser efetuada e recipientes fechados, e quantidades liitadas ao necessário para exibição aos clientes e para fins ercantis. Onde o estoque excede 650 litros, dos quais não pode ser ais do que 220 litros de líquidos inflaáveis (Classe I), tal estoque deve ser guardado e salas ou partes do edifício que cupra as exigências de construção do ite 5.6.1.1, exceto quando e lojas de varejo de u só paviento, que, ainda assi, deve ter paredes, pisos e tetos co resistência ínia contra o fogo não inferior a 60 inutos. 5.6.2.5 Indústria: a arazenage de líquidos inflaáveis e cobustíveis deve ser feita de acordo co a Tabela 8, e salas resistentes ao fogo, construídas de acordo co o ite 5.6.2.6. Material não cobustível, que não constitua risco para líquidos inflaáveis e cobustíveis, pode estar arazenado na esa área. 5.6.2.6 Depósito: a arazenage deve ser feita de acordo co a Tabela 8. Os depósitos deve ser construídos de aterial não cobustível. Caso o depósito esteja situado a ua distância de 10 a 15 de u prédio ou liite da propriedade adjacente, na qual posteriorente possa ser feita ua construção, a parede contígua a essa propriedade deve ser não cobustível, se interrupção, co resistência ínia contra o fogo de 120 inutos. Caso o arazé esteja situado a ua distância de 3 a 10 de u prédio ou liite da propriedade adjacente, na qual posteriorente possa ser feita ua construção, a parede contígua a essa propriedade deve ser se interrupção, co resistência ínia contra o fogo de 180 inutos. Caso o arazé esteja situado a ua distância enor que 3 do liite da propriedade adjacente, na qual posteriorente possa ser feita ua construção, a parede contígua deve ser se interrupção, co resistência ínia contra o fogo de 240 inutos. 5.7 Adota-se este procediento quando se tratar de postos de abasteciento e serviços co tanques subterrâneos. 5.7.1 Os postos de serviço e garagens deve possuir equipaentos ou sisteas que evite a containação do subsolo devido a vazaentos, derraaentos e transbordaentos dos produtos. A proteção contra vazaento deve ser feita por eio de sisteas associados ou não a equipaentos que evite a containação do subsolo co produto ou que detecte iediataente u vazaento. Esta proteção deve ser exercida por ua ou ais das técnicas abaixo, confore NBR 13786/2001 ou deterinações do Órgão Abiental copetente, e conforidade co a Resolução CONAMA 273/2000: a) poço de onitoraento de águas subterrâneas b) poço de onitoraento de vapor c) ensaio de estanqueidade que deve conteplar não só os tanques, as tabé suas tubulações.

d) válvula de retenção na linha de sucção e) onitoraento e sisteas de contenção secundária f) proteção contra corrosão - proteção catódica associada ao revestiento g) câara de acesso a boca-de-visita h) contenção de vazaento sob a unidade abastecedora i) canaleta de contenção na projeção da cobertura j) caixa separadora de água e óleo k) descarga selada l) contenção de vazaento na descarga ) proteção da linha de enchiento do tanque n) proteção da linha do respiro do tanque o) alare contra transbordaento 5.7.2 E locais, cuja instalação possua tanque enterrado ou subterrâneo, a epresa deverá apresentar a Licença de Operação LO ou o protocolo de entrega da docuentação no Órgão Abiental (FEAM Fundação Estadual do Meio Abiente de Minas Gerais). 5.8 Adota-se este procediento quando se tratar de postos de abasteciento e serviços co tanques aéreos. 5.8.1 As instalações projetadas e construídas deve obedecer às boas práticas de engenharia, aos procedientos e controle de qualidade inerente e docuentado adequadaente para viabilizar a aprovação, vistoria e fiscalização dos órgãos copetentes. 5.8.2 Todas as instalações e equipaentos elétricos nos parques de tanques deve ser adequados à classificação elétrica da área, obedecendo a NBR 5418 ou outra internacionalente aceita, desde que atenda no ínio aos requisitos da Nora Brasileira. 5.8.3 As bobas de transferência de produto deve ficar posicionadas fora da bacia de contenção. 5.8.4 Os postos de serviço e garagens deve possuir equipaentos ou sisteas que evite a containação do subsolo devido a vazaentos, derraaentos e transbordaentos dos produtos. A proteção contra vazaento deve ser feita por eio de sisteas associados ou não a equipaentos que evite a containação do subsolo co produto ou que detecte iediataente u vazaento. Esta proteção deve ser exercida por ua ou ais das técnicas, confore NBR 7505-1/2000 ou deterinações do Órgão Abiental copetente, e conforidade co a Resolução CONAMA 273/2000: 5.8.5 E locais, cuja instalação possua arazenage co acia de 15.000 litros (exclusive), co tanque aéreo, enterrado ou subterrâneo, a epresa deverá apresentar a Licença de Operação LO ou o protocolo de entrega da docuentação no Órgão Abiental (FEAM Fundação Estadual do Meio Abiente de Minas Gerais). 6 PROCEDIMENTOS DE CONTROLE DE VAZAMENTO 6.1 Todos os tanques que arazena líquidos cobustíveis e/ou inflaáveis deverão ser providos de bacias de contenção (exceto os tanques subterrâneos). 6.2 A área ocupada pelos tanques deve dispor de recursos de controle de vazaento de produto. Tais recursos deve ser construídos por diques que fore ua bacia de contenção ao redor dos tanques ou por bacias de contenção a distância, co canais de fuga, se necessário, para conduzir o produto derraado ou vazado. Quando estes canais de fuga passare próxio de edificações ou áreas de risco, para não expor a perigo deve ser fechados. 6.3 Deve ser providos eios para evitar que qualquer descarga acidental de líquidos Classe I, II ou IIIA, aeace instalações iportantes, propriedades adjacentes ou atinja cursos de água. 6.4 Quando o líquido inflaável ou cobustível se enquadrar no ite 5.3, deverão ser previstas as exigências da NBR 7820/83. 6.5 Bacia de contenção 6.5.1 A bacia de contenção deve ser adjacente no ínio a duas vias diferentes. Estas vias deve ser pavientadas ou estabilizadas a ter largura copatível para a passage siultânea de dois veículos de cobate a incêndio, ou 5, devendo ser adotado o aior destes valores. E instalações co capacidade até 1000 ³ será peritida a existência de apenas ua via para a passage de u veículo de cobate a incêndio ou 3, o que for aior. 6.5.2 Não é peritido qualquer construção diferente de tanque a suas tubulações no seu interior. Não é peritido boba de transferência dentro da bacia de contenção. 6.5.3 Não são peritidos, e ua esa bacia de contenção, tanques que contenha produtos aquecidos, produtos sujeitos a ebulição turbilhonar ou óleos cobustíveis a tanques que contenha produtos das classes I, II a IIIA. 6.5.4 A bacia de contenção deve atender as seguintes condições: a) a capacidade voluétrica da bacia de contenção deve ser, no ínio, igual ao volue do aior tanque, ais o volue de deslocaento da base deste tanque, ais os volues equivalentes aos deslocaentos dos deais tanques, suas bases a dos diques Interediários; b) a capacidade voluétrica da bacia de contenção de tanques horizontais deve ser no ínio igual ao volue de todos tanques horizontais nela contidos; c) no caso da bacia de contenção que possua u único tanque, sua capacidade voluétrica deve ser no ínio igual ao volue deste tanque ais o volue correspondente a base deste tanque. d) declive do piso de no ínio 1% na direção do ponto de coleta nos prieiros 15 etros a partir do tanque ou até o dique, o que for aior, e) ser provida de eios que facilite o acesso de pessoas a equipaentos ao seu interior, e situação noral e e casos de eergência; f) seu sistea de drenage deve ser dotado de válvulas posicionadas no lado externo, antidas fechadas; g) para tanques ou parque de tanques co arazenage superior a 120 3, as válvulas do sistea de drenage deve estar posicionadas a pelo enos 15 etros do dique e antidas fechadas.

h) a altura áxia do dique, edida pela parte interna, deve ser de 3 ; a altura do dique deve ser o soatório da altura que atenda a capacidade voluétrica da bacia de contenção, coo estabelecido acia, ais 0,2 para conter as ovientações do líquido e, no caso de dique de terra, ais 0,2 para copensar a redução originada pela acoodação do terreno, não se aplicando para tanques horizontais; i) u ou ais lados externos do dique pode ter altura superior a 3, desde que todos os tanques seja adjacentes, no ínio, a ua via na qual esta altura nos trechos frontais aos tanques não ultrapasse 3 ; j) dique de terra deve ser construído co caadas sucessivas de espessura não superior a 0,3, deverão cada caada ser copactada antes da deposição da caada seguinte; k) a distância ínia entre a base externa do dique (pé do dique) e o liite de propriedade não deverá ser inferior a 3, para qualquer classe de produto; l) a superficie superior do dique de terra deve ser plana, horizontal a ter ua largura ínia de 0,6 ; o dique deve ser protegido da erosão, não deverão ser utilizado para este fi aterial de facil cobustão. 6.6 Bacia de contenção a distância A contenção a distância poderá ser adotada atendendo as seguintes condições: a) a capacidade voluétrica da bacia de contenção a distância deve ser, no ínio, igual ao volue do aior tanque a ela interligado; b) o escoaento do líquido para o canal de fuga, quando utilizado, deve ser assegurado por declive do piso de no ínio 1% nos prieiros 15 a partir do tanque, na direção desse canal; c) os canais de fuga deve possuir selo hidráulico (sifão corta-chaas) que evite a propagação de chaas e seu encainhaento deve ser tal que, caso o líquido drenado entre e cobustão, as chaas não exponha outros tanques, instalações ou propriedades adjacentes; d) caso não seja viável prever 100% de capacidade de contenção a distância, pode ser utilizada ua bacia de contenção a distância co capacidade parcial. A diferença entre o volue necessário e a capacidade da bacia de contenção a distância deve ser provido pela contenção e torno dos tanques, confore as exigências de 6.5.4, exceto a alínea a; e) a bacia de contenção a distância deve estar localizada de odo que, quando estiver cheia co sua capacidade áxia, a distância entre a borda do líquido e o liite de qualquer construção iportante, propriedade adjacente ou via pública, ou qualquer tanque, seja no ínio 15 ; 6.7 Contenção externa de produtos fracionados acondicionados no interior de edifícios ou depósitos 6.7.1 a ocupação co presença de produtos perigosos e estado líquido deve ser contornada por canaleta de contenção, que interligadas entre si, conduze a u tanque de contenção.para o líquido classe IIIB, não necessidade do tanque de contenção. As canaletas de drenage deve ser revestidas co aterial ipereável, copatível co os produtos, co as diensões ínias de 0,2 de largura por 0,15 etros de profundidade, co inclinação de acordo co o ite 6.6 alínea b. 6.7.2 No caso de acúulo de líquido, a istura só pode ser retirada do tanque por eio de boba a ar copriido, antiexplosão e corrosão, e copatível co o produto a ser bobeado. 6.7.3 A canaleta de contenção deve ser construída de acordo co o ite 6.6 alínea c. 6.7.4 A bacia de contenção deve possuir volue que possa conter o volue da aior pilha, de acordo co a tabela 8, considerando as ovientações do líquido e o agente extintor. 6.8 Adota-se este procediento quando houver tanques existentes. Para os tanques existentes que não cuprire os afastaentos das noras e que deva se enquadrar, deverá ser apresentada proposta de proteções supleentares para ser analisada pelo CBMMG, co a anuência do Órgão Abiental copetente, tais coo: a) auento da taxa de aplicação dos sisteas de resfriaento e espua; b) adotar sisteas fixos de resfriaento ou cortinas de água; c) auento do núero de canhões de espua ou de resfriaento; d) construção de ua parede corta-fogo co resistência ínia de 120 inutos; esta parede deve ter os seus liites ultrapassando u etro acia do topo do tanque ou do edifício adjacente, adotando-se o ais alto entre os dois, e dois etros da projeção das laterais do tanque; e) construção de ua parede corta-fogo ao redor do tanque (altura acia do topo dos tanques horizontais), co resistência ínia de 120 inutos, preenchida co areia, podendo ser utilizada a tabela de afastaentos de tanques subterrâneos. 7. PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO 7.1 Deve ser considerada a capacidade de cada tanque, quando for isolado, ou a soatória da capacidade dos tanques, para a quantificação de agente extintor a ser utilizado, confore a tabela a seguir: Tabela A - Proteção por extintores CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM (LITROS) PORTÁTEIS Quant. EXTINTORES Cap. Ext. SOBRE RODAS Quant. Cap. Ext Inferior a 5.000 L 01 20BC 01 80BC De 5.000L a 10.000 L De 10.000L a 20.000 L De 20.000L a 100.000 L 02 20BC 01 80BC 04 20BC 02 80BC 06 20BC 02 80BC Acia de 100.000 L 08 20BC 03 80BC

7.2 Os tanques enterrados terão proteção por extintores soente próxio do local de enchiento e/ou saída (boba): 2 extintores de 20B 7.3 Para arazenage de líquidos e recipientes abertos deve ser considerada a proporção de 20B:C para cada etro quadrado de superfície de líquido inflaável. 7.4 Para bacias de contenção a distância, deve ser prevista proteção por extintores, levando-se e conta o volue da bacia de contenção e a tabela A. 7.5 Os extintores destinados a proteção dos tanques deve ser instalados e conjunto cujos cainhaentos áxios para acesso ao tanque deve atender à IT nº 16, exceto nos locais que disponha de viaturas de cobate a incêndio, que ficará a critério do responsável pela área de risco. 7.6 Os extintores, e locais onde haja parques de tanques, poderão estar todos localizados e centralizados nu abrigo sinalizado, a não ais de 150 etros do tanque ais desfavorável, desde que tenha condições técnicas de conduzir estes extintores por veículo de eergência da própria edificação ou área de risco. 8. ISOLAMENTO DE TANQUES RISCO ISOLADO 8.1 Os tanques aéreos co capacidade igual ou inferior a 20 ³, serão considerados isolados, para fins de proteção contra incêndio, quando distanciare entre si, no ínio duas vezes o diâetro do aior tanque e e bacias de contenção distintas. 8.2 Esta distância pode ser reduzida à etade, co a interposição de ua parede corta-fogo co resistência ínia ao fogo de 120 inutos e ultrapassando a altura do aior tanque. 8.3 É peritida a proteção por extintor, confore itens 8.1 e 8.2, soente para parque co no áxio 6 (seis) tanques aéreos isolados.

ANEXO A Tabela 1- Líquidos Classe I, II, IIIA - (pressão de operação de 17,2 KPa ou enor) Tipo de Tanque Proteção Distância ínia e etros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública, nunca inferior a 4,50 etros. Distância ínia e etros do lado ais próxio de qualquer via pública ou qualquer edificação iportante na esa propriedade, nunca inferior a 4,50 para o prieiro - e 1,50 para o segundo, o aior valor. Teto Flutuante Proteção por espua e resfriaento etade do diâetro do tanque 1/6 do diâetro do tanque (*) Proteção por extintores o diâetro do tanque 1/6 do diâetro do tanque Vertical co solda de baixa resistência entre o teto e o costado (confore API Proteção por espua e resfriaento 650) (*) Proteção por extintores etade do diâetro do tanque o diâetro do tanque 1/6 do diâetro do tanque 1/3 do diâetro do tanque Horizontal e Vertical co dispositivo de alívio de eergência liitado a pressão de 17,2 KPa Usando sistea de inertização ou proteção por espua e resfriaento (*) Proteção por extintores ½ do valor da Tabela 6 ½ do valor da Tabela 6 o valor da Tabela 6 o valor da Tabela 6 (*) Tanques que, de acordo co a definição constante na Tabela 7M.2 do decreto 43.805/04, só é exigido proteção por extintores.

Tabela 2- Líquidos Classe I, II, IIIA (pressão de operação superior a 17,2 KPa, conf. API 620). Tipo de Tanque Proteção Distância ínia e etros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública. Distância ínia e etros do lado ais próxio de qualquer via pública ou qualquer edificação iportante na esa propriedade. Qualquer Tipo Proteção por espua e resfriaento 1 1/2 a tabela 6, as não enor que 7,50 etros 1/2 a tabela 6, as não enor que 7,50 (*) Proteção por extintores 3 vezes a tabela 6, as não enor que 7,50 etros 1 1/2 a tabela 6, as não enor que 7,50 etros (*) Tanques que, de acordo co a definição constante na Tabela 7M.2 do decreto 43.805/04, só é exigido proteção por extintores. Tabela 3 Líquidos instáveis ( P 103,4 KPa) Tipo de tanque Proteção Distância ínia e etros da linha da propriedade adjacente Distância ínia e etros das Vias públicas Horizontal ou vertical Co respiradouros de eergência que ipeça pressões superiores a 17,2 kg/c Manoétricas (2,5 psi) Inertilizado ou proteção por espua e resfriaento (*) Proteção por extintores As esas distâncias da tabela 6, as, nunca enos de 7,5 2 ½ vezes à distância da tabela 6, as, nunca enos de 15 Nunca enos de 7,5 Nunca enos de 15 Horizontal ou vertical Co respiradouros de eergência que perita Pressões superiores a 17,2 kg/c anoétricas (2,5 psi) Inertilizado ou proteção por espua e resfriaento (*) Proteção por extintores Duas vezes à distância da tabela 6, as, nunca enos de 15 Quatro vezes a distância da Tabela 6, as nunca enos de 30 Nunca enos de 15 Nunca enos de 30 (*) Tanques que, de acordo co a definição constante na Tabela 7M.2 do decreto 43.805/04, só é exigido proteção por extintores.

Tabela 4 - Líquidos da Classe III B Capacidade do Tanque ³ Distância ínia e etros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública. (etros) Distância ínia e etros do lado ais próxio de qualquer via pública ou qualquer edificação iportante na esa propriedade. (etros) 45,6 1,50 1,50 45,6 a 114 3,00 1,50 114 a 190 3,00 3,00 190 a 380 4,50 3,00 380 4,50 4,50 Tabela 5 - Líquidos sujeitos a ebulição eruptiva Tipo de Tanque Proteção Distância ínia e etros da linha Distância ínia do da propriedade onde haja ou possa lado ais próxio de haver construção, incluindo o lado qualquer via pública oposto da via pública, não devendo ser ou Qualquer prédio enor que 15,00 etros iportante na esa propriedade Teto Flutuante Proteção por espua e resfriaento 1/2 o diâetro do tanque 1/6 o diâetro do tanque (*) Proteção por extintores o diâetro do tanque 1/6 o diâetro do tanque Teto Fixo Sistea Inerte ou de espua e resfriaento o diâetro do tanque 1/3 o diâetro do tanque (*) Proteção por extintores 2 vezes o diâetro do tanque 2/3 o diâetro do tanque (*) Tanques que, de acordo co a definição constante na Tabela 7M.2 do decreto 43.805/04, só é exigido proteção por extintores.

Tabela 6 Tabela de referência Capacidade do Tanque Distância ínia e etros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública. Distância ínia e etros do lado ais próxio de qualquer via pública ou qualquer edificação iportante na esa propriedade. ³ (etros) (etros) < 45,6 4,50 4,50 45,7 a 190 6,00 4,50 190,1 a 380 15,00 4,50 380,1 a 1900 24,00 7,50 1901 a 3800 30,00 10,50 3801 a 7600 40,50 13,50 7601 a 11400 49,50 16,50 > 11400 52,50 18,00

ANEXO B Tabela 7 - Distância ínia entre costados de tanques Tanque de teto flutuante Tanque de teto fixo ou horizontal Líquidos da Classe I ou II Líquidos da Classe IIIA Todos os tanques co o diâetro inferior a 45,00 etros 1/6 da soa dos diâetros dos tanques adjacentes, ínio de 1,00 etro 1/6 da soa dos diâetros dos dois tanques adjacentes, ínio de 1,00 etro 1/6 da soa dos diâetros dos tanques adjacentes, ínio de 1,00 etro Tanques co diâetro superior a 45,00 etros Se possuíre contenção a distância confore o ite 6.6 1/6 da soa dos diâetros dos tanques adjacentes 1/4 da soa dos diâetros dos tanques adjacentes 1/6 da soa dos diâetros dos tanques adjacentes Se possuíre dique de contenção confore o ite 6.5 1/4 da soa dos diâetros dos tanques adjacentes 1/3 da soa dos diâetros dos tanques adjacentes 1/4 da soa dos diâetros dos tanques adjacentes

Tabela 8 - Arruação de Recipientes CLASSE DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL E COMBUSTÍVEL IA IB IC NÍVEL DE ARMAZE- NAGEM Nível de solo e superiores Total Litros (tabores) 10.000 (48) COM ASPERSORES OU EQUIVALENTES MÁXIMO POR PILHA Largura 2,44 (4) Altura Largura das Passagens Principais Laterais 1,83 (2) 2,40 1,50 Total Litros (tabores) 2.500 (12) Largura 1,22 (2) SEM PROTEÇÃO MÁXIMO POR PILHA Altura Porões P R O I B I D O P R O I B I D O 0,91 (1) Largura das Passagens Principais Laterais 2,40 2,10 II Nível de solo e superiores 20.000 (100) 2,44 (4) 1,83 (2) 2,40 1,20 5.000 1,22 (2) 0,91 (1) 2,40 1,50 Porões P R O I B I D O P R O I B I D O III-A III-B Nível de solo e superiores 42.000 (210) 3,63 (6) 2,73 (3) 2,40 1,20 10.000 (50) 2,44 (4) 3,63 (4) 2,40 1,20 Porões 21.000 (105) 2,44 (4) 1,83 (2) 2,40 1,20 PROIBIDO Nota:- (1) Os núeros das colunas de total e litros representa o núero de litros que pode ser arazenados por pilha e os núeros entre parênteses representa, o núero de tabores de 200 litros correspondentes àquela quantidade e litros. (2) Os núeros, nas colunas de largura e altura, representa as larguras e as alturas da pilha e os núeros entre parênteses representa o núero correspondente de tabores de 200 litros que, quando arruados juntos, produzirão tal pilha. (3) No caso de arazenaento de bobonas (20 litros) poderá fazer epilhaento de até 4. (4) Ver exeplo no Anexo C.

(edidas e etros)