FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES FACULDADE DE ENGENHARIA SOUZA MARQUES CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA



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O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, da Faculdade. de maio de 2007, publicada em DOU de 22 de maio de 2007, considerando:

Transcrição:

1

QUADRO EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES FTESM Presidente da FTESM Stella de Souza Marques Gomes Leal Diretora Administrativa FTESM Ielva de Souza Marques Gomes Leal Coordenação Acadêmica FTESM Simone Aguiar Costa Lima Maranhão Coordenação de Extensão FTESM Norma Franco Coordenação de Pós-Graduação Paulo Pimenta Gomes Faculdade de Engenharia Souza Marques - FESM José Eduardo Hasselmann Coordenação do Curso de Engenharia Civil Marcello José Crivelli Coordenação do Curso de Engenharia Mecânica Renê Mendes Granado Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Souza Marques - FFCLSM Leopoldina de Souza Marques Coordenação do Curso de Ciências Biológicas Luciana Cresta de Barros Dolinsky Coordenação do Curso de Física Simone da Silva Fernandes Coordenação do Curso de Letras Fábio Galera Moreira Coordenação do Curso de Pedagogia Bárbara Terra Nova Gonçalves Coordenação do Curso de Química Delmo Santiago Vaistman Coordenação do Programa Especial de Formação de Docentes Bárbara Terra Nova Gonçalves Escola de Medicina Souza Marques - EMSM Pietro Novellino Diretor Acadêmico Raymundo Manno Vieira Coordenação do Curso de Medicina Yara Curvacho Malvezz Faculdade de Ciências Contábeis e Administração de Empresas - FCCAE Ielva de Souza Marques Gomes Leal Coordenação do Curso de Administração Ana Maria Rocha Farias Coordenação do Curso de Ciências Contábeis Saturnino de Souza Filho Escola de Enfermagem Souza Marques - EESM Sidney de Souza Peixoto Coordenação do Curso de Enfermagem Simone de Carvalho Neves 2

Faculdade de Engenharia Souza Marques FESM Diretor da FESM Prof. José Eduardo Hasselmann Coordenação Acadêmica Simone Aguiar C. L. Maranhão Coordenador do Curso de Engenharia Mecânica Prof. Renê Mendes Granado Secretária da FESM Lilian Maria Bruno Campanha 3

Sumário INTRODUÇÃO: 6 PROJETO PEDAGÓGICO: MARCO CONCEITUAL 7 I - DADOS INSTITUCIONAIS 8 1. ENTIDADE MANTENEDORA 9 1.1 IDENTIFICAÇÃO 9 1.2 CONDIÇÃO JURÍDICA 9 1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 9 1.4 FINALIDADE ESTATUTÁRIA 9 1.5 MISSÃO DA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES - FTESM 10 1.6 TABELA 1: RELAÇÃO DOS CURSOS MANTIDOS PELA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES 12 1.7 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL DA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES 13 II - INSTITUIÇÃO MANTIDA 14 2. INSTITUIÇÃO MANTIDA 15 2.1 IDENTIFICAÇÃO 15 2.2 ENDEREÇO E LOCALIZAÇÃO 15 2.3 ATO DE CREDENCIAMENTO 16 2.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE MANTIDA 16 2.5 MISSÃO DA - FESM 17 2.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FESM 17 2.7 AUTONOMIA DAS IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA 18 III - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA 19 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 20 3.1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO 20 ATRIBUIÇÕES DAS COORDENAÇÕES DOS CURSOS DA FESM 20 3.2.1 NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE 21 3.3 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA / CONTROLE ACADÊMICO 22 3.4 ATENÇÃO AOS DISCENTES / APOIO PEDAGÓGICO / ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO / ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS 23 3.4.1 ATENÇÃO AOS DISCENTES/APOIO PEDAGÓGICO 23 3.4.2 ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO 25 3.4.3 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS 25 3.5 ORIENTAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS 26 3.6 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 27 3.7 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO 29 4

3.7.1 MONITORIA 29 3.7.1.1 ATRIBUIÇÕES DOS MONITORES 29 3.8 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 30 3.9 EDUCAÇÃO CONTINUADA 31 3.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 32 3.10.1 INTEGRAÇÃO TEORIA/PRÁTICA 33 3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC 33 3.12 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 33 3.12.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) 34 IV PROJETO PEDAGÓGICO DO 36 4.1 APRESENTAÇÃO DO DA FESM 37 4.1.1 ORGANOGRAMA ACADÊMICO DO 37 4.1.2 CONTEXTO HISTÓRICO DO DA FESM 38 4.1.3 JUSTIFICATIVAS E DEMANDAS SOCIAIS DO CURSO 40 4.2 PERFIL DO CURSO/IDENTIDADE FORMATIVA 41 4.3 PERFIL DO EGRESSO DO DA FESM 43 4.4 PROCESSO SELETIVO E CRITÉRIOS DE ACESSO 45 4.4.1. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS: 47 4.5 CONCEPÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM 48 4.5.1 METODOLOGIA GERAL DO CURSO 49 4.5.2 ESTRATÉGIAS DE INTERDISCIPLINARIDADE 50 4.5.3 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO 50 4.5.3.1 PROGRAMAS DE APOIO E RECUPERAÇÃO 51 4.5.4 AVALIAÇÃO DO ENSINO 52 4.5.5 AVALIAÇÃO DO CURSO 53 4.5.5.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: 53 4.6 DESCRIÇÃO E CURRÍCULO DO CURSO 55 4.6.1 ADERÊNCIA ÀS DIRETRIZES CURRICULARES 58 4.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ENRIQUECIMENTO ACADÊMICO 60 4.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 61 4.8.1 EXECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PROCEDIMENTOS PARA O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 61 4.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC 62 4.10 ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO 63 4.10.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO 64 4.10.2 QUADRO DEMONSTRATIVO DA ADERÊNCIA CURRICULAR DA DO AOS CONTEÚDOS ESTABELECIDOS PELAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (RESOLUÇÃO Nº 11 DE 11/03/2002 CNE) 69 4.11 ORGANOGRAMA DO 72 V EMENTÁRIO DO 73 5

INTRODUÇÃO: 6

PROJETO PEDAGÓGICO: MARCO CONCEITUAL O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) caracteriza-se como o instrumento balizador para o fazer universitário e, nessa medida, orienta e expressa a prática pedagógica cotidiana desenvolvida no curso, conduzindo o formato da gestão e o conjunto de atividades acadêmicas articuladas ao ensino. Tal elaboração exige uma reflexão acerca da concepção e finalidades da educação e de sua relação com a sociedade, da definição do perfil profissional que desejamos formar, e do mundo que pretendemos construir. O Projeto Pedagógico é um documento estruturante, que orienta a Organização Didático- Pedagógica de um curso, e que contém a descrição das atividades acadêmicas do Curso de Engenharia Mecânica, da Faculdade de Engenharia Souza Marques (FESM). A proposta pedagógica de um curso não pode ser encarada apenas como um meio para o exercício administrativo de sua implementação. Deve ser encarada como exercício da autonomia, da liberdade acadêmica; impressa por meio da mobilização das equipes gestoras, de reuniões dos colegiado institucionais e da sua disseminação no cotidiano da prática pedagógica. Por fim, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) representa, pelo menos em âmbito teórico, a autonomia acadêmica do curso. E quando se associa autonomia ao projeto pedagógico, define-se a abrangência e o escopo da identidade institucional. 7

I - DADOS INSTITUCIONAIS 8

1. ENTIDADE MANTENEDORA 1.1 IDENTIFICAÇÃO NOME/SIGLA: FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES - FTESM NATUREZA JURÍDICA: ENSINO SUPERIOR SEM FINS LUCRATIVOS ENDEREÇO: Rua: Av. Ernani Cardoso Nº. : 335/345 Bairro: Cascadura CEP: 21.310.310 - Município: Rio de Janeiro UF: RJ Telefones: 2128-4900 DDD: (021) Fax: 3350.5981 DDD: (021) Internet: www.souzamarques.br - E-mail: ftesm@ism.com.br DATA DE FUNDAÇÃO: 13 de junho de 1966 1.2 CONDIÇÃO JURÍDICA CNPJ 33.775.164/0001-40 ESTATUTO: Ato nº. 50-7º Ofício de Notas - Livro 3099 fls. 108 a 116 1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PRESIDENTE STELLA DE SOUZA MARQUES GOMES LEAL CONSELHO DIRETOR Presidente: STELLA DE SOUZA MARQUES GOMES LEAL CONSELHO FISCAL Presidente: JOSÉ COELHO DA SILVA CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: NEANDER KRAUL DE MIRANDA PINTO CONSELHO CONSULTIVO Presidente: LEOPOLDINA DE SOUZA MARQUES 1.4 FINALIDADE ESTATUTÁRIA FUNDAÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR SEM FINS LUCRATIVOS 9

1.5 MISSÃO DA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES - FTESM A Fundação Técnico-Educacional Souza Marques FTESM - que mantem as Faculdades e Escolas Souza Marques é uma das mais tradicionais Instituições de Ensino Superior do Rio de Janeiro. Com 48 anos de existência, a FTESM tem formado com qualidade e dedicação diversas gerações de brasileiros e colocado no mundo do trabalho profissionais graduados e pós-graduados da mais alta competência nas áreas de Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Medicina, Enfermagem, Administração, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Física, Química, Letras e Pedagogia. Uma instituição de ensino, antes de existir concretamente no mundo das coisas, representa um ideal. Muito embora tenha que situá-la na realidade, não há como deixar de vislumbrá-la como um vir a ser. É a instituição idealizada que mobiliza e permite a confluência dos esforços daqueles que a compõem. A vocação que marca a atuação da FESM é o público alvo para o qual se destina. Considerando que a FESM funciona em regime noturno, é de se esperar que seus alunos mantenham vínculos de natureza profissional no período diurno. De fato, a grande maioria dos alunos presta atividades relacionadas com tecnologia. O tipo de ocupação tem variado nos últimos anos. Torna-se cada vez menor, o número de alunos sem algum tipo de atividade profissional. O número relativo de alunos procedentes do meio industrial tem crescido em detrimento do número daqueles ligados a organismos públicos, acompanhando a tendência das empresas de contrair o quadro de funcionários, redistribuindo tarefas entre os remanescentes. É provável que o requisito de multifuncionalidade, imposto pelas práticas industriais atuais, seja um fator de estímulo para que alguns busquem conservar a empregabilidade, através da formação mais ampla e consistente proporcionada pelo Curso de Engenharia. Não obstante esse aspecto positivo, cabe observar que a elevada carga horária profissional exigida do aluno é um fator limitante para seu rendimento acadêmico. É responsabilidade da FESM encontrar soluções no campo didático-pedagógico para contornar este fato, oferecendo aos que nela depositam suas expectativas de futuro, os meios para alcançar a formação pretendida. Um aspecto que favorece a vida acadêmica na FESM é o elevado nível de amadurecimento e conscientização de seu Corpo Discente diante da realidade industrial. Para cumprir sua missão, o curso organiza-se metodologicamente, buscando dirigir situações de aprendizagem orientadas para a resolução de problemas permitindo, assim, potencializar as competências e habilidades necessárias à formação de profissionais comprometidas técnica e socialmente com seu tempo. 10

Este projeto representa a busca da materialização dos ideais das Faculdades e Escolas mantidas pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques - FTESM, bem como, seus desdobramentos revelados pelas crenças, valores e políticas de atuação, traduzidos pelos princípios, eleitos pelo seu fundador e que regem a Instituição, a saber: DISCIPLINA, MORAL E TRABALHO. A FTESM vem se dedicando ao longo de sua existência à formação educacional intensa e continuada na Região Metropolitana da Cidade do Rio de Janeiro. Faz parte de sua história, a formação de profissionais renomados que atuam nos âmbitos, público e privado. Raras são as organizações fluminenses que não contam com colaboradores egressos dos cursos oferecidos pela FTESM. Sua história confirma a sua missão de formar pessoas que se inserem em suas áreas profissionais. As Faculdades e Escolas mantidas pela FTESM visualizam como oportunidade se fortalecerem como UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO QUE VALORIZA O SER HUMANO E POR MEIO DE UMA FORMAÇÃO SÓLIDA, COM PREPARO TÉCNICO, CIENTÍFICO, POLÍTICO E ÉTICO, POSSIBILITA A INSERÇÃO DE SEUS EGRESSOS NO MUNDO DO TRABALHO. 11

O conjunto das Unidades Acadêmicas de Ensino Superior, mantidas pela Fundação Técnico- Educacional Souza Marques - FTESM - é sumariamente descrito na Tabela 1. 1.6 Tabela 1: RELAÇÃO DOS CURSOS MANTIDOS PELA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES CURSOS ADMINISTRAÇÃO Renovação de Reconhecimento pela Portaria nº 703, de 18/12/ 2013. DOU 19/12/2013. Licenciatura Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2012. DOU 27/12/ 2012. Bacharelado Reconhecido pelo Decreto 71051/72, de 30/08/1972. DOU 31/08/1972 Vagas Oferecidas Diurno Noturno 50 50 50 50 Nº máximo de alunos / turma 100 60 CIÊNCIAS CONTÁBEIS Renovação de Reconhecimento pela Portaria nº 703, de 18/12/ 2013. DOU - 100 60 19/12/2013. ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria Nº 952/91, de 11/06/1991. DOU 12/06/1991. 40-40 60 ENGENHARIA CIVIL Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012. ENGENHARIA MECÂNICA Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012. Licenciatura Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE FÍSICA 2012. DOU 27/12/ 2012. Bacharelado (Ênfase em Física Médica) Reconhecido pelo Decreto 71051/72, de 30/08/1972. DOU 31/08/1972 Inglês Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ LETRAS - Licenciatura 2012. Português Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012 MEDICINA Renovação de Reconhecimento pela Portaria Nº1180/2008, de 23/12/2008. DOU 26/12/2008. PEDAGOGIA - Licenciatura Renovação do Reconhecimento pela Portaria Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. DOU 27/12/ 2012. QUÍMICA Licenciatura Portaria nº 279, de 16 de maio de 2014, DOU de 19/05/2014 Bacharelado (Ênfase Tecnológica) Reconhecido pelo Decreto 71051/72, de 30/08/1972. DOU 31/08/1972-100 60-150 60 50-60 50-50 60-50 60 192-50 50 50 60 50-60 50 12

1.7 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL DA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES É a seguir apresentado o Organograma da FTESM, destacando os segmentos executivos que interferem de modo direto na vida acadêmica. Figura 2: Estrutura Organizacional da Entidade Mantenedora 13

II - INSTITUIÇÃO MANTIDA 14

2. INSTITUIÇÃO MANTIDA 2.1 IDENTIFICAÇÃO Nome/ sigla: FESM CURSO - ENGENHARIA MECÂNICA (193) Internet: www.souzamarques.br Nome do Dirigente: José Eduardo Hasselmann Dados do Curso Tipo e Curso Graduação em Engenharia Habilitação - Mecânica Vagas - 150 E-mail: ftesm@ism.com.br 2.2 ENDEREÇO E LOCALIZAÇÃO Campus Cascadura Figura 3: Mapa de acesso à FTESM End: Av. Ernani Cardoso, 335/345 - Cascadura CEP: 21.310-310 Rio de Janeiro RJ Tel.: 2128-4900 - DDD (21) Fax: 3350.5981 DDD (21) 15

2.3 ATO DE CREDENCIAMENTO Decreto nº 71610, de 22/12/72. 2.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE MANTIDA É a seguir apresentado o Organograma da FESM, destacando seus segmentos executivos que interferem de modo direto na vida acadêmica da IES. Figura 4: Estrutura Organizacional da Unidade Mantida 16

2.5 MISSÃO DA - FESM A Faculdade de Engenharia Souza Marques - FESM - mantida pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques - FTESM - tem como missão: Oferecer condições ao desenvolvimento de pessoas, envolvendo crenças, valores, atitudes, habilidades e competências, capazes de favorecer a contínua transformação de suas realidades, em bases técnicas, científicas, políticas e eticamente aceitáveis. Para atender a esse fim, deverá consolidar o nível de qualidade alcançado para a oferta do ensino profissional, de cursos de graduação, de programas de pós-graduação e de extensão, bem como, pela promoção de atividades de práticas investigativas, mantendo-se em permanente sintonia com o mundo do trabalho. 2.6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FESM De acordo com o Regimento da Instituição, as instâncias decisórias são as seguintes: I. Órgãos Deliberativos: a) Congregação; b) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE; c) Conselho de Cursos CONSEC II. Órgãos Executivos: a) Diretoria Geral; b) Diretoria Acadêmica; c) Diretoria Administrativa; d) Coordenação de Curso; e) Chefia de Setor; III. Órgãos de Apoio Pró-Curricular a) Secretaria Geral; b) Biblioteca; c) Laboratórios. 17

Ainda segundo o Regimento, é assegurada a participação de alunos e professores em todos os órgãos colegiados. 2.7 AUTONOMIA DAS IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA A Fundação Técnico-Educacional Souza Marques é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral, pela Faculdade de Engenharia Souza Marques - FESM, incumbindo-lhe adotar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, tendo respeitados os limites da lei e do Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docentes e discentes e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos. Compete, precipuamente, à Entidade Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades da FESM, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros. Dependem de aprovação da Entidade Mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de despesas de qualquer ordem. À Fundação Técnico-Educacional Souza Marques - FTESM reserva-se a administração orçamentária e financeira da Faculdade de Engenharia Souza Marques. 18

III - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA 19

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Esta dimensão busca refletir a identidade do curso considerando a administração acadêmica, a concepção do curso e as propostas acadêmicas articuladas ao ensino de graduação. A proposta pedagógica deixou de ser somente uma imposição legal, fomentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para ser encarada como uma oportunidade real de a instituição exercer a liberdade acadêmica. As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir sua missão. E para as pessoas, as organizações constituem um meio pelo qual elas procuram alcançar seus objetivos pessoais, objetivos esses, que jamais seriam alcançados apenas por meio de um esforço pessoal isolado. Portanto, a Organização Didático-Pedagógica surge exatamente para aproveitar a união dos esforços de vários indivíduos que trabalham em conjunto na formulação e aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico dos cursos oferecidos pela Faculdade de Engenharia Souza Marques - FESM. 3.1 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO Trata-se de um conjunto de critérios, princípios e diretrizes das Teorias da Administração, aplicáveis ao sistema de organização acadêmica das Instituições de Ensino Superior (IES), a fim de assegurar, não só a liberdade acadêmica, mas também, a estratégia administrativa e a flexibilização do regime acadêmico adotado. O Regimento Interno adotado pela FESM define claramente as competências e objetivos que orientam essa dimensão Institucional. 3.2 ATRIBUIÇÕES DAS COORDENAÇÕES DOS CURSOS DA FESM A coordenação didática dos cursos da Faculdade de Engenharia Souza Marques FESM está a cargo de um Coordenador de Curso, responsável pelo seu funcionamento e operacionalização, designado dentre os docentes do curso. Cabe ao Coordenador do Curso: Supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos conteúdos programáticos, bem como a frequência dos docentes; Participar das Reuniões da Congregação, Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, com direito a voz e voto; 20

Convocar e presidir as reuniões do Conselho do Curso, com direito a voto, além do de qualidade; Instruir processos que devam ser submetidos à análise do Conselho do Curso; Apresentar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão as indicações ou deliberações do Conselho do Curso; Promover a integração interdisciplinar no curso; Manter a disciplina no âmbito do curso; Preparar, em cada período letivo, o programa de atividades docentes, atribuindo encargos de ensino e pesquisa; Elaborar anualmente a relação do material didático necessário; Atuar, de acordo com os critérios gerais aprovados pelos órgãos competentes; Propor ao Conselho do Curso a contratação de professores; Decidir ad referendum do Conselho de Curso, em casos de urgência ou emergência comprovados; Cumprir e fazer cumprir o Regimento, assim como as decisões emanadas dos órgãos colegiados. 3.2.1 NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE De acordo com a Resolução CONAES nº 1, de 17 de julho de 2010 e respectivo Parecer nº 4, de 17 de junho de 2010, o NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE NDE de um curso de graduação constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas e acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação, implementação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso PPC. Por meio da Regulamentação do NDE, foram estabelecidas as competências do Presidente do Núcleo, disciplinadas suas atribuições e funcionamento. O NDE do Curso de Engenharia Mecânica constitui segmento da estrutura de gestão acadêmica com atribuições consultivas, propositivas e de assessoria sobre matéria de natureza acadêmica sendo constituído pelo Coordenador do Curso, seu Presidente, pela Coordenação Acadêmica da IES e por um mínimo de 5 (cinco) docentes. O regulamento do NDE define as competências do Presidente, disciplina seu funcionamento, normas para reuniões, atribuições e critérios de constituição. Quanto aos critérios de constituição do NDE do Curso de Engenharia Mecânica, devem ser atendidos os seguintes requisitos básicos: 21

ser constituído por um mínimo de 5 (cinco) docentes pertencentes ao corpo docente do curso, indicados pela Direção da Instituição, com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido. Ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; ter todos os membros em regime de tempo parcial ou integral; assegurar a renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar a continuidade no processo de acompanhamento do curso. O Regulamento estabelece, também, para o NDE do Curso de Engenharia Mecânica, as seguintes atribuições: intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes e professores nas atividades básicas relativas ao ensino, à pesquisa (práticas investigativas) e à extensão; contribuir para a melhoria da qualidade de ensino; atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso PPC; analisar os planos de ensino que compõem o desenho curricular do curso; acompanhar o desenvolvimento das atividades de autoavaliação do curso em articulação permanente com a Comissão Própria de Avaliação CPA; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa (práticas investigativas), extensão, atividades acadêmicas de enriquecimento acadêmico, por excelência, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas institucionais para a área de conhecimento do curso; zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. 3.3 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA / CONTROLE ACADÊMICO A necessidade de adaptação Institucional às demandas dos estudantes e a introdução da flexibilidade acadêmica para atender aos planos de estudo individualizados, impõem a urgência na consolidação de um sistema de controle exclusivo e específico que atenda plenamente aos alunos. O acompanhamento de sua integralização curricular tem de ser feito com segurança e prontidão, por meio do Sistema de Gestão Acadêmica FTESM (SaGA-FTESM). 22

Com o aumento da demanda, os controles tornaram-se cada vez mais difíceis, exigindo a adoção de métodos de processamento e computação, sobretudo, através de sistemas eletrônicos, mais ágeis e eficientes. Em vista disso, surge a necessidade de institucionalização das funções de controle e organização, que possam convergir para um órgão que centralize o registro e o controle da vida acadêmica do aluno. A Instituição possui um Sistema de Gestão Acadêmica que apresenta tais características e que os alunos podem realizar a gestão da vida acadêmica Sistema Escola @1. com. O Registro Acadêmico permite que a Instituição controle e gerencie toda a vida acadêmica do aluno, desde a sua entrada à emissão do Diploma (admissão, registro, controle e certificação acadêmica). Trata-se de uma ferramenta que facilita a administração, organizando a rotina de trabalho da secretaria. Dentre as funcionalidades apresentadas, podemos citar: Controle do número de alunos; dos currículos; reabertura, trancamento, dispensa e adaptação de disciplina; remanejamento entre turmas; pré-requisitos, equivalências, entre outras. Oferece ainda, a visualização das informações acadêmicas em uma única tela; um editor de texto, através do qual a instituição poderá desenvolver seus próprios contratos, certificados, declarações, etiquetas; relatórios padronizados, fazendo com que a IES tenha uniformidade nos impressos para organizar a gama de relatórios exigidos pelo MEC. 3.4 ATENÇÃO AOS DISCENTES / APOIO PEDAGÓGICO / ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO / ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS 3.4.1 ATENÇÃO AOS DISCENTES/APOIO PEDAGÓGICO A atenção aos discentes faz parte da estratégia pedagógica dos cursos da Instituição. E, dessa forma, a FESM, com o objetivo de reintegrar os estudantes com problemas de aprendizagem, ao processo de construção do conhecimento, a IES tem se preocupado em desenvolver trabalhos pedagógicoeducativos, com professores e alunos, enriquecendo os procedimentos em sala de aula, bem como as avaliações e planejamento no curso. Para tanto, a Núcleo de Apoio Pedagógico NAP - está disponível para o corpo discente e para o corpo docente, promoverem as articulações necessárias entre o ensino, práticas investigativas e extensão, no âmbito de cada disciplina. As dificuldades de aprendizagem, por vezes ocorrem por problemas acumulados ao longo da formação acadêmica e têm se constituído em um dos grandes desafios a serem enfrentados pela comunidade acadêmica. A Instituição vem analisando algumas alternativas para responder a essa demanda, dentre as quais, encontra-se a oferta de Módulos de Nivelamento Introdutório, presenciais ou semipresenciais, que podem ser elaborados, por área de conhecimento. 23

Outra opção estratégica da Instituição para auxiliar aos ingressantes com dificuldades de acompanhar as aulas introdutórias do nível básico dos cursos tem sido a de orientar a adoção de metodologias que privilegiem duas dimensões constituídas, na interseção entre o conhecimento e os processos cognitivos, (ANDERSON ET AL. 2001 Taxonomia de Bloom revisada). Assim, os docentes são orientados a ministrarem aulas dinâmicas e participativas verificando se o aluno atingiu níveis mais complexos de aprendizagem, portanto, privilegiando a aprendizagem significativa. Neste sentido, a Coordenação do Curso pode articular-se com a Coordenação de Extensão FTESM e propor o oferecimento de cursos complementares (extensão), a fim de melhorar o aproveitamento e, consequentemente, possibilitar aos estudantes interessados, um desempenho mais satisfatório. O apoio aos discentes do curso se verifica tanto no âmbito administrativo, quanto no acadêmico, apoio às atividades de extensão, apoio a eventos (Semana Souza Marques, Semanas dos Cursos, Projeto Intinerante Souza Maruqes, Projeto da 3ª Idade, entre outros eventos desenvolvidos como atividades complementares de enriquecimento acadêmico). A Faculdade de Engenharia tem como mantenedora uma Fundação Educacional, portanto, adota uma política institucional inclusiva e socialmente responsável para a concessão de bolsas de estudo. Preocupa-se em atender, na medida do possível, às solicitações dos estudantes que comprovem dificuldades financeiras para dar continuidade aos seus estudos. Outra forma que a Instituição contribui para a permanência do estudante no curso, bem como para o seu desenvolvimento acadêmico, é promovida, por meio da disponibilização de bolsas de estudo, como contrapartida aos estudantes interessados, em participar de projetos acadêmicos da Instituição. Como exemplo, podemos citar: monitoria, iniciação científica, extensão, inclusão e responsabilidade social, entre outras ações. Neste sentido, o desempenho acadêmico é considerado como critério seletivo (mérito acadêmico). Tais iniciativas refletem a preocupação da Instituição e a intervenção contínua ao longo dos períodos, com vistas a minimizar a evasão, consequência mais comum, causada pelas dificuldades financeiras e/ou de aprendizagem acumuladas. Para a Faculdade de Engenharia Souza Marques, esse obstáculo é transformado em desafio a ser vencido com muito trabalho e esforço coletivo de alunos, professores, funcionários e gestores acadêmicos (coordenadores de curso/diretores), num processo contínuo de aperfeiçoamento do ensino. 24

3.4.2 ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO A orientação psicopedagógica vem sendo concebida na Instituição com o objetivo de trabalhar as questões referentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e cognitivo, por meio da aprendizagem dos conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento. Dessa forma, o trabalho da IES, orientado pelo Curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Souza Marques, mantida pela FTESM, tem se concentrado no sentido preventivo, com vistas ao aperfeiçoamento das construções pedagógicas constantes dos projetos dos cursos. Dentre as ações promovidas, podemos citar: Releitura e reelaboração no desenvolvimento das programações curriculares, centrando a atenção ao aspecto afetivo-cognitivo, através da articulação vertical e horizontal do currículo praticado; Desenvolvimento de atividades que ampliem as diferentes formas de trabalhar o conteúdo programático das disciplinas. Nesse ponto, são levadas em conta a confluência dos interesses, raciocínio e informações de forma que o aluno atue operativamente. Estimula-se a realização de projetos e trabalhos integrados entre disciplinas de um mesmo período letivo. Estímulo à criação de material didático, textos e livros para uso do próprio aluno, valorizando esse tipo de diálogo com a informação. Proporcionar avaliações contínuas que levem ao autoconhecimento e ao desenvolvimento emocional do educando. Só assim, poderemos cumprir a missão institucional de formar cidadãos conscientes e críticos do seu papel numa sociedade que possui tantas distorções conjunturais. 3.4.3 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS O acompanhamento de egressos é um projeto que faz parte do Plano de Avaliação Institucional, desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da IES. Materializa-se por meio da aplicação de um instrumento diagnóstico (Diagnóstico dos Egressos), buscando levantar informações acerca das condições de oferta do curso, à época de sua realização. O instrumento é aplicado aos egressos dos três últimos anos, de cada curso da Faculdade de Engenharia Souza Marques FESM. O desafio do projeto é a construção de uma rede entre os egressos e a Instituição, permitindo que os nossos alunos (formados), inseridos no mercado de trabalho, subsidiem os cursos, na implementação de medidas corretivas quando se fizer necessário. 25

A estratégia é tornar o egresso um parceiro da Instituição na reformulação dos desenhos curriculares dos cursos, na formulação de políticas institucionais e na divulgação da imagem da Instituição no mundo do trabalho. 3.5 ORIENTAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS A concepção do ensino preconizada pelo Projeto Pedagógico da Instituição (PPI) explicita e dimensiona a importância do professor e do aluno como elementos essenciais no projeto do ensino de qualidade que se propõe ofertar à sociedade. A metodologia de ensino institucionalizada visa à reflexão sobre o processo educacional e sua importância no contexto social, considerando o significado do fazer pedagógico no dia-a-dia do engenheiro. O estímulo e a motivação para a aprendizagem, o diálogo, a autoavaliação, a introdução de atividades de planejamento e de projeto para que os alunos possam apropriar-se de conceitos e de teorias; desenvolvam a capacidade de pensar e de aprender a aprender, desenvolvam competências, habilidades e atitudes que valorizem a intervenção social dos cidadãos, na transformação da sociedade. Esses são alguns exemplos concretos de como essa prática pode ser adotada. Desta forma, ao professor, cabe estabelecer melhor abordagem para que o estudante conquiste o seu aprendizado, por meio da promoção de mudanças inovadoras no processo ensino-aprendizagem, com vistas à melhoria da qualidade do ensino e assumindo o compromisso de acompanhar e estimular as potencialidades dos discentes. Dessa forma, atua, principalmente, como agente facilitador da aprendizagem. A integração teoria e prática se constroem com a participação dos alunos em atividades de projetos multidisciplinares parciais, visitas e palestras técnicas. A Concepção do ensino preconizado pelo Projeto Pedagógico da FESM explicita e dimensiona a importância do professor e do aluno como peças essenciais no projeto do ensino de qualidade que se propõe ofertar à Comunidade Acadêmica. Ao professor cabe assumir o compromisso de acompanhar e estimular as potencialidades dos discentes agindo como facilitado da aprendizagem. A Metodologia de Ensino institucionalizado na FESM busca estimular a motivação para o aprendizado nas matérias de formação profissional contemplando além das formas tradicionais atividades de planejamento e projeto. A integração da teoria e da prática se realiza com a participação dos alunos em atividades de projetos multidisciplinares parciais, visitas e palestras técnicas. 26

A concepção do Curso de Engenharia Mecânica da FESM é ditada por uma definição de origem, considerando seu funcionamento noturno. A maioria dos matriculados na primeira série já trabalha e grande parte possui formação técnica. O horário noturno e as oportunidades geradas como decorrência do amadurecimento conquistado durante o curso, fazem com que mais de 80% dos alunos da última série trabalhem, antecipando a aspiração de inserção num mercado de trabalho que hoje se apresenta altamente competitivo. Todo o processo de ensino-aprendizagem é organizado na FESM levando em conta essa realidade. Em se tratando de um curso noturno, é mais eficaz, segundo a experiência da FESM, conduzir as atividades de modo sistematizado, em sala de aula, com o apoio do professor. Nessa atividade, o professor orienta e estimula o desenvolvimento, é particularmente importante no primeiro período, quando o aluno é solicitado a assumir uma postura acadêmica distinta daquela a que esteve exposto no Ensino Médio. Um exemplo que diferenica o ensino noturno e o diurno, se refere ao Estágio Curricular. No turno diurno essa é, em geral, a primeira oportunidade para o contato do aluno de engenharia com o meio industrial. No ensino noturno, verifica-se que o aluno típico já possui amadurecimento interpessoal em atividades profissionais. A orientação do Estágio deve levar em conta essas duas situações, de modo a acentuar as possibilidades de atuação, próprios a cada caso. 3.6 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Trabalhar com avaliação é importante, visto que é uma prática educacional necessária para que se verifique ou pretenda verificar a evolução da aprendizagem. É um processo que faz parte integrante do conjunto de etapas do ensino-aprendizagem. A avaliação pode ser realizada de diversas maneiras e em diversos momentos, não só como medida avaliativa, pois sabemos que os seres humanos são únicos e cada um possui uma maneira e condição específica para absorver conhecimentos, uns aprendem mais rápido, outros não. Procuramos utilizar a avaliação, não como um processo parcial e determinado, mas, como um processo global, monitorando os avanços e recuos conquistados no processo de ensino e de aprendizagem. A abordagem avaliativa que norteia o processo ensino-aprendizagem do curso inspira-se numa concepção que considera a avaliação como instrumento mediador do processo de promoção humana. Lembrando, sempre que, deve-se levar em consideração o desenvolvimento cognitivo de cada aluno. Neste sentido, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) preconizado pela Instituição, explicita e dimensiona a importância do professor e do aluno como os principais atores de um projeto pedagógico de qualidade. 27

Assim, o professor assume o compromisso de acompanhar e estimular as potencialidades dos estudantes, agindo como facilitador e mediador da aprendizagem. A avaliação é um meio de diagnosticar em que medida os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem estão sendo atingidos. Trata-se da tomada de consciência do ato educativo. É recorrente nos debates acadêmicos a preocupação dos docentes em adotar propostas de avaliação continuada da aprendizagem (diagnóstica), com a utilização de diferentes instrumentos de verificação da aprendizagem, ao longo do semestre letivo. A avaliação, sendo um processo contínuo de coleta e análise de dados, deve ser realizada por meio de técnicas e instrumentos diversos, dependendo dos objetivos propostos. considerar: Ao selecionar as técnicas e instrumentos de avaliação da aprendizagem, o professor deve os objetivos que definiu para o ensino-aprendizagem; a natureza do componente curricular ou área de estudo; os métodos e procedimentos utilizados no desenvolvimento da disciplina; as condições de realização: tempo, recursos, espaço-físico e outros; o número de alunos por turma. QUADRO DE SUGESTÕES OBJETIVOS TÉCNICAS INSTRUMENTOS Verificar o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor. Determinar o aproveitamento cognitivo (conhecimento / habilidades) Observação, autoavaliação, entrevista, apresentação de seminários, discussão em classe, debates e painéis. Aplicação de Provas/ Trabalhos / Relatórios, Visitas Técnicas, Visitas de Campo, Atividades Práticas, Extensão, Práticas Investigativas, Atividades Complementares de Enriquecimento Acadêmico, Registro em fichas ou diários; Instrumento de auto-avaliação. Prova oral; Prova escrita: 1 - dissertativa 2- objetivas: questões de lacunas - questões de falso e verdadeiro, questões de múltipla escolha; Prova prática; Fichamentos; Relatórios; Projetos; Atividades a Distância, Trabalhos de Conclusão de Curso. 28

3.7 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO As ações de apoio à participação dos alunos em programas/projetos/atividades complementares de enriquecimento acadêmico como Monitoria, Iniciação Científica, Estágios, participação em órgãos colegiados atividades de extensão, palestras, seminários, etc. são estruturadas com o objetivo de favorecer o envolvimento dos discentes na dinâmica da Instituição e promover um maior aproveitamento acadêmico. A Instituição entende que as atividades acadêmicas incluem uma variedade de modalidades e procedimentos, constituindo-se em um conjunto de oportunidades de atividades formativas em amplo sentido. 3.7.1 MONITORIA É um programa pedagógico, traduzido numa atividade de preparação do aluno para docência e/ou práticas investigativas, visando intensificar e assegurar a cooperação entre professores e estudantes nas atividades básicas da FESM. São objetivos do Programa de Monitoria no processo de melhoria da qualidade do ensino de graduação: Intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes e professores nas atividades básicas da FESM, relativas ao ensino, à pesquisa e a extensão; Promover ações multiplicadoras orientadas pelo professor. 3.7.1.1 ATRIBUIÇÕES DOS MONITORES São atribuições dos monitores selecionados: Participar da elaboração do plano de trabalho da monitoria com o professor responsável; Interagir com professores e alunos, visando o desenvolvimento da aprendizagem; Auxiliar o professor na realização de trabalhos práticos e experimentais, na preparação de material didático e em atividades de classe e/ou laboratório, sempre sob supervisão do professor responsável; Cumprir carga horária estipulada pelo professor, não ultrapassando 10 horas semanais; Apresentar ao professor relatório global de suas atividades. 29

A seleção do monitor será feita mediante indicacao do docente responsavel pela disciplina na qual o aluno esta interessado e análise do histórico escolar, privilegiando aqueles com coeficientes de rendimento mais altos. Ao final da monitoria, que durará no máximo um período letivo, o monitor receberá um certificado de monitoria, expedido pela Instituição. 3.8 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA As tecnologias de comunicação têm propiciado inovações e avanços no âmbito educacional. A adoção dos recursos digitais vem oferecendo novas formas de experiências práticas para a aprendizagem e provocando uma revisão nos métodos tradicionais de ensino. A Educação à Distância (EAD) é uma resposta pedagógica às exigências do mundo moderno e tem o objetivo de criar oportunidades para o aperfeiçoamento profissional de pessoas ingressas ou não, no mercado de trabalho. É a aprendizagem que geralmente ocorre num local diferente do ensino e, por esse motivo, requer técnicas especiais de desenho instrucional, métodos especiais de comunicação, associando a utilização de diversas mídias, bem como peculiar organização acadêmico-administrativa. De acordo com a legislação em vigor, as Instituições de Ensino Superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial. A modalidade semi-presencial se caracteriza pela utilização de atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino- aprendizagem, integral ou parcialmente, desde que não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, considerando a obrigatoriedade de avaliações presenciais. A modalidade virtual de aprendizagem está centrada na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota. A Instituição pretende iniciar o desenvolvimento de métodos e práticas de ensino aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos dos cursos oferecidos, atendendo ao Plano de Desenvolvimento Instituiconal (PDI) da FTESM, 2014/2018. 30

3.9 EDUCAÇÃO CONTINUADA O avanço da ciência, nos diferentes ramos do conhecimento, traz como consequência imediata à necessidade de aprimoramento contínuo visando dotar o homem moderno do ferramental tecnológico que lhe permita absorver os conhecimentos necessários a sua atuação profissional. O resultado deste desenvolvimento científico também reduz as rígidas fronteiras de separação entre os diferentes ramos de atuação profissional, exigindo com novo perfil voltado para o trabalho integrado e multidisciplinar visando explorar ao máximo as potencialidades individuais objetivando uma produção voltada para o atendimento das necessidades básicas da sociedade. Educar, no sentido mais amplo, é, portanto propiciar uma formação básica necessária ao exercício legal da profissão, bem como instrumentalizar mecanismos de absorção de novos conhecimentos tornando a formação holística, agregando-lhe dimensão política e social. Tais paradigmas impõem uma mudança na Práxis pedagógica dotando o ensino universitário de alternativas que complementem a tradicional forma presencial contínua com práticas que visem à difusão e democratização da informação lançando mão das tecnologias disponíveis. Reconhecendo na educação continuada, uma necessidade imposta pelo avanço tecnológico e pelas exigências do mercado, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica da FESM propõe como alternativas a implantação dos seguintes procedimentos: Reingresso para atualização de conhecimento na área de engenharia; Aproveitamento de conteúdos de disciplinas oferecidas por outros departamentos da FESM para complementação da formação profissional; Realização de créditos através de cursos envolvendo tópicos específicos, visando suprir demandas do mercado em parceria com empresas; Ensino a distância, por meio da associação da Faculdade de Engenharia Mecânica às redes de difusão de conhecimentos, um projeto futuro. Aquisição de créditos com aprofundamento de áreas de conhecimento da Engenharia, como forma de especialização. 31

3.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO O Estágio Curricular Supervisionado é o Instrumento curricular pelo qual o discente exercita o seu aprendizado profissional, social e cultural propiciando-o a vivenciar situações reais da sua profissão. Em outras palavras, trata-se do componente acadêmico determinante da formação profissional e da cidadania dos estudantes. Realiza-se por um conjunto de atividades de aprendizagem. Pode assumir características de ensino, práticas investigativas, prática profissional e de extensão, com o objetivo de integrar as funções à IES. Como procedimento didático-pedagógico, o Estágio Curricular Supervisionado, é de responsabilidade da Instituição de Ensino, a qual compete à decisão sobre a matéria. O Estágio Curricular Supervisionado, de acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, objetiva o exercício da competência técnica e do compromisso profissional com a realidade social. As atividades práticas no Estágio estarão apoiadas nas reflexões desenvolvidas no curso e a avaliação desta prática deverá refletir a visão crítica da teoria e da estrutura curricular do curso. Desse modo o acompanhamento da prática será feito por toda a equipe de formadores, além do supervisor de Estágio. O Estágio Curricular Supervisionado é realizado de acordo com o currículo pleno de cada curso e as normas específicas, fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Os Estágios Curriculares Supervisionados constam das atividades de práticas pré-profissionais, exercidas em situações reais de trabalho sem vínculo empregatício. Os Estágios Supervisionados são orientados por docentes e/ou profissionais credenciados pela FESM, com anuência da Entidade Mantenedora. É obrigatória a integralização da carga horária total do Estágio Curricular Supervisionado, prevista no currículo pleno do curso, nela se podendo incluir as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades. O Estágio Curricular Supervisionado, como atividade regular do ensino, exige do aluno a comprovação do aproveitamento, segundo as normas regulamentares dessa atividade na FESM. Além dos Estágios Curriculares Supervisionados a FESM pode aceitar estágios extracurriculares, conveniados ou não, que sejam necessários para fins de inscrição em Órgãos de Classe, que os exijam para o exercício profissional, ou para atender a compromissos sociais, desde que aprovado pelos Colegiados Superiores da IES, com anuência da Direção da FESM. Na Faculdade de Engenharia Souza Marques (FESM), as práticas relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado, são organizadas em Regulamento próprio e são orientadas pelas respectivas coordenações de curso. 32

3.10.1 INTEGRAÇÃO TEORIA/PRÁTICA A concepção institucional para formação do engenheiro aqui proposta se caracteriza pelo desenvolvimento de atividades que articulam indissoluvelmente o trabalho teórico em sala de aula com as atividades de Estágio. Os conhecimentos teóricos, acadêmicos estarão associados às práticas, entendidas aqui, como fonte fundamental de conteúdos da formação. Do mesmo modo o fazer pedagógico não será supervalorizado, mas utilizará a dimensão teórica dos conhecimentos para selecionar e analisar as práticas no contexto do cotidiano escolar. 3.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo fazer com que o graduando demonstre suas competências e habilidades na síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Sua elaboração terá características multidisciplinares. Cabe salientar, por outro lado, o cuidado e o esmero na elaboração dos projetos finais (disciplina/atividade - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO) com que culmina o curso de Engenharia na FESM. 3.12 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A Instituição entende que o processo de avaliação deve ser considerado como processo global e integrado, que acompanha a consecução do Plano de Desenvolvimento Institucional PDI e do Projeto Pedagógico Institucional (PPI). Em um processo de avaliação da qualidade, vários critérios podem ser usados. Neste caso, a análise recairá sobre o grau de cumprimento de objetivos estabelecidos, partindo da definição da missão da instituição, verificando em que grau este projeto está sendo cumprido, bem como outros avanços conquistados e que não haviam sido previamente definidos em seus planos e projetos iniciais. As propostas pedagógicas atuais consideram que a Educação deve privilegiar a produção do conhecimento, partindo de uma reflexão crítica da relação homem-mundo. Os avanços só poderão ser concebidos, na medida em que venham a refletir os paradigmas nos quais a instituição se fundamenta para determinar seus processos internos e o nível de intervenção que se faz necessário para atingir os objetivos proclamados. Assumir o processo de autoavaliação significa assumir um desafio decisivo para o desenvolvimento pleno da gestão da qualidade acadêmica e administrativa na instituição. 33

A construção democrática desse processo tem como princípio básico, o respeito à autonomia e à liberdade acadêmica, admitindo, portanto, a existência de conflitos que servirão como pontos de partida para discussões e redefinições na implementação do Plano de Avaliação Institucional. A Avaliação Institucional da IES adota os princípios que preconizam a identificação de limites e potencialidades, por meio da análise valorativa dos processos acadêmicos e administrativos, em conformidade com o que preceitua seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), de modo a possibilitar a tomada de decisão, com vistas ao aperfeiçoamento institucional e a proposição de um plano de melhorias para a instituição. Dessa forma, a condução do processo de avaliação institucional deverá ratificar suas finalidades, privilegiando, internamente, o binômio autonomia responsabilização, através do questionamento reconstrutivo (Demo, 2005). 3.12.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) Considerando o conceito de educação definido pela FTESM, constata-se que a finalidade da Avaliação Institucional avança para além do formalmente expresso e se confunde com os seguintes princípios institucionais: DISCIPLINA, MORAL E TRABALHO. Tais princípios visam oferecer ao estudante, como culminância do processo ensino-aprendizagem, as competências e habilidades necessárias para atender às exigências do mundo do trabalho e, principalmente, ao fortalecimento dos valores éticos que permeiam o saber ser, o saber fazer e o aprender a aprender na vida cotidiana. Tradição no Campo Educacional respeitando o fortalecimento de valores éticos; Seriedade para o exercício coletivo da reflexão crítica; Compromisso Social na implementação políticas institucionais. Os princípios norteadores, acima referidos, possibilitam a criação da cultura avaliativa, através: a) da sensibilização permanente da comunidade acadêmica; b) do envolvimento dos membros da Instituição no processo avaliativo; c) da mobilização da comunidade acadêmica para cumprimento dos compromissos assumidos, e a responsabilização coletiva, como consequência da participação construtiva; d) da construção coletiva da identidade institucional, para atender às expectativas das comunidades interna e externa, com vistas à consolidação da autonomia acadêmica; e) da reavaliação permanente, visando ao aperfeiçoamento institucional; f) do desenvolvimento de políticas institucionais que permitam o enfrentamento consciente de demandas emergentes, apresentadas pelo cenário educacional brasileiro; 34