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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA - CAMPUS ARARANGUÁ CONFEITEIRO Curso de Formação Inicial e Continuada Eixo: Produção alimentícia Araranguá, Janeiro de 2013

DADOS DO CAMPUS PROPONENTE 1. Campus: Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Araranguá 2. Endereço / CNPJ / Telefone do campus Endereço: Av. XV de Novembro, 61 Bairro Aeroporto CNPJ: Nº 11.402.887/0008-37 Telefone: (48) 3511-5000 3. Complemento: Cidade/UF: Araranguá, Santa Catarina, CEP 88.900-000 4. Departamento: DEPE Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão 5. Há parceria com outra instituição? 6. Razão social: 7. Esfera administrativa: 8. Estado / Municipio: 9. Endereço / Telefone / Site: 10. Responsável: DADOS DO RESPONSÁVEL PELO PROJETO DO CURSO 11. Nome do responsável pelo projeto: Adelmo Dutra Quaresma 12. Contatos: Telefone: (48) 3511-5000 / (48) 9605-1374 Email: Adelmo.quaresma@ifsc.edu.br 2

DADOS DO CURSO 13. Nome do curso: Formação inicial de confeiteiro 14. Eixo tecnológico: Produção alimentícia 15. Forma de oferta: 16. Modalidade: Presencial 17. Carga horária total: 200 horas PERFIL DO CURSO 18. Justificativa do curso: Este curso se justifica por atender aos anseios da comunidade Araranguaense e permitir melhores condições de acesso ao trabalho, à geração de emprego e renda e a melhoria da qualidade dos serviços prestados. A modalidade de curso Formação Inicial e Continuada FIC mostra-se como um caminho concreto para tornar o potencial trabalhador apto a executar habilidades práticas específicas ou qualificar o trabalhador que já atua na área e que desenvolveu habilidades para o exercício profissional de maneira empírica, a partir de experiência própria, e por meio de tentativa e erro. Assim, considera-se para essa oferta, não só a solicitação da comunidade, mas também a competência da Instituição, conforme legislação abaixo. A Lei Nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criando o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, preconiza em suas linhas gerais: Art. 2o Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei. Com relação aos Objetivos dos Institutos Federais, no Art.7º: II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de 3

profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica. Visando atender ao objetivo exposto, é importante que os Institutos Federais conheçam as características das comunidades onde estão inseridos, com o intuito de ofertar cursos que possibilitem a qualificação dos profissionais e potencializem o setor produtivo local. A confeitaria difere-se dos panificados na matéria-prima base, sendo que a confeitaria trabalha com ingredientes variados, nos quais se inclui chocolates, leite condensado, cremes, doces e outros produtos dessa linha, utilizados em massas, recheios e coberturas (SEBRAE, 2009). Em pesquisa informal com a comunidade araranguaense, identificou-se um anseio da comunidade e assim demanda para a realização de curso na área confeitaria, visto que há predomínio das produções artesanais, sem a devida qualificação e portanto, vislumbrou-se a possibilidade de ampliação de mercado de trabalho e agregação de valor aos confeitados com a oferta de um curso FIC de confeiteiro. Este curso esta sendo demandado em cumprimento à Lei 12.513 de 26 de outubro de 2011 que institui o, o curso visa expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos EPT para a população do Estado de Santa Catarina. 19. Objetivos do curso: Capacitar trabalhadores para elaborar produtos de confeitaria, por meio do preparo de massas, coberturas e recheios. Conhece os princípios de armazenamento e acondicionamento de matéria-prima e aditivos. 20. Público-alvo: Este curso atenderá o Público previsto na Lei 12.513/2011 e demais regulamentações estabelecidas pelo Ministério da Educação para o. Observando o pré-requisito de ser maior de 16 anos e ter ensino fundamental completo. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 21. Competências gerais: O aluno do curso de confeiteiro, ao concluir seus estudos, deverá estar apto a elaborar produtos de confeitaria, por meio do preparo de massas, coberturas e recheios. Conhece os princípios de armazenamento e acondicionamento de matéria-prima e aditivos. 4

22. Áreas de atuação do egresso: O profissional poderá atuar em padarias, confeitarias, cafeterias, supermercados e afins, bem como comercializar os produtos desenvolvidos em escala caseira com qualidade e dentro dos princípios das boas práticas de fabricação. ESTRUTURA CURRICULAR 23. Matriz Curricular: Curso Unidades Curriculares CH Confeiteiro Higiene e manipulação de alimentos Confeiteiro Análise de custos Total de aulas 20h 160h 20h 200h 24. UnidadesCurriculares: Unidade Curricular Turno: Higiene e Manipulação de alimentos Matutino: 8:00h às 12:00h. 2ª, 4ª e 5ª-feira Carga Horária : Competências Produzir alimentos com higiene e sanidade, atendendo à legislação sanitária vigente. Habilidades Aplicar corretamente os princípios de higiene pessoal, de equipamentos, de utensílios e de alimentos na manipulação de produtos; Selecionar e conservar adequadamente as principais matérias-primas do setor; Identificar os perigos no processamento e atender às boas práticas de fabricação. Bases tecnológicas 1. Microbiologia básica dos alimentos; 2. Doenças transmitidas por alimentos; 3. Legislação sanitária vigente; 4. Noções básicas de Boas Práticas de Fabricação (BPF); 5. Princípios de conservação dos alimentos; 6. Higiene pessoal, de utensílios e equipamentos; 7. Higiene das matérias-primas naturais. Referência Bibliográfica: [1] BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Resolução RDC n. 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Disponível em www.anvisa.gov.br. Acesso em 14/04/12. [2]FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, U. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 2008. [3]HAZELWOOD, D.; McLEAN, A.C. Manual de Higiene para Manipuladores de Alimentos. São Paulo: Varela, 1994. 20 h Unidade Curricular Turno: Confeiteiro Matutino: 8:00h às 12:00h. 2ª, 4ª e 5ª-feira Competências Operacionalizar os produtos de confeitaria com qualidade e segurança. Habilidades Carga Horária : 160 h 5

Conhecer as principais matérias-primas, utensílios e equipamentos da confeitaria; Identificar as diferenças entre as massas, cremes, mousses, pontos de calda, entre outros produtos de confeitaria; Viabilizar o melhor aproveitamento das matérias-primas e dos resíduos. Bases tecnológicas 1. Histórico da confeitaria 2. Organização física e de pessoal nas áreas de preparação dos alimentos; 3. Utilização dos utensílios e equipamentos; 4. Principais matérias-primas utilizadas na produção de produtos de confeitaria; 5. Medidas e equivalências; 6. Massas básicas: brisée, sucrée, choux, folhadas, crepes; 7. Massas batidas de estrutura cremosa e aerada; 8. Merengues e chantilly; 9. Cremes e recheios; 10. Mousses; 11. Pontos de Calda; 12. Doces e sobremesas. Referência Bibliográfica: [1] ALMEIDA, D. F. O. de. Padeiro e confeiteiro. 2 ed. Canoas: Editora da Ulbra. 2003. [2] SEBESS, M. Técnicas de Confeitaria Profissional. São Paulo: SENAC, 2008. [3] BASKERVILLE, S. Sobremesas. São Paulo: Manole, 1998. Unidade Análise de Custos Curricular Turno: Matutino: 8:00h às 12:00h 2ª, 4ª e 5ª-feira Carga Horária : Competências Efetuar uma análise de custos e do preço de venda dos produtos de confeitaria obtidos. Habilidades 1. Conhecer os custos com matérias-primas, gás, luz, embalagens entre outros; 2. Aplicar o custo da mão-de-obra envolvida no processamento do confeitado; 3. Identificar o possível lucro com a comercialização do produto acabado. Bases tecnológicas 1. Planejamento de custos; 2. Custos com matérias-primas; 3. Custos com descartáveis como: formas, papel manteiga, embalagens 4. Valor da mão-de-obra; 5. Preço de venda. Referência Bibliográfica [1] ALVES, R.; BERNARDES, A. Encarte Técnico: Como a confeitaria pode agregar valor na panificação. São Paulo: SEBRAE-ABIP, 2010. [2] CALLEGARI-JACQUES, S. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. METODOLOGIA E AVALIAÇÃO 25. Avaliação do processo de ensino de ensino e aprendizagem: É na concepção de negociação que a avaliação da aprendizagem está inserida, revestindo esse processo avaliativo numa perspectiva de aprendizagem e não somente de mera atividade de testar ou medir elementos. A avaliação por competência encontra-se num contexto holístico, sendo sistemática e contínua na interação em que professor e aluno buscam essa concepção de negociação. Os aspectos analisados na avaliação durante o desenvolvimento do Curso serão os seguintes: -Competências Comportamentais 20 h 6

-Competências Técnicas Ao longo do desenvolvimento do curso, o professor deverá realizar registros de avaliações. O professor deverá avaliar pelo menos 2 competências técnicas: utilizar adequadamente os utensílios e equipamentos da confeitaria, elabora produtos de confeitaria aplicando as normas de boas práticas de fabricação. Além destas, deverá avaliar as seguintes competências comportamentais: autonomia, responsabilidade e relacionamento. Os registros das avaliações são feitos de acordo com a nomenclatura que segue: E - Excelente; P - Proficiente; S - Satisfatório; I - Insuficiente. O registro, para fins de documentos acadêmicos, será efetivado ao final do curso, apontando a situação do aluno no que se refere à constituição de competências. Para tanto, utilizar-se-á nomenclatura: A - (Apto): quando o aluno tiver obtido as competências; NA - (Não Apto): quando o aluno não tiver obtido as competências. A recuperação de estudos deverá compreender a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período do próprio curso, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das competências. Ao final dos estudos de recuperação o aluno será submetido à avaliação, cujo resultado será registrado pelo professor. Para fins de aprovação é considerado APTO, o aluno que atingir, no mínimo, SATISFATÓRIO em todas as competências, bem como freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas. 26. Metodologia: Nas competências e habilidades estabelecidas para o curso, observam-se as que são de caráter específico e as que são de caráter generalista, e desta forma, a metodologia deve contemplar maneiras de construção de ambas. A metodologia a ser empregada para a construção das competências será orientada pelo conteúdo do curso, agregando as bases tecnológicas estabelecidas. As estratégias pedagógicas desenvolvidas serão realizadas em ambiente de laboratório e de sala de aula, em diferentes situações de aprendizagem, buscando a mobilização de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e afetivas, envolvendo estudos de caso, oficinas, palestras, problematização, seminários, visitas técnicas, entre outros, visando assim a inovação, a criatividade a busca da qualidade para facilitar a aprendizagem, apropriando as metodologias apresentadas numa perspectiva contextualizada e intertemáticas. Assim no procedimento educativo não se admite a exclusão, mas sim a integração de alunos e professores tanto no relacionamento quanto na aquisição de conhecimentos, pois se não houver troca, não há como investigar, criar, questionar e crescer. É através da troca que se tem a dinâmica da produção de uma relação com o conhecimento que se dá através da invenção e da inovação. 7

As competências e habilidades de caráter específico deverão ser desenvolvidas no decorrer do desenvolvimento do curso. A metodologia deverá estimular a constante busca de informações pelos alunos e os meios de acesso a essas informações deverão ser viabilizados pela Instituição. ESTRUTURA NECESSÁRIA PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO 27. Instalação e ambientes físicos / Equipamentos, utensílios e materiais necessários para funcionamento do curso: Recursos Materiais Detalhamento 1 (uma) sala de aula 20 (vinte) mesas + cadeiras ou banquetas para os alunos, 1 (uma) mesa e 1 (uma) cadeira para o professor, 1 (um) quadro, 1 (uma) tela para projeção, 1 (um) projetor de multimídia, 1(um) microcomputador ligado a rede (internet). 1 (um) laboratório de aulas Materiais: lavabo; pia; bancada de inox; mesa de práticas inox; geladeira; balança; fogão de quatro bocas industrial; coifa, batedeira, liquidificador, extrator de sucos. Utensílios: fouet, panelas, tábuas de corte, formas, cortadores, facas, medidores, boll, pratos, travessas refratárias, entre outros. 28. Corpo docente necessário para funcionamento do curso (área de atuação e carga horária): Para realização do curso de formação inicial de confeiteiro é necessário 01 professor por turma. O requisito recomendado para este professor é ter experiência na área, a carga horária deste profissional deverá ser em conformidade com as normas do. Os demais cargos deverão ser preenchidas em conformidade com as normas do. 8