Parlamento dos Jovens 2016

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Parlamento dos Jovens 2016 RACISMO, PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO AO DEBATE! estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa das ideias. O Racismo, preconceito e discriminação foi o tema em análise, este ano. Um tema controverso que deu muito que falar. 1º CAPÍTULO: A Sessão Escolar 1 O programa Parlamento dos Jovens, é uma iniciativa da Assembleia da República, dirigida aos jovens dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, que tem como objetivos: educar para a cidadania; dar a conhecer a Assembleia da República; promover o debate democrático; incentivar a reflexão e o debate sobre um tema; proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais; Quatro de janeiro foi o dia que marcou o início de uma aventura que nunca pensei vir a experienciar. Tudo começou quando fui avisada por uns colegas meus de que a minha escola iria concorrer ao parlamento dos jovens e eles queriam formar uma lista para poderem participar. Eu ainda não sabia bem do que é que tudo aquilo se tratava mas decidi arriscar e inscrevi-me na lista, juntamente com eles. Assim começou o processo eleitoral da Lista F. O processo eleitoral decorreu entre os dias 13 e 17 de janeiro e, sem dúvida, que foi muito renhido e tremendamente cansativo. Ao longo desta semana pôde-se observar uma grande criatividade por parte das outras listas e uma grande rivalidade também. Chegou o Dia da Eleição, 18 de janeiro, e os primeiros dois deputados de cada lista, enquanto que decorriam as votações, tiveram a honra de assistir a uma palestra/debate com o deputado Hugo Pires que, definitivamente, foi uma excelente ajuda relativamente à postura que deveríamos adotar no dia da Sessão Escolar e em que ideias nos devíamos basear para fundamentar as medidas a apresentar. Os resultados foram afixados: a lista K foi a grande vencedora, com cerca de 44 votos. A minha lista

conseguiu 34 votos, o que também não foi mau de todo, tendo em conta que conseguimos a eleição de 2 deputados, sendo eu um deles. A sessão distrital decorreu no dia 23 de janeiro, por volta das 09:00h, e foi deveras entusiasmante. Foi muito interessante ver e ouvir as ideias dos meus colegas e entender os diferentes pontos de vista relativamente a este tema, tão controverso. No final, juntamente com 3 medidas que iriam ser levadas à sessão distrital, foram escolhidos os 3 deputados que iriam representar estas e a escola de Lamaçães, Miguel Medeiros, Hugo Barreto e eu, Francisca Ribeiro, como deputada suplente e, mais tarde, jornalista. Fig. 1 - Foto do meu crachá de jornalista. Fig. 2 Eu com os deputados Miguel Medeiros e Hugo Barreto em frente à Assembleia da República. 2º CAPÍTULO: A Sessão Distrital A Sessão Distrital de Braga decorreu no dia 29 de fevereiro, na delegação de Braga do Instituto Português do Desporto e Juventude, IPDJ. Esta sessão durou o dia inteiro e foi um dos dias mais cansativos que eu alguma vez já tivera, para além de ter sido uma experiência incrível. Nesta estavam presentes 47 escolas e, ao todo, foram apresentadas 141 medidas. A parte da manhã foi destinada a apresentação das medidas por todas as escolas e a um pequeno debate relativamente a estas. Uma das pessoas que captou o meu interesse foi o Presidente de Mesa da sessão distrital de Braga e, mais tarde, da sessão nacional, Pedro Marques. Fiquei impressionada com a sua capacidade de liderança e pela forma como conseguia manter a calma e o silêncio, num auditório com mais de 100 pessoas, para além de que aparentava ser muito comunicativo e um excelente porta-voz. Finalmente chegou a hora do almoço ou, também conhecida como, o processo de formação das alianças. Eu e os meu colegas não fomos exceção à parte e dedicamos esta parte para conviver e socializar com os restantes, mencionando várias vezes os nossos nomes, a nossa escola e as nossas medidas, obviamente. O resto do dia serviu para debates, votações na especialidade e na generalidade. Esta parte talvez tenha sido uma das mais frustrantes para mim, pois, como era deputada suplente, não podia votar, o que me deixou muito indignada e um pouco irrequieta pois adoro poder exprimir a minha opinião e, infelizmente, durante este período não me foi dada essa oportunidade. 2

No final do dia notavam-se os rostos cansados de toda a gente e a inquietação para saber os resultados: o projeto de recomendação escolhido e os deputados e jornalistas que iriam levá-lo à Assembleia da República. Após a escolha do projeto, eu e os meus colegas estávamos em pulgas para saber quem iria a Lisboa. Quando descobrimos que nós eramos uns dos que tinham sido escolhidos nem podíamos acreditar. Ficámos radiantes! Fig. 3 O círculo eleitoral de Braga a apresentar as suas medidas na respetiva comissão. Fig. 4 Vista panorâmica da comissão 4. 3º CAPÍTULO: A Sessão Nacional 1º DIA Eram 06:15 da manhã, do dia 3 de maio, quando o autocarro nos veio buscar. Foi uma viagem longa, mas extremamente divertida. Tivemos que fazer paragens em 4 localidades diferentes para ir buscar deputados de diferentes escolas. Éramos cerca de 60 pessoas no autocarro e encontrávamonos todos com o mesmo estado de espírito: excitamento e sono. Gostei muito da viagem, pois foi uma forma de ficar a conhecer melhor os meus colegas e de formar amizades com aqueles que me iriam acompanhar nesta aventura. Chegámos a Lisboa por volta da 13:30 e fomos muito bem recebidos pelos responsáveis pelo Parlamento dos Jovens, que nos deram logo instruções e os horários, tanto dos jornalistas como dos deputados. A minha primeira tarefa era assistir à Comissão onde estavam os deputados do meu círculo eleitoral. Em seguida, os jornalistas reuniram-se na Sala dos Passos Perdidos, onde nos esperava uma das responsáveis por esta atividade, que nos iria fazer uma pequena visita guiada ao Palácio de São Bento. Fiquei fascinada com a beleza e arquitetura deste edifício. Com a visita fiquei a saber que o Palácio tinha sido construído há mais de 400 anos e, inicialmente, tratava-se de um mosteiro medicinal. Também fiquei a saber que a sala onde nos encontrávamos tinha o nome de Sala dos Passos Perdidos, pois era nesta que, antigamente, todos refletiam, o que os fazia andar de um lado para o outro, sem rumo e sem destino, somente a pensar. Depois desta fascinante visita guiada, fomos lanchar e estávamos todos empolgados para descobrir qual seria o programa cultural que nos esperava, mas antes ainda tínhamos 3

mais trabalho pela frente nas comissões. O momento cultural foi fantástico e decerto ninguém estava à espera. Fomos guiados para a Sala do Senado onde nos esperavam uns dançarinos que realizaram uma coreografia muito divertida e que nos pediram para participar nela também. Foi incrível ver toda a gente a dançar tão alegremente. Infelizmente, não durou muito tempo, uma vez que os dançarinos não estavam a conseguir ouvir muito bem música e, por isso, tiveram de acabar mais cedo. Seguidamente, fomos jantar e tínhamos uma variedade de pratos para escolher, o que foi óptimo, tendo em conta que se encontravam todos esfomeados. No final do jantar, dirigimo-nos para o Inatel, em Oeiras, que aparentava ser um espaço fantástico e com excelentes condições. Foi uma noite muito agradável e entusiástica e posso dizer que nunca esquecerei as amizades que lá fiz e as diversas aventuras por que lá passei. Fig. 5 Vista panorâmica do Plenário. Fig. 6 Foto panorâmica da Sala dos Passos Perdidos. 2º DIA No dia seguinte, era hora de pôr mãos à obra e testar as nossas capacidades como jornalistas e deputados. Chegámos à Assembleia por voltas das 09:45 e dirigimo-nos imediatamente para o plenário. Eu fiquei numa pequena parte destinada aos jornalistas, a assistir à primeira parte da sessão e a preparar-me para as entrevistas que iria ter de realizar aos deputados que estavam presentes a representar os diferentes partidos políticos e, também, para a conferência de imprensa com o Presidente da Comissão da Educação e Ciência, o deputado Alexandre Quintanilha. Quando acabou o período de perguntas aos deputados, todos os jornalistas se dirigiram para a sala dos Passos Perdidos à espera que estes saíssem para os questionarem com perguntas de diversos temas. Durante este período de entrevistas, pôde-se observar que todos os jornalistas tinham bastantes dúvidas relativamente a políticas relacionadas com a educação, os refugiados e até mesmo com o próprio funcionamento da Assembleia e das diversas comissões. 4

Ao meio-dia, esperava-nos numa pequena sala perto do plenário o Presidente da Comissão da Educação e Ciência, muito bem-disposto e simpático, juntamente com Pedro Pimpão, deputado do PSD. Relativamente à minha pergunta: Na atual legislatura, já foram tomadas algumas decisões e medidas legislativas relativas a políticas de combate à discriminação, preconceito e racismo entre jovens, nomeadamente no meio escolar?, Alexandre Quintanilha respondeu que não sabia muito bem, mas que estava a ser discutida uma lei que pode ser considerada de combate à discriminação, pois as mulheres solteiras, até hoje, não podiam ter uma procriação medicamente assistida, só mulheres casadas, e pela primeira vez está a ser discutida a possibilidade de uma mulher solteira poder vir a utilizar esta técnica e, passo a citar porque é que as mulheres casadas podem e as solteiras não?. Considerei esta conferência de imprensa bastante esclarecedora e interessante, e tenho de admitir que foi uma honra conhecer o presidente, pois admiro-o muito como pessoa e como o profissional, que é. Acabada a conferência de imprensa fomos todos almoçar e aproveitamos para nos mantermos a par de como estavam a correr os debates no plenário e que medidas, em princípio, iriam ser escolhidas para o projeto de recomendação a enviar para a Assembleia. Depois de uma longa tarde de disputa, concílios e confrontos, foi aprovado o projeto de recomendação final que iria chegar aos deputados. Fig. 7 Os respetivos lugares dos deputados círculo eleitoral de Braga. Todo este processo que envolveu o parlamento dos jovens foi uma experiência avassaladora e inesquecível. Foi uma aventura extremamente enriquecedora e nunca irei esquecer todos os momentos que lá vivi e as amizades que lá fiz. Para além de que, tenho a certeza que com estas medidas vamos todos viver num ambiente melhor e mais alegre, não só nas escolas, mas também no dia-a-dia, em que reina a igualdade e a aceitação, e em que ninguém é julgado por ser diferente, pelo menos é este o meu sonho. Fig. 8 Foto de grupo de todos os participantes desta edição do parlamento dos jovens. Ana Francisca Ribeiro - Escola Secundária D. Maria II, Braga. 5