PROTOCOL0 DE ATUACAO PARA A AUTORIZACAO DE MOVIMENTOS DE ANlMAlS DE ESPECIES SENS~VEIS A L~NGUA AZUL ENTRE PORTUGAL E ESPANHA

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Transcrição:

'a I I crovern0 PORTUGAL DE MIN~ERIO o~ A GRIWL~ PROTOCOL0 DE ATUACAO PARA A AUTORIZACAO DE MOVIMENTOS DE ANlMAlS DE ESPECIES SENS~VEIS A L~NGUA AZUL ENTRE PORTUGAL E ESPANHA Entrada em vigor: 1 de dezembro 2014 Acordo bilateral com base no artigo 8 O do Regulamento (CE) no I26612007 da Comiss%o, de 26 de Outubro

GOVERN0 DE PORTUGAL I MINI~~~RIO DA AGRKIJLTLIRA A Lingua Azul ou febre catarral ovina inclui-se na lista de doen~as de declara~i obrigatoria da UE. As medidas especificas de luta contra esta doenqa, a nivel comunitario, estio regulamentadas pela Diretiva 2000175lCE do Conselho, de 20 de Novembro de 2000, que aprova disposi~bes especificas relativas as medidas de luta e erradica~io da febre catarral ovina e pelo Regulamento (CE) 126612007 de 26 de Outubro de 2007, onde se estabelecem as normas de execu@io da Diretiva 2000175lCE do Conselho no que se refere ao controlo, acompanhamento, vigil5ncia e restri~des as desloca~bes de determinados animais de especies sensiveis a febre catarral ovina. Tendo por base a diretiva comunitaria, em margo de 2011, foi estabelecida a ultima versio do "Protocolo de atua~io para a autorizaqio de movimentaqio de animais de especies sensiveis a Lingua Azul" entre Portugal e Espanha. Este Protocolo tern por objetivo garantir a fluidez e a seguranqa dos movimentos das especies animais sensiveis a Lingua Azul entre ambos os paises. Desde a entrada em vigor do mencionado protocolo, ocorreram alteraqbes tanto na situaqio epidemiologica da Lingua Azul como nas medidas de controlo aplicadas por ambos os Estados. lmporta assim atualizar o Protocolo bilateral tendo em conta as altera~bes mencionadas. 0 objetivo do presente protocolo 6 estabelecer os requisitos sanitarios no que se refere a Lingua Azul que devem ser cumpridos pelos animais das especies sensiveis a doen~a quando se destinam a trocas comerciais entre ambos os paises. Consultadas as autoridades competentes para a movimenta~io intracomunitaria, ratifica-se o presente Acordo. Madrid a 19 de no Lisboa, 19 de novembro de 2014 CCION AGRARIA 0 DIRETOR GERAL DE ALIMENTACAO E VETERINARIA w L 3 Lara A~varo Pegado Lemos de Mendo~a

I GOVERN0 DE PORTUGAL MK~I~~DA~~~RIC~LTUFS REQUlSlTOS APLICAVEIS A MOVIMENTACAO DE ANlMAlS DAS ESPECIES SENS~VEIS A L~NGUA AZUL ENTRE PORTUGAL E ESPANHA 1.I. Zona de restriqio E considerada zona de restri~ao de Portugal e Espanha, a lista de territorios que, para cada pais se encontram publicados na pagina Web da Comissiio Europeia: http://ec.europa.eu/food/animal/diseases/controlmeasures/bluetonue en. htm 1.2. Zona livre Considera-se zona livre de Espanha e de Portugal a lista de territorios niio incluidos no ponto anterior e portanto n5o afetados por nenhum serotipo do virus da Lingua Azul. 1.3. Exploraqio vacinada A explora$%o em que, durante o ultimo ano, foi efetuada uma vacinaqao ou revacinaqao, contra os serotipos do virus da Lingua Azul pelos quais a zona onde se situa a exploraq%o se encontra restrita, de acordo com as especifica~bes tecnicas da vacina, e que esta vacina~%o tenha alcan~ado a totalidade de ovinos e bovinos maiores de 3 meses presentes na explora$%o, a data da vacina@o, com uma cobertura vacinal de pelo menos 80% dos animais das especies suscetiveis, maiores de 3 meses presentes na explora~%o a data do movimento. 2. REQUISITOS ESPEC~F~COS APLICAVEIS AOS MOVIMENTOS ENTRE ZONAS RESTRITAS PARA OS MESMOS SEROTIPOS DE PORTUGAL E DE ESPANHA 0s animais das especies sensiveis ao virus da Lingua Azul podem movimentar-se entre as zonas restritas para o mesmo serotipo de ambos os paises, sempre e quando n%o exibam quaisquer sinais clinicos da doenca, no dia do transporte. 3. REQUISITOS ESPEC~FICOS APLICAVEIS AOS MOVIMENTOS PARA ZONAS LIVRES DE PORTUGAL E DE ESPANHA, PROVENIENTES DE ZONAS RESTRITAS DE ESPANHA E DE PORTUGAL 0s animais das especies sensiveis a lingua azul podem movimentar-se a partir de zonas restritas de Portugal ou de Espanha para as zonas livres de Portugal e de Espanha, tanto para vida como para abate, desde que cumpram os requisitos estabelecidos para o efeito no artigo 8. (Condi~des para a derroga~ao da proibi~%o de saida estabelecida na Diretiva 2000175lCE) do Regulamento (CE) no 126612007, da Comiss%o, de 26 de outubro de 2007.

4. REQUlSlTOS ESPEC~FICOS APLICAVEIS AOS MOVIMENTOS PARA ZONAS RESTRITAS DE PORTUGAL E DE ESPANHA, PROVENIENTES DE ZONAS RESTRITAS POR SEROTIPOS DIFERENTES 4.1. Movimentos para vida. 0s animais das especies bovina e ovina objeto de movimento devem cumprir pelo menos um dos senuintes requisitos: - os animais permaneceram em zona sazonalmente livre de vetor ha mais de 21 dias; - os animais s%o provenientes de uma explora~iio vacinada, conforme definido em 1.3; - no caso de animais com mais de 4 meses de idade, estes se encontrem vacinados ha mais de 10 dias apos a segunda inocula@io, no caso de animais primo vacinados, de acordo com as especifica~bes tecnicas da vacina; - no caso de animais com menos de 4 meses de idade, s5o filhos de m5es vacinadas; - os animais obtiveram um resultado negativo a uma prova de PCR, realizada no maximo 14 dias antes da partida. Todos os animais das especies sensiveis, destinados a movimentaq%o em vida devem ser previamente tratados com um inseticida ou repelente que garanta a desinsetizac50 dos animais durante o transporte e devet-50 ser transportados em veiculos desinsetizados antes da carga. 4.2. Movimentos para abate 0s animais das especies sensiveis podem movimentar-se entre as zonas de restriq5o para diferentes serotipos de ambos os paises sempre e quando os animais objeto de movimento n%o apresentem sintomas clinicos no dia do transporte. 4.3. Movimentos de touros de lide com destino a espetaculos taurinos 0s movimentos de touros de lide realizar-se-50 de acordo com os requisitos gerais aplicaveis ao comercio intracomunitario e com os requisitos especificos referidos no ponto 4. I.do presente protocolo. 0s organizadores que pretendam receber um lote de touros de lide para um espetaculo taurino, devem comunicar a autoridade competente no dominio da sallde animal do destino (Diree5o de Servicos de Alimenta~io e Veterinaria da Regi5o em Portugal, Servicio de Sanidad Animal de las Comunidades Autonomas em Espanha) com uma antecedencia minima de 15 dias corridos, em relac30 a data prevista para a chegada dos animais ao destino. 0 certificado de acompanhamento dos animais devolvidos a origem deve efetuar-se mediante o preenchimento dos campos correspondentes a "Controlos: Documental, Identifica~iio, Fisica e Bem-Estar" e "A~bes- ReexpediG%on do certificado TRACES, emitido na origem, sempre num prazo maximo de 72 horas apos a chegada ao destino. Quando este prazo e ultrapassado, a devoluc%o a origem realiza-se mediante o cumprimento de um dos requisitos especificos referidos no ponto 4.1 do presente protocolo.

1 1 GOVERNO DE mm Dn PORTUGAL 0 incumprimento das garantias sanitarias estabelecidas no presente protocolo, especialmente aquelas que acarretem risco de difusgo da doen~a, autoriza as autoridades sanitarias competentes a determinar o abate e a destrui~iio imediata dos animais do lote, sendo imputados ao organizador do espetaculo todos os custos decorrentes desta atuac;zio.