PRONAMP PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO MÉDIO PRODUTOR RURAL. novembro de 2013



Documentos relacionados
Do Manual de Crédito Rural, disponível aqui.

I - despesas de soca e ressoca de cana-de-açúcar, abrangendo os tratos culturais, a colheita e os replantios parciais;

Linhas de Crédito PISCICULTURA INVESTIMENTO CUSTEIO. Obs.: As informações atinentes às linhas de crédito estão sujeitas a alterações.

NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 24 DE JANEIRO DE 2014)

RESOLUÇÃO Nº 4.339, DE 20 DE JUNHO DE 2014

2. inadimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2010;

NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 18 DE SETEMBRO DE 2014)

Plano Safra da Agricultura Familiar

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Secretaria da Agricultura Familiar. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf

Resolução nº define novas condições para dívidas agrícolas

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 19 DE DEZEMBRO DE 2014)

RESOLUÇÃO Nº 4.177, DE 7 DE JANEIRO DE 2013

RESOLUÇÃO Nº º Os agentes financeiros terão até 31 de maio de 2004 para formalização dos instrumentos de repactuação.

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.866, DE 7 DE JUNHO DE 2010 DOU

RESOLUCAO IV - os recursos do Funcafé repassados às instituições financeiras devem ser remunerados:

PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

23ª ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ. Restinga Seca - RS. Diretoria de Agronegócios (DF)

Plano Agrícola e Pecuário, safra 2015/16 Medidas anunciadas em 02 de junho de 2015

Banco do Nordeste Apoio à Agricultura Familiar

Políticas Agrícolas e Comercio Internacional Acadêmicas: Jéssica Mello e Marcele Leal

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PRONAF - CONDIÇÕES DO CRÉDITO RURAL PLANO DE SAFRA 2014/2015

VIII Simpósio Técnicas de Plantio e Manejo de Eucalipto para Usos Múltiplos

RESOLUÇÃO N Prazo de renegociação prorrogado. Vide Resolução nº 2.589, de 28/1/1999.

RESOLUÇÃO Nº Art. 2º Os financiamentos ao amparo de recursos do PRONAF ficam sujeitos às seguintes taxas efetivas de juros:

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário

PRONAF - CONDIÇÕES DO CRÉDITO RURAL PLANO DE SAFRA 2015/2016

PROGRAMA NACIONAL DE CRÉDITO FUNDIÁRIO PNCF

Medidas em apoio aos Produtores Rurais afetados pela seca/estiagem. JENNER GUIMARÃES DO RÊGO Secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais

AGRONEGÓCIO NO MUNDO PRINCIPAIS PLAYERS

TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO : Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Disposições Gerais - 1

PRODUTOS E SERVIÇOS PARA OS PEQUENOS E MINI PRODUTORES RURAIS

RESOLUÇÃO Nº 4.342, DE 20 DE JUNHO DE 2014

23ª Abertura Oficial da COLHEITA DO ARROZ. Restinga Seca - RS

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SECRETARIA DE FUNDOS REGIONAIS E INCENTIVOS FISCAIS

projetos com alto grau de geração de emprego e renda projetos voltados para a preservação e a recuperação do meio ambiente

PROGRAMA DE FINANCIAMENTO PARA O TURISMO

Crédito Agro Principais Linhas de Crédito. Fortaleza (CE), maio de 2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 229 DE 28 DE MAIO DE 2012 (Publicada no DOU, Seção 1, nº. 103,terça-feira, 29 de maio de 2012, página 96)

RESOLUÇÃO Nº Ilan Goldfajn Presidente, interino. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

Crédito do Pronaf em R$ bilhões

TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO : Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) - 9 SEÇÃO : Disposições Gerais - 1

CAPÍTULO : Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) - 16 SEÇÃO : Proagro Mais - A partir de 1º/1/

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

O BNDES e o Apoio ao Setor Agropecuário. dezembro de 2012

MINISTÉRIO DA FAZENDA Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional PORTARIA PGFN N 643, DE 1º DE ABRIL DE 2009

CARTA-CIRCULAR CONJUNTA SUP/AOI - 22/2008 SUP/AF - 26/2008. Rio de Janeiro, 23 de junho de Ref.: Resolução BACEN n o 3.523, de

DERAL - Departamento de Economia Rural. Política Agrícola - Análise da Conjuntura Agropecuária

Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar PGPAF

CARTA-CIRCULAR N 17/2003. Rio de Janeiro, 20 de maio de Ref.: FINAME AGRÍCOLA BNDES AUTOMÁTICO. Ass.: Linha Especial de Financiamento Agrícola

CIRCULAR Nº 649 Às Instituições Financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural. José Kléber Leite de Castro Diretor

RESOLUÇÃO Nº 752, DE 26 DE AGOSTO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 2732 RESOLVEU:

NOTA TÉCNICA Nº 31-CNA Brasília, 18 de setembro de Assunto: Redução das Taxas de Juros dos Fundos Constitucionais de Financiamento.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Crédito do Pronaf em R$ bilhões

Ações de apoio à Produção Agrícola Gilson Bittencourt

Cartilha do Contrato de Opção de Venda

MINISTÉRIO DA FAZENDA

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL VOTOS APROVADOS NA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CMN 16/04/2009

TÍTULO. Políticas de Financiamento e Proteção da Produção - MDA

Ass.: Programa BNDES de Incentivo à Armazenagem para Empresas e Cooperativas Cerealistas Nacionais BNDES Cerealistas

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EMPRÉSTIMO PESSOAL PERMANENTE PLANO DE BENEFÍCIOS 03

RESOLUÇÃO Nº R E S O L V E U:

Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste

alimentos para o brasil APRESENTAÇÃO

FNO Amazônia Sustentável Rural

FRENTE PARLAMENTAR DA AGROPECUÁRIA Especial Lei Renegociação das Dívidas Rurais

alimentos para o brasil APRESENTAÇÃO

Declaração de Aptidão ao Pronaf DAP

Informativo SPA/CONTAG Nº 001/2013

Cooperativismo Agropecuário

ABC. Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura - Programa ABC - Linha de crédito para investimento.

Fontes de Financiamento para Sistemas Agroflorestais

Banco do Nordeste. Ações de Apoio aos Produtores Rurais afetados pela Estiagem

Crédito Rural Safra 2014/2015 FINAME AGRÍCOLA. Produtores rurais Pessoas Jurídicas e Cooperativas Agropecuárias:

Programa BB Aqüicultura e Pesca

RESSEGURO DO PROAGRO. Eng Agr Angelo Gemignani Sb

Crédito Rural. Comissão de Agricultura e Reforma Agrária - CRA

Fies - (Fundo de Financiamento Estudantil)

Diretoria de Agronegócios. Safra 2013/2014

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

FCO FUNDO CONSTITUCIONAL DE FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO CENTRO-OESTE

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV

RESOLUÇÃO Nº 4.141, DE 27 DE SETEMBRO DE Documento normativo revogado pela Resolução nº 4.170, de 20/12/2012.

COOPERATIVA DE CRI:DfTO DO SERVIDOR FEDERAL LTOA. SIC008 CREDFAZ SERVIDOR FEDERAL

BB SEGURO CRÉDITO PROTEGIDO

Comitê de Arranjos Produtivos, Inovação, Desenvolvimento Local, Regional e Socioambiental 6ª Reunião Extraordinária PERSPECTIVAS PARA O

Superintendência Estadual do Rio Grande do Norte

CIRCULAR SUP/AOI Nº 26/2015-BNDES. Rio de Janeiro, 03 de julho de Produtos BNDES Finame e BNDES Finame Leasing

TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Disposições Gerais - 1

Financiamentos para o Agronegócio

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

Ass.: Programa BNDES de Apoio ao Setor Sucroalcooleiro BNDES PASS

CONDIÇÕES BÁSICAS DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO

Henrique de Campos Meirelles Presidente

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa

Transcrição:

PRONAMP PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO MÉDIO PRODUTOR RURAL novembro de 2013

EVOLUÇÃO DO FINANCIAMENTO RURAL 160,0 1200% 140,0 1100% 1000% 120,0 900% BILHÕES 100,0 80,0 60,0 40,0 424% 349% 800% 700% 600% 500% 400% 300% PERCENTUAL 20,0 200% 100% - 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 0% % DE CRESC 0304/1213 % DE CRESC 0304/1213 RECURSOS PROGRAMADOS RECURSOS APLICADOS

PRONAMP 11,2 13,2 7,2 11,4 5,0 8,3 5,0 1,0 0,8 2,3 2,9 0,8 0,8 5,2 0,7 0,6 0,4 0,3 0,7 3,3 1,1 15,0 12,0 9,0 6,0 3,0-03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 PROGRAMAÇÃO APLICAÇÃO R$ R$ bilhões

Taxas de Juros (% a.a.) 25 21,8 20 16,4 19,1 14,9 % 15 10 12,0 12,5 10,1 9,9 11,8 8,6 5 8,75 8,75 8,75 8,75 8,75 6,75 6,75 6,75 6,75 5,50 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 CRÉDITO RURAL SELIC

Volume de Recursos R$ 136,0 bilhões (+18%) R$ 115,6 bilhões Juros controlados R$ 20,4 bilhões Juros livres

Volume de Recursos R$ INVESTIMENTO 115,6 bilhões Juros R$ 38,4 controlados bilhões (+ 46%) CUSTEIO E COMERCIALIZAÇÃO R$ 96,7 bilhões (+ 9,8%)

Taxas de Juros Finalidades Taxa de juros (% ano) 2012/13 2013/14 Custeio e Comercialização 5,5 5,5 Médio Produtor (Pronamp) 5,0 4,5 Investimentos Irrigação e Armazenagem Programa ABC PSI Rural Outros investimentos Cooperativas Capital de giro (Procap-Agro) Investimento 5,5 5,0-5,5 9,0 5,5 3,5 5,0 3,5 5,5 6,5 5,5 Fundos Constitucionais 3,0 (*) 3,5 (*) Elab.: SPA/MAPA. Data: maio/2013. (*) já considerados bônus de 15% por adimplência.

PRONAMP Médio Produtor Rural Volume de Recursos: R$ 13,2 bilhões (+18,4%) Renda Bruta Anual para enquadramento: Safra 12/13: R$ 800 mil com rebates de até 50%. Safra 13/14: R$ 1,6 milhão (sem rebates) Limite de Financiamento: Custeio: passa de R$ 500 mil para R$ 600 mil (+20%) Investimento: passa de R$ 300 mil R$ 350 mil (+16,6%) Taxa de juros: Reduz de 5,0 % para 4,5% a.a.

TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp)- 8 SEÇÃO : Pronamp - 1 1 - As operações do Programa Nacional de A poio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) ficam sujeitas às normas gerais do crédito rural e às seguintes condições especiais: (Res 3.987; Res 4.100 art 1º; Res 4.226 art 7º) a) beneficiários: proprietários rurais, posseiros, arrendatários ou parceiros que:(res 3.987; Res 4.226 art 7º) I - tenham, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de sua renda bruta anual originária da atividade agropecuária ou extrativa vegetal; (Res 3.987) II - possuam renda bruta anual de até R$1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais), considerando neste limite a soma de 100% (cem por cento) do Valor Bruto de Produção (VBP), 100% do valor da receita recebida de entidade integradora e das demais rendas provenientes de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele e 100% dasdemais rendas não agropecuárias; (Res 4.226 art 7º) (*) b) itens financiáveis:(res 4.100 art 1º) I - custeio, admitida a inclusão de verbas para atendimento de pequenas despesas conceituadas como de investimento e manutenção do beneficiário e de sua famí lia; II - investimento, admitido o financiamento de custeio associado, limitado a 30% (trinta por cento) do valor total do projeto. c) limites de crédito:(res 3.987; Res 4.226 art 7º) (*) I - custeio: R$600.000,00 (seiscentos mil reais) por beneficiário em cada safra, vedada a concessão de crédito de custeio, na mesma safra, nas condições estabelecidas no MCR 6-2 ou com recursos equalizados; (Res 4.226 art 7º) (*) II - investimento: R$350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais) por beneficiário, por ano a grícola; (Res 4.226 art 7º) (*) III - o limite de financiamento definido no inciso I pode ser elevado, observadas as condições e os percentuais estabelecidos no MCR 3-2-6; (Res 3.987)

6 - O limite estabelecido no item 5 pode ser elevado: (Res 4.106; Res 4.226 art 2º) a) em até 15% (quinze por cento) para os créditos de custeio, quando ocorrer uma das seguintes situações: (Res 4.106; Res 4.226 art 2º) I - comprovação da existência física das reservas legais e áreas de preservação permanente previstas na legislação ou apresentação de plano de recuperação com anuência da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou do Ministério Público Estadual; (Res 4.106) II - adoção do sistema de identificação de origem (rastreabilidade) de acordo com a Instrução Normativa nº 17, de 13/9/2006, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ou a que vier sucedêla; (Res 4.106) III - conjugação do crédito com a contratação de seguro agrícola ou com mecanismo de proteção de preço baseado em contratos futuros, a termo, ou de opções agropecuários, observado o disposto no item 7; (Res 4.106) IV - participação no Sistema Agropecuário de Produção Integrada (Sapi) e certificação da sua produção concedida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); (Res 4.106) V - comprovação da aquisição de sementes das categorias genética, básica, certificada de primeira geração, certificada de segunda geração, semente S1 ou semente S2, produzidas de acordo com a Lei nº 10.711, de 5/8/2003, e o Decreto nº 5.153, de 23/7/2004; (Res 4.106) VI - contratação de operação destinada a sistema orgânico de produção; (Res 4.106) VII - inscrição dos produtores rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR); (Res 4.226 art 2º) b) em até 30% (trinta por cento) quando ocorrer, simultaneamente, 2 (duas) ou mais das situações previstas na alínea a ; (Res 4.106) c) em até 15% (quinze por cento), independentemente dos limites das alíneas a e b, para o valor do crédito de custeio equivalente ao financiamento da área em que os produtores rurais adotem o sistema de plantio direto na palha. (Res 4.106)

d) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 4,5% a.a. (quatro inteiros e cinco décimos por cento ao ano) para as operações contratadas a partir de 1º/7/2013; (Res 4.226 art 7º) e) prazos de reembolso: (Res 3.987; Res 4.100 art 1º) I - custeio: os estabelecidos no MCR 3-2-24; (Res 3.987) II - investimento: os estabelecidos no MCR 3-3-11 para as operações efetuadas com recursos obrigatórios de que trata o MCR 6-2 e até 8 (oito) anos, incluídos até 3 (três) anos de carência, nas operações efetuadas com recursos equalizados pelo TN, ressalvado o disposto no item 3; (Res 4.100 art 1º) f) amortizações: (Res 3.987) I - custeio agrícola: vencimento no prazo de até 60 (sessenta) dias após a colheita; II - investimento: de acordo com o fluxo de receitas da propriedade beneficiada; g) admite-se o alongamento e a reprogramação do reembolso de operações de crédito destinadas ao custeio agrícola, mediante solicitação do mutuário até a data fixada para o vencimento, observado que: (Res 3.987; Res 4.226 art 7º) I - podem ser objeto do alongamento os financiamentos destinados a algodão, arroz, aveia, café, canola, cevada, milho, soja, sorgo, trigo e triticale; (Res 3.987) II - o reembolso pode ser pactuado em até 4 (quatro) parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo a primeira até 60 (sessenta) dias após a data prevista para a colheita; (Res 3.987) III - o produtor deve comprovar que o produto está armazenado, mantendo-o como garantia do financiamento; (Res 3.987) IV - é vedada a concessão do alongamento para operações contratadas sob a modalidade de crédito rotativo; (Res 4.226 art 7º)

h) risco da operação: da instituição financeira;(res 3.987) i) no caso de comercialização do produto vinculado em garantia do financiamento de custeio, inclusive nas operações de custeio alongado, antes da data de vencimento pactuada, o saldo devedor correspondente deve ser imediatamente amortizado ou liquidado pelo mutuário proporcionalmente ao volume do produto comercializado.(res 3.987) 2 - Revogado. (Res 4.226 art 10) (*) 3 - Na hipótese de concessão de crédito de investimento para empreendimento coletivo, deve ser observado o limite individual de cada participante de que trata a alínea "c" do item 1. (Res 3.987) 4 - As instituições financeiras gestoras do FNO, do FNE e do FCO, na respectiva região onde atuam como gestoras desses fundos, não podem contratar operações de investimento no âmbito do Pronamp.(Res 3.987) 5 - Admite-se a contratação de financiamento de custeio, ao amparo dos recursos controlados, com previsão de renovação simplificada, observado o disposto nesta Seção e as seguintes condições específicas:(res 3.987; Res 4.100 art 1º; Circ 3.620; Res 4.226 art 7º) a) prazo: os previstos no MCR 3-2-22, com renovação automática a partir do dia seguinte ao pagamento do crédito referente à safra anterior; (Res 4.226 art 7º) (*) b) desembolso: de acordo com o ciclo produtivo da atividade, conforme previsto no orçamento, plano ou projeto de execução;(res 3.987) c) a cada renovação, a instituição financeira fica obrigada a exigir do mutuário, no mínimo, orçamento simplificado contendo a atividade para o novo ciclo, o valor financiado e o cronograma de desembolso, efetuando o devido registro no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor). (Res 3.987; Circ 3.620) d) a renovação, com liberação exclusivamente da parcela de insu mos prevista no orçamento para a safra subsequente, pode ocorrer até 180 (cento e oitenta) dias antes da liquidação da operação anterior. (Res 4.100 art 1º)

6 - Admite-se a concessão de financiamentos sob a modalidade de crédito rotativo, ao amparo dos Recursos Obrigatórios (MCR 6-2), observadas as seguintes condições: (Res 3.987; Res 4.100 art 1º; Circ 3.620) a) finalidades: custeio agrícola e pecuário, com base em orçamento, plano ou projeto abrangendo as atividades desenvolvidas pelo produtor; (Res 3.987) b) prazo: máximo de 3 (três) anos para as culturas de açafrão e palmeira real (palmito) e de 2 (dois) anos para as demais culturas, em harmonia com os ciclos das atividades assistidas, podendo ser renovado; (Res 4.100 art 1º) c) desembolso ou utilização: livre movimentação do crédito pelo beneficiário, admitindo-se utilização em parcela única e reutilizações; (Res 3.987) d) amortizações na vigência da operação: parciais ou total, a critério do beneficiário, mediante depósito; (Res 3.987) e) limite de crédito: R$80.000,00 (oitenta mil reais), a ser descontado, em cada safra, do limite do custeio definido na alínea c do item 1; (Res 4.100 art 1º) f) em caso de renovação da operação, a instituição financeira fica obrigada a exigir do mutuário, no mínimo, um orçamento simplificado contendo as atividades para o novo ciclo e o cronograma de desembolso, efetuando o devido registro no Sicor; (Res 3.987; Circ 3.620) g) o crédito rotativo será considerado genericamente como de custeio agrícola ou pecuário, conforme a predominância da destinação dos recursos prevista no orçamento. (Res 3.987)

TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO : Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) - 8 SEÇÃO : Normas Transitórias - 2 1 - A instituição financeira gestora do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) fica autorizada, na região onde atua como gestora desse fundo, a contratar operações de investimento no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) até 28/2/2014, não se aplicando, para esse efeito, o disposto no MCR 8-1-4. (Res 4.226 art 8º) 2 - As operações de crédito de investimento no âmbito do Pronamp, realizadas por produtores cujo empreendimento esteja localizado no semiárido da área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ficam sujeitas às seguintes condições específicas: (Res 4.254 art 2º) a) encargos financeiros: I - taxa efetiva de juros de 4% a.a. (quatro por cento ao ano), para operações de custeio; e II - taxa efetiva de juros de 2% a.a. (dois por cento ao ano), para operações de investimento; b) a taxa de juros de que trata o inciso II da alínea a se aplica para o financiamento de projetos que contemplem itens referentes às seguintes ações: I - sistemas produtivos com reserva de água; II - sistemas produtivos com reserva de alimentos para os animais; III - recuperação e fortalecimento de cultivos alimentares regionais; IV - recuperação e fortalecimento da pecuária e de pequenas criações; V - agroindústria para diversificação e agregação de valor à produção; VI - agricultura irrigada no Semiárido; c) admite-se que 30% (trinta por cento) do financiamento de investimento seja aplicado em itens de custeio ou capital de giro associados.