PÁG. 1/8 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 2 2. METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS NA DEFINIÇÃO DO NÚMERO E LOCALIZAÇÃO DAS MONITORIZAÇÕES... 3 3. PL DE MONITORIZAÇÃO 2014/2015... 4
PÁG. 2/8 1. INTRODUÇÃO De acordo com o Procedimento n. 8 - Planos de monitorização da qualidade da energia elétrica, do Anexo II - Manual de Procedimentos da Qualidade de Serviço do setor elétrico, publicado em Diário da República, 2.ª série N.º 232 29 de novembro de 2013, ponto 1 - Objeto e Âmbito, os operadores das redes devem desenvolver planos de monitorização da qualidade da energia elétrica que permitam proceder a uma caracterização do desempenho das respetivas redes e verificar o cumprimento dos limites estabelecidos para as diferentes características da onda de tensão. De acordo com o ponto 5 do Anexo II referido anteriormente, a monitorização da qualidade da energia elétrica pode ser realizada através de monitorização permanente ou de campanhas periódicas devendo a entidade concessionária do transporte e distribuição da RAA assegurar o cumprimento dos seguintes requisitos: REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO EM AT E MT A monitorização permanente da qualidade da energia elétrica deverá garantir a cobertura de, pelo menos, 50% das subestações de cada ilha. Nas subestações das redes de transporte e distribuição em AT e MT não abrangidas por monitorização permanente, a monitorização da qualidade da energia elétrica pode ser efetuada através de campanhas periódicas, com períodos mínimos de medição de um ano. Deverá ser assegurada a monitorização de pelo menos 20 pontos de rede em cada ano.. REDE DE DISTRIBUIÇÃO EM BT Num período máximo de dois anos deve ser efetuada a monitorização da qualidade da energia nos barramentos de BT de pelo menos dois PTs de cada concelho. As campanhas periódicas deverão ter uma duração mínima de 1 ano. Ainda de acordo com o Procedimento n. 8 - Planos de monitorização da qualidade da energia elétrica, do Anexo II - Manual de Procedimentos da Qualidade de Serviço do setor elétrico, ponto 2 - periodicidade e aprovação, os planos de monitorização da qualidade da energia elétrica têm uma abrangência temporal de dois anos consecutivos. Tendo em 2013 a entidade concessionária do transporte e distribuição da RAA submetido o plano de monitorização para o ano 2014, procedeu-se à sua extensão por forma a adequá-lo aos requisitos no novo RQS 2014, nomeadamente no que diz respeito à necessidade de monitorização de pelo menos dois PTs de cada concelho num período mínimo de 1 ano com os equipamentos de monitorização de barramento de BT existentes. A figura 1 ilustra os 19 concelhos da RAA. Para as ilhas de São Jorge, Flores e Corvo, em 2014 não foi possível cumprir os requisitos do RQS, de monitorizar dois PTs por concelho com duração mínima de uma ano mas apenas um por concelho, uma vez que não existiam número de equipamentos necessários para o cumprir. No entanto espera-se que o processo de aquisição e instalação de três novos equipamentos esteja concluído em 2015 pelo que no próximo plano bianual, 2016/2017 o requisito de monitorização de dois PTs por concelho seja cumprido integralmente. FIG.1. Concelhos da RAA
PÁG. 3/8 2. METODOLOGIA E CRITÉRIOS UTILIZADOS NA DEFINIÇÃO DO NÚMERO E LOCALIZAÇÃO DAS MONITORIZAÇÕES O Sistema de Monitorização de Qualidade de Onda de Tensão da EDA envolve a aquisição de dados em Subestações (), Postos de Transformação (PT) e em Postos de Seccionamento (PS), transmissão desses dados por meios de comunicação nem sempre disponíveis (GPRS/ Ethernet), tratamento de informação e disponibilização de relatórios conforme a EN50160. A seleção das instalações a monitorizar foi sujeita ao melhor compromisso entre a sua localização e o número limitado de equipamentos por ilha utilizando os seguintes critérios: a) Monitorizar as principais subestações de Distribuição; b) Escolher as instalações não monitorizadas anteriormente e onde possam existir dúvidas sobre o cumprimento de todos os indicadores da qualidade da onda de tensão, de forma a determinar a necessidade de efectuar melhorias na rede de distribuição. c) Dar especial atenção às zonas A, nomeadamente às zonas urbanas das cidades de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta. d) Por uma questão de garantia de condições de instalação dos equipamentos de monitorização, foram escolhidos Postos de Transformação de cabine. Esses critérios têm subjacentes os seguintes aspectos: O sistema eléctrico nos Açores é composto por nove sistemas isolados. Em regra, as cidades e as principais vilas dos Açores são alimentadas por redes subterrâneas operadas em anel aberto. As construções e remodelações são feitas com o objectivo de introduzir a mesma secção em toda a extensão e adoptando a solução de PS/PT para todos os pontos de ligação, PTD s e PTC s. Persistem alguns pontos em estrela quase exclusivamente de PTC s e pequenos troços aéreos a remodelar oportunamente. Por seu lado, as localidades semi-urbanas e rurais, são alimentadas por redes aéreas. A concepção dessas redes assenta na escolha de uma secção uniforme em toda a extensão para a Linha principal e noutra secção, também uniforme, para os ramais. A localização das indústrias, incluindo oficinas, assim como o comércio por grosso, armazéns e até alguns outros tem sido condicionada pelas exigências de várias entidades, quer dependentes do Governo Regional quer das Câmaras Municipais e que apontam e obrigam a sua instalação em parques construídos para esses fins. Essa característica manifesta-se de forma mais intensa em S. Miguel e vai-se atenuando nas restantes ilhas acompanhando a dimensão da economia de cada uma. Na perspectiva da monitorização BT as perturbações inerentes a essas cargas, outrora dispersas, começam a concentrar-se e têm um tratamento diferenciado no Plano de Monitorização, principalmente em S. Miguel. Quanto às restantes, podemos considerar que temos cada vez mais cargas do tipo doméstico e de outros de pequena dimensão sendo as do tipo informático, mini-mercados, restaurantes e bares as causadoras de maiores perturbações. Para a seleção das instalações a monitorizar (PTs) foram ainda consideradas as condições físicas para a montagem do equipamento de monitorização (por exemplo o espaço disponível para montagem) e exposição às intempéries e atos de vandalismo dos equipamentos. De referir que não obstante as visitas e testes preliminares, por várias ocasiões se tem constatado que as condições do local escolhido não são as mais adequadas para a permanência contínua dos equipamentos principalmente no que respeita à cobertura GSM, o que tem levado a alterações de alguns locais propostos nos Planos.
PÁG. 4/8 No decorrer do presente plano de monitorização e quando identificadas situações não regulamentares, a EDA servir-se-á de equipamentos de monitorização de qualidade da onda de tensão portáteis que lhe permitirão identificar, conjuntamente com outros equipamentos de monitorização permanentes, a origem das situações não conformes detectadas. De forma a maior transparência no processo de identificação das instalações abrangidas pelo Plano de Monitorização, é enviado em anexo o esquema unifilar de todas as ilhas e identificadas as instalações a monitorizar. 3. PL DE MONITORIZAÇÃO 2014/2015 Com base no anteriormente exposto, propomos o seguinte Plano de monitorização, que contempla a realização de medições das características da onda de tensão em 63 instalações (28 /PS e 35 PTDs) durante as 52 semanas. Na monitorização da rede de distribuição em BT, procurou-se dar sequência ao plano proposto para 2014 com alguma estabilização nas instalações a monitorizar em 2015. 3.1 Plano de Monitorização Redes de transporte e Distribuição em AT e MT ILHA CONCELHO DA INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO BARRAMENTO (KV) S. MARIA VILA DO PORTO CT AEROPORTO 10 S.MIGUEL RIBEIRA GRANDE CT CALDEIRÃO 60 RIBEIRA GRANDE CALDEIRÃO 30 PONTA DELAGADA MILHAFRES 30 PONTA DELGADA PONTA DELGADA 10 PONTA DELGADA S. ROQUE 10 PONTA DELGADA AEROPORTO 10 LAGOA LAGOA 30/10 RIBEIRA GRANDE FOROS 60/30/10
PÁG. 5/8 ILHA CONCELHO DA INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO BARRAMENTO (KV) NORDESTE PE GRAMINHAIS 60 VILA FRANCA DO CAMPO VILA FRANCA 30/10 PRAIA DA VITÓRIA CT BELO JARDIM 30/ ANGRA DO HEROÍSMO VINHA BRAVA ANGRA DO HEROÍSMO ANGRA HEROÍSMO PRAIA DA VITÓRIA 15/6.9 PRAIA DA VITÓRIA QUATRO RIBEIRAS PRAIA DA VITÓRIA PS RRA CUME 30 GRACIOSA SANTA CRUZ DA GRACIOSA CT QUITADOURO S. JORGE VELAS CT CAMINHO NOVO SÃO ROQUE DO CT S. ROQUE 30/ DO FAIAL HORTA CT STA. BARBARA FAIAL HORTA PS PE SALAO DAS CT
PÁG. 6/8 ILHA CONCELHO DA INSTALAÇÃO INSTALAÇÃO BARRAMENTO (KV) SANTA CRUZ DAS CH ALÉM FAZENDA SANTA CRUZ DAS PS SANTA CRUZ CT 3.2 Plano de Monitorização Rede de distribuição em BT ILHA ZONA GEOGRÁFICA/ CONCELHO INSTALAÇÃO TIPO DE CARGA (*) POT. INSTALADA (KVA) S. MARIA V. PORTO 1PT0053 LARGO S ANTONIO 66% R(*); 34% I+S (*) 630 2014 S. MARIA V. PORTO 1PT0050 PT MERCADO 69% R(*); 31% I+S (*) 400 2015 A/ PONTA DELGADA 2PT0308 AVENIDA KOPKE 100% I+S (*) 315 PONTA DELGADA 2PT0409 HABITAÇÕES VICTOR CAMARA 84% R (*) 16% I+S (*) 250 B/ RIB. GRANDE 2PT0425 GARRIDA 73% R (*) 27% I+S (*) 250 RIB. GRANDE 2PT0472 BOA VIAGEM - CALHETAS 81% R (*) 19% I+S (*) 400 B/ LAGOA 2PT0526 TECNOPARQUE 1 100% I+S (*) 1260 2014 B/ LAGOA 2PT0274 Urb.N.S.Graça 80% R+20%S (*) 315 2015 V.F.CAMPO 2PT0384 PELOURINHO 60% R (*) 40% I+S (*) 315 2014 V.F.CAMPO 2PT0313 Porto de V. Franca 82% R (*) 18% I+S (*) 500 2015
PÁG. 7/8 ILHA ZONA GEOGRÁFICA/ CONCELHO INSTALAÇÃO TIPO DE CARGA (*) POT. INSTALADA (KVA) POVOAÇÃO 2PT0039 LOMBA DO POMAR 84% R (*) 16% I+S (*) 250 2014 POVOAÇÃO 2PT0036 LOMBA DO CARRO 100%S (*) 630 2015 NORDESTE 2PT0358 PARQUE IND. NORDESTE 65% R (*) 35% I+S (*) 400 2014 NORDESTE 2PT0514 PISCINAS- NORDESTE 100% S (*) 630 2015 A/ A.HEROÍSMO 3PT0210 PORTO DAS PIPAS 100% I+S (*) 250 A.HEROÍSMO 3PT0036 DOZE RIBEIRAS 82% R(*); 18% I+S (*) 200 B/ P.VITÓRIA 3PT0058 BELO JARDIM 79% R(*); 21% I+S (*) 200 P.VITÓRIA 3PT0076 VILA NOVA 81% R(*); 19% I+S (*) 400 GRACIOSA S.C.GRACIOSA 4PT0030 JARDIM 100% I+S (*) 50 2014 GRACIOSA S.C.GRACIOSA 4PT0003 LUZ 79% R (*); 21% I+S 250 2015 S. JORGE VELAS 5PT0012 BAIRRO NOVO 78% R(*); 22% I+S (*) 200 2014 S. JORGE VELAS 5PT0059 VELAS 70% R(*); 29% I+S (*) 630 2015** S. JORGE CALHETA 5PT0001 PORTO DA CALHETA 79% R(*); 21% I+S (*) 250 2015 S.ROQUE 6PT0005 CAIS 64% R(*); 36% I+S (*) 500 2014 S.ROQUE 6PT0081 POLIVALENTE 49% R(*); 51% I+S (*) 400 2015 6PT0097 CRUZEIRO 45% R(*); 55% I+S (*) 315 2014
PÁG. 8/8 ILHA ZONA GEOGRÁFICA/ CONCELHO INSTALAÇÃO TIPO DE CARGA (*) POT. INSTALADA (KVA) 6PT0050 50% R(*); 50% I+S (*) 400 2015 6PT0027 33% R(*); 67% I+S (*) 630 2014 6PT0022 BARCA 42% R(*); 58% I+S (*) 315 2015 FAIAL A/ HORTA 7PT0044 HORTECO 87% R(*); 13% I+S (*) 630 FAIAL C HORTA 7PT0036 VALE FORMOSO 83% R(*); 17% I+S (*) 63 S. CRUZ 8PT0001 VILA SANTA CRUZ 51% R(*); 49% I+S (*) 630 2014 S. CRUZ 8PT0021 BAIRRO DE ALFAVACAS 53% R(*); 47% I+S (*) 160 2015** 8PT0008 VILA DAS 46% R(*); 54% I+S (*) 400 2015 9PT0001 VILA NOVA DO 57% R(*); 43% I+S (*) 800 2015** (*) R- percentagem clientes do sector residencial; I+S percentagem clientes do sector industrial e de serviços (**) Mediante a instalação de novos equipamentos