Análise da influência de barreiras sanitárias na qualidade da água de chuva armazenada em cisternas rurais

Documentos relacionados
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CHUVA ARMAZENADA EM CISTERNAS E NO PONTO DE CONSUMO EM COMUNIDADES RURAIS DO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO.

AVALIAÇAO DA EFICIÊNCIA DE DOIS TIPOS DE DESVIO DAS PRIMEIRAS ÁGUAS DE CHUVA NA MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CISTERNAS RURAIS

CISTERNA tecnologia social: atendimento população difusa

ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA e MICROBIOLOGICA CERTIFICADO N 0261/2009

DESVIO DAS PRIMEIRAS ÁGUAS: UMA REVISÃO SOBRE SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA ÁGUA EM CISTERNAS

DIRETORIA DE PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE TRATAMENTO DE ÁGUA SETOR DE QUALIDADE MONITORAMENTO DA ÁGUA TRATADA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUAS DE CISTERNAS NA COMUNIDADE RURAL DE SANTA LUZIA, EM PICUÍ-PB

DIRETORIA DE PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE TRATAMENTO DE ÁGUA SETOR DE QUALIDADE MONITORAMENTO DA ÁGUA TRATADA

DIRETORIA DE PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE TRATAMENTO DE ÁGUA SETOR DE QUALIDADE MONITORAMENTO DA ÁGUA TRATADA

DIRETORIA DE PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE TRATAMENTO DE ÁGUA SETOR DE QUALIDADE MONITORAMENTO DA ÁGUA TRATADA

Aproveitamento de água de chuva Cristelle Meneghel Nanúbia Barreto Orides Golyjeswski Rafael Bueno

DIRETORIA DE PRODUÇÃOLOCAL DEPARTAMENTO DE TRATAMENTO DE ÁGUA SETOR DE QUALIDADE MONITORAMENTO DA ÁGUA TRATADA

DIRETORIA DE PRODUÇÃOLOCAL DEPARTAMENTO DE TRATAMENTO DE ÁGUA SETOR DE QUALIDADE MONITORAMENTO DA ÁGUA TRATADA

IV QUALIDADE DA ÁGUA ARMAZENADA EM CISTERNAS PARA CONSUMO HUMANO NO SEMIÁRIDO CEARENSE

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE PARÂMETROS QUALITATIVOS DE ÁGUAS PLUVIAIS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

SINGULARIDADES E SEMELHANÇAS DE SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA DO CARIRI E DO SERTÃO PARAIBANO

Relatório do período de 22 de Dezembro de 2018 a 22 de Janeiro de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

AVALIAÇÃO DO MANEJO E DA QUALIDADE DA ÁGUA ARMAZENADA EM CISTERNAS EM UMA COMUNIDADE RURAL CEARENSE

Relatório do período de 24 de Outubro a 22 de Novembro de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS E LEVANTAMENTO PARASITOLÓGICO DE COMUNIDADES RURAIS EM SÃO JOÃO DO CARIRI - PB

Relatório do período de 22 de Março a 20 de Abril de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E BACTERIOLÓGICA DAS ÁGUAS DE CISTERNAS NO MUNICÍPIO DE OURICURI-PE 1

Flúor Cloro Turbidez Cor. VMP = 1,5 mg/l 0,2 até 5,0 mg/l VMP = 5,0 ut VMP = 15 uh 6,0 a 9,5 Sorensen. Nº Amostras Realizadas. Nº Amostras Exigidas

Flúor Cloro Turbidez Cor. VMP = 1,5 mg/l 0,2 até 5,0 mg/l VMP = 5,0 ut VMP = 15 uh 6,0 a 9,5 Sorensen. Nº Amostras Realizadas. Nº Amostras Exigidas

Flúor Cloro Turbidez Cor. VMP = 1,5 mg/l 0,2 até 5,0 mg/l VMP = 5,0 ut VMP = 15 uh 6,0 a 9,5 Sorensen. Nº Amostras Realizadas. Nº Amostras Exigidas

Relatório do período de 23 de Maio a 21 de Junho de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

Manejo e Qualidade da Água. Beatriz S.O. de Ceballos - UEPB

Avaliação das características físico-químicas e bacteriológicas das águas de cisternas da comunidade de Atalho, Petrolina-PE 1

Escola Politécnica da USP PHD Aula 2 Legislação sobre Reúso de Água

Flúor Cloro Turbidez Cor. VMP = 1,5 mg/l 0,2 até 5,0 mg/l VMP = 5,0 ut VMP = 15 uh 6,0 a 9,5 Sorensen. Nº Amostras Realizadas. Nº Amostras Realizadas

Flúor Cloro Turbidez Cor. VMP = 1,5 mg/l 0,2 até 5,0 mg/l VMP = 5,0 ut VMP = 15 uh 6,0 a 9,5 Sorensen. Nº Amostras Realizadas. Nº Amostras Realizadas

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA 2015

ESTUDO PRELIMINAR DA QUALIDADE BACTERIOLÓGICA DA ÁGUA DE CISTERNA DE POLIETILENO EM QUATRO MUNICÍPIOS DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

Avaliação da Qualidade das Águas em Cisternas no Semi-árido Brasileiro 1

USO SUSTENTÁVEL DE CISTERNAS NO SERTÃO PARAIBANO: UM ESTUDO DE CASO

DESENVOLVIMENTO DE BARREIRA SANITÁRIA PARA SISTEMA DE CAPTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ÁGUAS DA CHUVA EM CISTERNAS DO SEMIÁRIDO BAIANO

Relatório do período de 23 de Novembro a 21 de Dezembro de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

Relatório do período de 22 de Junho a 20 de Julho de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA

Relatório do período de 22 de Setembro a 23 de Outubro de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido

CONSTRUÇÃO DE CISTERNAS: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA CONSUMO HUMANO NA REGIÃO DE BOA VISTA-PB

CONTRIBUIÇÃO DA CAPTAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA AO SISTEMA DE ABASTECIMENTO URBANO

JANEIRO/2017 SISTEMA DE ÁGUA E ESGOTOS SAE

Relatório do período de 21 de Julho a 21 de Agosto de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA NOS ASSENTAMENTOS SANTO ANTONIO E FREI DAMIÃO I NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS PB

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO

REVISTA AIDIS. de Ingeniería y Ciencias Ambientales: Investigación, desarrollo y práctica.

SISTEMA DE ÁGUA E ESGOTOS SAE

Documento Assinado Digitalmente

CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DE RECURSOS HÍDRICOS PARA DIFERENTES TIPOS DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DOS MORADORES NO SEMI-ÁRIDO DA PARAÍBA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL APLICADA À MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Documento Assinado Digitalmente

Qualidade da água em agroecossistemas com produção orgânica de hortaliças

QUALIDADE DA ÁGUA ARMAZENADA EM CISTERNAS DE PLACAS, NA MICRO REGIÃO DO SEMIÁRIDO NORDESTINO PB

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS FONTES HÍDRICAS DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA PARAÍBA

Rua Iguatemi, 511 Samae / Distribuição /06/ :00 hs

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM FONTES SUPERFICIAS E SUBTERRÂNEAS NA REGIÃO SEMI- ÁRIDA DO NORDESTE BRASILEIRO

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CISTERNAS PARA O CONSUMO HUMANO NO PERÍMETRO IRRIGADO NÚCLEO 1 DO MUNICÍPIO DE CRUZÊTA, RN.

ANÁLISE DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DE CISTERNAS NA COMUNIDADE DE BAIXA GRANDE CACHOEIRAS DOS ÍNDIOS

Capacidade de captação da água de chuva em cisternas de comunidades da zona rural do município de Petrolina, Pernambuco. Resumo

COLETA DE AMOSTRAS AMBIENTAIS

Documento Assinado Digitalmente

COMPORTAMENTO DE DISPOSITIVOS DE DESVIO DAS PRIMEIRAS ÁGUAS DE CHUVA COMO BARREIRAS SANITÁRIAS PARA PROTEÇÃO DE CISTERNAS

TRATAMENTO DE ÁGUA: SISTEMA FILTRO LENTO ACOPLADO A UM CANAL DE GARAFFAS PET

FERRAMENTA COMPUTACIONAL

APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DE ÁGUAS PLUVIAIS NO PROCESSO INDUSTRIAL DA SCHULZ SA

Certificado de Análise. Análise Sensorial Especificação Ausência de Suijicidade Límpido,incolor Inodoro/Ausência Característico/Ausêcia

ESTUDO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DAS ÁGUAS DE POÇOS TUBULARES, LOCALIZADO NO SITIO GUABIRABA DO MUNICÍPIO DE LAGOA SECA-PB

DETERMINAÇÃO FISÍCO-QUÍMICA DA ÁGUA DO POÇO TUBULAR LOCALIZADO NO SITIO MANOEL DE BARROS DO MUNICÍPIO DE SOLEDADE-PB

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUA DE CISTERNAS ABASTECIDAS POR POÇO TUBULAR NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE SOLEDADE-PB

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUA DE CISTERNA SITUADA NO SÍTIO SALGADINHO NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB.

TECNOLOGIA DE TRATAMENTO DE ÁGUA: ACOPLAMENTO DO SISTEMA DE FILTRO LENTO A UM CANAL DE GARAFFAS PET

QUALIDADE DE ÁGUA DE POÇO DE ABASTECECIMENTO DA CIDADE DE DELTA-MG

PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA DE UMA CISTERNA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE BARRA DE SÃO MIGUEL - PB

JANEIRO/2017 SISTEMA DE ÁGUA E ESGOTOS SAE

LAUDO N.º ANO:2014

QUALIDADE DA ÁGUA ARMAZENADA EM CISTERNAS RURAIS NO MUNICÍPIO DE PRINCESA ISABEL/PB

10 Estações de Tratamento de Água. TH028 - Saneamento Ambiental I 1

16º Encontro Técnico de Alto Nível: Reúso de Água

CONTROLE MENSAL - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SAA)

ÁGUA EM CISTERNAS DO P1MC: CONDIÇÕES SOCIOECONOMICAS, DE SAÚDE E DE SANEAMENTO BÁSICO DOS BENEFICIADOS

IV Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental

TRATAMENTO DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA DO PERÍMETRO RURAL DA CIDADE DE PINHALZINHO/SC

RELATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA

CARACTERIZAÇÃO E CLARIFICAÇÃO DA ÁGUA DE LAVAGEM DOS FILTROS DE UMA ETA QUE UTILIZA CLORETO FÉRRICO COMO COAGULANTE PRIMÁRIO

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE ÁGUA DE CHUVA ARMAZENADA EM CISTERNAS DE PLACAS, CONSTRUÍDAS EM COMUNIDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE ARAÇUAÍ-MG.

DESENVOLVIMENTO LABORATORIAL ATRAVÉS DAS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUA DAS PRINCIPAIS ESCOLAS DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE MASSARANDUBA PB

QUALIDADE DA ÁGUA NA BACIA DO ALTO RIO PARAÍBA EM MONTEIRO-PB. 1. PERÍODO SECO. Adriana de Fátima Meira Vital 1 ; Rivaldo Vital dos Santos 2

Área de Atividade/Produto Classe de Ensaio/Descrição do Ensaio Norma e/ou Procedimento

SISTEMA DE ÁGUA E ESGOTOS SAE. O SAE deseja O SAE deseja a todos os nossos clientes um ótimo 2019!

DETERMINAÇÃO FISICO-QUÍMICA DE POTABILIDADE DA ÁGUA DE UM POÇO TUBULAR DO SITIO DORCELINA FOLADOR NO MUNICIPIO DE CUBATI-PB

ANALISE FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUA DE UM POÇO AMAZONAS SITUADO NA ZONA RURAL DO MUNICIPIO DE ITAMBÉ PE

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, campus Campina Grande-PB

ESTUDO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO EM COMUNIDADES RURAIS DE UM MUNICÍPIO DO CENTRO-OESTE DE MINAS GERAIS

Boletim Epidemiológico VIGIAGUA

"ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO BALDE DE BIOFILTRO "

COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DE UM POÇO TUBULAR LOCALIZADO NO SÍTIO CANOA VELHA NO MUNICÍPIO DE CUBATI-PB

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE POÇO ARTESIANO DE UMA ESCOLA RURAL EM BAGÉ/RS

Transcrição:

XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE Hotel Tambaú 27-3/11/212 João Pessoa -PB Análise da influência de barreiras sanitárias na qualidade da água de chuva armazenada em cisternas rurais Xavier, R.P; Ceballos, B.S.O;Nóbrega, R.L.B, Galvão,C.O. UEPB UFCG

Água de chuva: fonte hídrica de grande importância no SAB PIMC= 47.355 cisternas construídas /21 2.351.775 pessoas beneficiadas meta = 1 6 de cisternas = 5x1 6 pessoas Água de chuva apta para consumo humano: adoção de práticas de segurança sanitária (barreiras sanitárias)

Barreiras sanitárias - Manejo adequado 1) Limpeza do telhado, dos dutos e da cisterna 2) Desvio das primeiras águas de cada evento de chuva (caixa móvel ou dispositivos de desvio automático - esgotamento e limpeza dos dispositivos) 3) Lavagem anual da cisterna 4) Uso de bomba para retirar a água da cisterna 5) Cuidados com a água dentro do lar. Desinfecção antes de consumo 2 3 1 1 4

Objetivos n Avaliar em escala real a qualidade da água armazenada em cisternas de comunidades rurais do SAB sob diferentes condições de manutenção e manejo n Analisar a eficiência de desvios das primeiras águas de chuvas instalados em duas residências sob cuidados dos proprietários e em modelos pilotos sob condições controladas

Melhoramentos Tecnológicos e Educação Ambiental para a Sustentabilidade dos Projetos de Armazenamento de Águas Pluviais em Cisternas no Nordeste Semi Árido MCT/FINEP/CNPQ UFCG,UEPB,UFPE, UFRPE, CPATSA EMBRAPA SEMIÁRIDO

Material e método Local: comunidades rurais do município de São João do Cariri/PB e do assentamento Paus Brancos - INTERPA, município de Campina Grande/PB

Material e método FASES DO TRABALHO 1-Avaliação da qualidade da água da chuva 2-Monitoramento da qualidade da água armazemada em cisternas em uso 3-Construção de sistemas de captação e armazenamento de água de chuva com desvios automaticos (residencias rurais) e pilotos com duas cisternas (com e sem desvios) 4 Avaliação de dois tipos de desvios: DVC e DFH

Material e método Monitoramento mensal 6 cisternas das comunidades, sem desvios (SJC1, SJC2, SJC3 e PB1, PB2, PB3) 2 cisternas das comunidades com desvios (SJC 4/DFH e PB 4/DVC) 2 modelos pilotos com desvios: MP1/DVC e MP2/DFH(comunidade e escola) Período janeiro - julho/9 - cisternas sem desvios janeiro - outubro/9 - cisternas com

Material e método Desvios calculados para coletar 1mm de chuva por metro 2 = 1 litro de água Telhados de 8 metros 2 = desvio com capacidade de receber 8L de água antes de passar à cisterna Tipos de desvios testados: - desvio com sistema de fecho hídrico DFH (facil de limpar, mais economico) - desvio com sistema de vasos comunicantes - DVC DFH DVC

Material e método *Parâmetros de qualidade ph, Tu, Cor aparente, SDT (APHA 25), Coliformes totais e E.coli (MUG-APHA, 25), Bactérias heterótrofas totais (SPC) e parasitos (RITCHIE modif, 1948) *Locais de coleta de água Nos desvios: saída ou descarga na parte inferior do desvio. Cisternas pilotos: bomba manual ou balde Cisternas controles : na superfície da água

Resultados

Qualidade de água de chuva no Cariri paraibano Coleta da água de chuva 1,8 m 5 m (-) parâmetro não determinado pela Portaria 518/4-MS E 2914/211;NR: analise não realizado Datas de coleta VMP 518/24 Parâmetros 18/3/ 23/7/ 9 9 ph 6,22 6,47 6, -9,5 Alcalinidade (mg CaCO 3 / L) Dureza total (mg CaCO 3 / L) 2,5 3,5-13 36 5 Condutividade elétrica (us/cm) 12,1 67,55 Salinidade (mg/l) 6,1 33,8-1 21 - Cálcio (mg CaCO3/L) Sódio (mg/l),85 3,23 2 Potássio (mg/l),2 1,45 - Turbidez (ut),92 2,2 5, Cor aparente (uh) 2,8 4,7 15 SDT (mg/l) 46 68 1 Cloretos (mg/l) 1,71 4,28 25 93, NR Ausência Coliformes totais (NMP/ 1mL) E.coli (NMP/1mL) 11 NR Ausência Bac. Heterotróficas (UFC/mL) 25 NR 5 -

1, 9,5 9, 8,5 8, ph 1, ph e Tu da água de cisternas já existentes 9,5 9, 8,5 ph ph 7,5 ph 8, 7, 7,5 6,5 7, 6, 6,5 5,5 5, Carro pipa Misturada Chuva Água armazenada na cisterna 6, Dez/7 - Dez/8 Jan/9 - Set/9 Períodos Ág chu: 6,4 VMP: 6-9 1 Turbidez (ut) 1 1 Turbidez Turbidez (ut) (ut) 9 9 9 8 8 8 7 7 7 Turbidez (ut) 6 5 4 Turbidez (ut) 6 Turbidez (ut) 5 4 6 5 4 3 3 3 2 1 Carro pipa Misturada Chuva 2 1 2 1 Dez/7 Dez/7 - dez/8 - dez/8 Jan/9 Jan/9 - Set/9 - Set/9 Ág chu: 1-2 ut VMP:15uT Água armazenada na c is terna Períodos Períodos

Extremes 6 5 SDT (mg/l) SDT (mg/l) 6 SDT e Cor Aparente em água de cisternas já existentes 5 4 4 SDT (mg/l 3 SDT (mg/l) 3 2 2 1 1 Carro pipa Misturada Chuva Água armazenada na cisterna Cor aparente (uh) 45 Dez/7 - Dez/8 Jan/9 - Set/9 Períodos Cor Aparente (uh) Ág chu: 46-68mg/L VMP:1 3 mg/l 45 4 4 35 35 Cor aparente (uh) 3 25 2 15 Cor Aparente (uh) 3 25 2 15 1 1 5 Carro pipa Misturada Chuva Água armazenada na cisterna 5 Dez/7 - Dez/8 Jan/9 - Set/9 Ág.chu: 3-5uH VMP: 15uH

Coliformes totais em água de cisternas já existentes Coliformes totais (NMP/1mL) Coliformes totais (NMP/1mL) 26 24 22 2 18 16 14 12 1 8 6 4 Água de chuva: 93 NMP/1 ml VMP: ausentes 2 Carro pipa Misturada Chuva Água armazenada em c is terna Coliformes totais (NMP/1mL) 26 24 22 2 18 16 14 12 1 8 6 Coliformes totais (NMP/1mL) 4 2 Dez/7 - Dez/8 Jan/9 - Set/9 Períodos

E.coli (NMP/1mL) Bactérias heterotróficas (UFC/mL) E.coli (NMP/1mL) E.coli (NMP/1 ml) 26 26 24 24E.coli e BH totais em água de cisternas já existentes 22 22 2 2 18 18 16 16 14 14 12 12 1 1 8 8 6 6 4 Ág.ch: 11 NMP/1 ml 4 2 VMP: ausentes 2 Non-Outlier Range Dez/7 - Dez/8 Carro pipa Chuva Jan/9 - Set/9 Misturada Ex tremes Períodos Água armaz enada na c is terna Bactérias Heterotróficas (UFC/mL) Bactérias Heterotróficas (UFC/mL) 26 26 24 22 2 18 16 14 12 1 8 6 4 2 Carro pipa Misturada Chuva Água armaz enada na c is terna Bactérias Heterotróficas (UFC/mL) E.coli (NMP/1 ml) 24 22 2 18 16 14 12 1 8 6 4 2 Dez/7 - Dez/8 Jan/9 - Set/9 Períodos Ág.ch: 25 UFC/1 ml VMP: 5UFC/1ML

Resultados Qualidade da água de cisternas sem e com desvios Parâmetros Antes do DFH SJC4 - (DFH) Depois do DFH PB4 - (DVC) Redução média (%) Antes do DVC Depois do DVC Redução média (%) ph 8,74 8,6 1,6 7,74 8,5 NR Alcalinidade (mg CaCO3/L) 66,3 33,7 49,2 58,6 45,7 22, Dureza total (mg/caco3/l) 76,9 69,9 9,1 115,6 14,9 9,3 Turbidez (ut) 1,38 1,28 7,2 3, 1,52 49,3 Cor aparente (uh) 6,31 6,94 NR 8,3 9,84 NR SDT (mg/l) 161,53 158,44 1,9 232,4 221,7 4,6 Condutividade elétrica (us/cm) 191,72 129,41 32,5 357,68 39,6 13,4 Salinidade (mg/l) 89,4 67,9 24, 177,5 159,5 1,1 Cloretos (mg/l) 23,4 9,6 59, 67, 4,95 38,9 Coliformes totais (NMP/1mL) 164, 152, NR 17, 1682, 1,1 E.coli (NMP/1mL) 17, 234, NR 145, 49, NR *SJC1: água de chuva; SJC4: água de chuva+desvio; PB4: carro pipa+ desvio Bactérias heterotróficas totais (UFC/mL) 147, 1743, NR 5661, 431, 28,8

Resultados n Qualidade parasitológica da água armazenada nas cisternas Cisternas Gênero Freqüência absoluta por gênero Freqüência relativa total (%) n = 6 SJC1* ND SJC2 Cisto de Giárdia sp 1 Cisto de Entamoeba coli 2 SJC3 Cisto de Giardia sp 3 5 SJC4* ND PB1 PB2 Cisto de Giardia sp 2 Ovo de Thichuris sp 1 Cisto de Entamoeba coli 3 Cisto de Entamoeba coli 1 Ovo de Ascaris sp. 2 PB3 Cisto de Entamoeba coli 1 17 PB4* Cisto de Entamoeba coli 1 17 *SJC1: água de chuva; SJC4: água de chuva+desvio; PB4: carro pipa+ desvio 5 83 33

Resultados n Qualidade física e química da água armazenada nos modelos pilotos Variação de ph nos modelos pilotos (MP1 e MP2) Variação de Dureza total (mg CaCO3/L) nos Modelos Pilotos (MP1 e MP2) Variação da alc alinidade (mg CaCO3/L) nos Modelos Pilotos (MP1 e MP2) 11 1 ph 16 14 12 Dureza total 8 7 6 Alcalinidade total ph 9 8 Dureza total (mg CaCO3/L) 1 8 6 Alc alinidade (mg CaCO3/L) 5 4 3 7 4 2 6 8 M P1 -DVC M P1 - CP M P1 -CC M P2 - DFH M P2 - CP M P2 - CC Pontos de c oleta Variação de Turbidez (ut) nos modelos pilotos 2 Non-Outlier Range MP1 -DVC MP1 - CP MP1 -CC MP2 - DFH MP2 - CP MP2 - CC Pontos de c oleta Variação de SDT (mg/l) nos Modelos Pliotos (MP 1 e MP2) 45 1 Alcalinidade MP1 -DVC MP1 - CP MP1 -CC MP2 - DFH MP2 - CP MP2 - CC Pontos de c oleta Variação da Cor aparente (uh) nos Modelos Pilotos ( MP 1 e MP 2) 5 7 6 Tu 4 35 SDT 4 Cor ap. Turbidez (ut) 5 4 3 SDT (mg/l) 3 25 2 15 Cor aparente (uh) 3 2 2 1 1 1 MP1 -DVC MP1 - CP MP1 -CC MP2 - DFH MP2 - CP MP2 - CC Pontos de coleta 5 MP1 -DVC MP1 - CP MP1 -CC MP2 - DFH MP2 - CP MP2 - CC Pontos de coleta Extremes MP1 -DVC MP1 - CP MP1 -CC MP2 - DFH MP2 - CP MP2 - CC Pontos de coleta Extremes

Coliformes totais (NMP/1mL) Variação de Coliformes totais (NMP/1mL) nos Modelos Pilotos (MP1 e MP2) 26 24 22 2 18 16 14 12 1 8 6 4 2 MP1 -DVC MP1 - CP MP1 -CC MP2 - DFH MP2 - CP MP2 - CC Pontos de coleta Variaç ão da c onc entraç ão de bac térias heterotrófic as (UFC /ml) nos Modelos Pliotos (MP1 e MP2) E.coli (NMP/1mL) Variação de E.coli (NMP/1mL) nos Modelos Pilotos (MP1 e MP2) 26 24 22 2 18 16 14 12 1 8 6 4 2 MP1 -DVC MP1 -CC MP2 - CP MP1 - CP MP2 - DFH MP2 - CC Pontos de coleta Extremes Qualidade microbiológica da água armazenada nos modelos pilotos 14 Extremes 12 Bactérias heterotróficas (UFC/mL) 1 8 6 4 2 MP1 -DVC MP1 -CC MP2 - CP MP1 - CP MP2 - DFH MP2 - CC Pontos de coleta

Resultados Avaliação do sistema de desvio das primeiras águas de chuva Experimento piloto Qualidade da água de alimentação ( experimento de chuva) Parâmetros Água de alimentação VMP Portaria 518/4 e 2914/211 Coliformes totais (NMP/1mL) 216 Ausência E.coli (NMP/1mL) 2 Ausência Turbidez (ut),5 5, Cor aparente (uh) 2,45 15 Condutividade elétrica (us/cm) 138,9 - Dureza (mg CaCA 3 /L) 24 5 Alcalinidade (mg CaCA 3 /L) 26 - Cloretos (mg/l),86 25

Resultados - Avaliação dos desvios das primeiras águas de chuva Decaimento de parâmetros de qualidade ao longo do experimento de chuva controlada Coliformes Totais (NMP/1mL) x 1 3 E. Coli (NMP/1mL) x 1 3 CT (NMP/1mL) x 1 3 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 15 45 75 15 135 165 195 225 255 285 315 345 375 45 435 585 77 Tempo (seg) EC (NMP/1mL) x 1 3 1,4 1,2 1,,8,6,4,2, 15 45 75 15 135 165 195 225 255 285 315 345 375 45 435 585 77 Tempo (seg) Turbidez (ut) Cor aparente (uc) T (ut) 75 7 65 6 55 5 45 4 35 3 25 2 15 1 5 3 6 9 12 15 18 21 24 27 3 33 36 39 42 45 48 51 54 57 6 63 66 69 72 75 Tempo (seg) CA (uc) 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 3 6 9 12 15 18 21 24 27 3 33 36 39 42 45 48 51 54 57 6 63 66 69 72 75 Tempo (seg) Experimento controlado: melhoria qualidade da água após 45 de escoamento na tubulação tempo equivalente ~,5mm de chuva após eliminação, no desvio, do primeiro milímetro de água escoado sobre telhado.

Conclusões Água da chuva das áreas rurais do SAB: excelente qualidade (melhor que os padrões de potabilidade) Águas de cisternas: qualidade inferior origem da água e manejo do sistema Múltiplas barreiras sanitárias: fundamentais para obter água segura para consumo humano Desvios automáticos são úteis <Tu, cor, sais, C.E, dureza, parasitos No reduzem coliformes, E.coli e bactérias heterótrofas se não forem lavados após de cada evento de chuva e conservados com higiene Quando usados corretamente (cisternas piloto) reduziram ~8% de E.coli (DFH) e ~5% (DVC)

Sequencia das barreiras sanitárias 1 Telhados e calhas manutenção e higiene DESVIOS 5 - Desinfecção da água antes de beber 2 - Lavagem da cisterna Antes Depois 4 - Condições higiênicas da água no lar Fervura Cloração 3 - Bomba manual /conservação da cisterna Luz solar Coagulação/decantação Moringa oleifera Filtração e desinfecção

rogeriopxavier@yahoo.com.br,bia.ceballos@gmail.com rodolfolbn@gmail.com carlos.o.galvao@gmail.com Agradecimentos CT-HIDRO, FINEP, CNPQ, CAPES, às comunidades da zona rural do Cariri e à prefeitura de São João do Cariri.

Quadro 1 - Qualidade da água de chuva no Cariri paraibano Parâmetros Datas de coleta VMP* 18/3/9 23/7/9 ph 6,22 6,47 6, -9,5 Turbidez (ut),92 2,2 5, Cor aparente (uh) 2,8 4,7 15 SDT (mg/l) 46 68 1 Coliformes totais 93, NC Ausência (NMP/1mL) E.coli (NMP/1mL) 11 NC Ausência Bact. Hete. totais (UFC/mL) 25 NC 5