Análise de Desempenho e Diferenciação de Serviços no Sub Nível MAC do Padrão IEEE e

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Transcrição:

IV Congresso Brasileiro de Computação CBComp Análise de Desempenho e Diferenciação de Serviços no Sub Nível MAC do Padrão IEEE 8.e Madalena Pereira da Silva e Carlos Becker Westphall Resumo-- Um dos grandes desafios das redes locais sem fio, especialmente nas redes MANET é o fornecimento de Qualidade de Serviço (Quality of Service QoS) às aplicações. Para suprir esta carência, o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) está desenvolvendo o padrão 8.e, como uma extensão à especificação original. Neste padrão, muitas questões sobre o fornecimento de QoS permanecem em aberto, fator que incentiva a busca de novos mecanismos para prover níveis de desempenho aceitáveis às aplicações multimídia e de tempo real. A contribuição do trabalho consiste no emprego de técnicas de diferenciação de serviços na Função de Coordenação Distribuída Extendida (Enhanced Distribuition Coordination Function - EDCF) do MAC 8.e, alterando a forma com que cada uma das estações acessa o meio e estabelecendo prioridade de acesso entre as estações que compõem uma rede Ad Hoc. Palavras Chaves-- IEEE 8., QoS, Wlan, Ad Hoc, Manet, EDCF, NS-. I. INTRODUÇÃO ara as redes locais sem fio - WLAN (Wireless Local Area PNetwork) o IEEE definiu uma padronização no qual garante a interoperabilidade entre produtos de diferentes fabricantes e permite que as redes sejam configuradas de dois modos distintos: Ad Hoc - constituídas apenas por estações sem fio e infra-estruturadas nas quais um nó central, chamado de ponto de acesso, fornece às estações sem fio acesso a rede fixa. O IEEE constituiu um grupo de pesquisas para criar padrões abertos que pudessem tornar a tecnologia Wireless cada vez mais realidade, este projeto denominou-se IEEE 8. []. Embora existam outros padrões, atualmente o padrão mais utilizado nas WLANs é o IEEE 8.b []. Porém, apesar das melhorias que cada padrão contempla, nenhum deles oferece suporte à Qualidade de Serviço para as aplicações multimídia e de tempo real. Essa deficiência crítica é suprida pelo IEEE com o desenvolvimento da especificação 8.e [], padrão que está sendo implementado como uma extensão à especificação original com a finalidade de oferecer QoS para as redes de comunicação sem fio. Madalena Pereira da Silva e Carlos Becker Westphall, Universidade Federal de Santa Catarina, Laboratório de Redes e Gerência, Campus Universitário Trindade, Florianópolis-SC, Brasil. (Email: madalena@lrg.ufsc.br, westphal@lrg.ufsc.br). A extensão 8.e cria uma nova funcionalidade de QoS, mas o gerenciamento da qualidade de serviços está fora do escopo da especificação. Neste sentido, evidencia-se que um dos desafios das redes wireless consiste em dotar a camada MAC, de forma que a mesma propicie alguma diferenciação de acesso ao meio para privilegiar algum grupo de estações. Visando atender os requisitos de QoS impostos pelas aplicações multimídia, bem como oferecer serviços com qualidade aos usuários das redes Ad Hoc, uma análise de desempenho deve ser efetuada sobre as redes sem fio. Principalmente no que se refere aos parâmetros de vazão, atraso, variação de atraso, descarte de pacotes. Para que de posse destas informações, seja possível traçar o perfil das redes Wireless, bem como oferecer diferenciação no MAC, priorizando o acesso ao meio de acordo com as categorias de trafego geradas pelas aplicações. II. SISTEMA PROPOSTO A contribuição do trabalho consiste no emprego de técnicas de diferenciação de serviços no sub nível MAC para: - priorizar o acesso ao meio entre as estações 8.e; verificar se a partir das alterações efetuadas no MAC do padrão original 8. é possível prover um melhor desempenho na rede e fornecer níveis de QoS aceitáveis para as aplicações multimídia. A. IEEE 8.e Dentro do grupo de trabalho [], o IEEE criou o grupo de tarefas E, resultando na extensão IEEE 8.e []. Essa extensão denominada MAC Enhancements for Quality of Service, continua em processo de desenvolvimento, as definições aqui apresentadas foram extraídas de [5], [6] e estão sujeitas a alterações que por ventura possam ocorrer no draft []. Para o enfoque desta pesquisa estão sendo aplicados estudos sobre as redes Ad Hoc, no qual o acesso é baseado em contenção que utiliza a função EDCF. No acesso baseado em contenção, as categorias de tráfego existentes nas QSTAs competem pelas oportunidades de transmissão (TxOps) de uma forma distribuída, empregando a função EDCF. Numa mesma QSTA podem existir múltiplas filas de transmissão, cada uma com um nível de prioridade diferente. Na função EDCF são criadas oito classes de tráfego (TC), 7

IV Congresso Brasileiro de Computação CBComp onde cada uma delas entra em contenção por uma TxOp. Dentro de uma estação as MSDs são entregues por instâncias múltiplas de backoff de acordo com os parâmetros específicos de TC (Traffic Categories). A diferenciação é feita por alguns parâmetros, definidos por classe de tráfego: - AIFS [TC]: O AIFS (Arbitration Interframe Space), substitui o DIFS (Distributed Interframe Space) do padrão IEEE 8. [], criando uma diferenciação baseada no IFS (Inter Frame Space). - CW [TC]: os valores da janela de contenção CWmin [TC] e CWMax [TC] podem ser alterados conforme descritos na seção B. Essas instâncias, definidas como categorias de tráfego executam o procedimento de backoff independentemente umas das outras, e competem entre si pelas TxOps. Cada estação 8.e pode suportar de a 8 categorias de acesso. B. Técnicas de Diferenciação de Serviços As técnicas de diferenciação de serviços empregadas neste trabalho compreendem: variação do tamanho do AIFS; variação no tamanho dos quadros de dados; alterações no procedimento de recuo exponencial binário. Estas técnicas são apresentadas conforme descritas em [5], [6], [7]. ) Variação do Tamanho de AIFS: o AIFS controla o tempo que uma estação espera antes de iniciar uma transmissão de dados, quando o valor de AIFS é variado, pode-se estabelecer prioridade relativa entre as estações das WLANs. Para que uma estação de alta prioridade possa obter sucesso no acesso ao meio, o valor de AIFS deve ser menor, quando comparada com outra de menor prioridade de transmissão, com maior valor de AIFS. Isto irá reduzir a probabilidade da estação com maior prioridade encontrar o meio ocupado em uma disputa com outra de menor prioridade. Como AIFS pode ser definido por SIFS + N * Slottime, a diferenciação consiste em variar o valor de N, ou seja, aumentar ou reduzir o número de Slots que a estação espera além do tempo SIFS. ) Variação do Tamanho dos Quadros de Dados: a disputa pelo acesso ao meio é realizada quadro a quadro, logo a variação do tamanho dos quadros de dados também possibilita diferenciação [7]. Tendo em vista que toda a sobrecarga do protocolo CSMA/CA é fixa, o tamanho do quadro de dados passa a ter o efeito de regular o tempo que uma estação mantém o controle sobre o meio após vencer uma disputa. As estações com maior prioridade para transmitir, usam quadros de maior tamanho nas suas transmissões, garantindo um maior tempo de utilização do meio. ) Alterações no Procedimento de Recuo Exponencial Binário ou Backoff: este processo efetua o controle do tempo que uma estação aguarda antes de tentar uma transmissão. O procedimento de backoff é executado pelas estações nas seguintes situações: na transmissão de cada quadro caso a estação encontre o meio ocupado; entre as transmissões de quadros adjacentes, evitando, assim, a captura do meio; nas retransmissões de quadros que não foram reconhecidos pelo receptor. A técnica de diferenciação consiste na escolha de intervalos distintos para a seleção do tamanho da janela de contenção (CW) de cada estação, controlados pelos parâmetros CWmin e CWMax. Nesta técnica as estações são priorizadas de acordo com as necessidades de transmissão. Sejam, por exemplo, duas estações com alta e baixa prioridade de transmissão, com CWmin= e CWmin=6, respectivamente. A estação mais prioritária selecionará valores aleatórios para CW no intervalo uniformemente distribuído [, ], enquanto que a estação menos prioritária escolherá valores no intervalo [, 6]. Neste processo a estação de maior prioridade dificilmente perderá a disputa de acesso ao meio para a estação de menor prioridade, pois espera em média menos tempo para tentar transmitir. Para o tráfego com restrições de retardo, CWmin deve ser o menor possível, podendo assumir um valor igual a 7 para a classe mais prioritária, reduzindo assim o tempo gasto em backoff e mantendo-se um número mínimo de slots selecionáveis. As variações do procedimento de backoff foram aplicadas em muitos estudos referenciados neste trabalho e podem ser encontrados em [5], [6], [7], [9], [], []. C. Metodologia da Simulação Para comprovar a validade das técnicas de diferenciação são realizadas simulações para coletar dados das métricas de QoS: vazão, latência, jitter, descarte de pacotes. As simulações são efetuadas no NS- (Network Simulator ) [8]. ) Cenário das Simulações: a Fig.. apresenta a topologia do modelo simulado. Fig. Topologia do Modelo Simulado A topologia dos modelos simulados é composta por m estações 8.e. Esta topologia originou cenários distintos, onde o número de estações varia de,, 8 e 6. A Qsta i envia dados para a Qsta i+, a Qsta m envia dados para a Qsta. ) Parâmetros, Fatores e Níveis: a lista dos parâmetros e níveis é compostos por parâmetros fixos e variados. A Tabela I apresenta os parâmetros fixos utilizados na configuração dos modelos simulados. Short Interframe Space Por definição, no padrão 8. o valor de N é igual µs. 8

IV Congresso Brasileiro de Computação CBComp TABELA I PARÂMETROS FIXOS Parâmetros Fixos Tipo de Canal Wireless Channel Modelo de Propagação Two Ray Ground Modelo de Antena Omni Antenna Camada de Ligação LL Camada de Acesso ao Meio 8. Tipo de Interface de Rede Wireless Phy Interface de Fila DropTail Tamanho Pacotes na Fila Protocolo de Roteamento DSR Topografia m x m Modelo de Mobilidade WayPoint Localização STAs Uniforme Largura de Banda Mbps Tipo de Tráfego CBR Taxa de Transmissão N fontes => /N = Mbps Tempo de Simulação segundos Número de Replicações vezes Métricas QoS Vazão, latência, jitter e descarte pacotes Os parâmetros variados estão dispostos na Tabelas II e Tabela III. Conforme ilustração das tabelas percebe-se que ambas as tabelas são bem semelhantes, exceto pelo fato de que na Tabela I mantém-se o valor de CWmin e na Tabela II o valor de AIFS permanece inalterado. Isto porque ocorreram simulações aonde foi variado o valor de AIFS, ao passo que CWmin permaneceu fixo, assim como existiram simulações com alterações do CWmin e fixação do AIFS. TABELA II PARÂMETROS VARIÁVEIS COM EXCLUSÃO DE CWMIN Parâmetros Variáveis Número de Qsta s, i+, 6... Número de Fontes <= N Tamanho dos Pacotes 6, 6, 56, 5,, 5, 8, AIFS = SIFS + N* SLOTTIME 5,,,,, 5, 6, 7, 8, 9, µs Valor de N, 5,, 5,, 5,, 5,, 5, 5 SIFS µs Slottime µs CWMin Distribuição Uniforme [, ] TABELA III PARÂMETROS VARIÁVEIS COM EXCLUSÃO DE AIFS Parâmetros Variáveis Número de Qsta s, i+, 6... Número de Fontes <= N Tamanho dos Pacotes 6, 6, 56, 5,, 5, 8, AIFS 5 µs Valor de N SIFS µs Slottime µs CWMin Distribuição Uniforme [, ].. [, 95] CWnovo=(CWantigo*) +, 6, 7, 55, 5,, 7, 95 Alguns parâmetros das Tabelas I e II não serão explicados, porque são evidentes, outros, no entanto precisam ser explanados. O número de estações: inicia em e varia até 6, porém não limitado a este valor. Ou seja, as configurações do ambiente podem ser alteradas para expandir o número de estações. O número de fontes: é sempre menor ou igual ao número de estações, ou seja, quando o número de estações é igual a, o número de fontes é igual a, só há uma ocorrência do número de fontes ser menor que o número de estações, pois a partir de estações, o número de fontes é sempre igual ao número de estações. O AIFS: assume valores de 5,,,,, 5, 6, 7, 8, 9 e µs. Nos cenários aonde está sendo estudada a influência do tamanho mínimo da janela de contenção (CWmin), o valor de AIFS permanece fixo. O valor de N: para simular valores dinâmicos de N, que afetam o tamanho do intervalo entre quadros (AIFS) das estações, foi necessário alterar o código da camada MAC no simulador. No código original, DIFS (AIFS) é igual a SIFS + * Slottime. Neste caso para substituir o valor por N, criou-se um comando no objeto do MAC para permitir que o valor de N fosse determinado durante a simulação. Nas simulações os seguintes valores foram atribuídos para N:, 5,, 5,, 5,, 5,, 5, 5. O CWmin: evoluem de a 95, fazendo-se CWnovo = (CWantigo * ) + periodicamente, ou seja, 6, 7, 55, 5,, 7, 95. Nos experimentos onde está sendo estudado a influência do intervalo entre quadros (AIFS), o CWmin segue o valor padrão do 8.b, usando valores aleatórios a partir de uma distribuição uniforme entre [,]. D. Apresentação dos Resultados com Análise na Influência do AIFS e Tamanho dos Quadros Esta seção demonstra os resultados obtidos pelas técnicas de diferenciação do AIFS e pelo tamanho dos pacotes. De forma a obter uma diferenciação mais elaborada, estas duas técnicas foram empregadas em conjunto. As figuras apresentados a seguir mostram o efeito da alteração do número de slots usados no AIFS sobre as métricas de QoS: vazão, latência, jitter e descarte de pacotes. A Fig. apresenta a média da vazão de 6 fontes CBR. Vazão (Mbps) 9 8 7 6 5 Vazão de 6 Fontes em Função do AIFS 5 5 5 5 5 5 AIFS (slots) Pacotes 6 Pacotes 6 Pacotes 56 Pacotes 5 Pacotes Pacotes 5 Pacotes 8 Pacotes Fig. Vazão Média de 6 Fontes CBR em Função do AIFS A largura de banda máxima definida para a rede IEEE 8.b é de Mbps. Conforme exposto no Fig. a vazão máxima obtida utilizando pacotes de tamanho máximo de bytes foi de 7,89 Mbps. Esta banda útil diminui à medida que são empregados pacotes de tamanho menores, o que evidencia que a vazão máxima obtida é dependente do tamanho dos pacotes adotados. Por intermédio da Fig. percebe-se que o aumento do número de slots utilizados no AIFS provoca uma redução quase linear na vazão. Isto se deve ao fato de que, a cada slot adicionado a AIFS(i), há um acréscimo do tempo exato de um slot (no caso, µs) ao tempo de espera de todas as instâncias do EDCF que competem pela categoria i. A Fig. ilustra a média da latência obtida para 6 fontes 9

IV Congresso Brasileiro de Computação CBComp CBR. Latência (segundos),,9,8,7,6,5,,, Latência de 6 Fontes em Função do AIFS O jitter segue a mesma tendência da latência, ou seja, a diversificação do tamanho dos pacotes, afeta diretamente o jitter. Através da Fig. percebe-se que quando os pacotes de maior tamanho são transferidos, existe um aumento no valor do jitter. O processo inverso ocorre quando os pacotes de menor tamanho são encaminhados ao meio físico. A Fig. 5 mostra o percentual de descarte de pacotes quando o número de fontes é igual a 6., 5 5 5 5 5 5 AIFS (slots),5 Descarte de Pacotes de 6 Fontes em Função do AIFS Pacotes 6 Pacotes 6 Pacotes 56 Pacotes 5 Pacotes Pacotes 5 Pacotes 8 Pacotes Fig. Latência Média de 6 Fontes CBR em Função do AIFS Na análise das amostras da métrica latência, verificou-se a influencia de dois fatores: o tamanho da fila e o retardo de acesso que a categoria observa na disputa pelo meio físico. O primeiro fator é função da carga imposta pela categoria de acesso que a implementa e o segundo é função da carga total presente na rede. Neste experimento adotou-se o tipo de fila: - DropTail, sendo que cada fila de uma Qsta foi configurada para comportar pacotes.evidenciou-se que quando os pacotes de maior tamanho eram enviados e posteriormente enfileirados para serem servidos, maiores eram os tempos de latência. Nos cenários simulados, procurou saturar o máximo a utilização do canal, de forma que a soma das taxas de todas as fontes fosse igual a Mbps. Através da Fig. percebe-se que quando AIFS = 5 µs e o tamanho dos pacote é igual a bytes, a maior média para a latência analisada é de,78 segundos. Ou seja, o tamanho do AIFS e do pacote possuem influência direta no atraso. Conforme ilustração da Fig., observa-se que quanto maior o valor de AIFS e dos pacotes, maiores são os tempos computados para a latência. Conclui-se então que os tempos de latência são dependentes do tamanho dos pacotes e do valor do AIFS. Para diferenciar as aplicações por categorias de tráfego, pode-se atribuir valores menores para AIFS, bem como adotar pacotes de menor tamanho para as aplicações multimídia, dependendo dos requisitos de QoS que cada aplicação necessita. A Fig. demonstra a média computada para o jitter quando o número de fontes é igual a 6. Jitter (segundos),5,5,,5,,5,,5,,5 Jitter de 6 Fontes CBR em Função do AIFS 5 5 5 5 5 5 AIFS (Slots) 5 Pacotes 5 8 Pacotes 6 Pacotes 6 Pacotes 56 Pacotes Pacotes Pacotes Pacotes Fig. Jitter Médio de 6 Fontes CBR em Função do AIFS Descarte de Pacotes (%),5,5,5,5 5 5 5 5 5 5 Valores de AIFS (Slots) Pacotes 5 Pacotes 8 Pacotes 6 Pacotes 6 Pacotes 56 Pacotes 5 Pacotes Pacotes Fig. 5 Taxa de Descarte de Pacotes de 6 Fontes CBR em Função do AIFS Durante e no término do processo de simulação, foi possível evidenciar que a perda de pacotes se sucedia principalmente pela grande quantidade de dados que era injetado na rede, pois as estações foram configuradas para gerar dados desde o instante inicial até o tempo final das simulações. Tendo em vista que a capacidade da fila das Qsta s foi configurada para comportar no máximo pacotes, e as fontes CBR gerarem dados constantemente, quando a fila das Qsta estava no seu limite, os pacotes começavam a ser descartados. Analisou-se que o tamanho dos pacotes influencia no descarte e que as perdas são equivalentes às taxas de entrada quando a fila está próxima ao seu limite, ou seja, quanto maior a taxa de entrada de um fluxo, maior a taxa de perda de pacotes daquele fluxo. Observou-se que quanto maior o número de pacotes de maior tamanho nas filas das Qsta s, maior é o tempo de atendimento e permanência na fila, impossibilitando a entrada de outros fluxos, ocasionando o descarte. A transferência de pacotes de maior tamanho consome mais tempo o canal de comunicação, forçando o enfileiramento e a perda de pacotes. À medida que os pacotes de menor tamanho são encaminhados ao meio físico, o nível de enfileiramento diminui, pois estes pacotes são servidos mais rapidamente que os pacotes de maior tamanho. Outro fator observado na perda dos pacotes foi à movimentação constante e o afastamento entre os nós. À medida que as Qsta s se movimentavam, distanciando-se umas das outras, os pacotes eram descartados. Quando os valores de N são incrementados, as Qsta s geram uma menor vazão. Isto ocorreu em função de que, a cada Slot adicionado a AIFS(i), há um acréscimo do tempo exato de um Slot ( µs) ao tempo de espera de todas as instâncias do EDCF que competem pela categoria i. Este fator contribui para a ocorrência de uma pequena redução na taxa 5

IV Congresso Brasileiro de Computação CBComp de descarte de pacotes. E. Apresentação dos Resultados com Análise na Influência do CWmin e Tamanho dos Quadros Esta seção demonstra os resultados obtidos pelas técnicas de diferenciação do Backoff Exponencial Binário e pelo tamanho dos quadros de dados. De forma a obter uma diferenciação mais elaborada, estas duas técnicas foram empregadas em conjunto. As figuras apresentados a seguir mostram o efeito da variação do tamanho da janela de contenção sobre as métricas de QoS: vazão, latência, jitter para fontes que utilizam pacotes de tamanhos variados. A Fig. 6 mostra a média da vazão de 6 fontes CBR. Vazão (Mbps) 9 8 7 6 5 Vazão de 6 Fontes CBR em função CWmin Latência (segundos),,75,5,5,,75,5,5 Latência de 6 fontes CBR 5 5 5 5 Pacotes 6 Pacotes 6 Pacotes 56 Pacotes 5 Pacotes Pacotes 5 Pacotes 8 Pacotes Fig. 7 Latência de 6 Fontes CBR em Função do CWmin À medida que cresce o número de estações transmitindo simultaneamente, cresce a probabilidade de uma estação encontrar o meio ocupado, acarretando um aumento do tamanho da janela de contenção das estações e de tbackoff e conseqüentemente contribuindo para o acréscimo dos tempos computados para a latência. A Fig. 7 demonstra que o tamanho do valor de CWmin e do quadro de dados, possuem influência direta sobre a latência. A Fig. 8 ilustra a média da variação do atraso para 6 fontes CBR. 5 5 5 5 Jitter de 6 Fontes CBR Pacotes 6 Pacotes 6 Pacotes 56 Pacotes 5 Pacotes Pacotes 5 Pacotes 8 Pacotes, Fig. 6 Vazão Média de 6 Fontes CBR em Função do CWmin Por intermédio da Fig. 6 verifica-se que o efeito do aumento do CWmin sobre a vazão máxima não é tão previsível quanto o do aumento do AIFS. Este fato pode ser explicado considerando-se a importância que o tamanho da janela de contenção tem na prevenção de colisão do CSMA/CA. Em situações de sobrecarga, como é o caso destes experimentos, a probabilidade de colisão aumenta com o número de instâncias do MAC que competem pelo meio. Cada instância que perde uma oportunidade de transmissão é obrigada a entrar em backoff usando um valor maior de CW. Quando o número de CWmin é acrescido, reduz-se a probabilidade de que duas instâncias escolham o mesmo slot, aumentando a chance de transmissão na primeira tentativa e nas subseqüentes. Por este motivo, quando o valor de CWmin é dobrado, ocorre uma elevação da vazão agregada. Diante de tais circunstâncias, a vazão agregada só começa a cair quando o CWmin assume valores excessivos em relação ao valor ideal para a prevenção de colisão. A Fig. 6 mostra que quanto maior o tamanho dos quadros utilizados pelas estações, maior é a vazão obtida pela fonte proprietária daquele quadro de dados. Neste caso, observa-se que na eventualidade de diferenciar uma categoria de tráfego, um cuidado especial deve ser adotado em relação ao tamanho do quadro. A Fig. 7 apresenta a latência de 6 fontes CBR. Jitter (segundos),5,,5 5 5 5 5 Pacotes 6 Pacotes 6 Pacotes 56 Pacotes 5 Pacotes Pacotes 5 Pacotes 8 Pacotes Fig. 8 Jitter Médio de 6 Fontes CBR em Função de CWmin Através da Fig. 8 percebe-se que o jitter também é dependente do número de instâncias do MAC que competem pelo meio compartilhado; do tamanho do quadro e do valor de CWmin. Ou seja, quanto maior for o tamanho do quadro de dados; o valor de Cwmin; o número de estações competindo pelo meio wireless; maiores serão os atrasos e conseqüentemente a variação do atraso. A Fig. 9 documenta a taxa de descarte de pacotes de 6 fontes CBR. Descarte de Pacotes (%),5,5,5,5 Descarte de Pacotes - 6 Fontes CBR,5 5 5 5 5 Pacotes 6 Pacotes 6 Pacotes 56 Pacotes 5 Pacotes Pacotes 5 Pacotes 8 Pacotes Fig. 9 Taxa de Descarte de Pacotes de 6 Fontes CBR em Função de CWmin 5

IV Congresso Brasileiro de Computação CBComp Através da Fig. 9 percebe-se que a taxa de descarte é proporcional ao tamanho dos pacotes. Ou seja, quanto maior o valor do pacote, maior torna-se a taxa de descarte. Quando o valor de CWmin é alterado, as taxas de descarte de pacotes não são tão previsíveis como ocorre na variação do AIFS. Porém observa-se que à medida que os valores de CWmin são acrescidos, existe uma redução quase que linear na taxa de descarte de pacotes. III. CONCLUSÕES Este trabalho abordou três técnicas de diferenciação no EDCF para que as aplicações obtenham alguma prioridade no acesso ao meio. As técnicas empregadas compreendem: variação do tamanho dos quadros de dados; variação do tamanho do AIFS; - alteração no procedimento de backoff exponencial binário. Estas técnicas podem ser utilizadas para estabelecer diferenciação tanto por fluxo individual quanto por categoria de tráfego e não apenas por estação. Uma análise de desempenho foi realizada para verificar a influência dos fatores: tamanho de quadros, valor de AIFS, CWmin e número de fontes sobre as métricas de QoS: vazão, latência, jitter e descarte de pacotes. Através da análise de desempenho percebe-se que um cuidado especial deve ser tomado na atribuição dos valores para os fatores (quadro, AIFS, CWmin). Pois estes possuem influência no desempenho das métricas de QoS. Por intermédio dos resultados obtidos com o emprego das técnicas de diferenciação, ilustrados nas Fig. até Fig. 9, verifica-se que a prioridade no acesso ao meio pode ser realizada diferentemente, atribuindo menores valores para o quadro, AIFS e CWmin para as aplicações que possuem maior prioridade e, valores maiores para as aplicações de menor prioridade. As figuras demonstram que à medida que os valores de AIFS, CWmin e o tamanho dos quadros são aumentados, a rede apresenta desempenho pouco desejável.o que implica dizer que para priorizar o acesso ao meio e manter um desempenho desejável, valores menores devem ser atribuídos para as categorias de tráfego. As especificações 8.e são recentes e muitas pesquisas para prover o gerenciamento de QoS devem ser realizadas. A pesquisa realizada neste trabalho pode ser complementada com a utilização de diferentes fontes, protocolos de roteamento e esquemas de filas, ao invés de utilizar apenas CBR, DSR DropTail, pois estes fatores também possuem influência nas métricas de QoS em estudo. IV. REFERÊNCIAS [] IEEE Wireless LAN Medium Access Control (MAC) and Physical (PHY) Specifications, IEEE Standard 8., 999. [] IEEE Wireless LAN Medium Access Control (MAC) and Physical (PHY) Specifications: Higher-Speed Physical Layer Extension in the. Ghz Band. IEEE Standard 8.b, 999. [] IEEE Medium Access Control (MAC) Enhancements for Quality Service (QoS), IEEE Draft for Standard 8.e/D., Mar.. [] IEEE 8. Wireless Local Area Networks. Available: http://www.ieee8.org//. [5] J. C. M. Filho, Mecanismo de Controle de Qualidade de Serviço em Redes IEEE 8., Msc. dissertação, Inst. Matemática, UFRJ,. [6] M. P. Silva, Análise de Desempenho e Diferenciação de Serviços no Sub Nível MAC do Padrão IEEE 8.e em Redes Ad Hoc, Msc. dissertação, Depto Inf. e Est., UFSC,. [7] B. Bensaou; Y. Wang; C. C. Ko, Fair Medium Access in 8. Based Wireless Ad Hoc Networks. IEEE/ACM The First Annual Workshop on Mobile Ad hoc Networking e Computing (MobiHoc ), Boston, EUA, August.. [8] Network Simulator (versão.b9a). Available: http://www.isi.edu/nsnam/ns/. [9] J. DENG, and r. s. Chang, A priority scheme for IEEE 8. DCF Access Method, IEICE Transactions in Communications, vol. 8-B, no., January 999, pp. 96-. [] A. VERES; A. T. Campbell; M. BARRY and L. H. SUN. Supporting Service Differentiation in Wireless Packet Networks Using Distributed Control, IEEE Journal on Selected Areas In Communications, vol. 9, no., October, pp. 8-9. [] I. AAD; C. CASTELLUCCIA. Differentiation Mechanisms For IEEE 8.. IEEE Joint Conference of Computer and Communications Societies (INFO-COM ), anchorage, Alasca, April,. V. BIOGRAFIA Madalena Pereira da Silva é Professora do Curso de Ciência da Computação do Departamento de Ciências Exatas das Faculdades Integradas Facvest, do Curso Superior de Tecnologia da UNIPLAC (Universidade do Planalto Catarinense) e do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) desde. Mestre em Ciência da Computação pela UFSC em. Bacharel em Informática em, Licenciada em Ciências de ª Grau em 999 pela UNIPLAC. É administradora da Rede de Computadores do Hemocentro Regional de Lages desde. É pesquisadora colaboradora do Projeto Integrado de Pesquisa do CNPq: TAGERE (Tópicos Avançados em Gerência de Redes de Computadores e Telecomunicações) do Laboratório de Redes e Gerência da UFSC. Carlos Becker Westphall é Professor Titular do Departamento de Informática e Estatística, líder do Grupo de Redes e Gerência e Supervisor do Laboratório de Redes e Gerência da UFSC desde 99. Doutor em Informática, na especialidade de Gerência de Redes pela Université Paul Sabatier, em Toulouse na França em 99. Mestre em Ciência da Computação em 988 e Engenheiro Eletricista em 985, ambos pela UFRGS. É membro da IFIP (WG 6.6) e do IEEE (CNON) onde atua desde 99, respectivamente, na organização do International Syposium on Integrated Network Management e do Network Operations and Management Symposium que são considerados os melhores eventos internacionais na área de Gerência de Redes. Atuou como coordenador de equipe no projeto europeu MAX/ESPRIT-II com a participação da Alcatel-TITN, British Telecom, HP, CSELT, SIRTI e NKT. E coordenador de projetos fomentados pelo CNPq, atuando como pesquisador C e como consultor Ad Hoc do CNPq. Desde 995, faz parte do Board of Editors e desde é Sênior Technical Editor do Journal of Network and Systems Management da Kluwer Academic / Plenum Publishers. Desde, atua como secretário do IEEE CNOM (Committee on Network Operation and Management). Desde é membro do core team of the TMF UP (TeleManagement Forum Universities Program). Membro em -5 do IEEE ComSoc Membership Programs Development Board. Membro do Editorial Board do Computer Networks Journal (The International Journal of Computer and Telecommunications Networking, Former title: Computer Networks and ISDN Systems) da Elsevier Computer Science, desde //. Membro do time de marketing para o lançamento de um trial de um ano () para uma nova publicação eletrônica patrocinada pela IEEEM ComSoc na área de gerenciamento de redes e serviços. 5