Nota de Imprensa Santander Cultural Porto Alegre inaugura exposição Lendas e tradições de Natal Iniciativa traz um pouco das histórias, dos significados e dos encantos desta data festiva. Programação paralela à mostra oferece apresentações de corais e oficinas de arte. Abertura é marcada pela iluminação externa do prédio, com participação do Prefeito para acionar as luzes. Porto Alegre, 27 de novembro de 2012 Uma exposição inédita marca o final de 2012 no Santander Cultural. Lendas e tradições de Natal inaugura na próxima terça-feira, em 4 de dezembro, com apresentação da Orquestra Villa-Lobos. A mostra, que oferece uma imersão no clima lúdico característico do momento, abre para o público a partir de quarta-feira (5/12). Oficinas e grupos vocais integram a programação de final de ano da unidade de cultura do Santander na capital gaúcha. A exposição passeia pelos quatro cantos do globo para explicar a simbologia e ilustrar os costumes do Natal pelo mundo. Alegorias dispostas em seis ambientes representam, de forma didática e com a ajuda de suportes textuais, regiões da Europa, da Ásia e da América, com as características de suas crenças, práticas e festejos. A pesquisa realizada pela antropóloga Maria Lucia Montes, especialmente para a atividade, revela curiosidades e possibilita o reconhecimento das origens dos nossos hábitos, estimulando-nos a refletir sobre a data em que valores como a bondade, a solidariedade e a fraternidade estão presentes em distintas culturas, sejam elas cristãs ou não. Lendas e tradições de Natal é um patrocínio do Santander e Ministério da Cultura, com realização do Santander Cultural e apoio da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Lendas e Tradições de Natal Pesquisa de Maria Lucia Montes 4 de dezembro, terça-feira, das 20h às 21h30 - abertura Visitação de 5 de dezembro de 2012 a 6 de janeiro de 2013 De terça a sábado, das 10h às 19h Entrada franca Santander Cultural Rua Sete de Setembro, 1028 Centro Histórico, Porto Alegre, RS
Curiosidades, por Maria Lucia Montes Em todas as eras e nas mais diferentes culturas, o homem sempre buscou assinalar momentos de pausa no fluxo infindável do tempo, ruptura e recomeço na sucessão dos dias e das noites, das fases da Lua, das estações do ano, em ciclos que voltam a se repetir. O tempo cosmológico permitiu estender a fatos da vida e eventos da história esses ciclos que evocam renovação e esperança, condensadas, em certas circunstâncias, com extraordinário poder. Tal é o caso dos festejos com que hoje comemoramos o Natal como o nascimento do Cristo. Embora o relato bíblico sobre Jesus de Nazaré pouco esclareça sobre sua infância, a data de antiquíssimas celebrações pagãs do solstício de inverno foi oficialmente declarada no século IV como a do seu nascimento, apropriando-se da densa carga simbólica a ela associada. Assim, entre celebrações que, oscilando segundo mudanças no calendário, variaram do Advento, no início de dezembro, à Epifania e à chegada dos Magos, em 6 de janeiro, convencionou-se fixar em 25 de dezembro a data maior dos festejos natalinos. Era uma forma segura de cristianizar os ritos pagãos, cooptando-os no interior de novas celebrações. O que não impediu que, à sombra do cristianismo, eles continuassem a ser celebrados, nem que o culto cristão desse origem a outros ritos, novas lendas e tradições. Dentre elas, destaca-se o Papai Noel, figura central desta exposição, que desde o século XIX acabou por universalizar-se como símbolo quase exclusivo do Natal, graças à expansão do interesse comercial em torno desta celebração. Contudo, por trás de tal figura onipresente de nossas sociedades globais, ainda há lugar para a diferença, nos traços de muitas outras tradições e lendas natalinas que aqui serão mostradas. O Espaço Cultural Santander celebra assim, com os visitantes, o verdadeiro espírito do Natal, que persiste ao longo dos séculos e que, da Sagrada Família, estende-se à família humana, neste tempo de alegria e confraternização. Histórico, por Maria Lucia Montes As festas natalinas condensam muitas celebrações pré-cristãs que se originam em tradições de tempos e lugares distintos, cabendo destacar duas delas. A primeira é a tradição das celebrações do solstício de inverno e a segunda é a da troca de presentes por ocasião do Natal. São antiquíssimas as festas pagãs que celebravam o solstício de inverno, estendendose da Antiguidade greco-romana ao mundo germânico e aos países nórdicos europeus. Festejava-se o momento de descanso da terra depois das colheitas, de recolhimento ao pé do fogo doméstico junto à família, ao abrigo do rigor do inverno, celebrando-se então a noite mais longa do ano que já traz em seu bojo o anúncio do retorno da luz, a expandir-se até o apogeu do solstício de verão. Celebrava-se, então, em Roma, nos cultos persas de Mitra, o nascimento do Sol Invicto, enquanto as Saturnálias, verdadeiro rito de inversão da ordem social, promoviam em nome da divindade a utopia de um mundo de igualdade, sem ricos ou pobres, senhores ou escravos, sábios ou tolos, valendo apenas a alegria dionisíaca da comunhão de todos. Mais tarde, quando os povos germânicos se agregaram ao mundo ocidental após a queda do Império Romano, trouxeram consigo a tradição da celebração do Yule no período do solstício de inverno, que ainda hoje deixa ver seus traços nos países nórdicos. Tinha lugar, então, a comemoração da Caçada Selvagem, conduzida pelo deus Odin à frente de uma procissão fantasmagórica pelos céus de inverno, rito sacrificial e propiciatório da fertilidade da terra e, ao mesmo tempo, de homenagem aos ancestrais.
Que melhor momento haveria então que o do solstício de inverno para estabelecer a data de nascimento do Cristo Salvador, Luz que redime a humanidade do pecado original no sacrifício da Cruz? Um Rei nascido em um humilde estábulo, junto a um boi e um asno, ao qual Reis do Oriente, Magos sábios guiados pela Estrela, viriam render homenagem, trazendo-lhe ouro, incenso e mirra... Se, no ano de 354 d.c., a comemoração cristã do Natal veio a substituir a festa do nascimento do Sol Invicto, assinalando a primeira celebração do nascimento de Jesus, ao longo dos séculos as tradições do Yule iriam somar-se a ela, festejando a ressurreição da vida e o renascimento da Luz. Quanto à tradição dos presentes de Natal, ela se origina em um princípio ético universal, presente em todas as culturas. Dar, receber, retribuir constroem a lógica da reciprocidade que sustenta a circulação do dom. As dádivas que se recebem devem ser retribuídas e partilhadas, em sinal de agradecimento. A luz do sol, que em plena noite de inverno promete a nova semeadura e a colheita do outono, é um presente da natureza que deve ser repartido com todos, em celebração. Por isso sua maior expressão está no compartilhar do próprio alimento, na ceia de Natal. Assim também é o alimento do espírito, fruto do dom que Deus oferece aos homens, ao enviar-lhes seu Filho para redimi-los do pecado e assegurar-lhes a salvação da alma. Esta é a dádiva partilhada na celebração do nascimento do Cristo. Eis por que se trocam presentes no Natal. Nas mais diferentes culturas, os doadores de presentes do Natal variam entre duas figuras que vêm de tradições distintas, a Criança e o Velho. A Criança é a própria imagem de Jesus Menino, o Christkind que, na Bavária e nas regiões próximas da Europa Central, é festejado como aquele que, no dia de Natal, vem trazer às demais crianças os seus presentes. Às vezes, a Criança toma também a forma de uma Menina, próxima à figura de um Anjo. Já a figura do Velho é pré-cristã, inicialmente associada à própria estação do ano, como Velho Inverno. Cristianizada, ela dará origem ao Babbo Natale, Père Noel ou Santa Klaus, que hoje para nós se confundem com o Papai Noel. O modelo da imagem cristã é um piedoso bispo da cidade de Myra (Turquia) do século IV d.c., conhecido por seu espírito de caridade e sua modéstia ao ajudar os pobres, cobrindose com uma pesada capa para não ser reconhecido. Após sua morte, foi canonizado, passando a ser venerado como São Nicolau e sendo-lhe atribuída a distribuição furtiva dos presentes das crianças na noite de Natal. Substituindo a capa com que o santo se cobria, suas roupas vermelhas de bispo foram incorporadas aos trajes de Santa Klaus ou Papai Noel, mas o trenó puxado por renas e os duendes que auxiliam o bom velhinho em sua fábrica de brinquedos no Polo Norte são reminiscências das tradições de celebração do Yule nos países nórdicos. APRESENTAÇÕES 11/12 18h Coro Masculino 25 de Julho de Porto Alegre O grupo fundado em 1950 é ligado ao Centro Cultural 25 de Julho, que faz referência à data do início oficial da imigração alemã no Rio Grande do Sul, em 1824. Há 38 anos, o coro tem regência do maestro Agostinho Normélio Ruschel e se apresenta normalmente com cerca de 25 integrantes.
18/12 18h Coro Femina Vox 25 O grupo vocal Femina Vox 25 também faz parte do Centro Cultural 25 de Julho e iniciou suas atividades em 2008, sob a regência do maestro Luciano Lunkes. Com 13 integrantes, o repertório do coro é composto sobretudo por canções da MPB. OFICINAS Acesso por ordem de chegada Vagas limitadas 05/12 14h às 16h Tea Bag Folding Criação de mandalas para decoração de cartões. 06/12 14h às 16h Kusudama - Móbiles de origami Confecção de um ou dois modelos de kusudama através da técnica do origami secular. 07/12 14h às 16h Kirigami Criação e confecção de kirigamis para fins decorativos. 11/12 14h às 16h À espera do Natal Confecção de calendários de espera do dia de Natal. Ministrante: Claudia Hamerski, artista visual e arte-educadora 12 e 13/12 14h às 16h Guirlandas de Natal Produção de guirlandas para decoração. Ministrante: Aderlise Martins, estilista e designer 18/12 14h às 16h Decoração de panetones Confeitar e ornamentar com açúcar e doces. Ministrante: Aderlise Martins, estilista e designer 19 e 20/12 14h às 16h Embalagens de Natal Confecção e customização de embalagens. Ministrante: Marcelo Eugenio Pereira, artista visual e arte-educador
Santander Cultural Rua Sete de Setembro, 1.028 Centro Histórico Porto Alegre, RS Tel: (51) 3287.5500 Terça a sábado, das 10h às 19h O Santander Cultural estará fechado nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1º de janeiro. A programação de cinema encerra no dia 21 de dezembro e retorna no dia 11 de janeiro de 2013. A programação de música encerra no dia 9 de dezembro e retorna no dia 16 de janeiro de 2013. www.santandercultural.com.br Envie um e-mail para scultura@santander.com.br com o assunto cadastro porto alegre e receba nosso newsletter semanal. Café do Cofre Terça a sábado, das 10h às 19h Moeda Bar e Restaurante Segunda a sexta, das 11h30 às 15h Não abre aos feriados O Moeda Bar e Restaurante estará fechado entre 22 de dezembro e 1 de janeiro. Loja Koralle Santander Cultural Terça a sábado, das 11h às 19h Santander (11) 3553-7061/5157/5166/5244 Telefone de plantão (11) 9605-5987 e-mail: imprensa@santander.com.br / www.santander.com.br twitter.com/santander_br / SAC 0800 762 7777 /Ouvidoria: 0800 726 0322 51 3028.3231 / 9189.8847 assessoria@marielesalgado.com.br www.marielesalgado.com.br face: marielesalgado skype: mariele_salgado rua dr. florêncio ygartua_69 / 408 moinhos de vento_porto alegre rio grande do sul_cep 90430-010