PRENSAS PARA PROCESSAMENTO DE TERMOPLÁSTICOS DE ENGENHARIA E DE TERMOFIXOS. Dr. Philip von Pritzelwitz LFS EPUSP Prof. Dr. Hélio Wiebeck PMT EPUSP

Documentos relacionados
DTGHN_ Características e especificações técnicas sujeitas a alterações sem prévio aviso./ Fotos meramente ilustrativas. pág.

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

TERMOREGULADOR. Esta linha de equipamentos necessitam de uma fonte fria para modular a temperatura. 2

Fotos ilustrativas DTPDH-B_

Fotos ilustrativas DTPDH-B_

Tel: l 4. Grampo duplo Ø 12 mm. Produto vide página: 5

Introdução: Injeção de Metais

Indíce. Injetora Ciclo Rápido. Injetora Servo Motor. Linhas de Produtos. Injetora 2 Placas

Pressurizado. Linha MGP-130 Aquecedores para Molde Sistema sem reservatório com bomba Sistema de troca indireta

Sistema TermoMistura

HXF. Série INJETORAS AUTOMÁTICAS PARA TERMOPLÁSTICOS. Força, Produtividade e Economia

HXF. Anotações Série REV 1-01/07/2016. Sopro de PET

DTPLF_ _SCR. Características e especificações técnicas sujeitas a alterações sem prévio aviso./ Fotos meramente ilustrativas. pág.

SUSTENTAÇÃO componentes

DTPSH_ _SCR. Características e especificações técnicas sujeitas a alterações sem prévio aviso./ Fotos meramente ilustrativas. pág.

Sistemas de ajuste de tensão e alinhamento de fitas. Tensão e precisão contínuas em toda a linha

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F:

Sistema TermoMistura

PMT 5854 Tecnologia dos Polímeros

DTPSH_ _SCR PSH-5020 PSH-7030 COM CÉLULA ROBOTIZADA PSH PSH PSH PSH

PROCESSO DE ESTAMPAGEM. É o processo de fabricação de peças, Através do corte ou deformação de Chapas, em uma operação de prensagem A frio.

10. DESENHOS DETALHADOS DO EQUIPAMENTO

METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA. Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

ETAPAS DO PROCESSO DE MOLDAGEM POR INJEÇÃO E PINCIPAIS COMPONENTES DE UMA INETORA

Existem diversas técnicas e procedimentos empregados visando a manufatura de elementos de. levado em consideração na escolha adequada deste processo.

HXF. Força, Produtividade e Economia Ÿ Indústria Farmacêutica INJETORAS AUTOMÁTICAS PARA TERMOPLÁSTICOS

Rua do Manifesto, Ipiranga - São Paulo Fone: +55 (11)

EXTRUSÃO EXTRUSÃO. Prof. M.Sc.: Anael Krelling

PATOLOGIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

EngeCAD Serviços e Comércio de componentes Ltda.

10. DESENHOS E TABELAS DE COMPONENTES

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Principais Componentes Móveis Parte 2

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton

PROCESSOS INDUSTRIAIS EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS

L I N H A ASSEMBLY MOLAS A GÁS VERSÁTEIS PARA DIVERSOS TIPOS DE APLICAÇÃO

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA

Página 1

Asseguramos excelente qualidade e alta eficiência

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Dobradeira CNC Synchro Série PBH

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional.

Excelente relaçao ~ de qualidade - preço

DTPSH_ _SCR PSH-5020 PSH-7030 COM CÉLULA ROBOTIZADA PSH PSH PSH PSH

10. DESENHOS DETALHADOS DO EQUIPAMENTO

Conformação de pós. Aula 5 de PMT PMT 2412 em 2006 aula 5

MOLDAGEM ROTACIONAL ROTOMOLDAGEM

bronze), sendo que não há necessidade da sua destruição para a retirada da peça fundida

Figura 1. Combustão externa: calor é produzido fora do motor em caldeiras.

Válvulas. 2

MIXERS. Apresentação Mixer 1500 / 2500 Mixer Vertical 5000 / 7000 Mixer Vertical Vagão TRM107 / TRM157

Boletim da Engenharia

DEFINIÇÃO DE FUNDIÇÃO. Processo metalúrgico de fabricação que envolve a. fusão de metais ou ligas metálicas, seguida do

consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas

Processos de Macharia

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA

TS TSC TSCR TC SÉRIE SÉRIE SÉRIE SÉRIE

5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTOS

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional.

Propriedades de resistência ao calor

Tecnologia em controle. de movimentos e fluidos

Avaliação de tensões em uma prensa de 750 t com auxílio de um software CAE

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PET: A injeção das pré-formas. (11) / (11) WhatsApp: (11)

Física dos Materiais

Para a preparação do PVC, original e reciclado, conforme descrito anteriormente, - Granuladora Dupla Rosca Paralela. - Pulverizador Turborotor G-90

Ensaios Mecânicos de Materiais. Compressão. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Atuadores e Sistemas Pneumáticos

Soldagem por fricção. Daniel Augusto Cabral -

NOVOS PRODUTOS FABRICAÇÃO DE MOLDES II / E 3330 e E 3360 Conjuntos de elemento móvel compactos. Encomende agora na nossa loja online!

PORTAS DE CORRER VULCANO

Nome genérico dos processos em que se aplica uma força externa sobre a matéria-prima, obrigando-a a adquirir a forma desejada por deformação plástica.

INJETORAS CATÁLOGO SIMCO. Imagens meramente ilustrativas

CLIENTE: Alpes Programação Industrial

Introdução. Aula 1. Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Prof. Dr. Rafael Traldi Moura

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS

Aula 04 - Atuadores pneumáticos atuadores lineares e rotativos

Atuadores pneumáticos

AUTOMATISMOS COMANDOS HIDRÁULICOS. APLICAÇÕES AUTOMATISMOS HIDRÁULICOS: 1- Comando por distribuidor de carretel 2- Comando por distribuidor rotativo

Empilhadeira Elétrica LEE25

Catálogo. Seleção e Aplicação. MT / MTZ LT / LTZ 60 Hz. 1, 2 e 4 CILINDROS Refrigeração e Ar Condicionado

Materiais de Construção II

Tensões residuais térmicas obtidas após a martêmpera e a têmpera a vácuo do aço ferramenta AISI H13

Válvulas e sensores pneumáticos

EngeCAD Serviços e Comércio de componentes Ltda.

Refrigeração e Ar Condicionado

NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Eficiência energética ambiental. Sistemas de ar comprimido. 2 º. semestre, 2017

Propriedades do aço das cavidades

Transmissão. Tomada de Força

Sumário. Projeto do Stuffing Box Caixa do Stuffing Box Simples... 35

1. dispositivo mecânico limitador 2. proteção fixa Figura 11: Máquina automática de aplicar ilhós, rebites e adornos - vista frontal

Laboratório de Sistemas Hidráulicos. Aula prática S25

Prensas Excêntricas ncp

10. DESENHOS DETALHADOS DO EQUIPAMENTO

INTRODUÇÃO À MATERIAIS PLÁSTICOS (E05IMP1)

Guias com Esferas Recirculantes

Transcrição:

PRENSAS PARA PROCESSAMENTO DE TERMOPLÁSTICOS DE ENGENHARIA E DE TERMOFIXOS Dr. Philip von Pritzelwitz LFS EPUSP Prof. Dr. Hélio Wiebeck PMT EPUSP 1

PRINCIPAIS ELEMENTOS 2

AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO 3

OUTRAS CONFIGURAÇÕES DE PRENSAS ESTRUTURA TIPO H MARTELO DESCENDENTE 4

OUTRAS CONFIGURAÇÕES DE PRENSAS 4 COLUNAS TIPO C 5

SISTEMA HIDRAULICO SIMPLES SEM HIDRAULICA PROPORCIONAL PRINCIPAIS MOVIMENTOS : APROXIMAÇÃO COMPRESSÃO E MANUTENÇÃO DA PRESSÃO DEGASAGENS (SE HOUVER) RETORNO 6

CILINDROS HIDRAÚLICOS SIMPLES EFEITO Têm apenas pressão no sentido de avanço e retorno por meio externo: gravidade ou cilindro auxiliar de retorno DUPLO EFEITO Pressão tanto no avanço como na coroa para seu retorno. utilização de queda livre com válvula ou de um auxiliar rápido éum modo de aumentar a velocidade de aproximação TRIPLO EFEITO Têm um injetor para avanço rápido 7

VÁLVULAS DE PREENCHIMENTO São válvulas de retenção pilotadas. As válvulas fecham se sob ação da pressão da câmara. Para movimentações rápidas do êmbolo abrem se permitindo grande vazão de óleo 8

PLACAS DE AQUECIMENTO resistências ou vapor, em alguns casos óleo térmico. O aquecimento da máquina demora de uma a duas horas. O espaçamento entre as resistências ou os canais de vapor é importante para se minimizar as variações. Recomenda se aço 1045 para minimizar riscos na movimentação de matrizes. 9

SISTEMA DE GUIAS Normalmente as guias não necessitam de grande precisão como nas máquinas para metais. Problema com aquecimento, a dilatação do martelo ou mão francesa. Não se recomendam guias cilíndricas optando se por guias à45 graus reguláveis ou guias tipo 8 faces, A folga na regulagem deve levar em conta a dilatação. 10

RIGIDEZ ESTRUTURAL Mãos francesas sofrem deformações elásticas. Essas deformações são dependentes dos reforços, seção e apoios das hastes. Essas deformações não homogêneas, dependendo do processo podem afetar na qualidade do produto final. Isto se deve ao fato da pressão de fechamento variar conforme varia a deformação. Recomenda se uma avaliação da rigidez da máquina para o processo e levando se em conta a rigidez do molde. 11

DISPOSITIVOS DE MOVIMENTAÇÃO O número de ciclos por hora da máquina não viabiliza a utilização de robôs Dispositivos do tipo gaveta ou braços de carga podem reduzir o tempo de carga e descarga 12

AREA UTILIZADA DA MESA Esse tipo de prensa sua mesa calculada para que a ferramenta ocupe de 75% a 80% da área total da mesa. A utilização de máquinas com matrizes menores causa danos as placas de aquecimento e a estrutura 13

AREA UTILIZADA DA MESA Em alguns casos boa parte da mesa fica em contato com o ar externo resfriando a e temos sensíveis gradientes de temperatura Levam a tensões térmicas que somadas com as tensões de carga localizadas podem levar a danos a placa. 14

PROPRIEDADES DA MATÉRIA PRIMA Índice de fluidez Temperatura de amolecimento Temperatura de fusão Temperatura de cura Temperatura de degradação 15

ADITIVOS QUÍMICOS Lubrificantes Plastificantes Catalisadores Pré aceleradores Agentes de cura Agentes de esponjamento 16

PEÇAS EXEMPLOS Discos de corte Cabos de ferramenta Lonas de freio Revestimentos automotivos Cartões plásticos Placas e chapas Utensílios domésticos 17

NORMAS DE SEGURANÇA PROTEÇÃO FIXA PROTEÇÃO MÓVEL 18

NORMAS DE SEGURANÇA BARREIRAS DE LUZ 19

NORMAS DE SEGURANÇA BARREIRAS DE LUZ 20

NORMAS DE SEGURANÇA RELÊ SEGURANÇA P/ PORTAS RELÊ SEGURANÇA P/ PORTAS 21

NORMAS DE SEGURANÇA BI MANUAL PARADA DE EMERGÊNCIA 22

NORMAS DE SEGURANÇA ENCLAUSURAMENTO 23

NORMAS DE SEGURANÇA SISTEMA HIDRAÚLICO CONSULTAR FORNECEDOR DE HIDRAÚLICA SE O SEU SISTEMA ESTÁ DE ACORDO COM AS NORMAS ATUAIS CALÇO DE SEGURANÇA EM SET UP E MANUTENÇÃO USAR CALÇO DE SEGURANÇA NO MARTELO. 24

OBRIGADO PELA ATENÇÃO INFORMAÇÕES ADICIONAIS: hwiebeck@usp.br 25