4. MATERIAIS UTILIZADOS

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Transcrição:

4. MATERIAIS UTILIZADOS Descrevem-se nesse capítulo a origem e as características dos materiais utilizados na pesquisa. 4.1 AREIA O Departamento de Edificações Rodovias e Transportes do Ceará - DERT, cedeu a areia utilizada nesta pesquisa. Esta areia foi retirada de uma jazida comumente utilizada pelo DERT, no rio Acaraú, interior do Ceará e é usada para construção de revestimentos de areia-asfalto no interior do Estado. O rio Acaraú nasce no centro das serras da Matas e seu regime difere dos demais do Ceará, tendo água durante um grande período no ano. A areia proveniente deste rio é constituída por sedimentos de origem fluvial de natureza e distribuição granulométrica variada, formados por camadas de estratificadas e depósitos de materiais orgânicos (MINIS TÉRIO DA AGRICULTURA, 1973). A amostra de aproximadamente 180 kg recebida possuía a distribuição granulométrica apresentada na tabela e figura 4.1. Os agregados retidos na peneira N o 4 não seriam utilizados, e com sua retirada restou apenas areia com a distribuição granulométrica apresentada na tabela e figura 4.2.

47 Peneira % N o mm passando 3/4 19,1 100 1/2 12,7 99 3/8 9,52 98 4 4,76 92 10 2 75 40 0,42 10 80 0,177 1,3 200 0,074 0,3 Tabela 4.1 - Distribuição granulométrica do material bruto 100 Porcentagem passando 90 80 70 50 40 30 20 10 0 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetro (mm) Figura 4.1 - Curva granulométrica do material bruto

48 Peneira % N o mm passando 4 4,76 100 10 2 81 40 0,42 10 80 0,177 1,5 200 0,074 0,3 Tabela 4.2 - Distribuição granulométrica sem agregado graúdo Porcentagem passando 100 90 80 70 50 40 30 20 10 0 0,01 0,1 1 10 Diâmetro (mm) Figura 4.2 - Curva granulométrica do material sem agregado graúdo Com a quantidade de areia disponível não seria possível atender a faixa granulométrica desejada, portanto para completar a quantidade dos agregados de certos diâmetros foi necessário moer parte do material excedente de algumas frações mais grossas. Este procedimento era demorado e decidiu-se utilizar outra areia de rio, retirada do rio Mogi no estado de São Paulo, para completar as frações com pouco material. Mesmo assim a quantidade de filler ainda era insuficiente, o que tornou necessário o uso de pó de pedra. O pó de pedra utilizado é de natureza basáltica, proveniente da Pedreira Colacy da cidade de Pederneiras, no estado de São Paulo.

49 No material procedente do Ceará, uma areia de quartzo, eram escassas apenas as frações mais finas, mais exatamente o material que passa na peneira N o 40, principalmente filler. O percentual de material em cada uma das peneiras de acordo com sua origem, está indicado na tabela 4.3. A tabela 4.4 apresenta a divisão percentual do material passando na peneira 200 (filler). O pó de pedra adicionado corresponde a maior parte do filler utilizado. Este fato deve-se à pequena quantidade de finos que as areias dos rios Acaraú e Mogi continham. Retido na Retirado do rio Material do rio Retirado do rio peneira Acaraú Acaraú moído Mogi 80 79% 9% 12% 200 59% 15% 26% Tabela 4.3: Distribuição percentual nas peneiras 80 e 200 Retirado do rio Material do rio Graduação Pó de pedra Acaraú Acaraú moído Filler 12% 13% 75% Tabela 4.4: Distribuição percentual do filler A areia do rio Mogi foi escolhida por ser de origem fluvial e apresentar graus de arredondamento e esfericidade próximos aos do material extraído do rio Acaraú. A escolha de grãos com esfericidade e arredondamento semelhantes a areia do rio Acaraú, deve-se ao fato que estes dois fatores influenciam a capacidade dos grãos em intertravarem-se quando utilizados no revestimento. O grau de arredondamento indica a presença de arestas vivas no grão. A amplitude de variação é de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 for o grau mais arredondadas são as arestas do grão. O método utilizado para determinar o grau de arredondamento da areia foi o método de comparação

50 visual com padrões. Este método consiste no exame um a um de uma amostra dos grãos, projetados em uma tela para facilitar a visualização, fazendo comparação com uma tabela com imagens de partículas separadas em 5 classes. Cada classe tem um intervalo numérico de graus de arredondamento. As amostras do rio Acaraú e do rio Mogi se encontram na classe de partículas subarredondadas (grau de arredondamento entre 0,25 e 0,40). Os grãos característicos desta classe apresentam retrabalhamento considerável, com cantos bem arredondados (SUGUIO, 1973). A figura 4.3 mostra uma ampliação de 10 vezes dos grãos retidos na peneira número 40. O grau de esfericidade exprime numericamente o quanto a forma da partícula se aproxima de uma esfera. Novamente o método utilizado foi o de comparação visual com padrões. Os grãos tanto do rio Mogi quanto do rio Acaraú são razoavelmente esféricos. O resultado da análise de esfericidade e arredondamento encontra-se na tabela 4.5. Utilizando os valores obtidos por comparação visual testou-se a hipótese de que as médias de esfericidade e arredondamento das duas areias seriam iguais, o que foi confirmado para um nível de significância de 5%. Figura 4.3 : Grãos da areia do rio Acarau com diâmetro entre 2,00 e 0,42 mm (aumento de 10 X)

51 Rio Mogi Rio Acaraú Esfericidade 0,82 0,84 Arredondamento 0,30 0,27 Tabela 4.5 : Esfericidade e Arredondamento das areias Foi determinado também o peso específico e ph e realizados ensaios de equivalente de areia e abrasão Los Angeles nos agregados utilzados. Os resultados encontram-se na tabela 4.6. O peso específico do pó de pedra e da areia do rio Mogi foram obtidos dos trabalhos de COELHO (1996) e SANTANNA (1998), pois estes materiais foram utilizados em suas pesquisas. Ensaio Material Rio Acaraú Rio Mogi Pó de pedra Abrasão Los Angeles 36,1% - - ph 7,44 6,69 8,19 Peso específico (g/cm 3 ) 2,4 2,650 2,956 Equivalente de areia 96% 96% - Tabela 4.6 : Características dos materiais utilizados 4.2 FAIXA GRANULOMÉTRICA De acordo com o relato de engenheiros do DERT, este orgão não utiliza nenhuma faixa granulométrica pré-estabelecida para as misturas de areiaasfalto a frio. O procedimento padrão, já descrito em capítulo anterior, é de utilizar a areia de rio com a distribuição granulométrica que ela se encontra quando é retirada da jazida. Desta forma para representar a mistura utilizada pelo DERT o mais adequado seria usar a areia da mesma maneira que foi recebida. Fazendo isso a mistura teria praticamente nenhum filler e agregados graúdos. Como pretende-se representar misturas de areiaasfalto, que não possuem agregados graúdos e tem certa quantidade de

52 filler, decidiu-se colocar a mistura em uma faixa granulométrica de areiaasfalto. A curva granulométrica utilizada, apresentada na tabela 4.7, está próxima ao limite inferior da faixa C de areia-asfalto a quente do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes do Ceará (DERT), apresentada na tabela 4.8, e no centro da faixa de areia-asfalto estipulada pela ASTM D3515, como pode ser visto e figura 4.4. O uso de uma faixa granulométrica especificada para misturas a quente deve-se ao fato de que não existem faixas granulométricas definidas para areia-asfalto a frio nas normas do DERT nem do DNER. Peneira Porcentagem passando 4 100 10 86 40 26 80 9 200 5 Tabela 4.7 : Distribuição granulométrica utilizada Porcentagem passando 100 90 80 70 50 40 30 20 10 Distribuição adotada Areia-asfalto - ASTM Faixa "C" - DERT 0 0,01 0,1 1 10 Diâmetro (mm) Figura 4.4: Curva granulométrica utilizada

53 Faixa C Peneira Limites (% passando) 4 100 10 85-100 40 25-100 80 8-62 200 4-15 Tabela 4.8: Limites da faixa "C" do DERT 4.3 EMULSÃO MODIFICADA COM POLÍMERO A emulsão modificada com polímero utilizada nesta pesquisa é produzida pela empresa Ipiranga Asfaltos e é comercializada com a denominação de Emulex. Suas especificações estão indicadas na tabela a seguir. Especificações Métodos de Ensaios (IBP/ABNT) Emulex Viscosidade Saybolt Furol, S, a 50 o C MB-581 100 Sedimentação, % em peso máx NBR-6570 5 Peneiração, 0,84 mm, % em peso máx. MB-9 0,1 Mistura com cimento, % máx NBR-6297 - Carga da Partícula NBR-6567 Positiva PH, máx, NBR-6299 6,5 Resíduo, mínimo, % em peso 62 Penetração a 25 o C, 100g, 5s, 0,1mm NBR-6576 40-90 Ponto de amolecimento, o C, (mín) 57 Ductilidade a 25 o C, cm, mín NBR-6293 40 Tabela 4.9: Especificações da emulsão modificada com polímero

54 4.4 EMULSÃO ASFÁLTICA CONVENCIONAL Nesta pesquisa foi empregada emulsão de ruptura lenta, por ser a mais utilizada neste tipo de serviço quando há presença de finos (IBP, 1994). As especificações da emulsão RL -1C encontram-se na tabela 4.10. Especificações Métodos de Ensaios (IBP/ABNT) Emulsão RL - 1C Viscosidade Saybolt Furol, S, a 50 o C MB-581 Máx. 70 Sedimentação, % em peso máx NBR-6570 5 Peneiração, 0,84 mm, % em peso máx. MB-9 0,1 Resistência à água, % mín. de cobertura NBR-6300 Agregado seco Agregado úmido 80 Mistura com cimento, % máx Ou fíller silícico NBR-6297 NBR-6302 2 1,2-2,0 Carga da Partícula NBR-6567 Positiva PH, máx, NBR-6299 6,5 Destilação Solvente destilado, % em vol. Nula NBR-6568 Resíduo, mínimo, % em peso Penetração a 25 o C, 100g, 5s, 0,1mm NBR-6576 50-250 Teor de betume, % em peso, mín. MB-166 97 Ductilidade a 25 o C, cm, mín NBR-6293 40 Tabela 4.10: Especificações da emulsão RL-1C