A CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA MANSA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE: LEI Nº 2406, de 18 de setembro de 1991 I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Documentos relacionados
DISPOE SOBRE A POLITICA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DO CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

L E I M U N I C I P A L Nº 1910/95

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

LEI Nº , DE 14 DE JANEIRO DE 2015

L E I Nº 1.667, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2006.

LEI N 4.559/96. Cria o conselho municipal do Idoso e dá outras providências. A Câmara Municipal de Maceió decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PREFEITURA MUNICIPAL DE JURANDA

LEI COMPLEMENTAR Nº 352, de 8 de agosto de 1995.

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA

LEI N o 678 / 2007 DE 26 DE JUNHO DE 2007

LEI Nº DATA: 20/11/2017

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nobres CNPJ: / LEI MUNICIPAL Nº 1.282/2013 DE 21 DE OUTUBRO DE 2013.

Prefeitura Municipal de Palmeiras publica:

LEI Nº TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA ESTADO DO PARANÁ

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DELIBERAÇÃO N.º 1.217/2017 ASDH/CMDCA*

Prefeitura Municipal de São João del-rei

CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA ESTADO DO PARANÁ

Da constituição e Organização do Conselho Municipal de Saúde

PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOCAS DO BREJO VELHO CNPJ (MF) /

LEI MUNICIPAL Nº 813/07.

Fica instituído o Conselho Municipal de Cultura CMC, órgão de caráter consultivo e incentivador das atividades culturais do Município de Niterói.

Câmara Municipal de Caçapava CIDADE SIMPATIA - ESTADO DE SÃO PAULO

CAPÍTULO I Das disposições Gerais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

LEI Nº 496/2013 DE 15 DE OUTUBRO DE 2013

PROJETO DE LEI Nº. 030, DE 08 DE ABRIL DE Gabinete do Prefeito

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

LEI Nº 4.926, DE 16 DE ABRIL DE O PREFEITO MUNICIPAL DE PELOTAS, Estado do Rio Grande do

Prefeitura Municipal de Valente-BA. A Prefeitura Municipal de Valente, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO VICENTE CME

Prefeitura Municipal de Amargosa publica:

LEGISLAÇÃO RELATIVA À REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016.

Cria o Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social e dá outras providências.

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE BARBALHA-CE

CÂMARA MUNICIPAL DE MARABÁ GABINETE DO VEREADOR CORONEL ARAÚJO

Art. 2º O Conselho Estadual de Cultura tem por competências: II - acompanhar e fiscalizar a execução do Plano Estadual de Cultura;

PREFEITURA MUNICIPAL DE AGUDOS DO SUL

LEI N /2013 (Reformula Lei de 1993 que criou o Conselho Municipal de Saúde) A CÂMARA MUNICIPAL DE RIO VERDE-GO APROVA:

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE TAQUARA

MINUTA DA LEI que. Dispõe sobre a estrutura e funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA Campinas.

DISPÕE SOBRE O CONSELHO MUNICIPAL AMBIENTAL - COMAM.

FÓRUM NACIONAL DE PRÓ-REITORES DE GESTÃO DE PESSOAS DAS IFES REGIMENTO INTERNO

LEI ORDINÁRIA Nº 1.121, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Bloco 01

IV CONFERÊNCIA INTERMUNICIPALDE POLÍTICAS PARA AS MULHERES MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA- PARANÁ Mais direitos, participação e poder para as mulheres

SÚMULA: Dispõe sobre a criação, composição e funcionamento do Conselho Estadual da Juventude COEJ e dá outras providências.

LEI Nº690 DE 11 DE ABRIL DE Capítulo I Das Disposições Preliminares. Capítulo II Da Composição

LEI MUNICIPAL Nº1672/03, de 30 de Outubro de 2003.

MUNICÍPIO DE CATAGUASES GABINETE DO PREFEITO

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM SERGIPE

a) Autorização de funcionamento das escolas da rede municipal;

COMO É CRIADO O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Através de lei municipal, regulamentando os deveres e as obrigações do órgão.

LEI MUNICIPAL Nº 937 de 18 de Outubro de 2013

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE CORRENTE

LEI MUNICIPAL Nº1646/03, de 26 de Junho de 2003.

DIÁRIO OFICIAL do Município de Nova Colinas - MA

LEI N , DE 25 DE AGOSTO DE 2011

Prefeitura Municipal de Cristópolis publica:

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 98/2009

Faço saber que a Câmara aprova e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 4.331/2013

REGIMENTO INTERNO Conselho Municipal dos Direitos Da Mulher CAPÍTULO I DA INSTITUIÇÃO, ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BURI

Procuradoria Geral do Município

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI MUNICIPAL Nº 982

Prefeitura Municipal de Quijingue publica:

Prefeitura Municipal de Godoy Moreira Estado do Paraná

LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.146, DE 24 DE AGOSTO DE Cria a Aglomeração Urbana de Jundiaí-AU Jundiaí, e dá providências correlatas.

Prefeitura da Estância de Atibaia

Estado do Rio Grande do Norte PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES Gabinete do Prefeito

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DO LARGO-BA TRABALHO E COMPETÊNCIA GESTÃO 2017/2020

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê:

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Deliberação Nº 1.275/2018 ASDH/CMDCA

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO

Prefeitura Municipal de Campo Limpo Paulista

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS. Seção I Da definição, constituição e atribuições

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 123/ CONSU/UEAP

Direito Constitucional

ítt sâzà7àãl'illárat EDITAL DE CONVOCAÇÃO DO FÓRUM DE ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DAS ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS PARA COMPOR O CMDCA BIÊNIO 2017/2019

Projeto de Lei n j b 3/05

PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZ LEI N. 728/2007

Prefeitura Municipal da Estância Climática de Santo Antonio do Pinhal Estado de São Paulo

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 99/CUn/2017, DE 30 DE MAIO DE 2017

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT Correios de Portugal, S.A.

Prefeitura Municipal de Santa Cruz da Vitória publica:

Prefeitura Municipal de Varzedo ESTADO DA BAHIA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

Município de Santo Antônio de Jesus

Transcrição:

A CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA MANSA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE: LEI Nº 2406, de 18 de setembro de 1991 Dispõe sobre a Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Fica criado o CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA órgão normativo, consultivo, deliberativo, gerenciador e fiscalizador da política destinada à infância e à adolescência, no Município de Barra Mansa, conforme estabelece a Lei Federal nº 8069, de 13/07/90. 1º O CMDCA é órgão de decisão autônoma e de representação paritária entre o Governo Municipal e a Sociedade Civil. Prefeito. 2º O CMDCA ficará ligado diretamente ao Gabinete do Art. 2º. Fica criado o Fundo Municipal para Criança e Adolescente como captador e aplicador de recursos orçamentários ou a ele transferido pela sociedade, que será controlado pelo CMDCA ao qual é órgão vinculado, para desenvolvimento das políticas destinadas à criança e ao adolescente. Art. 3º. São órgãos e instrumentos da politica de atendimento dos direitos da criança e do adolescente: Adolescente; I- Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do II Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente III Conselho Tutelar; IV Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; (Redação dada ao art. 3º pela Lei nº 2988/98) II DAS FINALIDADES Art. 4 º. O CMDCA tem como finalidade garantir a efetivação dos direitos da criança e do adolescente referentes à vida, à saúde, à alimentação, à moradia, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à proteção, ao trabalho, à profissionalização, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária e fazer cumprir as Leis Federais, Estaduais e Municipais da Política Social de atendimento da Criança e do Adolescente. Parágrafo Único Nos casos em que os Direitos da Criança e do Adolescente forem ameaçados ou violados, por ação ou omissão da sociedade ou do Estado, por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis ou em razão de sua conduta, o CMDCA garantirá, junto às autoridades competentes, o atendimento conforme o estabelecido na Lei.

Art. 5º. Manter permanente articulação com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de implementar políticas que efetivem os princípios de atendimento integral de defesa da criança e do adolescente, assegurados na forma da Lei. (Redação dada ao art. 4º pela Lei nº 2988/98). III DA COMPETÊNCIA Art. 6º. Compete ao CMDCA: I Elaborar e definir a Política Pública Municipal que assegure o atendimento integral à criança e ao adolescente em todos os níveis, devendo para isso mobilizar e articular a Sociedade Civil e os órgãos do Poder Público. II Fixar com os Poderes Executivo e Legislativo o percentual do orçamento destinado a programas específicos de atendimento, assistência, auxílio e subvenções à criança a ao adolescente, independente do percentual já destinado às Secretarias que também atendem a esta população. III Acompanhar, avaliar e fiscalizar a Política Pública Municipal e todas as ações voltadas à criança e ao adolescente. IV Indicar as prioridades a serem consideradas no Planejamento Municipal, em questões que se refiram ou possam afetar as condições de vida da criança e do adolescente. V Cadastrar, estimular e assistir as entidades não governamentais de atendimento e preservação dos direitos da criança e do adolescente. VI Incentivar o surgimento de iniciativas criativas na sociedade que colaborem com a igualdade social, com a prática da justiça e com a convivência harmoniosa entre os elementos da comunidade em que está inserida, bem como alocar recursos públicos para implementar estas ações, projetos e programas. VII Colaborar na definição das políticas de compensação, junto aso órgãos governamentais, tanto para delimitação do campo de atendimento quanto na elucidação de duplicação de recursos VIII Convocar Assembléia Pública Ordinária e Extraordinária. IX Realizar eleições para sucessão do CMDCA. X Elaborar o Regimento Interno do CMDCA. XI Definir, regulamentar a composição, o funcionamento, o processo de eleição e dar posse ao Conselho Tutelar. IV DAS ATRIBUIÇÕES Art. 7º. São atribuições do CMDCA: I Divulgar a Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, dentro

do âmbito do Município, adequando-a à realidade de nossa cidade, prestando à comunidade orientação permanente sobre os direitos da criança e do adolescente; II Garantir a fiscalização em hospitais, escolas e outros órgãos para denunciar todas as formas de negligência, omissão, discriminação, excludência, exploração, violência, crueldade e opressão contra a criança e o adolescente; III Garantir a inclusão nos conteúdos curriculares de 1º e 2º graus, os direitos da criança e do adolescente ; IV Informar ao Conselho Tutelar as entidades que estão autorizadas a funcionar no Município; V Inspecionar delegacias de polícia, presídios, hospitais, centros de triagem, unidades de acolhimento e demais estabelecimentos, públicos ou não, em que possam se encontrar crianças e adolescentes; VI Estabelecer em colaboração com os órgãos do Poder Público, políticas de capacitação do pessoal para atendimento à criança e ao adolescente. VII Promover encontros periódicos com o pessoal que atua no atendimento direto à criança e ao adolescente, ao nível governamental e não governamental, com o objetivo de difundir e avaliar as politicas sociais básicas, inclusive as ações políticas definidas pelo CMDCA. Paragrafo Único Nenhum obstáculo de caráter burocrático por parte de órgãos públicos e de pessoas de direito privado poderá impedir o pleno exercício dos direitos definidos nos incisos anteriores. V DA CONSTITUIÇÃO E COMPOSIÇÃO DO CMDCA Art. 8º. O CMDCA será composto de forma paritária, num total de 14 ( quatorze ) membros efetivos, por entidades da sociedade civil e órgãos governamentais do Município, a saber : I Entidades não governamentais, brasileiras, com atuação no Município de Barra Mansa, que venham agindo ininterruptamente há pelo menos 1 ( um ) ano, cadastradas no CMDCA e que tenham como objetivo o atendimento direto, ou estudo, ou pesquisa ou, ainda, a promoção dos direitos da criança e do adolescente; CMDCA são os seguintes: II- Os órgãos públicos que obrigatoriamente terão assento no a) Secretaria Municipal de Educação; b) Secretaria Municipal de Promoção Social; c) Secretaria Municipal de Governo; d) Secretaria Municipal de Fazenda; e) Secretaria Municipal de Saúde ;

f) Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico; FEBAM. g) Fundação de Cultura, Esporte e Lazer de Barra Mansa - 1º. Os conselheiros representantes do Poder Público serão indicados pela Chefia do Poder Executivo, dentre as pessoas com poderes de decisão no âmbito das respectivas secretarias ou órgãos, no prazo de 10 ( dez ) dias contados da solicitação para nomeação e posse do Conselho. 2º. Os conselheiros representantes da sociedade civil serão eleitos na Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 3º A designação dos membros do Conselho compreenderá a dos respectivos suplentes.(redação dada ao art. 8º pelas Leis nºs 2988/98 e 3661/07) Art. 9º. Os membros do Conselho e os respectivos suplentes exercerão mandato de 02 ( dois ) anos, admitindo-se a renovação apenas 1 (uma) vez por igual período. Paragrafo Único No caso de extinção, desistência ou perda de direito de representação de entidade não governamental, será convocada a oitava na ordem de classificação da eleição realizada, e assim sucessivamente. (Redação dada pela Lei nº 2988/06) Art. 10. O CMDCA elegerá a cada ano, dentre os membros do Conselho e conforme regimento interno, uma diretoria executiva composta de um Presidente, um Vice-Presidente, um Secretário e um Tesoureiro, garantindo a paridade, que dará encaminhamento técnico operacional. Parágrafo Único A Presidência do CMDCA será exercida por representantes das entidades governamentais e não governamentais sucessivamente pelo período de 1 ( um ) ano cada. Art. 11. É facultado ao CMDCA a requisição de servidores públicos, pertencentes aos quadros da Municipalidade, com autorização do Poder Executivo, para formação de equipe técnica e de apoio administrativo, necessária a consecução dos seus objetivos, para o conselho, sem prejuízo dos direitos trabalhistas, da carreira profissional e da remuneração desses servidores. I As funções do Conselheiro são consideradas de relevante serviço público, sendo seu exercício prioritário e seus membros não receberão qualquer tipo de remuneração; II Ficará a cargo do Poder Executivo, indicar um local central, de fácil acesso à comunidade, para funcionamento do Conselho. VI DAS CONFERÊNCIAS PÚBLICAS Art. 12. A Conferência Pública é o Fórum máximo normativo, deliberativo e consultivo que deverá ocorrer ordinária e extraordinariamente, e composto pelas

entidades dos incisos I e II do art. 8º. (Redação dada pela Lei nº 2988/06) VII- DAS ELEIÇÕES Art. 13. Os conselheiros titulares e suplentes não governamentais serão escolhidos bienalmente em conferência própria, convocada pelo Prefeito Municipal, obedecidos os seguintes princípios gerais de escolha que deverão incorporar ao regimento a ser aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, por resolução: I Credenciamento de entidades interessada, não governamental, junto ao Conselho dos Direitos, até o dia da realização da Conferência; a voz e voto; II direito de cada entidade credenciada a um delegado com direito III composição de uma mesa eleitoral; IV eleição por maioria simples; V eleição tanto quanto possível, representativa das entidades concorrentes, com objetivo de garantir ao Conselho a presença heterogênea de entidades não governamentais; VI nomeação dos eleitos pelo Poder Público. (Redação dada ao Capítulo VII, do art. 13 ao 19, pela Lei nº 2988/98) de sua constituição: Art. 20. O CMDCA deverá, no prazo máximo de 30 dias a partir I Elaborar o Regimento Interno; II Elaborar com absoluta prioridade, após o Regimento Interno, a regulamentação, a composição, o funcionamento e a eleição dos membros do Conselho Tutelar. Art. 21. Revogada as disposições em contrário esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA MANSA, 18 de setembro de 1991 ISMAEL ALVES DE SOUZA Prefeito Obs.: Este texto não substitui o publicado no jornal A Voz da Cidade, edição nº 5274, de 04/10/91.