ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

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Transcrição:

Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Mestrado Engenharia Agrícola ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Ananda Helena N. Cunha Anápolis, 26 de outubro de 2011.

Entrada de efluentes Leito cultivado com Taboa Estufa TSM Tanque Séptico Modificado 15000 L 10000 L 5000 L Distribuição Pedra Brita 2 Cascalho Brita 0 Caixa de Passagem Reuso na estufa Lagoa de Estabilização Reservatório Dreno para o rio Rio 2

Na ETE foi instalado um conjunto de três Tanques Sépticos Modificados (TSM) em série com a capacidade de 15 m 3, 10 m 3 e 5 m 3. TSM 1 volume 15.000 litros, TSM 2 volume 10.000 litros e TSM 3 volume 5.000 litros.

Baseado na norma ABNT NBR 7229/93 Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanque Sépticos. Utilizou-se o conceito de reator anaeróbio compartimentado, que oferece maior tempo de contato da biomassa que se forma com a entrada do efluente bruto, é possível obter uma maior eficiência na remoção de matéria orgânica. Detalhe da parte compartimentada dos TSM.

As caixas foram instaladas na entrada da ETE, ambos recebem o efluente na parte superior. Foi utilizada conexões de PVC 3 entre um TSM e outro. Entrada do efluente no TSM

A construção deste elemento teve com o objetivo de realizar a distribuição uniforme do efluente para cada leito. É constituído de um reservatório de cimento amianto com capacidade de 500 litros, onde foi instalado um registro tipo gaveta de 1, onde deriva um tubo de PVC de 1/2", este divide o fluxo do efluente em 4 unidades, sendo uma para cada conjunto de leito.

1 2 Vista da caixa de distribuição (1) e divisão do efluente para os leitos (2).

Os leitos apresentam sistemas de fluxo subsuperficial horizontal. Cada leito retangular possui medidas de 6 m de comprimento, 2 m de largura e altura de 1 m (6x2x1) com capacidade de 12m 3, construído de alvenaria, com base de concreto, revestidos internamente com argamassa impermeabilizante, constituindo uma unidade de tratamento secundário.

O funcionamento dos leitos é dado em paralelo com fluxo subsuperficial, com objetivo de verificar a eficiência de cada meio suporte utilizado. Leito vazio, construído em alvenaria e impermeabilizado.

O volume útil deve ser medido durante a realização do experimento, onde a granulometria de cada meio suporte é intríseca para o cascalho e a brita #2. Após realizada esta etapa, será calculado o tempo de retenção hidráulico, que é a razão do volume útil com a vazão de entrada do leito. Em cada leito foi instalado um dreno com tubo de PVC de 1/2" que possui furos de 10mm de diâmetro espaçados entre sim de 10 em 10 cm, estes estão localizados na parte superior e nas laterais, permitindo assim, acúmulo do efluente no interior dos leitos.

Dreno com tubo de PVC de 1/2".

Para a composição dos leitos, foram utilizados 3 meios suporte: Leito 1 com cascalho natural, Leito 2 com brita 0 e Leito 3 com cascalho lavado, os quais servirão de suporte para as macrófitas. 1 2 3 Leitos retangulares com preenchimento (1) cascalho natural, (2) brita #2 e (3) cascalho lavado.

Os leitos funcionam como filtros anaeróbios, onde é realizado naturalmente processos físicos, químicos e biológicos, sendo influenciado pelo tipo de fluxo, pela planta cultivada, pelo meio suporte utilizado e pelas características do efluente. A granulometria é diferente para cada meio suporte utilizado, influenciando no volume útil e no tempo de detenção hidráulica.

A diversidade e irregularidade geométrica de cada material utilizado,a porosidade do cascalho natural, cascalho lavado e da brita #2. Foi desenvolvido um sistema de drenagem com registro de abertura tipo esfera, com tubos de PVC de 2 em cada leito, possibilitando a coleta do efluente tratado individualmente a fim de comparar a eficiência na remoção de matéria orgânica em cada leito.

Sistema de drenagem individual em cada leito

Macrófitas a serem plantadas: não existe regra, usa-se a de fácil adaptação, reprodução e que apresente resultados satisfatórios. O plantio das taboas foi adotado um sistema de 4 mudas espaçada 0,50m uma da outra no sentido vertical. Na extensão total de cada haverá 11 filas, também será adotada espaçamento de 50 cm no sentido horizontal totalizando 44 mudas em cada leito.

Typha angustifolia L. Família: Typhaceae. Origem: América do Sul. Características: Folhas lineares com bainha bem desenvolvida, podendo ou não apresentar caule lenhoso.

M Apresenta caule com uma porção rizomatosa rastejante e outra ereta que transporta as folhas. As flores são de sexo separado e estão reunidas em densas inflorescências cilíndricas as masculinas abaixo e as femininas acima. F As flores de ambos os sexos apresentam pêlos longos representando o perianto. O fruto é minúsculo e seco.

Produz 7 ton./ha. Seus rizomas são comestíveis, possuindo teor de proteína igual ao do milho e de carboidratos iguais ao da batata. São nutritivos apresentam sabor agradável podendo ser ingeridos crus, em substituição ao palmito, ou após cozidos. Medicinalmente os rizomas são adstringentes, diuréticas, emolientes e atuam nas inflamações.

As folhas e hastes podem ser utilizadas na fabricação de papel em decorrência da alta percentagem de celulose. Em artesanatos, esteiras, utensílios decorativos e móveis. Em Inhumas (GO) as folhas são utilizadas na fabricação de tranças que fixam os bulbos de alho, simulando réstias, as quais são comercializadas em cidades goianas. Do fruto aproveita-se a paina de seda para encher almofadas, travesseiros e alcochoados.

As taboas são aptas para crescer em meios com cargas orgânicas, reduzindo os sedimentos, assim como em regiões ácidas com altas concentrações de íons metálicos reduzindo tais elementos na água.

LEITOS CULTIVADOS COM MACRÓFITAS Foto da ETE da UEG Detalhe do fluxo de água nos leitos.

Sistema de drenagem individual em cada leito Lagoa de estabilização

Detalhe das plantas - Typha angustifolia L. (taboa). Tratamento de Esgoto ETE (UEG). Estação de

Reservatório Caixa de água residuária estufa

PROJETOS DE PESQUISA DESENVOLVIDOS NO MESTRADO UTILIZANDO A ÁGUA RESIDUÁRIA TRATADA PELA ETE - UEG Irrigação de couve-flor utilização de água residuária tratada pela ETE (UEG) como fertirrigação (mestrando André Milhardes);

Cultivo de tomate cereja Sweet Grape em hidroponia com diferentes substratos utilizando água residuária mestranda Ananda Helena.

OBRIGADA!! analena23@gmail.com