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Transcrição:

1 de 10 16/04/2014 09:12 JusBrasil - Legislação 16 de abril de 2014 Lei 4366/97 Lei nº 4366 de 05 de setembro de 1997 Publicado por Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (extraído pelo JusBrasil) - 16 anos atrás DISPOE SOBRE A POLÍTICA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DE MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA NO MUNICÍPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM-ES. Ver tópico (2 documentos) A Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo, APROVOU e o Prefeito Municipal SANCIONA e PROMULGA a seguinte lei: CAPÍTULO I Da Política Municipal do Meio Ambiente Art. 1º - Esta lei estabelece a Política Municipal do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, objetivando a proteção, a recuperação e a melhoria da qualidade ambiental, visando assegurar, no Município de Cachoeiro de Itapemirim, a compatibilização do desenvolvimento sócio-econômico com do meio ambiente e do equilíbrio ecológico, atendidos os seguintes princípios: Ver tópico I - ação governamental na manutenção da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; Ver tópico II - racionalização, planejamento e fiscalização, do uso dos recursos ambientais; Ver tópico III - proteção dos ecossistemas, com a preservação das áreas representativas; Ver tópico IV - estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; Ver tópico V - avaliação de impactos ambientais das atividades potencial ou efetivamente poluidores; Ver tópico VI - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; Ver tópico VII - incentivo à comunidade para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; Ver tópico VIII - garantia de informação à população sobre a qualidade ambiental do município; Ver tópico

2 de 10 16/04/2014 09:12 IX - acompanhamento da qualidade ambiental; Ver tópico X - recuperação e proteção das áreas degradadas e/ou ameaçadas de degradação; Ver tópico XI - educação ambiental nas escolas municipais e na comunidade, objetivando capacita-las para participarem ativamente na defesa do meio ambiente; Ver tópico XII - imposição aos poluidores e degradadores do meio ambiente de sanções administrativas, independentemente da obrigação de recuperar as áreas degradadas. Ver tópico Art. 2º - Para os fins previstos nesta lei entende-se por: Ver tópico I - MEIO AMBIEMTE - conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física; Química, biológica, social, cultural e política, que permitem, abrigam e regem a vida em todas as suas formas; Ver tópico II - CONSERVAÇÃO DA NATUREZA - manejo ordenado e racional de todos os recursos renováveis e não renováveis existentes; Ver tópico III - DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL - alteração adversa das características do meio ambiente; Ver tópico IV - RECURSOS AMBIENTAIS - a atmosfera, as águas superficiais e subterrâneas, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera; Ver tópico V - PATRIMONIO NATURAL - conjunto de bens naturais existentes no Município que pelo seu valor de raridade, cientifico, de ecossistema significativo, de elemento de equilíbrio ambiental, paisagístico, de monumento natural ou pela feição notável com que tenha sido dotado pela natureza, seja de interesse público proteger, preservar e conservar; Ver tópico VI - POLUIÇÃO - degradação da qualidade ambiental resultante de atividade que direta ou indiretamente: Ver tópico a) prejudique a saúde, o sossego ou o bem estar da população; Ver tópico b) crie condições adversas às atividades sociais e econômicas; Ver tópico c) afete desfavoravelmente a fauna, a flora ou qualquer recurso ambiental; Ver tópico d) afete as condições estéticas ou sanitárias, do meio ambiente; Ver tópico e) lance matérias ou energia em desacordo com os padrões estabelecidos em lei; Ver tópico f) ocasione danos relevantes aos acervos histórico, cultural e paisagístico. Ver tópico

3 de 10 16/04/2014 09:12 VII - AGENTE POLUIDOR - pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por degradação ou poluição ambiental; Ver tópico VIII - POLUENTE - toda e qualquer forma de matéria, energia ou ação que provoque poluição nos termos deste artigo, em quantidade, em concentração ou com características em desacordo com as que forem estabelecidas em decorrência desta lei, respeitadas as legislações federal e estadual; Ver tópico IX - FONTE DE POLUIÇÃO - considera-se fonte de poluição, efetiva ou potencial, qualquer atividade, processo, operação, maquinário, equipamento ou dispositivo, fixo ou móvel, que induza, produza ou possa ocasionar poluição. Ver tópico CAPÍTULO II Da Competência Art. 3º - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável é o órgão responsável pela implantação e execução da política ambiental do município, competindo-lhe prioritariamente: Ver tópico I - formular, aplicar e promover a difusão de normas técnicas, regulamentos e padrões de proteção, conservação e melhoria do meio ambiente e o uso e manejo dos recursos ambientais, observada a legislação federal e estadual; Ver tópico II - estabelecer as áreas em que a ação do Executivo Municipal, relativa à qualidade ambiental, deva ser prioritária; Ver tópico III - fornecer diretrizes aos demais órgãos municipais, em assuntos que se refiram ao meio ambiente, à qualidade de vida contidos nas legislações federal, estadual e municipal; Ver tópico IV - exercer o poder de policia nos casos de infração à esta lei, com a aplicação de penalidades disciplinares e/ou compensatórias, comunicando, inclusive, ao Ministério Público; Ver tópico V - responder à consultas sobre matérias de sua competência; Ver tópico VI - emitir parecer, inclusive com poder de veto, a respeito dos pedidos de localização, instalação, ampliação e operação de empresas com potencial poluidor e de atividades que possam causar degradação ambiental ou comprometer o patrimônio natural do município; Ver tópico VII - atuar no sentido de formar consciência pública da necessidade de proteger, melhorar e conservar o meio ambiente; Ver tópico VIII - criar mecanismos efetivos de participação da comunidade nas decisões e ações relativas às questões ambientais no município; Ver tópico IX - encaminhar, após parecer técnico, para apreciação do Conselho Municipal do Plano Diretor Urbano, criado pela Lei nº 4.172/96 de 18/03/96, os casos que possam trazer conseqüências adversas para o

4 de 10 16/04/2014 09:12 desenvolvimento urbano e qualidade ambiental do Município. Ver tópico X - incentivar a produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; Ver tópico XI - cadastrar e monitorar todas as fontes de poluição existentes no Município; Ver tópico XII - buscar alternativas para compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; Ver tópico XIII - estabelecer critérios e padrões de qualidade ambiental e normas relativas ao uso e manejo dos recursos ambientais; Ver tópico XIV - preservar e restaurar os recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida. Ver tópico XV - formular e implementar o zoneamento ecológico- econômico do município. Ver tópico Art. 4º - As diretrizes da Política Municipal do Meio Ambiente serão formuladas em normas e planos destinados a orientar a ação do Governo Municipal no que se relaciona com a preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio, observados os princípios estabelecidos no artigo 1º desta lei. Ver tópico Parágrafo único - As atividades empresariais públicas e privadas serão exercidas em consonância com as diretrizes da Política Municipal do Meio Ambiente. Ver tópico Art. 5º - Os órgãos e entidades municipais, dentro de sua área de competência, são responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituindo o Sistema Municipal do Meio Ambiente, com obrigação de prestar colaboração ao órgão coordenador e fiscalizador. Ver tópico CAPÍTULO III Da Fiscalização e do Controle das Fontes Poluidoras e da Degradação Ambiental Art. 6º - Os resíduos líquidos, gasosos, sólidos ou em qualquer estado de agregação, de materiais provenientes de atividade industrial, comercial, agropecuária, doméstica, recreativa, pública, privada ou de qualquer outra espécie, só podem ser lançados em cursos d`água superficiais ou subterrâneos, na atmosfera ou no solo, desde que não excedam os limites estabelecidos pela autoridade competente, nos termos do regulamento desta lei. Ver tópico Art. 7º - A localização, instalação, operação e ampliação de fontes de poluição, indicadas no regulamento desta lei, ficam sujeitas à autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e

5 de 10 16/04/2014 09:12 Desenvolvimento Sustentável, mediante licença apropriada, após exame de impacto ambiental e de acordo com o respectivo relatório conclusivo. Ver tópico 1º - Nos casos em que se determine a execução do Relatório de impacto Ambiental (RIMA), este deverá ser submetido à análise da Secretaria municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ver tópico 2º - A exigência prevista neste artigo aplica-se igualmente a todo projeto de iniciativa do poder público a ser implantado no Município. Ver tópico 3º - Os demais órgãos da Administração Municipal somente poderão aprovar projetos de fontes de poluição previstas no regulamento desta lei, à vista da licença de que trata este artigo, sob pena de nulidade de seu ato. Ver tópico Art. 8º - A SEMMADES poderá, a seu critério, determinar às empresas com capacidade poluidora, com ônus para as mesmas, a execução de medições dos níveis e das concentrações de suas emissões e lançamentos de poluentes nos recursos ambientais, de acordo com programas previamente aprovados pela Secretaria. Ver tópico 1º - Os programas de medições de que trata este artigo deverão ser executados por empresas do ramo, de reconhecida idoneidade e capacidade técnica e devidamente credenciadas pela SEMMADES, que, por sua vez, designará um técnico ou agente para acompanhar as medições. Ver tópico 2º - As normas e padrões de qualidade ambiental e de emissão de poluentes de que trata esta lei são aqueles estabelecidos pela legislação federal, podendo o Município prescrever outras normas e estabelecer maior restrição aos padrões existentes, em atendimento às peculiaridades locais. Ver tópico Art. 9º - As empresas com potencial poluidor e/ou de degradação ambiental, já em funcionamento ou em implantação à época da promulgação desta lei, ficam obrigadas a cadastrar-se na Secretaria MUnicipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com vistas ao seu enquadramento no estabelecido nesta lei e sua regulamentação. Ver tópico Art. 10 - Para a realização das atividades decorrentes do disposto nesta lei e seus regulamentos, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável poderá utilizar-se, além dos recursos técnicos e humanos de que dispõe, do concurso de outros órgãos ou entidades públicas ou privadas mediante convênios, contratos e termos de cooperação técnica. Ver tópico Art. 11 - Os técnicos e os agentes credenciados pela SEMMADES para a fiscalização do cumprimento dos dispositivos desta lei terão livre acesso as dependências e informações das fontes poluidoras localizadas no Município, devendo-lhes ser assegurado o devido respeito quando no cumprimento das suas funções. Ver tópico

6 de 10 16/04/2014 09:12 Art. 13 - O Governo Municipal, para a concessão de incentivo a projetos de desenvolvimento econômico, ou a sua implantação, levará em consideração o cumprimento, pelo requerente, dos dispositivos constantes desta lei e seus regulamentos. Ver tópico Parágrafo único - A instalação de equipamentos de controle de poluição, o tratamento de efluentes industriais ou de qualquer tipo de material poluente despejado ou lançado, e a conservação de recursos naturais, constituem fatores relevantes a serem considerados pelo Município na concessão de estimulo em forma de incentivo e ajuda técnica. Ver tópico CAPÍTULO IV Da Fiscalização e Proteção dos Recursos Ambientais e do Patrimônio Natural Art. 14 - Na proteção dos recursos ambientais e do patrimônio natural do Município, compete à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: Ver tópico a) assegurar a proteção e conservação, quando de interesse público, das áreas representativas de ecossistemas, sítios, paisagens e elementos que constituem o patrimônio natural do Município; Ver tópico b) propor a criação de unidades de conservação, tais como: Reservas, Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambienta!, Parques e Hortos e estabelecer diretrizes para sua preservação e manutenção; Ver tópico c) identificar e classificar por grau de proteção os bens de valor natural que importe conservar e proteger através de declaração de tombamento, de acordo com a Lei nº. 4.172/96, de 18/03/96. Ver tópico d) manter a fiscalização permanente dos recursos ambientais e do patrimônio natural, visando a proteção do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; Ver tópico e) identificar e informar aos órgãos públicos competentes e à comunidade em geral, os locais e ocorrências de degradação ambiental que possam colocar em risco a qualidade de vida e a saúde da população; Ver tópico Parágrafo único - Para atendimento ao disposto neste artigo poderá o Município efetuar convênios ou termos de cooperação técnica com órgãos federais, estaduais ou municipais. Ver tópico Art. - Constitui infração quanto aos recursos ambientais e patrimônio natural:

7 de 10 16/04/2014 09:12 a) causar degradação ambiental; Ver tópico b) causar poluição de qualquer natureza que provoque alteração, deterioração e destruição de espécies da flora e fauna. Ver tópico c) ferir, matar, capturar, comercializar por quaisquer meios, exemplares de espécies de animais silvestre e aquáticos protegidos por lei; Ver tópico d) veicular informações e campanhas publicitárias por por quaisquer meios de comunicação que induza o comportamento adverso desta lei; Ver tópico e) empregar técnicas predatórias para a pesca comercial ou esportiva. Ver tópico Art. 16 - As pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem à extração, industrialização e comercialização de produtos vegetais e/ou animais ficam sujeitos a cadastramento e às normas técnicas da SEMMADES. Ver tópico CAPÍTULO V Das Penalidades Art. 17 - Os infratores dos dispositivos desta lei ou do seu regulamento, e demais normas dela decorrentes, ficam sujeitos às seguintes penalidades, as quais poderão ser aplicadas independentemente. Ver tópico I - advertência por escrito, em que o infrator será notificado para fazer cessar a irregularidade, sob pena de imposição de outras sanções previstas nesta lei; Ver tópico II - multa simples ou diária, cujo valor será fixado em regulamento desta lei, permitindo-se agravação, em caso de reincidência específica, para o dobro; Ver tópico III - suspensão da atividade até a correção das irregularidades, salvo os casos reservados à competência da União; Ver tópico IV - cassação de alvarás e licenças concedidas, a ser executada pelos órgãos competentes do Executivo municipal, em especial as Secretarias Municipal de Obras e Serviços Urbanos, em atendimento a parecer técnico emitido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Ver tópico V - denominação de construção; Ver tópico VI - reparação dos danos ambientais; Ver tópico VII - apresentação dos produtos e dos instrumentos utilizados na infração. Ver tópico

8 de 10 16/04/2014 09:12 2º - Dependendo da gravidade da infração, poderão ser aplicadas cumulativamente as penalidades previstas nos incisos I, II, III, V e VII; Ver tópico 3º - Considera-se infratores todos os responsáveis direta ou indiretamente pelas irregularidades constatadas pela fiscalização. Ver tópico DOS RECURSOS Art. 18 - Da ação fiscal caberá recurso, na forma da lei, obedecida a seguinte ordem de competência: Ver tópico I - em 1º Instância ao conselho Municipal de meio Ambiente; Ver tópico II - em 2º Instância Especial ao Prefeito Municipal; Ver tópico 1º - O recurso impetrado não terá efeito suspensivo, salvo no caso de penalidade prevista no item V. Ver tópico 2º - Só poderá ser objeto de recurso à Instância Especial a decisão que não houver obtido unanimidade no Conselho Municipal de Meio Ambiente. Ver tópico 2º - Será irrecorrível, em nível administrativo, a decisão proferida pelo Prefeito Municipal. Ver tópico 4º - Em se tratando de recurso contra Notificação, o mesmo será julgado somente em 1º Instância, não admitindo efeito suspensivo. Ver tópico DOS PRAZOS Art. 19 - Para efeito do cumprimento da presente lei, serão obedecidos os seguintes prazos: Ver tópico a) até 30 (trinta) dias da ciência do Auto, para apresentar defesa em 1º Instância; Ver tópico b) até 30 (trinta) dias da ciência da decisão em 1º Instância, para apresentar defesa em 2º Instância; Ver tópico c) até 30 (trinta) dias da ciência da decisão em 2º Instância, para apresentar defesa em Instância Especial; Ver tópico

9 de 10 16/04/2014 09:12 2º - A SEMMADES terá prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, para emitir o parecer previsto no inciso VI do artigo 3º desta lei. Ver tópico 3º - Todos os demais prazos referentes ao funcionamento da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMMADES, bem como à aplicação desta lei, serão regidos pelo artigo 368 da Lei 3895/95 (CTM). Ver tópico CAPÍTULO VI Das Disposições Finais Art. 21 - É de responsabilidade da SEMMADES, através de seu Secretário, acompanhar e fiscalizar as atividades do Fundo Municipal de Defesa Ambiental e do Conselho Municipal do Meio Ambiente. Ver tópico Art. 22 - Fica o Prefeito Municipal autorizado a determinar medidas de emergência a serem especificadas em regulamento, a fim de evitar episódios críticos de poluição ou impedir sua continuidade em caso grave ou iminente de risco para vidas humanas ou recursos ambientais. Ver tópico Parágrafo único - Para execução das mediadas de que trata este artigo, poderá ser reduzida ou suspensa, durante o período crítico, qualquer atividade em área atingida pela ocorrência, respeitadas as competências dos Poderes Públicos Federal e estadual. Ver tópico Art. 23 - Os resultados das análises técnicas de que dispõe a SEMMADES poderão ser requeridas por pessoa física ou jurídica, preservando devidamente o sigilo industrial. Ver tópico Art. 24 - Será obrigatória a inclusão de programas de "Educação Ambiental" nas escolas municipais, conforme conteúdo programático a ser elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ver tópico Art. 25 - Fica o poder executivo autorizado a baixar os regulamentos que se fizerem necessários à aplicação da presente lei. Ver tópico Art. 26 - Esta lei entrará em vigor na data de sus publicação, revogadas as

10 de 10 16/04/2014 09:12 disposições em contrário. Ver tópico Cachoeiro de Itapemirim, 05 de setembro de 1997 THEODORICO DE ASSIS FERRAÇO Prefeito Municipal Disponível em: http://c-mara-municipal-de-cachoeiro-de-itapemirim.jusbrasil.com.br /legislacao/234429/lei-4366-97