Medição das TICs no Brasil A visão dos usuários dos indicadores Luis Claudio Kubota 22 de outubro de 2012
Por que medir? Aquilo que não se mede não se gerencia.
Quando medir? Vai depender da natureza do indicador, das necessidades da sociedade e dos recursos disponíveis. Do ponto de vista do analista de políticas públicas, é importante que os dados no momento anterior ao da implantação das políticas estejam disponíveis.
Quem deve medir? Órgãos responsáveis pelo setor: Minicom, Anatel, Ministério da Cultura, Ancine, outros. Órgãos de pesquisa: IBGE, CGI. Organismos internacionais: UIT, OCDE, Unctad. Entidades de classe, empresas: Softex, Cisco, outras. Outros: universidades.
Como medir? Registros administrativos. Pesquisas. Com tecnologia. Ex: velocidade da conexão, internet das coisas. Do ponto de vista dos órgãos de estatística, é fundamental seguir padrões internacionais.
Como medir? Do ponto de vista do analista de políticas públicas, é importante que os dados tenham representatividade estatística. Do ponto de vista do analista, é sempre desejável que o dado tenha a maior granularidade possível. Do ponto de vista do analista, os dados contínuos são mais interessante que os categóricos.
Onde medir? Nos domicílios, nas empresas, nos governos, nas escolas, nas redes, entre outras.
A pergunta do milhão: o que medir? Vai depender dos objetivos. Em função do dinamismo das TICs, sempre haverá uma defasagem entre o que se mede e o que se precisa medir. Importante medir as TICs fora do setor de TICs.
O que medir? Taxonomia da inclusão digital Sociedade informacional Produção de conteúdo multicultural Barreiras à inclusão Fruição de conteúdo Inteligibilidade Usabilidade e acessibilidade Disponibilidade de acesso Apoio e gestão Fonte: Tambascia et al., 2006.
O que medir? Distinção dos conceitos: Acesso, Uso, Apropriação. E-readiness não diz respeito apenas ao número de computadores, conexões de internet, telefones e celulares, mas à habilidade de usar a tecnologia com habilidade ao nível do indivíduo, empresas e governo (India e-readiness Report 2008).
Visão geral da metodologia do EIU Index The EIU e-readiness index is produced by The Economist Intelligence Unit in cooperation with the IBM Institute for Business Value. The E-readiness index is a measure of the quality of a country s ICT infrastructure and the ability of its consumers, businesses and governments to use ICT to their benefit. EIU e-readiness Index Source: EIU - Digital economy rankings 2010 - Beyond e-readiness Dimensões Connectivity & Technology Infrastructure Business Environment Social & Cultural Environment Legal Environment Government Policy & Vision Consumer & Business Adoption. Subdimensões Broadband penetration, broadband quality, broadband affordability, mobile-phone penetration, mobile quality, Internet user penetration, international Internet bandwidth, Internet security. Overall political environment, macroeconomic environment, market opportunities, policy towards private enterprise, foreign investment policy, foreign trade and exchange regimes, tax regime, labour market. Educational level, Interne literacy, degree of entrepreneurship, technical skills of workforce, degree of innovation. Effectiveness of traditional legal framework, laws covering internet, level of censorship, easy of registering a new business, electronic ID. Gov t spending on ICT as a proportion o GDP, digital development strategy, e-gov strategy, online procurement, availability of online public services for citizens and businesses, e-participation Consumer spending on ICT per head, level of e-business development, use of Internet by consumers, use of online public services by citizens and businesses,
Modelo proposto pelo Cetic.br 1 Dimensões 2 Subdimensões 3 Indicadores
O que medir? India: e-readiness Composite Index Dimensões: ambiente, readiness e uso. DIT e NCAER estão desenvolvendo o e- Development Index (edi). NCAER, 2011. Dimensões: 1. e-readiness Index 2. e-government Index 3. e-industry Index 4. e-innovation Index and 5. e-social Index
Obrigado! luis.kubota@ipea.gov.br