DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTO (QDC)

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Transcrição:

Sistema Normativo Corporativo ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ES.PN.01.24.0004 VERSÃO Nº ATA Nº DATAA DATA DA VIGÊNCIA 01 - /12/2011 /12/2011 APROVADO POR Edson Hideki Takauti

SUMÁRIO 1. RESUMO... 3 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES... 3 3. OBJETIVO... 3 4. APLICAÇÃO... 3 5. REFERÊNCIA... 3 6. DEFINIÇÕES... 5 7. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES... 5 7.1. Condições Gerais... 5 7.2. Características Construtivas... 6 7.3. Desvios à Especificação... 9 7.4. Instruções s e desenhos... 9 7.5. Acondicionamento e Fornecimento... 9 7.6. Garantia... 10 7.7. Inspeção... 10 7.8. Ensaios... 11 7.9. Execução dos Ensaioss... 12 7.10. Amostragem... 13 7.11. Aceitação ou Rejeição... 13 8. REGISTROS DA QUALIDADE... 9. ANEXOS... Página 2 de

1. RESUMO Nesta especificação técnica estão estabelecidos parâmetros e critérios unificados de inspeção em fábrica, recebimentos e garantia dos Quadros de Distribuição Compacto (QDC) em chapa de aço para Entrada de Clientes a serem adquiridos e aplicados no sistema da EDP Bandeirante. 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES Revisão Data Responsáveis 00 06/09/2011 Elaboração: Edson Yakabi Revisão: Samuel Trotta Aprovação: Edson Hideki Takauti Revisão: Edson Yakabi / Samuel Trotta Aprovação: Edson Hideki Takauti Seções atingidas / Descrição Emissão inicial. - Atualizado o item 5. Referência; - Atualizado o grau de proteção de IP-44 para IP-2X, no item 7.1.3; - Alterada a abertura mínima da porta de 180º para 110º no item 7.2.2; - Atualizada a tabela do item 7.2.9; - Atualizado os itens 7.2.1, 7.2.10 e 7.2.13. 3. OBJETIVO Estabelecer os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação e ao recebimento dos Quadros de Distribuição Compacto QDC em chapa de aço destinados a Padrão de Entrada dos Clientes da EDP Bandeirante. 4. APLICAÇÃO Esta instrução aplica-se à EDP Bandeirante. Abrange os macro-processos: Padronização e Normas; Projetos; Medição; Suprimentos. 5. REFERÊNCIA Os Quadros de Distribuição Compacto devem satisfazer às condições exigidas nesta Especificação e no que não contrariem a esta, as seguintes Normas em sua última revisão: NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos Página 3 de

NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo NBR 7400 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio NBR-8755 - Sistemas de revestimentos protetores para painéis elétricos NBR 10443 - Tintas - Determinação da espessura da película seca NBR 11841 - Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para uso por pessoas autorizadas - Fusíveis com contatos tipo faca NBR IEC 60269-2 - Dispositivos-fusíveis de baixa tensão - Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo-fusível para uso por pessoas autorizadas (dispositivos-fusíveis principalmente para aplicação industrial) NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) NBR IEC 60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) IEC 60439-5 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies - Part 5: Particular requirements for assemblies for power distribution in public networks IEC/EN 60947-3 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and fuse-combination units VDE-660 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies - Part 1: General rules Página 4 de

Os desenhos citados abaixo são relacionados a este documentoo normativo. Devem ser consultados em sua ultima versão: DT.PN.01.24.0027 - DT.PN.01.24.0028 - DT.PN.01.24.0029 - DT.PN.01.24.0030 - DT.PN.01.39.0035 - Quadro de Distribuição Compacto Tipo-10 Quadro de Distribuição Compacto Tipo-15 Quadro de Distribuição Compacto Tipo-21 Quadro de Distribuição Compacto Tipo Modular Chave Seccionadora Vertical 6. DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Especificação são adotadas as definições constantes na NBR IEC 60439-1, acrescidas dos seguintes termos: Ordem de Venda Pedido de Compra Quadro de Distribuição Compacto Documento emitido pela área atendimento de serviço na rede. comercial para Documento emitido pelas empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, autorizando o fornecimento do equipamento. Conjunto de dispositivos elétricos (isoladores e barramentos de cobre, etc), montados em caixa metálica, destinado a operação (manobra, proteção) de circuitos secundários Nota: Para simplificação desta Norma, o termo Quadro de Distribuição Compacto é designado por QDC. 7. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES 7.1. Condições Gerais 7.1.1. Condições de instalações O QDC deve ser instalado em local de fácil acesso, garantindo a abertura das portas da caixa a 110º º. e um vão livre entre a extremidade da porta e qualquer parede ou obstáculo, de no mínimo 300 mm. Em casos de instalação ao tempo o mesmo deve ser embutido em alvenaria e provido de pingadeira, utilizado para proteção e manobra de circuitos secundários, através de chaves seccionadoras verticais e fusíveis tipo NH, com tensão nominal até 600 V. Página 5 de

7.1.2. Condições Normais de Operação Os acessórios devem ser fornecidos para utilização sob as condições ambientais e de serviço de acordo com a NBR IEC 60439-1: Altitude máxima de 2.000 metros Temperatura mínima de - 25ºC Temperatura média (período de 24 horas) de + 35ºC Temperatura máxima de + 40ºC Umidade relativaa de 100% a uma temperatura máxima de 25ºC 7.1.3. Características nominais As características nominais dos QDC s são: Tensão nominal: 600 V Tensão de operações: 240 V Corrente nominal dos barramentos: Variável Grau de proteção: IP-2X. Freqüência nominal: 60 Hz Tensão suportável nominal de impulso: 2,5 kv 7.1.4. Distância de Escoamento e Isolação (Espaçamentos) As distâncias mínimas de escoamento / isolamento devem estar de acordo com a NBR IEC-60439-1. 7.1.5. Características de curto circuito O QDC deve ser construído de forma a suportar os efeitos térmicos e dinâmicos, resultantes de correntee de curto circuito estimada em 65 ka. 7.2. Características Construtivas 7.2.1. Invólucro Metálico O invólucro metálico deve ser fabricado com chapas de aço-carbono de 1,90 mm, utilizando ferramental apropriado para laminadas a frio, espessura mínima permitir um perfeito acabamento, bem como possuir suas partes componentes ajustadas entre si, garantindo grau de proteção IP-2X, de acordo com a Norma NBR IEC 60529. As superfícies internas e externas deverão receber o tratamento das chapas conforme a norma NBR-8755. A chapa de aço devee ser fosfatizada e pintada eletrostaticamente com tinta pó poliéster-epóxi a espessura mínima da pintura de acabamento deve ser de 80µm O conjunto não deve soldadas do painel. apresentar rebarba, arestas cortantes e falhas nas partes Não será permitida a utilização de rebites e parafusos salientes a superfície da porta ou das partes externas. Página 6 de

Deverá ser previsto um sistema natural de ventilação, com proteção das aletas por meio de tela de aço inox, de maneira a aumentar a dissipação de calor, mantendo o grau de proteção. 7.2.2. Porta A porta deve ser construída por chapas de aço iguais a utilizada no invólucro metálica. As portas do QDC devem possuir dobradiças internas, ou dispositivos similares, de modo que permitam a abertura mínima de 110º. As portas do painel devem possuir ainda dois dispositivos para lacre. As portas do painel metálico do QDC devem possuir, gravado em relevo, a marca comercial do fabricante, cujo protótipo tenha sido cadastrado pela EDP. A porta do QDC devee ser frontal e quando instalada na caixa fixada através de dobradiças internas em um dos lados, que impeça sua remoção. As portas devem ser providas de dispositivo que assegure o seu travamento na posição aberta. O conjunto (invólucro mais portas) não deve apresentarr rebarbas, arestas cortantes e falhas nas partes soldadas das junções das chapas 7.2.3. Chaves seccionadoras As chaves seccionadoras devem ser tripolares do tipo extraível para operação em carga e possibilitar a instalação de 3 fusíveis NH com seus contatos em uma linha vertical. Este dispositivo deve estar de acordo com as normas IEC/EN 60947-3 e VDE-660, deverão ser homologadas e aprovadas pela EDP no Brasil. Os cabos dos circuitos de entrada/saída do QDC devem ser conectados na parte inferior das chaves seccionadoras. 7.2.4. Fusíveis NH Os fusíveis NH a serem utilizados no QDC devem estar de acordo com a norma NBR 11841 e NBR IEC 60269-2 e deverão ser homologados e aprovados pela EDP do Brasil. 7.2.5. Base para fusível NH Receptáculo de epóxi ou de poliéster reforçado com fibra de vidro destinado à acomodação de fusível NH, com contatos tipo lira e que possuam molas de reforço a fim de assegurar suficiente pressão dos contatos elétricos. Os contatos tipo lira devem possuir uma camada de tratamento superficial em prata. Este dispositivo deve estar de acordo com as normas IEC/EN 60947-3 e VDE-0660. 7.2.6. Isoladores Os isoladores devem ser à base de epóxi ou de poliéster reforçado com fibra de vidro, para fixar barramento de cobre, dimensionado para suportar os esforços resultantes de uma corrente de curto circuito estimada em 65 ka. Página 7 de

7.2.7. Fixação das chaves A conexão das chaves ao barramento deverá ser feita por plug-in ou outros meios eficazes, dimensionados para suportar uma corrente de curto circuito estimada em 65 ka. 7.2.8. Separador de bases de fusíveis Os separadores das bases para fusíveis NH devem ser de epóxi ou de poliéster reforçado com fibra de vidro, atendendo as condições de auto-extinção ao fogo e resistência ao crescimento de fungos. 7.2.9. Barramento principal Os circuitos principais devem ser constituídos de barramentos de cobre eletrolítico de alta condutividade (99.5% IACS) e pureza não inferior a 99.9%, dimensionados de forma a suportar os efeitos térmicos resultantes da corrente de curto circuito, estimada em 65 ka. O barramento principal deve ser fixado de maneiraa a possibilitar a intercambialidade das diversas chaves (correntes nominais) prevista por esta Especificação. A corrente nominal dos barramentos principais: QDC TIPO 10 15 21 Barramento (mm) 30 x 10 40 x 10 80 x 10 Corrente (A) 630 850 150 00 7.2.10. Barramento neutro O barramento de neutro deve ser constituído de barramento de cobre eletrolítico de alta condutividade (99,5% IACS) e pureza não menor que 99,9% dimensionado de madeira a suportar os efeitos térmicos e dinâmicos resultantes das correntes nominais e de curto circuito. 7.2.11. Identificação dos barramentos Os barramentos das fases e de neutro devem ser identificados pelas seguintes letras ou cores: Fase A - Preto Fase B Cinza ou Branca Fase C - Vermelha Neutro Azul claro 7.2.12. Aterramento A caixa e a porta dos QDC s devem possuir dispositivoss que permitam o aterramento das partes metálicas dos mesmos. Página 8 de

7.2.13. Placa de identificação O QDC deve ser fornecido com uma placa de identificação, gravada de forma visível e indelével. A placa de identificação do QDC deverá possuir no mínimo as seguintes instruções: Nome do fabricante Número de seriee Ano de fabricação Número da especificação Tensão nominal (kv, eficaz) Corrente nominal de barramento (A) Corrente suportável de curto circuito (ka, eficaz) Freqüência nominal Grau de proteção 7.3. Desvios à Especificação Quando os equipamentos propostos apresentarem divergências em relação a esta especificação técnica, o interessado deverá submeter os desvios à prévia aprovação junto à área de Normas e. As empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, não se responsabilizam pela fabricação dos equipamentos em desacordo com a presente especificação técnica. Nota: Quando da consulta para aprovação dos desvios, os mesmos deverão estar claramente identificados tanto no texto como nos desenhos. 7.4. Instruções s e desenhos O fabricante deve fornecer instruções técnicas e outros dados necessários para instalação, ensaio, operação e manutenção, bem como informações completas dos materiais utilizados na fabricação dos Quadros de Distribuição Compacto QDC. O fabricante deve fornecer desenhos construtivos e esquemas elétricos, pára análise e aprovação do Grupo EDP no Brasil, acrescidos dos seguintes: Contorno interno Arranjo interno das chaves e/ou barramento Placa de identificação Sistema de fechamento da tampa Conectores das chaves Portas e fecho 7.5. Acondicionamento e Fornecimento Os acessórios devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e armazenagem. Página 9 de

Na embalagem devem ser marcadas, com caracteres indeléveis, as seguintes indicações: Nome do fabricante e CGC Identificação do equipamento (QDC) e tipo Massa bruta e líquida, em kg Número de seriee do equipamento Número do pedido de compra Número de chaves verticais e o tipo (se houver) 7.6. Garantia A aceitação quanto ao fornecimento, implica na aceitação incondicional de todos os requisitos desta especificação pelo fabricante, exceto desvios aceitos pela empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, por escrito. O fabricante deve garantir a eficiência do equipamento por um período de 24 (vinte e quatro) meses a partir da emissão da nota fiscal, ou ainda, pelo período estipulado no processo de cotação ou no contrato de compra, prevalecendo o maior período. Qualquer defeito que se manifestar durante este período, por responsabilidade do fabricante, deve ser reparado às suas custas e sem qualquer ônus para as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. As partes metálicas externas devem ser garantidas contra a corrosão, em condições normais de serviço, por um período de cinco anos a contar da data da emissão da nota fiscal. 7.7. Inspeção 7.7.1. Generalidades Quando da não possibilidade de realizar os ensaios de tipo ou de recebimento nas instalações do fabricante, por qualquer motivo, os mesmos deverão ser realizados nos laboratórios pertencentes à RBLE - Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios. Todos os ensaios devem ser realizados na presença do inspetor e/ou representante das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as partes da fábrica onde os equipamentos estejam sendo fabricados. Em caso de dúvida o inspetor reserva o direito de solicitar uma nova inspeção, bem comoo repetir qualquer ensaio sem ônus para as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. Nos ensaios de recebimento, o Fabricante deve propiciar, à suas expensas, todos os meios necessários, inclusive pessoal auxiliar, para que o inspetor possa certificar- especificação. Em se de que o equipamento está de acordo com a presentee todo caso que houver solicitação de um re-ensaio, todas as despesas (incluindo deslocamento e estadia do(s) representantes(s) das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil), ficarão por conta do fabricante. Página 10 de

Nos ensaios de homologação, ficam a expensas do fabricante todas as despesas decorrentes das amostras, equipamentos, acessórios, deslocamento, estadia do(s) representante(s) das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, bem como, a realização dos ensaioss previstos nesta Especificação, independente do local de realização dos mesmos. O fabricante deve comunicar às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, com a antecedência prevista no contrato de compra, a data que o equipamento estará pronto para a inspeção. No caso de fornecimento através de contratos firmados dentro do Sistema de Garantia da Qualidade, devem ser satisfeitas as exigências desta Especificação, do Manual da Qualidade do fabricante, bem como, as exigências do contrato firmado entre fabricante e as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. 7.8. Ensaios 7.8.1. Ensaios de Tipo Antes de qualquer fornecimento, o protótipo deve ser avaliado através da realização dos ensaios de tipo indicados abaixo, cabendo às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil o direito de designar um inspetor para acompanhá-los. Os ensaios de tipo são os seguintes: Inspeção visual Controle dimensional Verificação dos limites de elevação de temperatura Verificação das propriedades dielétricas Verificação da corrente suportável de curto-circuito Verificação das distancias de escoamento e isolação Verificação do funcionamento mecânico das chaves seccionadoras Verificação do grau de proteção Verificação da robustez mecânica Verificação da resistência a calor anormal e chama Verificação da Condutividade do cobre dos barramentos Verificação da espessura da camada de tinta Galvanização No caso de haver alteração no projeto do QDC, o fabricante deve comunicar o fato com antecedência ao Grupo EDP no Brasil, submetendo-a a aprovação desta Empresa através da realização de novos ensaios de tipo. Os ensaios de tipo podem ser dispensados parcial ou totalmente, a critério do Grupo EDP no Brasil, se já houver um protótipo aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve fornecer um relatório completo dos ensaios indicados, com todas as informações necessárias. A eventual dispensa desses ensaios, pelo Grupo EDP no Brasil, somente terá validade se fornecida por escrito. Página 11 de

7.8.2. Ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento são os seguintes: Inspeção visual Controle dimensional Verificação das propriedades dielétricas Verificação do funcionamento mecânico das chaves seccionadoras Verificação das conexões e apertos dos parafusos 7.8.3. Ensaios de Conformidade A critério das Empresass Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, em qualquer ocasião e sem prévio aviso, poderão ser solicitados/realizados ensaios de conformidade nos equipamento escolhidos aleatoriamente de qualquer lote em fabricação, sem ônus às Empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, para verificar a qualidade estabelecida pelos ensaios de tipo. Para essa verificação devem ser realizados os ensaios de tipo previstos no item 7.8.1 desta especificação técnica. 7.9. Execução dos Ensaios 7.9.1. Verificação visual Antes e após a realização dos ensaios deve ser feita uma verificação do acabamento, detalhes construtivos e de montagem, identificação e acondicionamento do equipamento, conforme esta especificação técnica. 7.9.2. Controle dimensional O equipamento deve atender às condições estabelecidas nos desenhos técnicos do Grupo de EDP no Brasil. 7.9.3. Verificação dos limites de elevação de temperatura O equipamento deve NBR IEC-60439-1. 7.9.4. Verificação das propriedades dielétricas O equipamento deve NBR IEC-60439-1. 7.9.5. Verificação da correntee suportável de curto-circuito O equipamento deve atender ao ensaio da corrente suportável de curto-circuito conforme NBR IEC-60439-1. 7.9.6. Verificação das distancias de escoamento e isolação O equipamento deve atender ao ensaio das distancias de escoamento e isolação conforme NBR IEC-60439-1. 7.9.7. Verificação do funcionamento mecânico (chaves) O equipamento deve atender ao ensaio do funcionamento mecânico das chaves conforme NBR IEC-60439-1. 7.9.8. Verificação do grau de proteção atender ao ensaio de elevação de temperatura conforme atender ao ensaio das propriedades dielétricas conforme O equipamento deve atender o grau de proteção conforme NBR IEC-60529. Página 12 de

7.9.9. Verificação da robustez mecânica O equipamento deve ser submetido aos ensaios de robustez mecânica, conforme Norma IEC 60439-5, devendo ser realizado as seguintes verificações: Verificação da resistência estrutural Verificação da resistência à força de choque/impacto Verificação da resistência mecânica das portas Verificação da resistência mecânica à impacto de objetos pontiagudos 7.9.10. Verificação da resistência a calor anormal e chama O equipamento deve ser submetido aos ensaios de robustez mecânica, conforme Norma IEC 60439-5, devendo ser realizado as seguintes verificações: Verificação da resistência a calor anormal Verificação da categoria de inflamabilidade Teste de calor seco 7.9.11. Verificação das conexões e apertos dos parafusos Deve ser realizada para conferir se os parafusos que fazem parte das conexões foram devidamente apertados, conforme especificações do fabricante 7.9.12. Verificação da condutividade de cobre dos barramentos Deve ser analisado através de relatório emitido pelo fornecedo dos barramentos 7.9.13. Verificação da espessura da camada de tinta A espessura da camada de tinta deve ser verificada conforme NBR 10443. 7.9.. Galvanização A galvanização deve ser verificada a espessura e a uniformidade da camada de zinco conforme NBR 7399 e NBR 7400, respectivamente. 7.10. Amostragem 7.10.1. Amostragem para os Ensaios de tipo Para aprovação do protótipo, deverão ser fornecidas QDC s suficientes para todos os ensaios previstos nesta especificação técnica. Se qualquer dos requisitos desta Especificação não for satisfeito, o fabricante deverá realizar as modificações necessárias. 7.10.2. Amostragem para os Ensaios de recebimento Após o lote ser submetido a uma verificação geral quanto à embalagem, devem ser realizados os ensaios de recebimento em amostras escolhidas aleatoriamente do lote, aplicando-se o plano de amostragem dupla Normal, Nível de inspeção I, NQA 1,5%, conforme NBR 5426.. 7.11. Aceitação ou Rejeição 7.11.1. Ensaios de tipo O protótipo será aceito se toda a amostra satisfizer aos ensaioss de tipo previstos no item 7.8.1 e aos demais requisitos desta especificação. Página 13 de

7.11.2. Ensaios de recebimento O lote será aceito se satisfizer o item 7.10.2 desta especificação. A aceitação do lote não invalida qualquer posterior reclamação que as Empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil possa fazer devido aos equipamentos defeituosos, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer os mesmos de acordo com o pedido de compra e com esta Especificação. 8. REGISTROS DA QUALIDADE Não aplicável. 9. ANEXOS Não aplicável. Página de