Balança Comercial. 1 0 Semestre de 2013 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA - JANEIRO-JUNHO/2013 EXPORTAÇÃO: US$ 114,5 BI - JANEIRO-JUNHO/2013

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Transcrição:

Balança Comercial 1 0 Semestre de 2013 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA - JANEIRO-JUNHO/2013 O semestre foi o pior desde 1995, com déficit de US$ 3 bilhões, afetado por importações de petróleo e derivados ocorridas em 2012, mas registradas no início deste ano. Houve também menor produção de petróleo, que comprometeu as exportações. A Petrobrás não conseguiu ampliar a produção interna para atender o crescimento da demanda gerada pelo maior consumo de combustíveis. O atraso na contabilização das importações de combustíveis aconteceu porque, em julho de 2012, a Receita Federal editou a instrução normativa 1.282, que concedeu um prazo de até 50 dias para registro das importações de combustíveis e derivados feitas pela Petrobras. Normalmente, as empresas têm 20 dias para fazer o registro. Cerca de US$ 4,5 bilhões em importações de petróleo e derivados que aconteceram, de fato, em 2012 foram contabilizadas somente neste ano. Nos seis primeiros meses deste ano, o governo informou que houve queda na produção de petróleo por conta da manutenção de plataformas pela Petrobras, e, também, aumento do consumo interno de derivados. Sem o efeito das exportações e importações de petróleo e derivados no comércio exterior, o resultado do primeiro semestre seria positivo em US$ 8,976 bilhões, com crescimento de 5,4% nas exportações. Para os próximos meses, haverá retomada das exportações, impulsionada pelo agronegócio e pela recuperação da produção de petróleo, de forma que o déficit seja revertido até o final do ano. Para os próximos meses não haverá mais o efeito da contabilização atrasada das compras de combustíveis e a desvalorização cambial impulsionará as exportações e inibirá as importações. EXPORTAÇÃO: US$ 114,5 BI - JANEIRO-JUNHO/2013 Brasil vendeu ao mercado externo US$ 114,516 bilhões. As exportações tiveram uma redução de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 117,214 bilhões). Principal pressão negativa: exportações de petróleo e derivados (-38,9% na média diária em relação ao primeiro semestre de 2012);

Descontadas estas vendas, as exportações brasileiras somam US$ 104,9 bilhões em 2013, que superam o resultado de 2011 (US$ 103,4 bilhões), recorde anterior. Exportação Brasileira Mensal Média diária em US$ milhões FOB 1.205 1.155 1.105 1.055 1.005 955 905 855 805 755 705 655 605 555 505 455 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2013 2012 2011 2010 2009 2008 As exportações, exclusive petróleo registrou elevação no período de março a junho, como mostra o gráfico abaixo. EXPORTAÇÃO BRASILEIRA MENSAL DEMAIS BENS EXCL. PETRÓLEO E DERIVADOS. MÉDIA DIÁRIA US$ MILHÕES FOB 1.050 1.000 950 900 850 800 750 700 650 600 Jan Fev Mar Abr Mai Jun 2013 2012 2

Importação: US$ 117,5bi (maior valor para jan-junho) IMPORTAÇÃO MENSAL BRASILEIRA MÉDIA DIÁRIA US$ MILHÕES FOB 1.100 1.050 1.000 950 900 850 800 750 700 650 600 550 500 450 400 350 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2013 2012 2011 2010 2009 2008 IMPORTAÇÃO MENSAL DEMAIS BENS EXCL. PETRÓLEO E DERIVADOS. MÉDIA DIÁRIA US$ MILHÕES 850 800 750 700 650 600 Jan Fev Mar Abr Mai Jun 2013 2012 PAUTA EXPORTADORA (JAN-JUNHO 2013): Apesar da desaceleração econômica mundial, sobretudo do mercado de construção civil chinês, o Brasil ampliou as exportações de minério de ferro. A soja registrou crescimento de dois dígitos. O recorde de volume exportado de soja ameniza o recuo de preço do grão que já iniciou, mas sazonalmente esse embarque cai no segundo semestre, quando a safra americana entra no comércio internacional. 3

Destaque para as carnes de frango que conseguiram ampliar as margens e garantir preços melhores no mercado internacional, apesar do recuo da quantidade. Para o segundo semestre, estes produtos devem se beneficiar da desvalorização cambial. A indústria de papel e celulose será uma das grandes beneficiadas. EXPORTAÇÃO BRASILEIRA JANEIRO JUNHO 2013-2012 PRINCIPAIS VARIAÇÕES (%) PELA MEDIA DIÁRIA EM VALOR, QUANTIDADE E PREÇO Valor Quant Preço Básicos - Minério de ferro +2,3 0,2 +2,1 - Soja em grão +17,9 +13,8 +3,6 - Carne de frango +11,1-2,9 +14,5 - Milho em grão +379,4 +378,2 0,2 - Carne bovina +21,0 +29,0-6,1 - Petróleo -48,5-41,9-11,2 Semimanufaturados - Açúcar em bruto +29,2 +59,7-19,1 - Celulose +9,7 +9,8-1,1 Manufaturados - Automóveis +32,0 +24,9 +5,7 - Etanol +67,6 +97,3-15,0 - Laminados planos -2,8 +18,4-17,9 - Obras de mármore e granito +25,1 +25,2-0,1 - Óleos combustíveis -38,8-32,6-9,2 - Aviões -29,5-29,9 +0,6 4

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS US$ MILHÕES FOB Janeiro/Junho Var.% 2013/12 Part. % 2013 2012 p/média diária 2013 2012 Ásia 37.871 35.900 7,2 33,1 30,6. China 22.976 21.158 10,4 20,1 18,1 América Latina e Caribe 24.565 24.384 2,4 21,5 20,8 - Mercosul (2) 13.674 13.456 3,3 11,9 11,5. Argentina 9.322 8.837 7,2 8,1 7,5 - Demais da AL e Caribe 10.891 10.928 1,3 9,5 9,3 União Européia 21.816 23.944-7,4 19,1 20,4 EUA (1) 11.574 13.800-14,8 10,1 11,8 África 5.140 5.533-5,6 4,5 4,7 Oriente Médio 5.066 4.764 8,1 4,4 4,1 Europa Oriental 1.951 2.121-6,5 1,7 1,8 Demais 6.533 6.768-1,9 5,7 5,8 TOTAL 114.516 117.214-0,7 100,0 100,0 Fonte: SECEX/M DIC. Janeiro-junho/2013: 123 dias úteis; Janeiro-junho/2012: 125 dias úteis (1) inclui Porto Rico. (2) inclui Venezuela, a partir de agosto/2012. DESTAQUES DAS EXPORTAÇÕES NO 1º SEMESTRE-2013/2012 POR BLOCOS ECONÔMICOS Ásia (+7,2%): soja, minério, açúcar, milho, carnes, celulose, farelo, couro e peles, café e bombas e compressores. América Latina e Caribe (+2,4%): automóveis, veículos de carga, minério de ferro, polímeros plásticos, carne bovina e motores para automóveis; Argentina (+7,2%): automóveis, caminhões, motores de veículos, bens de informática, resinas plásticas, papel e pneumáticos; entretanto, a importação aumentou (+21,4%) devido a maior importação de automóveis, pick-ups, autopeças, trigo, produtos hortícolas; União Europeia (-7,4%): queda => petróleo, soja e café; aumento => suco de laranja, motores e geradores elétricos, açúcar e medicamentos; EUA: além de petróleo que foi a maior pressão, ocorreu redução significativa em semimanufaturados de ferro/aço (-14,4%, para US$ 925 mi) e aviões (-27,4%, para 120 mi). África (-5,6%): queda => construções pré-fabricadas, trigo e arroz; aumento => aeronaves, siderúrgicos, carne industrializada. Oriente Médio (+8,1%): carne de frango e bovina, soja, açúcar e milho; Europa Oriental (-6,5%): queda => carne de frango e suína, açúcar e aviões; aumento => carne bovina, motores para automóveis, calçados e máqs. para terraplanagem. 5

PREVISÃO PARA 2013 Governo Federal Exportações se manterão em patamar aproximado em relação aos resultados de 2012 e 2011, anos em que apresentaram valores recordes. Saldo da Balança Comercial - positivo em 2013, ainda que menor do que o de 2012. O governo acredita que há uma trajetória de recuperação no déficit, tendo em vista que, em junho, houve superávit de US$ 2,394 bilhões. Boletim Focus 28/06/2013 Projeta superávit da balança comercial, de US$ 6 bilhões. Há quatro semanas atrás a projeção era de US$ 8,3 bilhões. Esta projeção considera a desvalorização cambial que ocorreu em junho. A projeção para o câmbio no final de 2013 é de R$ 2,15. Rosenberg Associados A expectativa da Rosenberg é de um superávit comercial de US$ 3 bilhões em 2013. A consultoria revisou para baixo a estimativa durante o ano para incorporar, entre outros, a queda de preço das commodities. A estimativa anterior era de um saldo de US$ 9 bilhões. Principais influências Desvalorização do câmbio. Seu efeito deve aparecer a partir de quatro a seis meses. Aumentará a rentabilidade das exportações e desestimulará as importações. O mercado não espera que se acentue a desvalorização cambial até o final do ano, apesar da atual instabilidade. O Banco central manterá a elevação de juros, que inibirá o crescimento interno, desestimulando as importações e o repasse do câmbio para preços domésticos. Em relação ao repasse de câmbio para preços, ressalta-se que o menor crescimento da demanda interna e o comportamento de mercados importantes, como o siderúrgico (aço), que está com excesso de capacidade no mercado internacional, devem diminuir a pressão de repasse de preços no mercado interno à indústria nacional. Recuo de preços das commodities no mercado internacional. Previsões de grandes colheitas e excesso de oferta no mercado internacional. Em junho ocorreu recuo de preços de milho, trigo, café, açúcar, com estabilidade no preço da soja. 6

Recuperação da economia norte-americana, o que favorece as exportações, sobretudo, de produtos manufaturados; Desaceleração do crescimento da economia chinesa, que afeta importantes mercados como minério de ferro e soja e pressiona o recuo dos preços. IMPORTAÇÃO BRASILEIRA IMPORTAÇÃO BRASILEIRA POR CATEGORIA DE USO US$ MILHÕES FOB Janeiro/Junho Var.% 2013/12 Part. % 2013 2012 p/média diária 2013 2012 Bens de Capital 25.633 24.032 8,4 21,8 21,8 Matérias-primas e intermediários 51.317 48.072 8,5 43,7 43,6 Bens de Consumo 19.697 19.189 4,3 16,8 17,4 - Não-duráveis 9.367 8.370 13,7 8,0 7,6 - Duráveis 10.330 10.819-3,0 8,8 9,8. Automóveis 4.251 4.805-10,1 3,6 4,4 Combustíveis e lubrificantes 20.869 18.860 12,5 17,8 17,1 - Petróleo 7.397 7.486 0,4 6,3 6,8 - Demais 13.472 11.374 20,4 11,5 10,3 Total 117.516 110.153 8,4 100,0 100,0 Fonte: SECEX/M DIC. Janeiro-junho/2013: 123 dias úteis; Janeiro-junho/2012: 125 dias úteis 7

SANTA CATARINA BALANÇA COMERCIAL DE SANTA CATARINA - US$ MIL FOB Período Exportação (A) Variação* (%) Importação (B) Variação (%) Saldo (A-B) 1998 2.605.306 42,8 1.270.694-21,78 1.334.612 1999 2.567.418-1,45 883.622-30,46 1.683.796 2000 2.712.493 5,65 957.170 8,32 1.755.323 2001 3.031.172 11,75 860.394-10,11 2.170.778 2002 3.160.456 4,27 931.395 8,25 2.229.061 2003 3.701.854 17,13 993.810 6,7 2.708.044 2004 4.862.608 31,36 1.508.950 51,83 3.353.658 2005 5.594.239 15,05 2.188.540 45,04 3.405.699 2006 5.982.112 6,93 3.468.768 58,5 2.513.344 2007 7.381.839 23,4 5.000.221 44,15 2.381.618 2008 8.331.092 12,86 7.940.724 58,81 390.368 2009 6.427.661-22,85 7.288.151-8,22-860.490 2010 7.582.023 17,96 11.978.106 v Ŷሄ 㨉 - -4.396.082 2011 9.051.045 19,38 14.840.975 23,9-5.789.930 2012 8.920.667-1,44 14.551.480-1,95-5.630.813 2013* 3.601.793-5,14 5.788.018-4,98-2.186.225 * SOBRE ANO ANTERIOR 2013 ACUMULADO JANEIRO A MAIO. EXPORTAÇÃO DE SANTA CATARINA As exportações catarinenses iniciaram o ano com desempenho pior ao ano passado, mas recuperaram em abril e maio, com exportações superiores aos mesmos meses de 2012. O crescimento das exportações de abril e maio sobre os mesmos meses do ano anterior contribuíram para a melhoria do desempenho exportador de SC. No acumulado do ano, o desempenho é 5,14% menor do que em relação a jan-maio de 2012, mas espera-se que a expansão dos alimentos, com abertura de novos mercados como o japonês, a retomada de compras da Ucrânia, contribuam para o crescimento das exportações neste ano. A recuperação do mercado norte-americano e a desvalorização cambial abrirão oportunidades para motores elétricos, autopeças que registraram um desempenho inferior ao alcançado no ano passado, quando considerado o período jan-maio/2013. O setor madeireiro e de móveis já estão se beneficiando com expansão das exportações para este mercado. 8

As exportações para os EUA recuaram mais que para a União Européia no acumulado de jan-maio/2013, devido à retração nas exportações de máquinas e equipamentos e materiais elétricos, como autopeças (Blocos de cilindros, cabeçotes, etc), motocompressores e motores elétricos. Ressalta-se também a menor exportação de fumo. EXPORTAÇÃO DE SANTA CATARINA - SÉRIE MENSAL US$ FOB 1.200.000.000 1.000.000.000 800.000.000 600.000.000 400.000.000 200.000.000 0 2013 2012 EXPORTAÇÃO DE SANTA CATARINA - SÉRIE MENSAL US$ FOB US$ FOB 2013 2012 Variação (%) Janeiro 561.394.747 610.071.184-7,98 Fevereiro 591.377.854 735.817.901-19,63 Março 664.962.101 751.298.003-11,49 Abril 804.403.403 748.234.202 7,51 Maio 979.654.555 951.525.400 2,96 Junho 768.025.974 --- Julho 746.991.171 --- Agosto 816.002.405 --- Setembro 737.925.122 --- Outubro 717.157.219 --- Novembro 653.612.670 --- Dezembro 684.005.905 --- Para a União Européia, a retração das vendas de SC ocorreu, sobretudo, devido ao recuo das exportações de fumo, carnes e preparações de carnes, mas também para autopeças, motocompressores, e alguns tipos de motores elétricos e produtos de madeira. Portanto, a recuperação deste mercado também é fundamental para a indústria catarinense. 9

EXPORTAÇÃO CATARINENSE POR MERCADOS DE DESTINO 2013 (jan-maio) 2012 (jan-maio) Variação (%) US$ FOB Part (%) US$ FOB Part (%) 2013/2012 TOTAL DA ÁREA 3.601.792.660 100 3.796.946.690 100-5,14 TOTAL DOS 3.093.493.269 85,89 3.205.377.026 84,42-3,49 PRINCIPAIS PAÍSES DE DESTINO ESTADOS UNIDOS 398.529.715 11,06 450.657.078 11,87-11,57 CHINA 343.814.497 9,55 307.304.148 8,09 11,88 JAPAO 232.456.926 6,45 199.981.950 5,27 16,24 ARGENTINA 225.586.013 6,26 258.096.114 6,8-12,6 PAISES BAIXOS (HOLANDA) 217.760.530 6,05 255.992.300 6,74-14,93 REINO UNIDO 158.988.521 4,41 154.696.759 4,07 2,77 MEXICO 127.661.811 3,54 128.242.596 3,38-0,45 ALEMANHA 120.195.239 3,34 125.435.433 3,3-4,18 RUSSIA, FEDERACAO DA 117.002.982 3,25 130.006.030 3,42-10 ARABIA SAUDITA 114.680.030 3,18 80.212.584 2,11 42,97 PARAGUAI 107.875.866 3 85.559.624 2,25 26,08 HONG KONG 99.994.062 2,78 113.027.976 2,98-11,53 BELGICA 78.802.964 2,19 89.749.481 2,36-12,2 AFRICA DO SUL 77.646.875 2,16 96.891.571 2,55-19,86 ITALIA 71.817.374 1,99 80.850.737 2,13-11,17 CHILE 70.119.497 1,95 65.335.483 1,72 7,32 CINGAPURA 58.692.662 1,63 61.806.187 1,63-5,04 EMIRADOS ARABES UNIDOS 54.917.433 1,52 58.481.537 1,54-6,09 COREIA DO SUL 49.708.807 1,38 62.297.177 1,64-20,21 URUGUAI 48.527.852 1,35 52.289.645 1,38-7,19 COLOMBIA 39.227.505 1,09 36.430.672 0,96 7,68 BOLIVIA 36.230.028 1,01 31.308.887 0,82 15,72 ESPANHA 35.285.609 0,98 32.921.933 0,87 7,18 PERU 32.325.039 0,9 29.731.566 0,78 8,72 VENEZUELA 31.092.950 0,86 56.435.508 1,49-44,91 TURQUIA 30.274.622 0,84 35.116.355 0,92-13,79 CANADA 29.077.311 0,81 26.580.350 0,7 9,39 ANGOLA 28.768.581 0,8 27.259.547 0,72 5,54 ROMENIA 28.317.454 0,79 18.595.047 0,49 52,28 FRANCA 28.114.514 0,78 54.082.751 1,42-48,02 DEMAIS PAÍSES 508.299.391 14,11 591.569.664 15,58-14,08 10

PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS ASIA (EXCLUSIVE ORIENTE MEDIO) UNIAO EUROPEIA - UE ESTADOS UNIDOS (INCLUSIVE PORTO RICO) ALADI (EXCLUSIVE MERCOSUL) 854.222.089 23,72 847.020.987 22,31 0,85 828.575.905 23 920.217.820 24,24-9,96 405.905.830 11,27 457.571.867 12,05-11,29 328.845.407 9,13 316.543.099 8,34 3,89 DEMAIS BLOCOS 771.160.748 21,41 803.212.026 21,15-3,99 IMPORTAÇÃO DE SANTA CATARINA As importações de Santa Catarina recuaram aproximadamente 5% no acumulado do ano (jan-maio/2013). A maior pressão advém do recuo expressivo de cobre (-27%) em comparação com o ano anterior. Catodos de cobre é o principal produto da pauta exportadora do estado. O recuo das importações não é maior devido a expansão das compras de insumos industriais como fios de poliésteres e polímeros, impulsionados pela produção da indústria têxtil e da indústria de plásticos. Entretanto, a importação de bens finais como peixes, pneus, luvas de borracha e revestimentos cerâmicos ainda registram significa expansão. O comportamento do mercado em relação a possível expansão de preços destes produtos nos próximos meses é que deve ditar o comportamento das importações ao longo do ano, e, sobretudo, para o ano que vem. IMPORTAÇÃO DE SANTA CATARINA SÉRIE MENSAL US$ FOB 1.600.000.000 1.400.000.000 1.200.000.000 1.000.000.000 800.000.000 600.000.000 400.000.000 200.000.000 0 2013 2012 11

IMPORTAÇÃO DE SANTA CATARINA SÉRIE MENSAL US$ FOB US$ FOB US$ FOB 2013 2012 Var (%) Janeiro 1.163.418.518 1.235.612.548-5,84 Fevereiro 1.012.565.087 1.222.013.897-17,14 Março 1.174.131.862 1.226.271.528-4,25 Abril 1.187.366.148 1.115.432.843 6,45 Maio 1.250.536.352 1.292.158.774-3,22 Junho 1.077.683.001 --- Julho 1.150.458.730 --- Agosto 1.337.499.007 --- Setembro 1.140.305.179 --- Outubro 1.364.279.739 --- Novembro 1.235.597.111 --- Dezembro 1.154.167.665 --- G.M. 02.07.2013 12