GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 21 A AMAZÔNIA

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Transcrição:

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 21 A AMAZÔNIA

Como pode cair no enem? (ENEM) A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado. (AB SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. SP: EdUSP, 1996.) Um processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental descrito é: a) Expansão do Projeto Grande Carajás, com incentivos à chegada de novas empresas mineradoras. b) Difusão do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas. c) Construção da rodovia Transamazônica, com o objetivo de interligar a Região Norte ao restante do país. d) Criação de áreas extrativistas do látex das seringueiras para os chamados povos da floresta. e) Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras.

Fixação 1) (ENEM) Em 2003, deu-se início às discussões do Plano Amazônia Sustentável, que rebatiza o Arco do Desmatamento, uma extensa faixa que vai de Rondônia ao Maranhão, como Arco do Povoamento Adensado, a fim de reconhecer as demandas da população que vive na região. A Amazônia Ocidental, em contraste, é considerada nesse plano como uma área ainda amplamente preservada, na qual se pretende encontrar alternativas para tirar mais renda da floresta em pé do que por meio do desmatamento. O quadro apresenta as três macrorregiões e três estratégias que constam do Plano. Amazônia Ocidental Amazônia Central Arco do Povoamento Adensado

Estratégias: I) Pavimentação de rodovias para levar a soja até o rio Amazonas, por onde será escoada. II) Apoio à produção de fármacos, extratos e couros vegetais. III) Orientação para a expansão do plantio de soja, atraindo os produtores para áreas já desmatadas e atualmente abandonadas. Considerando as características geográficas da Amazônia, aplicam-se às macrorregiões Amazônia Ocidental, Amazônia Central e Arco do Povoamento Adensado, respectivamente, as estratégias: a) I, II e III b) I, III e II c) III, I e II d) II, I e III e) III, II e I

Fixação 2) (ENEM) Observe as seguintes estratégias para a ocupação da Amazônia Brasileira. I) Desenvolvimento de infraestrutura do projeto Calha Norte; II) Exploração mineral por meio do Projeto Ferro Carajás; III) Criação da Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia; IV) Extração do látex durante o chamado Surto da Borracha. A ordenação desses elementos, desde o mais antigo ao mais recente, é a seguinte: a) IV, III, II, I b) I, II, III, IV c) IV, II, I, III d) III, IV, II, I e) III, IV, I, II

Fixação 3) (ENEM) O gráfico a seguir mostra a área desmatada da Amazônia, em km 2, a cada ano, no período de 1988 a 2008. km² 30.000 20.000 10.000 0 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 ano As informações do gráfico indicam que: a) o maior desmatamento ocorreu em 2004. b) a área desmatada foi menor em 1997 do que em 2007. c) a área desmatada a cada ano manteve-se constante entre 1998 e 2001. d) a área desmatada por ano foi maior entre 1994 e 1995 do que entre 1997 e 1998. e) o total de área desmatada em 1992, 1993 e 1994 é maior que 60.000 km 2. controle futuro de parcelas do continente gelado.

Fixação 4) (ENEM) Desde o início da colonização, a Amazônia brasileira tem sido alvo de ação sistemática de extração de riquezas, que se configurou em diferentes modos de produção e de organização social e política [...]. Se a Amazônia dos rios foi o padrão que marcou mais de quatro séculos de ocupação europeia, a coisa começa a mudar de figura nas três últimas décadas do século XX. (SAYAGO, D.; TOURRAND, J. F.; BURSZTYN, M. [Org.]. Amazônia: cenas e cenários. Brasília: UnB, 2004). Entre as transformações ocorridas na Amazônia brasileira, nas três últimas décadas, destaca-se: a) a estatização das empresas privadas como garantia do monopólio da exploração dos recursos minerais pelo poder público. b) o interesse geopolítico de controle da fronteira, o que representou maior integração da região com o restante do país, por meio da presença militar. c) a reorganização do espaço agrário em minifúndios, valorizando-se o desenvolvimento da agricultura familiar e o desenvolvimento das cidades. d) a modernização tecnológica do modo de produção agrícola para o aumento da produção da borracha e escoamento da produção pelas estradas. e) a implantação de zona franca nas fronteiras internacionais, a exemplo da Guiana Francesa e Venezuela.

Proposto P a b 1) (ENEM) Em fevereiro de 1999, o Seminário Internacional sobre Direito Ambiental, ocorrido 2 em Bilbao, na Espanha, propôs, na Declaração de Viscaia, a extensão dos direitos humanos u ao meio ambiente, como instrumento de alcance universal. No parágrafo 3 o do artigo 1 o da d referida declaração, fica estabelecido: O direito ao meio ambiente deverá ser exercido de forma compatível com os demais direitos humanos, entre os quais o direito ao desenvolvimento. No Brasil, o cumprimento desse direito configura um grande desafio. Na Região Amazônica, por exemplo, tem havido uma coincidência entre as linhas de desmatamento e as novas fronteiras de desenvolvimento do agronegócio, marcadas por focos de injustiça ambiental, com frequentes casos de escravização de trabalhadores, além de conflitos e crimes pela posse de terras, muitas vezes, impunes. (Disponível em: <http://www.unicen.com.br/universoverde>. Acesso em: 9 maio 2009. [com adaptações].) Promover justiça ambiental, no caso da Região Amazônica brasileira, implica: a) fortalecer a ação fiscalizadora do Estado e viabilizar políticas de desenvolvimento sustentável. b) ampliar o mercado informal de trabalho para a população com baixa qualificação profissional. c) incentivar a ocupação das terras pelo Estado brasileiro, em face dos interesses internacionais. d) promover alternativas de desenvolvimento sustentável, em razão da precariedade tecnológica local. e) ampliar a importância do agronegócio nas áreas de conflito pela posse de terras e combater a violência no campo.

roposto ) Indique dois objetivos da criação de corredores ecológicos. Explique. ) Identifique duas ameaças à proteção ambiental no corredor Leste da Amazônia. Explique. ) (FUVEST) A partir do início dos anos 2000, o governo brasileiro começa a lançar mão de ma nova estratégia de proteção ambiental no território nacional da qual resultou a delimitação as áreas a serem conservadas, representadas no mapa abaixo.

Proposto 3) (UFPE) Leia o texto transcrito a seguir. As riquezas naturais do Brasil são legendárias. O País tem o maior bioma de floresta úmida do mundo, a Amazônia, que contém de longe a maior parcela das florestas úmidas remanescentes. A Amazônia Legal cobre cerca de 60% do território brasileiro e abriga 21 milhões de habitantes, 12% da população total, dos quais 70% vivem em cidades e vilarejos. O Brasil também tem o maior manancial de água doce do mundo, e a região amazônica sozinha responde por quase um quinto das reservas mundiais. O uso sustentável dessas enormes riquezas não apenas garantiria os recursos para o futuro, como poderia ser também uma fonte de maior equidade e redução de pobreza, uma vez que os recursos naturais representam uma proporção muito maior dos bens dos pobres (cerca de 80%) do que dos ricos. (Banco Mundial. Causas do Desmatamento da Amazônia Brasileira. 1 a edição, Brasília, 2003.) Acerca do tema abordado no texto, analise as proposições abaixo. ( ) A floresta latifoliada perenifólia observada em amplos setores da Amazônia brasileira, um dos ricos biomas brasileiros, é heteróclita e reflete condições atmosféricas (temperatura, umidade e precipitação) reinantes no ambiente bioclimático equatorial. Do ponto de vista social, é correto dizer que os benefícios privados da pecuária em larga escala na Amazônia são distribuídos de forma excludente, pouco colaborando, assim, para reduzir a desigualdade econômica e social da região. ( ) As evidências geoecológicas disponíveis indicam que, na Amazônia, os custos dos desmatamentos, do ponto de vista ambiental, são significativos, superando, inclusive, os benefícios privados da pecuária, especialmente no tocante ao patrimônio genético e ambiental. ( ) O cultivo da soja vem-se expandindo, consideravelmente, no bioma Cerrado, provocando uma pressão à expansão da fronteira agrícola para as regiões florestadas amazônicas.

( ) Apesar da intensa pressão antrópica sobre o espaço florestal amazônico, a existência local do processo de lixiviação dos solos, que os enriquece em fósforo e matéria orgânica, pode ser um fator fundamental para colaborar no reflorestamento da Região.

Proposto 4) (IBMEC) A legislação ambiental brasileira tem sido insuficiente para bloquear a devastação da Floresta Amazônica, que ocupa 49,3% do território nacional. Na década de 1980, foram devastados, cerca de, 3,5% da superfície total. Hoje, mais de 12% da área original da floresta já foram destruídos, devido, principalmente, a políticas governamentais inadequadas com a expansão da fronteira de ocupação em direção à Amazônia. Entre as razões que justificam o chamado arco do desmatamento na Amazônia Oriental, pode-se, corretamente, identificar: I) A presença de culturas em larga escala na região, como a cana-de-açúcar e o café, que são intensas no arco do desmatamento, e promovem mais impactos sociais do que ambientais. No Pará, o governo estadual incentiva esses plantios comerciais (ao longo da Belém-Brasília e Santarém). II) A concentração dos polos madeireiros. A exploração da madeira ocorre principalmente nas florestas de terra firme, situadas ao Norte do arco do desmatamento. Cabe ressaltar que, em virtude da existência do mogno (madeira de grande valor comercial), essa exploração se alarga no Oeste do Pará e Norte de Mato Grosso. III) As atividades agropecuárias concentradas em um arco ao sul da Bacia Amazônica, que se estende do nordeste e sul do Pará, e passa pelo norte do Mato Grosso até Rondônia. A pecuária extensiva na região promove a derrubada de extensas áreas de floresta. De acordo com exposto acima, assinale a opção correta. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I, II e III estão corretas. d) Apenas I está correta. e) Apenas II está correta.

Proposto 5) (UFU) O grupo que mais resistiu à delimitação é o de grandes produtores de arroz. São oito fazendas que ocupam cerca de 15 mil hectares, ou aproximadamente 1% da área da Raposa Serra do Sol. Segundo o governo de Roraima, a produção dessas fazendas corresponde a 6% da economia do Estado. O líder dos fazendeiros é [...] o prefeito de Pacaraíma e dono da fazenda Depósito, a maior da região. Segundo a Funai, esses fazendeiros chegaram na região depois de 1992, época do estudo antropológico. (Disponível em: http://www.estadao.com.br/especiais/a-disputa-pela-raposa-serra-do-sol/17895.htm. Acesso em: junho de 2012. [fragmento].) Na demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e da reserva com a mesma denominação no estado de Roraima, os rizicultores fizeram grande oposição ao processo de delimitação, pelo fato de produzirem arroz nessa área desde a década de 1990. No ambiente amazônico, como o que é retratado no texto, a produção agrícola, especialmente do arroz, ocorre devido a condições físico-naturais presentes no relevo. a) aplainado, de solos rasos (litossolos) e com alto PH, típicos de ambiente de florestas latifoliadas e duas estações bem definidas: verão chuvoso (junho a setembro) e inverno seco (dezembro a março). b) ondulado (acidentado), formado por elevações que podem variar a 600 a 2.000 m de altitude, solos profundos (latossolos) e com baixo PH, típicos de ambiente de campos-cerrados e duas estações bem definidas: verão chuvoso (junho a setembro) e inverno seco (dezembro a março). c) aplainado, de solos profundos (latossolos) e com baixo PH, típicos de ambiente de camposcerrados e duas estações bem definidas: verão chuvoso (junho a setembro) e inverno seco (dezembro a março).

d) ondulado, de solos rasos (litossolos) e com baixo PH, típicos de ambiente de florestas latifoliadas e duas estações bem definidas: verão chuvoso (dezembro a março) e inverno seco (junho a setembro).