Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Filiada a World Field Target Federation Regulamento das Provas de Field Target Atualizado em 26 de maio 2009

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Transcrição:

Regulamento Técnico do Field Target ÍNDICE 2. Desenvolvimento... 2 a) Provas... 2 b) Classes... 2 c) Armas, Munições e Acessórios... 2 d) Alvos... 3 e) Distâncias... 4 f) Posições... 4 g) Tempos... 4 i) Desempates... 5 j) Verificações Armas e Equipamentos... 5 k) Percurso de Tiro e Postos... 5 l) Descrição dos Percursos de Tiro em cada competição... 6 m) Disparos Duvidosos... 6 n) Abandono... 7 o) Falha de arma... 7 p) Segurança... 7 q) Comportamento anti esportivo... 8 r) Penalizações... 8 s) Protesto e apelações... 8 t) Legislação ambiental e ecológica... 8 1

1. Finalidade Descrever de forma detalhada as regras técnicas e a execução das provas de Field Target. 2. Desenvolvimento a) Provas Carabina de ar com recuo Carabina de ar sem recuo b) Classes As Provas serão disputadas, sem distinção de sexo e idade, nas Classes: A Atletas com resultado maior ou igual a 23 alvos; B Atletas com resultado de 13 a 22 alvos; C Atletas com resultado de até 12 alvos. Obs.: c) Armas, Munições e Acessórios 1: Os Para atletas disputarão as provas em classe única. 2: As classes serão definidas com o resultado da primeira etapa que o atleta participar. 3: Após a Etapa Final do Campeonato Brasileiro os atletas serão reclassificados pela média do ranking disputando a nova temporada pela classe obtida. Armas, munições e acessórios poderão ser inspecionados a qualquer momento pelo Diretor de Prova. Fica autorizado o uso de carabinas de pressão por ação de mola ou gás de qualquer calibre não superior a 5,5mm. É permitido o uso de dioptros e outros dispositivos de mira ótica que não projetem luz sobre o ponto de impacto no alvo. Não são permitidos sistemas de telemetria. São permitidas somente munições constituídas em sua totalidade por liga de chumbo dúctil, podendo, no entanto assumir o formato e peso que o participante desejar. O atleta poderá solicitar, no decorrer da prova, a substituição de sua arma por outra com as mesmas características da que vinha competido. Pode ser usado qualquer tipo de assento, desde que o atleta fique no máximo a 15cm acima do nível do chão, independente da altura das bordas. O assento só pode ser usado como tal e nunca como qualquer tipo de apoio para o atleta, exclusão feita ao uso do assento para apoio do joelho. Não é permitido o uso de vestimentas específicas de tiro, como é o caso, por exemplo, dos casacos de tiro utilizados em provas da International Shooting Sport Federation (ISSF). É proibido o uso do arreio de pernas. É permitido o uso de bandoleira simples, colchonete, luva acolchoada ou não com espessura máxima de 1,5 cm e cotoveleira. 2

d) Alvos É permitido uso de Carabina com "acessório hamster", e de coronhas não originais de fábrica, que tenham ou não aumento da telha, desde que a distancia do ponto mais baixo do hamster ou da telha não exceda a 20cm até o centro do cano da arma (50% de seu diâmetro interno). Os alvos serão réplicas de silhuetas de animais, preferencialmente da fauna brasileira, podendo ser em tamanho real ou em escala. No alvo haverá uma área perfeitamente circular simulando o local anatômico de morte rápida ou instantânea, doravante chamado de kill zone. Para efeito de pontuação válida o alvo deverá ser atingido na kill zone que desarmará a silhueta do animal, derrubando o mesmo. Os alvos deverão possuir sistema de rearme manual à distância. As kill zone devem ser pintadas numa cor contrastante com a silhueta do animal, de preferência na cor amarela, rosa fluorescente ou branca. Não é permitida kill zone nas cores verde ou vermelha, tendo em conta a participação de praticantes com daltonismo. A cor do alvo pode ser preta ou branca, sempre com grande contraste com a kill zone. Os alvos devem desarmar durante o teste com uma força nominal de 300g, medidos pelo estesiometro de semmes wiestein vermelho magenta (equivalência de tensão normal de compressão de 229 g/mm²) ou dispositivo similar devidamente aferido. Em caso de dúvida ou mau funcionamento do alvo, o Diretor de Prova deverá testar o mesmo. Caso o problema seja de imediata solução, será concedida uma segunda rodada de tiros no alvo para o atleta reclamante. Alvos testados e reprovados ou avariados sem possibilidade de manutenção imediata serão desclassificados e a pontuação obtida nos mesmos não entrará na contagem final dos pontos. As kill zone serão obrigatoriamente redondas e terão diâmetros de 15, 20, 25, 30, 40 e 50m. A descrição dos postos de cada etapa será definida através de Boletim Técnico da CBTE com antecedência de 72 horas, divulgado exclusivamente para os organizadores, que devem manter a informação em sigilo. Aos atletas é proibido o conhecimento prévio dos postos. Tendo em vista uma padronização futura, novos alvos a serem adquiridos deverão retratar animais da fauna brasileira a saber: pomba, pato, javali, lagarto, peru e coelho. A seguir temos a relação de kill zone com a distancia máxima a ser usada: Kill zone 15mm 20mm Distancia máxima 15m 20m 25 mm 25m 30mm 40mm 50mm 30m 40m 50m 3

Obs.: Obs.: e) Distâncias 1) Para ajustar a kill zone à padronização acima poderão ser usados obturadores. 2) Alvos com silhuetas de animais diferentes dos acima poderão ser utilizados. Os postos deverão ser montados com alvos nas distancias de 09 (nove) a 50 (cinqüenta) metros. f) Posições 1) Sentado (posição padrão); 2) Em pé (posição forçada); 3) Deitado (posição forçada); 4) Ajoelhado (posição forçada); Não é permitido apoiar a lateral do pé no chão. Obs.: Quando a posição for Livre, o atleta pode escolher uma entre as 4 posições anteriores. Em qualquer das posições de tiro, é proibido o apoio da arma em qualquer objeto ou local, que não seja o próprio corpo do atleta. Se o atleta, por deficiência física ou incapacidade, e que não seja Para atleta, não puder cumprir com a posição prevista, deverá informar ao diretor da prova, para que este decida o procedimento a ser adotado, indicando outra posição que não lhe de vantagem em relação aos outros concorrentes. Os Para atletas que não possam atender ao exigido em cada posição, poderão atirar numa posição alternativa definida pelo Diretor de Prova. Os cadeirantes farão todos os tiros da própria cadeira de roda. Nenhuma parte do corpo do atleta pode ultrapassar a linha limite do posto de tiro, exceto o(s) braço(s) enquanto estiver empunhando a arma para efetuar o disparo. Não são permitidos quaisquer ajustes ao equipamento de tiro, incluindo o hammster ou ajustes na coronha após a verificação do equipamento pelo Diretor de Prova, à exceção de ajuste da mira. g) Tempos 1) Por Posto O atleta terá o tempo de 6 minutos por cada posto (1 minuto por alvo + 1 minuto extra) que será contado a partir do comando de carregar, que será dado após o pronto do atleta. 2) De Prova O atleta terá 60 minutos para realizar a prova quer será contado a partir do 1º comando de carregar. Obs.: O atleta será informado quando faltar 2 minutos para o término do tempo no posto ou do término da prova. 4

h) Pontuação Para cada alvo derrubado será contado 1 ponto; A súmula deverá ser marcada com X para os acertos e com 0 para os erros; O acerto só será computado se o alvo cair; Qualquer disparo após o comando de carregar será computado; Serão efetuados até 2 disparos por alvo na Prova de Carabina com Recuo; Na Prova de Carabina sem Recuo apenas 1 disparo por alvo será permitido; O atleta poderá solicitar ao Árbitro do Posto autorização para descarregar a arma; Qualquer descarga, sem autorização do Árbitro do Posto, será penalizada como 0 ; i) Desempates 1) Individual no local Será usada como critério de desempate a pontuação obtida pelos atletas empatados na ordem decrescente dos postos. Será melhor classificado o atleta de maior pontuação no posto 6 (seis). Caso persista o empate, o atleta de maior pontuação no posto 5 (cinco) e assim sucessivamente. Se após a analise do posto 1 persistir o empate, se fará sorteio. Os atletas com pontuação perfeita (30 alvos derrubados) serão declarados vencedores. 2) Individual Nacional On line Terão a mesma classificação os atletas dentro de cada Classe com pontuação igual. No caso das equipes, prevalecerá como critério de desempate a maior pontuação individual dentre os membros da mesma. j) Verificações Armas e Equipamentos O Diretor da Prova e os Árbitros dos postos de tiro poderão, a qualquer momento, verificar as armas e equipamentos usados pelos atletas. O não cumprimento de qualquer requisito será causa de desqualificação. k) Percurso de Tiro e Postos O percurso de tiro terá 30 (trinta) alvos dispostos em 6 (seis) postos de tiro, com 5 alvos por posto; Cada posto de tiro deverá ser numerado, indicando claramente a direção em que efetuará os disparos; Todos os alvos serão numerados e o atleta deverá seguir a ordem correspondente. A indicação da posição de tiro para cada alvo deverá ser claramente exposta no posto de tiro; Os alvos deverão ser dispostos sobre o solo em terreno com pouca ondulação. Os alvos deverão ser perfeitamente visíveis do posto de tiro, independentemente da estatura do atleta ou dele ser destro ou canhoto. Os alvos poderão estar parcialmente encobertos por obstáculos, porém a kill zone deverá ser 100% visível. A parábola descrita pelo projétil deverá estar 100% livre de qualquer obstáculo ou impedimento de sua livre trajetória. 5

Antes do início da seqüência de disparo de cada atleta o Árbitro deverá avaliar a nitidez e o contraste do animal com a kill zone repintando os mesmo quando necessário. Antes de iniciar sua participação em cada posto de tiro o atleta deverá rearmar os alvos do posto. A não observância desta regra implica em um tiro falho por alvo não rearmado. Por posição forçada entenda se as posições Ajoelhado, De Pé e Deitado. Os alvos com kill zone de até 25mm não poderão ser usados em posições forçadas. A distância máxima de tiro em posições forçadas é de 40 metros. Será permitido em posição forçada o mínimo de 3 e o máximo de 6 alvos. Nenhuma linha de tiro de um posto poderá cruzar linha de tiro de outro posto anterior à localização dos alvos, ou situar se próxima a postos de tiros. Os percursos de tiro devem ser feitos preferencialmente em um ambiente com obstáculos naturais ou artificiais simulando um campo de caça. Em cada posto de tiro a ordem dos disparos deverá seguida a numeração dos alvos. Disparo em alvo fora da seqüência será computado como zero. Os atletas, por ocasião da confirmação da inscrição, serão distribuídos em até 6 esquadrões, numerados de 1 a 6. Os esquadrões deverão ter aproximadamente o mesmo número de atletas. O atleta iniciará a prova no posto de número igual ao seu esquadrão seguindo na realização da prova a ordem crescente dos postos. O esquadrão que iniciarem a prova em posto diferente do 1, ao concluir o posto 6 deverá se dirigir ao posto 1 prosseguindo até executar toda a prova. O atleta só poderá realizar uma prova por vez. Cada atleta pode indicar um orientador que lhe informará o local de impacto dos disparos. O o rientador não pode manusear a arma do atleta ou ajudar de qualquer maneira física uma vez dado o comando "carregar". Alvo julgado defeituoso pelo Diretor de Prova ou Árbitro deverá ser substituído de imediato ou, na impossibilidade de fazê lo, deverá ser anulado na prova de todos os atletas. l) Descrição dos Percursos de Tiro em cada competição Os Percursos de Tiro deverão seguir, o mais aproximado possível, a descrição contida no Boletim Técnico emitido pelo Departamento Técnico da CBTE para cada etapa do Campeonato. m) Disparos Duvidosos Sempre que acontecer um tiro duvidoso o atleta deverá colocar a sua arma em segurança, a pontando para a zona de tiro, e solicitar do Árbitro a verificação do alvo. O alvo deverá ser inspecionado, sendo utilizado quando disponível o um estesiômetro de semmes wiestein vermelho magenta com força nominal de 300g ou dispositivo similar devidamente aferido, e a sua decisão será final. 6

n) Abandono O atleta poderá abandonar a prova quando não se sentir em condições de prosseguir, seja por questões pessoais, seja por falha de equipamento. Em tais hipóteses a pontuação obtida até este momento será registrada como resultado final da prova. o) Falha de arma Após iniciar a prova o atleta dispõe de 10 minutos para solucionar defeito apresentado na arma. No decorrer da prova o atleta pode substituir sua arma por outra, que tenha as mesmas características da prova que estiver realizando, comunicando o fato ao Árbitro. Neste caso a arma deverá ser vistoriada pelo Árbitro. Decorrido o prazo de 10 minutos sem que o atleta retome sua prova estará caracterizado o seu abandono. p) Segurança É obrigatório o uso de óculos de proteção. Óculos corretivos que cubram a área ocular serão aceitos. É proibida a ingestão de bebida alcoólica antes e durante a prova. As armas só serão colocadas em posição de tiro, municiadas ou disparadas, no posto de tiro. Em qualquer outra situação as armas deverão estar sempre descarregadas, com alavanca de rearme ou cano destravado ou câmara de municiamento aberta. Caso não seja possível ou seguro manter o cano ou a câmara de municiamento aberta, um fio vermelho deverá ser colocado na câmara. Sempre que for ordenado cessar fogo o tiro deverá ser de imediato suspenso. Após o esclarecimento da situação, as armas deverão ser descarregas de forma segura ou retornar a competição sempre com autorização do Árbitro. O comando de cessar fogo deverá ser dado por qualquer pessoa, quando deparar com uma situação de risco. O atleta que causar disparo acidental será imediatamente desqualificado. Define se disparo a cidental todo e qualquer tiro efetuado fora da área alvejável, esteja a arma municiada ou não. Exemplos de falta de segurança: 1) Manuseio de arma, em qualquer situação, que não seja dentro do posto de tiro ou para colocá la em condições de segurança para transporte ou permanência fora de tais locais; 2) Apontar a arma para qualquer outra área que não a indicada no posto de tiro, quando não estiver com o cano destravado ou a câmara de municiamento aberta; 3) Manter o dedo no gatilho ou dentro do guarda mato durante o transporte, municiamento, desmuniciamento da arma, recarga de ar ou gás ou ainda durante a troca de reservatórios avulsos de Co2. Todos são responsáveis pela segurança. 7

q) Comportamento anti esportivo Os competidores estarão sujeitos às sanções previstas neste regulamento quando adotarem comportamento antidesportivo. Exemplos de comportamento antidesportivo incluem, embora não exclusivamente, a trapaça, a desonestidade, a desobediência em relação a instruções razoáveis do DP ou qualquer comportamento parecido que traga má reputação ao esporte. O DP deverá ser notificado logo que possível. r) Penalizações O atleta, ao se inscrever em uma prova, ficará sujeito ao cumprimento do preconizado neste regulamento, dos bons preceitos de educação e de normas éticas, sendo passível, em caso contrário, da aplicação das punições: 3) Desqualificação. 1) Advertência Verbal; 2) Penalização em 2 (dois) pontos no resultado da prova; s) Protesto e apelações Protestos sobre pontuação no posto de tiro e eventuais casos omissos deverão ser decididos no local em primeira instância pelo Diretor de Prova; Após a publicação dos resultados o atleta tem 15 minutos para contestação; Para se interpor um recurso, o interessado deverá pagar uma taxa equivalente a uma inscrição de prova. Caso o recurso seja julgado procedente, o valor cobrado será devolvido ao atleta. t) Legislação ambiental e ecológica Todos os atletas, árbitros e dirigentes ficam comprometidos com a preservação da fauna e da flora e com a manutenção do ambiental, sendo legalmente responsáveis pelo uso de seus equipamentos. Rio de Janeiro, RJ, 15 de maio de 2009 Frederico José Pereira da Costa Presidente da CBTE 8