GE GRAFIA Estrutura Interna
Formação do Planeta Um dos diversos modelos científicos que tentam explicar como o universo se formou é a Teoria do Big Bang. Big Bang: o Big Bang é visto como o momento no qual toda a matéria e energia do universo estava concentrada em um só ponto. Então, esse ponto explodiu, disparando matéria pelo espaço, configurando o Universo. Porém, o Big Bang explica a expansão do Espaço em si, o que por sua vez significa que tudo que estava contido dentro desse espaço está se afastando.
Formação do Planeta ATENÇÃO: O que é uma teoria? Na ciência, uma teoria é uma tentativa de explicar um aspecto específico do universo. Teorias não podem ser completamente provadas, mas podem ser negadas. Caso observações e testes sustentem uma teoria, ela se torna mais forte e mais cientistas tendem a acatá-la. Caso as provas contrariem uma teoria, os cientistas precisam descartá-la ou revisá-la à luz de novos indícios.
Idade da Terra Levando a Teoria do Big Bang como base, acredita-se que a Terra possua aproximadamente 4,6 bilhões de anos. A idade da Terra é data em bilhões/milhões de anos e dividida em Eras Geológicas.
Idade da Terra
Composição e Estrutura Interna O planeta Terra é disposto em camadas. A organização destas camadas define a Estrutura do planeta. A composição predominante das camadas é: Crosta: Silício + Alumínio (Sial) Manto: Silício + Magnésio (Sima) Núcleo: Níquel + Ferro (Nife)
Camadas da Terra Crosta ou litosfera (do grego lithos = pedra). Camada sólida mais externa de um planeta. Manto ou astenosfera ( do grego sthenos = frágil, sem força, fraco). Camada de rochas quentes e fluidas, gera tectonismo na superfície. Núcleo, Nife (Ni e Fe).
Dinâmica Interna da Terra Buscando compreender a dinâmica interna do Planeta, diversos cientistas elaboraram teorias que visavam explicar o comportamento interno da Terra. A mais conceituada teoria sobre o funcionamento interno do planeta e suas consequências é a Teoria de Alfred Wegener, elaborada em 1915. Denominada como A Origem dos Continentes, a teoria do geofísico alemão Wegener defende a ideia de uma deriva continental. Segundo as ideias de Wegener, a Crosta seria composta por gigantescos fragmentos da litosfera e estaria emersa (flutuando) sobre o manto terrestre.
Dinâmica Interna da Terra Sendo assim, segundo Wegener: - Ao se resfriar do Big Bang, a superfície do Planeta consolidou-se em uma só grande massa continental, denominada como Pangeia. - Devido as Correntes de Convecção do Manto e das forças endógenas (internas) do Planeta, a crosta foi se fragmentando em grandes Placas Tectônicas. - Estas placas foram em milhões e milhões de anos se movimentando sobre o manto terrestre, em processos de colisão e separação. - Os continentes (porções das placas que estão emersas sobre a água), foram então, gradualmente se separando, originando o termo Deriva Continental.
Dinâmica Interna da Terra A Deriva Continental elaborada por Wegener:
Dinâmica Interna da Terra Através da ideias de Wegener, a Geologia avançou significativamente seus estudos e a Tectônica de Placas passou a ser elemento fundamental na interpretação da dinâmica interna do planeta e suas consequências na superfície. Hoje o planeta possui, ao longo da Crosta, 7 grandes placas tectônicas e 7 placas de menores proporções.
Tectônica de Placas A tectônica, ou seja, o deslocamento das placas litosfericas e seu constante movimento, é considerado o processo modelador da superfície do planeta, assim como seus constantes choques e afastamentos são responsáveis pelos abalos sísmicos (terremotos / maremotos) e pelo vulcanismo, recorrentes nas bordas das placas. Tipos de choques entre as placas: - Convergentes (Colisão) - Divergentes (Separação) - Conservativo (Tangenciais)
Movimentos convectivos
Divergentes: construtivas Quando uma nova crosta é gerada e as placas se distanciam umas das outras.
Rift Valley Africano
Convergente: destrutivas Quando uma placa mergulha sob a outra, sendo uma delas consumida (subducção);
Pico do Aconcágua com 6962 m de altitude
Orogênese: do grego: Oros, montanha; e genesis, formação. Processo de Formação de Montanhas
Transformante: conservativas Quando não há produção nem destruição de crosta, as placas deslizam lateralmente uma em relação à outra
Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia. O britânico Alexander Mustard documentou um mergulho entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia, que se afastam a cada ano. Parque Nacional Thingvellir Fonte: http://glo.bo/msjntp
Parque Nacional Thingvellir
Parque Nacional Thingvellir Fenda entre duas placas tectônicas
Abalos Sísmicos Todos estes movimentos geram os abalos sísmicos, popularmente conhecidos como terremotos. A denominação terremoto, vem da expressão tremor de terra e na verdade refere-se a um evento sismológico vindo da tectônica de placas. A energia dissipada pela colisão/separação/tangenciação das placas acaba se propagando pelo meio através de ondas sísmicas. O poder dessas ondas e o meio de propagação irão determinar a dimensão do abalo.
Abalos Sísmicos O meio onde a onda sísmica se propaga determina sua denominação: - Se o abalo e a onda foram formados no continente têm-se : terremoto - Se o abalo e a onda foram formados no oceano têm-se : maremoto Quanto mais próxima do Epicentro (projeção do abalo na superfície) maior o poder de destruição da onda.
Abalos Sísmicos Para se analisar as medições dos sismógrafos e mensurar a força dos abalos sísmicos foi estabelecida a Escala Richter.
Terremotos no Brasil O Brasil possui privilegiada posição territorial, estando situado na região central da placa Sul Americana. Devido a tal fato, dificilmente os abalos ocorridos na borda da placa se propagam com grande dimensão até o território brasileiro. Grande parte dos abalos sísmicos ocorridos no Brasil, são provenientes da colisão entre as placas Sul Americana e Nazca, no entanto os mesmos muito raramente são sentidos no país. ATENÇÃO: Apesar de fracos estes abalos são registrados por institutos nacionais de pesquisa, colocando em desuso a expressão de que o Brasil é um país assísmico. Os tremores de terra do País, comuns no Nordeste e até no Norte de Minas, não são processos tectônicos, mas sim provenientes da acomodação da estrutura do relevo que é muito antiga e acaba cedendo.
Terremotos no Brasil Apesar de raros, já foram registrados terremotos no país, mas todos de pequena proporção na Escala Richter
http://www.jn.pt/infografias/970/interior/com o-se-forma-um-tsunami-1506589.html