LEI N 1003, DE 15 DE SETEMBRO DE 1999

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Transcrição:

LEI N 1003, DE 15 DE SETEMBRO DE 1999 DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE LIMPEZA URBANA DO MUNICÍPIO DE CIRÍACO, E DÁ OUTRAS DISPOSIÇÕES. O PREFEITO MUNICIPAL DE CIRÍACO, Estado do Rio Grande do Sul, FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: CÓDIGO DE LIMPEZA URBANA CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Os serviços de limpeza urbana serão regidos pelas disposições desta Lei e executados pela Secretaria de Obras e Viação, por meios próprios ou mediante contratação de terceiros. Art. 2 - São classificados como serviços de limpeza urbana, as seguintes tarefas: especial; I - coleta, transporte e disposição final do lixo público, domiciliar urbano e II - conservação e limpeza de vias, áreas verdes, parques, praças, sanitários públicos, logradouros e outros bens de uso comum do povo, localizados no município de Ciríaco; III - remoção de bens móveis abandonados em logradouros públicos. Parágrafo Único - Após o recolhimento, o resíduo (lixo) passa a ser considerado patrimônio público. Art. 5 - 'Define-se como lixo público os resíduos sólidos recolhidos pelo serviço de limpeza pública. Art. 4 - Define-se como lixo domiciliar urbano, para fins de coleta regular, os resíduos sólidos, produzidos em imóveis residenciais ou não. Art. 5 - refine-se como lixo especial os resíduos sólidos que, por sua composição, pesou ou volume, necessitam de tratamento especifico, ficando assim classificados: I - Entulho - resíduos produzidos em imóveis, residenciais ou não, que não possam ser dispostas nas formas estabelecidas para coleta regular;

saúde; II - Séptico - resíduos provenientes de estabelecimentos que prestam serviços de III - resíduos gerados em estabelecimentos que realizam o abastecimento, público; públicos; IV - resíduos produzidos por atividades ou eventos instalados em logradouros V - outros que, por sua composição,. se enquadrem na classificação deste artigo, inclusive veículos inservíveis, excetuando-se o lixo industrial e radioativo, químico e agroquímico, objeto de legislação própria. Art. 6 - O município adotará a coleta seletiva e a triagem para posterior reciclagem e a compostagem com ou sem vermicompostagem, mineralização e aterramento sanitário de materiais como forma de tratamento dos resíduos sólidos, sendo que o material residual deverá ser acondicionado de maneira a minimizar ao máximo o impacto ambiental em locais especialmente indicados pelos órgãos competentes. Art. 7 - A destinação e disposição final do lixo de qualquer natureza, ressalvadas as exceções previstas nesta Lei, somente poderão ser realizadas em locais estabelecidos conforme disposto no artigo anterior, e por métodos indicados conjuntamente pela Secretaria Municipal da Saúde e Secretaria Municipal de Obras e viação. Art. 8 - O usuário deverá providenciar, por meios próprios, os recipientes necessários ao acondicionamento dos resíduos sólidos gerados, observando as características e especificações determinadas pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 1 - Os recipientes que não apresentarem condições mínimas de uso ou não observarem o disposto no "caput" deste artigo, serão considerados irregulares e recolhidos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. 2 - Vindo identificada a procedência dos recipientes de que trata o parágrafo anterior, será lavrado auto de infração e multa correspondente a 10 (dez) Ufirs. Art. 9 - Na execução de qualquer serviço de limpeza urbana, os garis deverão usar equipamentos de proteção individual definidos em regulamento do Conselho Municipal do Meio Ambiente, respeitada a legislação especifica, visando à prevenção de acidentes de trabalho. CAPÍTULO II DO LIXO PÚBLICO Art. 10 - A coleta, transporte e destinação do lixo público gerado na execução dos serviços de limpeza urbana, serão de responsabilidade do Município ou terceirizados conforme

dispuser a legislação especifica. 1 - O produto do trabalho de capina e limpeza do meio-fio, sarjetas, ruas e demais logradouros públicos, deverá ser recolhido no prazo de 24 (vinte e quatro) horas da execução dos serviços. 2º - Em sendo o Município o agente ativo, caberá a qualquer cidadão denunciar ao órgão competente sujeito às sanções previstas em lei. CAPÍTULO III DO LIXO DOMICILIAR E URBANO Art. 11 - A coleta regular, transporte e destinação final do lixo domiciliar urbano são da exclusiva competência da Secretaria Municipal de Obras e viação. Parágrafo Único - Fica vedada a coleta, na zona urbana, de papeleiros e sucateiros, bem como suas associações e cooperativas, exceto se regulamentada por autorização mediante contrato, sob pena de multa de 60 (sessenta) Ufirs. Art. 12 - O acondicionamento e apresentação do lixo domiciliar urbano para a coleta regular deverá ser feito levando em consideração as seguintes determinações: I - o volume dos sacos plásticos não deve ser superior a 100 (cem) litros, sob pena de multa de 20 (vinte) Ufirs. 11 - O acondicionamento do lixo domiciliar urbano será feito obrigatoriamente: a) na zona urbana, em sacos plásticos; na zona rural fica facultado o uso de outros recipientes indicados em regulamento específico com a implantação do plano de coleta. b) materiais corantes ou pontiagudos deverão ser devidamente embalados a fim de evitar lesões aos garis. c) os sacos plásticos ou recipientes indicados devem estar convenientemente fechados, em perfeitas condições de higiene e conservação, sem liquido em seu interior, protegidos de ataque de animais, ficando o proprietário responsável pelas providências cabíveis. Parágrafo Único - Aos usuários que não atuem ao disposto neste artigo, será lavrado auto de infração correspondente, aplicando-se a multa de 15 (quinze) Ufirs. Art. 13 - O lixo domiciliar urbano deve ser disposto no passeio público, em local destinado a este fim pelas autoridades competentes, sob pena de multa de 15 (quinze) Ufirs. Art. 14 - Os usuários deverão acondicionar separadamente o lixo seco e o molhado, visando.à coleta seletiva dos resíduos, conforme definido em regulamento específico, conforme

classificação a seguir. a) Lixo seco - vidro, papel, plástico, datas, borracha e papel alumínio, que são materiais não perecíveis e passíveis de comercialização. b) Lixo molhado - ervas, restos de comida, cascas de frutas, papel higiênico e outros materiais perecíveis. Art. 15 - Somente serão recolhidos pelo serviço regular de coleta de lixo os resíduos sólidos acondicionados em recipientes que estejam de acordo com o disposto neste capitulo. Art. 16 - Os horários, meios e métodos a serem utilizados para a coleta regular de lixo obedecerão às disposições desta Lei, segundo o plano de gerenciamento integrado de destinação de resíduos, amplamente divulgado nas áreas especificas. CAPÍTULO IV DO LIXO ESPECIAL SEÇÃO I DOS RESÍDUOS DE IMÓVEIS Art. 17 - A coleta, transporte, destino e disposição final do lixo especial gerado em imóveis, residenciais ou não, são de exclusiva responsabilidade de seus proprietários. Art. 18 - Os serviços previstos no artigo anterior poderão ser realizados pelo Município, a seu critério, desde que solicitado para tanto, sendo cobrado o custo correspondente. Parágrafo Único Na hipótese de ser transgredido o art. 17 e vindo o Município a efetuar os serviços, o custo correspondente será cobrado conforme tabela própria, sem prejuízo das sanções cabíveis, exceto lixo séptico, com regulamentação própria. Art. 19 - No que for pertinente à limpeza e -conservação dos logradouros públicos, as construções e demolições reger-se-ão pelas disposições da presente lei e pelas seguintes obrigações: I - manter em estado permanente de limpeza e conservação o trecho fronteiro à obra, sob pena de multa de 20 (vinte) Ufirs. II - evitar excesso de poeira e queda de detritos nas propriedades vizinhas, vias e logradouros públicos, sob pena de multa de 20 (vinte) Ufirs. III - não depositar material no passeio ou via pública, senão o tempo necessário para sua descarga ou remoção, salvo quando se destinar a obras a serem executadas no próprio logradouro ou muro de alinhamento, sob pena de 40 (quarenta) Ufrs.

1 - A Secretaria Municipal de Obras e Viação poderá regulamentar a utilização de passeios para depositar material por tempo determinado e os procedimentos de segurança para a execução das obras. 2 - As sanções decorrentes da inobservância do disposto neste artigo serão aplicadas ao responsável técnico da obra e ao proprietário do imóvel autuado, de maneira solidária. Art. 20 - O lixo especial classificado como séptico possui regulamentação própria. SEÇÃO II DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Art. 21 - Normas especificas definirão critérios e demais procedimentos para o reconhecimento, acondicionamento e destinação final dos resíduos de saúde, ficando o Município desobrigado de prestar este serviço segundo legislação superior, especialmente a Lei Estadual n 10.099/94. SEÇÃO III DOS RESÍDUOS DE MERCADO E SIMILARES Art. 22 - Os mercados, supermercados, açougues, matadouros e similares, deverão acondicionar o lixo produzido separando-o para a coleta seletiva, em sacos Plásticos, dispondoos em locais e horários a serem estabelecidos para o recolhimento. SEÇÃO IV DOS RESÍDUOS DE BARES E SIMILARES Art. 23 - Os bares, lanchonetes, padarias, confeitarias e outros estabelecimentos de venda de alimentos para consumo imediato, serão dotados de recipientes de lixo colocados em locais visíveis e de fácil acesso para o público em geral. 1 - Para estabelecimentos com área de comercialização igual ou inferior a 50 m², será obrigatória a instalação de dois recipientes de, no mínimo, 60 (sessenta) litros cada um. 2 Para cada 20,00 m² que ultrapasse a área referida no parágrafo anterior, será exigida a colocação de um recipiente de, no mínimo 60 (sessenta) litros cada um. 3 - Para os cálculos de metragem mencionados, considerar-se-ão também as áreas de calçadas e recuos em que estejam fixadas ou colocadas mesas e cadeiras dos referidos estabelecimentos. Art. 24 - As áreas de passeio público fronteiriças ao local do exercício das atividades comerciais deverão ser mantidas em permanente estado de limpeza e conservação

pelo responsável do estabelecimento. SEÇÃO V DOS RESÍDUOS DE PROMOÇÕES EM LOGRADOUROS PÚBLICOS Art. 25 - Nas feiras livres instaladas em vias ou logradouros públicos, onde haja vendas de gêneros alimentícios, produtos hortifrutigranjeiro ou outros produtos do interesse do ponto de vista do abastecimento público, é obrigatória a colocação de recipiente de recolhimento de lixo de, no mínimo 60 (sessenta) litros, colocados e m local visível e acessível ao público e m quantidade mínima de 1 (um) recipiente por banca instalada, sob pena de multa de 20 (vinte) Ufirs. Parágrafo Único - Concomitantemente com a primeira notificação do infrator, informará a autoridade coadora sobre a embalagem adequada, com o ciente do infrator. Art. 26 - Os feirantes, artesãos, agricultores ou expositores devem manter permanentemente limpa a sua área de atuação, acondicionando corretamente o produto da limpeza em sacos plásticos, dispondo-os em locais e horários determinados para o recolhimento, sob pena 20 (vinte) Ufirs. Art. 27 - Os comerciantes de que trata esta seção deverão obrigatoriamente cadastrar-se na Prefeitura Municipal de Ciríaco. Art. 28 - No caso do não recolhimento da multa que lhe tenha sido imposta, fica o comerciante inadimplente sujeito ao cancelamento de seu alvará de licenciamento no município. Art. 29 - Os responsáveis por circos, parques de diversões, acampamentos e similares, instalados em logradouros públicos ou em imóveis de particulares, devem manter limpa a sua área de atuação, acondicionando corretamente o produto da limpeza em sacos plásticos e colocando-os nos locais determinados para recolhimento, sob pena de 25 (vinte e cinco) Ufirs para os responsáveis, e 100 (cem) Ufirs para o proprietário do terreno. Parágrafo Único - Quando a limpeza final do terreno não for executada pelos ocupantes do mesmo, é da responsabilidade do proprietário do imóvel a sua realização. SEÇÃO VI DOS RESÍDUOS DO COMÉRCIO AMBULANTE E TRANSPORTE DE CARGAS E PASSAGEIROS Art. 30 - Os vendedores ambulantes, detentores de licenciamento para comércio de comércio nas vias e logradouros públicos, ficam obrigados a cadastrar-se na Prefeitura Municipal de Ciríaco. Art. 31- Os veículos de qualquer espécie destinados à venda de qualquer produto de consumo imediato, deverão ter recipientes de lixo neles fixados ou colocados no solo, a seu lado,

de metal, plástico ou qualquer outro material rígido que tenha capacidade para comportar sacos plásticos de, no mínimo, 20 (vinte) litros, sob pena de multa de 20 (vinte) Ufirs. Art. 32 - Os resíduos gerados por veículos transportadores de cargas de passageiros, deverão se acondicionados em sacos plásticos e dispostos em logradouros públicos para coleta adequada. Art. 33 - Os vendedores ambulantes deverão tomar as medidas necessárias para que a área destinada a seu uso, e proximidade seja mantida em estado permanente de limpeza e conservação, sob pena de multa de 40 (quarenta) Ufirs. Parágrafo Único - Em caso de multa, poderá a autoridade competente substitui-la em equivalência/produto, que o vendedor esteja comercializando. SEÇÃO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 34 - A coleta, transporte e acondicionamento, coleta de lixo especial, quando não regulado em contrário neste capítulo, deverão ser feitos, obrigatoriamente, pela fonte geradora dos detritos. Parágrafo Único - A coleta, transporte e outros serviços relativos ao lixo especial podem ser realizados pelo Município, desde que solicitado para tanto, mediante a cobrança do valor a ser estabelecido por Decreto do Prefeito. Art. 35 - É obrigatório o controle do destino final do lixo especial pela Secretaria de Obras e Viação. CAPÍTULO V DOS TERRENOS EDIFICADOS OU NÃO Art. 36 - Os proprietários de terrenos edificados ou não, são obrigados a guardá-los e fiscalizá-los, mantendo-os em perfeito estado de limpeza, evitando que sejam usados como depósito de resíduos de qualquer natureza, sob pena de multa de 30 (trinta) Ufirs. 1 - Constatada a inobservância do disposto neste artigo, o proprietário notificado para proceder a regularização do apontado, no prazo de 30 (trinta). 2º - Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior, independentemente de sanções cabíveis, a Secretaria Municipal de Obras e Viação promoverá a execução dos serviços de limpeza, mediante a cobrança do valor correspondente. CAPITULO VI DOS SUPORTES PARA APRESENTAÇÃO DO LIXO À COLETA

Art. 37 - É permitida a colocação no passeio público, de suporte para apresentação do lixo à coleta, desde que não cause prejuízo ao livre trânsito dos pedestres. 1 - O lixo apresentado à coleta, em suporte, deverá estar, obrigatoriamente, acondicionado em embalagem plástica, sob pena de multa de 20 (vinte) Ufirs. 2 - Os suportes para lixo deverão obedecer as características contidas no artigo 8 do Capitulo I. 3 - São obrigatórias a limpeza e conservação dos suportes pelos proprietários, sem prejuízo da multa correspondente à não conservação ou inobservância do padrão estabelecido pelo Município. CAPITULO VII DA COLETA E DO TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS OU PASTOSOS Art. 38 - A coleta dos resíduos sólidos ou pastosos deverá ser feita de maneira a não provocar o seu derramamento no local do carregamento, sob pena de multa de 20 a 50 (vinte a cinquenta) Ufirs. Art. 39 - O transporte dos resíduos sólidos ou pastosos deverá ser feito: I - em veículos transportadores de material a granel, assim considerados terra, resíduos de aterro, entulhos de construção ou demolições, areia, barro, cascalho, brita, escória, serragem e similares, devendo ser dotados de cobertura e sistema de proteção que impeça o derramamento dos resíduos, sob pena de multa de 30 (trinta) Ufirs. II - os -veículos transportadores de resíduos pastosos, como argamassa e concreto, deverão ter sua carroceria estanque de forma a não provocar derramamento em vias e logradouros públicos. III - a colocação de recipientes específicos para armazenagem temporária e coleta desses materiais, terá regulamentação especifica, disciplinando, dentre outros aspectos, os horários e containers. CAPÍTULO VIII DOS ATOS LESIVOS À LIMPEZA PÚBLICA Art. 40 - Constituem atos lesivos à limpeza pública urbana: I - depositar, lançar ou atirar nos passeios, vias ou logradouros públicos, papéis, embalagens ou assemelhados que causem danos à conservação da limpeza pública urbana, sob pena de multa de 15 (quinze) UFIRS.

II - realizar triagem ou catação do lixo disposto em logradouros ou vias públicas, de qualquer objeto, material, resto ou sobra, seja qual for a origem, sob pena de multa de 20(vinte) Ufirs. III - depositar, lançar ou atirar em quaisquer áreas públicas ou terrenos edificados ou não, de propriedade pública ou privada, resíduos sólidos de qualquer natureza, sob pena de multa de 30 (trinta) Ufirs. IV - reparar veículo ou qualquer tipo de equipamento em vias ou logradouros públicos, quando desta atividade resultar prejuízo da limpeza urbana, sob pena de multa de 80 (oitenta) Ufirs. V - descarregar ou vazar águas servidas de qualquer natureza em passeios, vias ou logradouros públicos, sob pena de multa de 80 (oitenta) Ufirs. VI - assorear logradouros ou vias públicas, em decorrência de decapagens, terraplanagens ou obras em geral, sob pena de multa de 50 (cinquenta) Ufirs. VII - depositar, lançar ou atirar em riachos, canais, arroios, córregos e rios ou em suas margens, resíduos de qualquer natureza que causem prejuízos à limpeza pública ou ao meio ambiente, sob pena de 50 (cinquenta) Ufirs. VIII - dispor materiais de qualquer natureza ou efetuar preparo de argamassa sobre passeios ou pistas de rolamento, sob pena de 120 (cento e vinte) Ufirs. IX - fazer varreduras do interior de prédios, terrenos ou calçadas, para as vias ou logradouros públicos, sob pena de 30 (trinta) Ufirs. 1 - Os infratores e seus mandantes, das disposições deste artigo, estão sujeitos, no caso do inciso II, à apreensão de veículos ou equipamentos usados para. o transporte; no caso do inciso VI, a efetuar a remoção do material assoreado nos logradouros públicos ou redes de esgoto pluvial, ou indenizar o Município pela execução dos serviços, sem prejuízo das multas correspondentes. 2 - A Secretaria Municipal de Obras e Viação poderá permitir a catação ou triagem, desde que realizada conforme regulamento a ser estabelecido na forma do artigo 59. 3 - A retirada, danificação ou destruição de placas indicativas de limpeza, conservação e educação ambiental, implicará ao infrator pena de multa de 60 (sessenta) Ufirs, sem prejuízo das sanções previstas no Código Penal. CAPITULO XI DA FISCALIZAÇÃO Art. 41 - A fiscalização do disposto nesta lei será efetuada por fiscais da Prefeitura

Municipal de Ciríaco. Art. 42 - Fica o Município autorizado a firmar convênios com órgãos públicos e entidades não governamentais, especialmente com a Brigada Militar, para garantir a aplicação desta lei. Parágrafo Único - Os convênios de que trata o caput deste artigo deverão ter autorização legislativa. Art. 43 - Os veículos transportadores de lixo deverão ter estampados, destacadamente, os números de telefones da Prefeitura Municipal para reclamações, "Disque Lixo", em pelo menos dois pontos do veículo, para auxiliar a fiscalização direta a ser exercida pela fiscalização. CAPÍTULO X DOS PROCEDIMENTOS, DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES Art. 44 - Considera-se inflação a inobservância do disposto nas normas legais pertinentes e outras que por qualquer forma se destinam à promoção, preservação, recuperação e conservação da limpeza urbana. Art. 45 - Responde pela infração quem por ação ou omissão lhe deu causa, ou concorreu para a sua prática, ou dela se beneficiou. Art. 46 - Notificação é o processo administrativo formulado por escrito, através do qual se dá conhecimento à parte interessada, de providência ou medida que a ela incumbe realizar. Art. 47 - Na hipótese de o infrator estar em lugar incerto ou não sabido, a notificação se fará por edital com prazo de 15 (quinze) dias a contar de sua publicação, para cumprimento da obrigação. Art. 48 - Pela gravidade do fato ou persistindo a situação vedada por esta lei, será lavrado o auto de infração, no qual se assinalará a irregularidade constatado e a sanção prevista. 1 - Recusando-se o infrator a assinar o auto de infração, será tal recusa averbada no mesmo pela autoridade que o lavrar, na presença de duas testemunhas. 2 - O autuado poderá apresentar defesa, por escrito, ao Secretário Municipal de Obras e Viação, no prazo de 8 (oito) dias contados da data da lavratura do auto. 3 - O secretário Municipal de Obras e Viação deverá decidir sobre a defesa no prazo de 5 (cinco) dias úteis da sua apresentação. Art. 49 - Para a imposição da multa e a graduação, a autoridade competente levará

em conta: I - a gravidade do fato tendo em vista as conseqüências para a limpeza urbana e a saúde pública. II - os antecedentes do.infrator quanto às normas de conservação limpeza urbana. Parágrafo Único - Em caso de reincidência a multa será aplicada em dobro; persistindo a inflação será aplicada uma multa diária de 6 (seis) Ufirs. Art. 50 - Os valores das multas previstas nesta lei são expressos em Unidade Fiscal de Referência - Ufir. Art. 51 - As multas aplicadas em decorrência de transgressão do disposto nesta leis deverão ser recolhidas na tesouraria do Município. Art. 52 - Os valores não recolhidos das multas impostas e preços impagos de serviços prestados, serão inscritos em dívida ativa e dado encaminhamento para cobrança judicial. Art. 53 - O pagamento da multa não exonera o infrator do cumprimento das disposições desta lei. CAPÍTULO XI DOS RECURSOS Art. 54 - Do indeferimento da defesa referida no 3 do art. 48, cabe recurso ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, a ser interposto no prazo de 10 (dez) dias a contar da data da ciência da decisão da autoridade competente. Art. 55 - O Conselho Municipal de Meio Ambiente deverá decidir sobre o recurso no prazo de até 10 (dez) dias úteis a contar da data de sua interposição. Parágrafo Único - Indeferido o recurso, deverá o infrator recolher a multa imposta, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da ciência da decisão. CAPITULO XII DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Art. 56 - O Poder Público Municipal, juntamente com a comunidade organizada, desenvolverá uma política ambiental visando a conscientizar a população sobre a importância da adoção de hábitos corretos com. relação à limpeza urbana. 1 - Para o cumprimento do disposto neste artigo o Município deverá:

a) destinar rubrica própria no orçamento municipal para a educação ambiental; de faxina; b) realizar regularmente programas de limpeza urbana, priorizando mutirões e dias c) promover periodicamente campanhas educativas através dos meios de comunicação de massa; d) realizar palestras e visitas às escolas, promover mostras itinerantes, apresentar audiovisuais, editar folhetos e cartilhas explicativas; e) desenvolver programas de informação através da educação formal e informal sobre materiais recicláveis e matérias biodegradáveis, compostagem, redução e reaproveitamento; f) celebrar convênios com entidades públicas ou privadas, objetivando a viabilização das disposições previstas neste capitulo; g) destinar recursos, a. entidades que atuam na preservação ambiental e na limpeza pública urbana. 2 - Do resultado da cobrança das multas, 40% (quarenta por cento) será destinado ao disposto das alíneas "c" e "d" deste artigo. Art. 57 - Fica proibido em todo o território do Município, o transporte e o depósito ou qualquer forma de disposição de resíduos que tenham sua origem na utilização de energia nuclear e resíduos tóxicos e radioativos quando provenientes de outros municípios, de qualquer parte do território nacional ou de outros países, sob pena de multa de 900 (novecentas) Ufirs. Parágrafo Único - Excetuam-se os casos permitidos por lei. Art. 58 - Fica proibido o uso de lixo in natura para servir como alimentação de suínos e outros animais, sob pena de multa de 60 (sessenta) Ufirs. Parágrafo Único - Constatada a irregularidade, a mesma deverá ser comunicada aos órgãos competentes na área da saúde pública para as providências cabíveis, sem prejuízo da aplicação da multa prevista. Art. 59 - O Município, no prazo de 150 (cento e cinquenta) dias a contar da publicação desta lei, estabelecerá regulamento sobre a matéria nela contida. Art. 60 - Nos seis primeiros meses a contar da publicação da presente lei, cabe ao Poder Executivo e Legislativo dar ampla divulgação desta matéria, de maneira educativa, ficando impedidos os fiscais, durante este período, de lavrarem autos de infração.

12.02.98. Art. 61 - Aplica-se no que couber, os dispositivos da Lei Federal n 9.605, de Art. 62 - Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao cumprimento das sanções previstas nesta lei. Art. 63 - A autoridade competente poderá substituir a sanção pecuniária por serviços prestados à comunidade. Art. 64 - Os produtos referidos na seção V deverão ser destinados a entidades beneficentes ou a escolas. Art. 65 - Fica proibida qualquer queima de lixo, no perímetro urbano, sem prévia autorização do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Art. 66 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL Ciríaco - RS, 15 de Setembro de 1999 CARLOS NEY DE ÁVILA Prefeito Municipal Registre-se e Publique-se em 15/09/1999 IDIR JOSÉ BRUGNERA Secretário Municipal da Administração