Comércio cria postos de trabalho no estado de SP, RARP e município de RP

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São Paulo. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Transcrição:

Serviços foi o setor com o pior desempenho em Julho de 2016 Os dados de Julho de 2016 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) continuam indicando baixo desempenho do mercado de trabalho. Em nível nacional, a Agropecuária é o único setor a criar vagas em função do desempenho do segmento Cultivo de Plantas de Lavoura Temporária, o que sinaliza que as vagas criadas pelo setor são apenas temporárias. No estado de São Paulo, na Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP) e no município de Ribeirão Preto, o Comércio criou novos postos de trabalho nos segmentos de Produtos Alimentícios, principalmente Supermercados e Hipermercados. Ainda assim, o movimento do comércio demonstrou queda em Julho, principalmente nos segmentos associados à vestuário e calçados. O setor de Serviços destacouse pelo seu baixo desempenho, com destruição de vagas nas regiões analisadas, com exceções dos municípios de Franca e Campinas. Os segmentos do setor que mais foram impactados foram Atividades de Teleatendimento e Limpeza em Prédios e Domicílios e Restaurantes, sugerindo uma possível mudança de comportamento dos consumidores finais que trocam a alimentação por opções mais baratas que estimulam o comércio nos supermercados. A Agropecuária foi o setor que mais demitiu na RARP em função do resultado das atividades de Cultivo de Laranja e Cultivo de Café. Comércio cria postos de trabalho no estado de SP, RARP e município de RP Em nível nacional, o mercado de trabalho exibiu desempenho desfavorável em Julho de 2016, criando vagas líquidas somente no setor da Agropecuária. O segmento que mais contratou no setor foi o Cultivo de Plantas de Lavoura Temporária, responsável pela contratação líquida de 4.460 trabalhadores. Os demais segmentos com desempenho positivos foram Cultivo de Soja, Cultivo de Uva, Cultivo de Algodão Herbáceo e de Outras Fibras de Lavoura Temporária. O setor de Serviços, por outro lado, foi o que mais demitiu no período, resultado corroborado pelo baixo desempenho das Atividades de Teleatendimento, Restaurantes e Outros Estabelecimentos de Serviços de Alimentação e Bebidas e Educação Superior (Graduação e Pós-Graduação). Muito embora o saldo acumulado entre agosto de 2015 e julho de 2016 ainda continue sinalize demissões líquidas (1.722.380 vagas líquidas destruídas) muito superior ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores (899.638 vagas líquidas destruídas), nota-se que a quantidade de trabalhadores desligados em julho de 2016 (94.724 demissões líquidas) é menor do que a quantidade desligada no mesmo mês do ano passado (157.905 desligamentos líquidos). Assim,

ainda que continue registrando demissões líquidas, o mercado de trabalho do país como um todo parece ao menos sinalizar que estes desligamentos tem ocorrido em ritmo menos intenso. Criação de emprego Brasil Indústria -65.818-449.883-15.070-549.647 Comércio -34.545-25.585-16.286-290.286 Serviços -60.011-32.940-39.903-458.029 Construção civil -21.996-356.516-27.718-405.932 Agropecuária 24.465-34.714 4.253-18.486 Total -157.905-899.638-94.724-1.722.380 O estado de São Paulo destruiu postos de trabalho em Julho de 2016 (13.795 vagas líquidas destruídas). O Comércio foi o único setor a criar vagas, resultado das contratações nos segmentos de Comércio Atacadista de Produtos Alimentícios em Geral e Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios (Hipermercados e Supermercados), que juntos foram responsáveis pela criação de 1.116 vagas no estado. De forma semelhante ao nível nacional, o setor de Serviços foi o que mais demitiu, principalmente nas Atividades de Teleatendimento e Limpeza em Prédios e em Domicílios. Uma análise mais geral do estado permite constatar comportamento parecido com o quadro nacional. Ainda que o saldo acumulado entre agosto de 2015 e julho de 2016 seja de demissões em montante superior às demissões registradas nos doze meses imediatamente anteriores, as demissões registradas especificamente em julho são menores do que as registradas em julho de 2015, quando foram registradas 38.109 demissões líquidas. Assim, nota-se que muito embora as demissões líquidas ainda continuem, elas parecem se dar em ritmo menos intenso nesta base de comparação. Criação de emprego estado de São Paulo Indústria -22.965-186.957-2.422-182.352 Comércio -6.175-19.983 1.787-85.639 Serviços -15.874-14.922-8.553-156.805 Construção civil -5.079-62.534-4.526-83.262 Agropecuária 11.984-19.381-81 -5.098 Total -38.109-303.777-13.795-513.156

A Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP), por sua vez, fechou 656 postos líquidos de trabalho em Julho de 2016, contra 1.761 demissões líquidas registradas no mesmo mês de 2015. Entre os setores, a Agropecuária foi o setor que mais demitiu (394 vagas líquidas destruídas), consequência, principalmente, dos segmentos de Cultivo de Laranja e Cultivo de Café. O Comércio, por outro lado, foi o único setor que criou vagas (318 vagas líquidas), tendo como segmento de destaque o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios (Hipermercados e Supermercados). Entre agosto de 2015 e julho de 2016, foram registradas 12.612 demissões líquidas, frente às 11.638 demissões líquidas registradas ao longo dos doze meses imediatamente anteriores. Criação de emprego Região Administrativa de Ribeirão Preto Indústria -1.032-7.029-262 -6.133 Comércio -335-2.325 318-2.624 Serviços -501-236 -241-1.969 Construção civil -109-1.802-77 -1.920 Agropecuária 216-291 -394 34 Total -1.761-11.683-656 -12.612 Diferentemente dos cenários analisados anteriormente, o município de Ribeirão Preto encerrou o mês de Julho com a criação de 16 postos líquidos de trabalho. Muito embora qualquer constatação de melhora permanente seja prematura, nota-se uma melhora frente às 773 demissões líquidas registradas em julho de 2015 e frente às 679 demissões líquidas registradas em junho de 2016. Entre os setores, Comércio foi o que exibiu o melhor desempenho (com criação de 261 vagas líquidas), sendo que o segmento de Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios (Hipermercados e Supermercados) contribuiu com a criação de 164 vagas para o setor. O setor de Serviços, por sua vez, apresentou o pior desempenho (261 demissões líquidas), sendo a Atividade de Teleatendimento o segmento de pior desempenho, colaborando com a destruição de 120 vagas líquidas. Entre agosto de 2015 e julho de 2016, o município contabilizou 5.570 demissões líquidas, montante que ainda é superior às demissões líquidas registradas nos doze meses imediatamente anteriores (5.034 demissões líquidas).nesta base de comparação, o Comércio é o setor com maior número de desligamentos líquidos (1.693 vagas líquidas destruídas), mas seguido de perto pelos Serviços, pela Construção Civil e em seguida, pela Indústria.

Criação de emprego município de Ribeirão Preto Indústria -146-1.490-45 -1.106 Comércio -229-1.753 261-1.693 Serviços -324-317 -261-1.395 Construção civil -74-1.520 73-1.368 Agropecuária 0 46-12 -8 Total -773-5.034 16-5.570 Todos os setores do município de Sertãozinho registraram destruição líquida de vagas em julho de 2016 (202 vagas líquidas), sendo a Indústria o setor de pior desempenho (141 demissões líquidas). De toda forma, nota-se que este montante é inferior às 397 vagas que haviam sido destruídas no mesmo mês de 2015. Entre os segmentos do setor industrial que mais demitiram estão alguns dos mais relevantes para a economia do município, como a Fabricação de Máquinas e Equipamentos de Uso Geral, a Fabricação de Açúcar em Bruto e a Fabricação de Caldeiras Geradoras de Vapor, Exceto para Aquecimento Central e para Veículos. Entre agosto de 2015 e julho de 2016, nota-se que a localidade destruiu 3.228 vagas líquidas frente às 2.445 demissões líquidas registradas no doze meses imediatamente anteriores. Criação de emprego município de Sertãozinho Indústria -229-1.623-141 -2.145 Comércio -103-454 -6-239 Serviços -79-85 -7-260 Construção civil -3-337 -39-184 Agropecuária 17 54-9 -400 Total -397-2.445-202 -3.228 O município de Franca, por sua vez, registrou novamente criação líquida de vagas em Julho de 2016 (188 posições líquidas), mantendo o quadro de saldos positivos ao longo do ano de 2016. De forma distinta das outras regiões analisadas, o setor de Serviços foi o que mais contratou no município, com 246 novas vagas líquidas, especialmente em função do comportamento dos segmentos de Seguros Não- Vida e Administração Pública em Geral. A Agropecuária, por outro lado, foi o setor que mais demitiu (169 demissões líquidas), com 176 demissões líquidas registradas especificamente no segmento de Cultivo de Café. Muito embora o município venha exibido comportamento favorável em 2016, nota-se que

entre agosto de 2015 e julho e 2016 foram registradas 3.486 demissões líquidas, montante superior às 2.200 demissões líquidas registradas nos doze meses imediatamente anteriores. Criação de emprego município de Franca Indústria -121-2.714 145-2.921 Comércio -142 255-38 -1.109 Serviços -122 885 246 862 Construção civil -38-495 4-393 Agropecuária -139-131 -169 75 Total -562-2.200 188-3.486 O município de Campinas encerrou o mês de Julho de 2016 com o saldo de criação de duas vagas líquidas. Embora o montante de vagas criadas seja pouco significante, nota-se uma reversão das elevadas demissões que ocorreram no município em todos os meses de 2016 até então. No mesmo mês de 2015, foram contabilizadas mais de 1,7 mil vagas líquidas destruídas. Entre os setores, a Construção Civil foi o que mais demitiu (419 vagas líquidas destruídas). Somente a construção de edifícios foi responsável por 116 demissões líquidas no setor. Por outro lado, a Indústria foi o setor que mais contratou (215 vagas líquidas), sendo o segmento mais expressivo a Fabricação de Peças e Acessórios para o Sistema de Freios de Veículos Automotores. Criação de emprego município de Campinas Indústria -604-3.275 215-3.114 Comércio -383-1.146-50 -4.478 Serviços -338-755 196-10.376 Construção civil -399-5.983-419 -1.829 Agropecuária -1-43 60 6 Total -1.725-11.202 2-19.791 Por fim, o município de São José do Rio Preto registrou demissões líquidas em Julho. Foram 176 demissões líquidas, montante que apesar de negativo, é inferior às 307 demissões líquidas registradas no mesmo mês de 2015. Entre os setores, Serviços apresentou o pior desempenho (156 demissões líquidas), consequência, principalmente, dos baixos negativos dos segmentos de Administração de Consórcios para Aquisição de Bens e Direitos e Limpeza em Prédios e em Domicílios. A Construção Civil, por outro lado, foi o setor que mais contratou no município, com

78 vagas líquidas criadas. Somente a Construção de Edifícios foi responsável pela criação de 94 vagas para o setor. Criação de emprego município de São José do Rio Preto Indústria -198-1.599 2-2.274 Comércio 30-270 -74-1.523 Serviços -76 820-156 -2.150 Construção civil -80 67 78-852 Agropecuária 17-117 -26-45 Total -307-1.099-176 -6.844 As informações apresentadas nesta edição do boletim Mercado de Trabalho do CEPER- FUNDACE sugerem que o mercado de trabalho segue apresentando um quadro de demissões líquidas. Contudo, alguns municípios apresentados neste boletim e mesmo o cenário nacional sugerem que as demissões parecem ocorrer em ritmo menos intenso. Ainda é prematuro afirmar que já há uma reversão em curso do mercado de trabalho, mas é natural que a recuperação envolva, inicialmente, uma queda das demissões, para só então exibir contratações positivas. De acordo com os dados da PNAD contínua do IBGE, a taxa de desocupação atingiu 11,6% no trimestre envolvendo os meses de maio a julho de 2016. No mesmo trimestre de 2015, esta taxa foi de 8,6%, e no trimestre imediatamente anterior (envolvendo os meses de fevereiro a abril de 2016), esta taxa foi de 11,2%. Também houve piora do rendimento real: entre maio a julho de 2016, este foi igual a R$ 1.985, tendo sido igual a R$ 2.048 no mesmo trimestre de 2015, e igual a R$ 1.997 no trimestre imediatamente anterior. Ainda segundo a PNAD contínua do IBGE, a população ocupada cresceu 3,8% na comparação com o trimestre anterior, o que representa um acréscimo de 436 mil pessoas no mercado de trabalho. Já em relação ao mesmo trimestre de 2015, esta quantidade representa um aumento de 3,2 milhões de pessoas.