M A N U A L COLETA SELETIVA DE LIXO



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Transcrição:

M A N U A L D A COLETA SELETIVA DE LIXO

Coleta Seletiva de Lixo APRENDA AQUI TODOS OS PASSOS PARA IMPLANTAR UM SISTEMA DE COLETA SELETIVA DE LIXO EM SUA EMPRESA, CONDOMÍNIO, ESCOLA OU COMUNIDADE.

I N T R O D U Ç Ã O A Unimed Londrina tem como missão oferecer soluções para a saúde integrando segurança, bem-estar e qualidade de vida para seus clientes, cooperados e colaboradores. Para isso desenvolveu o Programa de Gestão Ambiental Vamos Cuidar do Nosso Planeta com o objetivo de difundir a educação ambiental. O lixo é um problema ambiental que deve contar com a participação da sociedade para sua solução. A Coleta Seletiva é uma forma simples de atacarmos este problema. Nesta cartilha você vai encontrar todos os passos para implantar um sistema de coleta, desde o princípio até o fim. O Mundi representa todos os que sofrem com a poluição, desmatamento e a contaminação pelo lixo, quando não é reciclado. Para ver o Mundi saudável e feliz, basta ter consciência e tomar simples atitudes em relação ao meio ambiente. 03

Coleta Seletiva de Lixo O LIXO O lixo é responsável por um dos mais graves problemas ambientais de nosso tempo. Seu volume vem aumentando nos grandes centros urbanos, atingindo quantidades impressionantes. As cidades vêm crescendo, reduzindo o tempo disponível dos cidadãos e os produtos industrializados passaram a fazer parte do nosso cotidiano. Com isso, são geradas quantidades imensas de embalagens, sacos plásticos, caixas, isopor, sacolas, latas, garrafas e muitos outros materiais que demoram muito para se decompor - quando consegue. Cada brasileiro gera em média, 1/2 kg de lixo por dia (dependendo da região e do poder aquisitivo pode chegar a 1 kg). Além da extinção de recursos naturais essa realidade faz com que os locais para disposição de todo esse material seja esgotado rapidamente, exigindo iniciativas urgentes para a redução da quantidade enviada para os aterros sanitários ou lixões. O QUE PODE SER FEITO? A implantação da Coleta Seletiva de Lixo é uma das soluções para reduzir o problema do lixo. Além de reduzir a poluição e o risco de problemas de saúde pela contaminação do ar, do solo e da água, a Coleta Seletiva reduz o volume de materiais destinado aos aterros sanitários ou lixões e proporciona economia de recursos naturais como petróleo, madeira, alumínio, ferro, aço, água e energia. A Coleta Seletiva também é uma opção de renda, pela comercialização do material. O QUE É COLETA SELETIVA? É a atividade de separar do lixo os materiais que podem ser reaproveitados ou reciclados (usualmente plásticos, vidros, papéis e metais). Pode ser realizada por uma pessoa, família ou por um grupo de pessoas em empresas, condomínios, escolas e cidades. 04

O QUE É RECICLAGEM? É o processo que transforma os materiais já usados em novos produtos. Papéis velhos transformam-se em novas folhas ou caixas de papelão; vidros se transformam em novas garrafas ou frascos; plásticos se transformam em vassouras, potes, camisetas, mangueiras; metais transformam-se em novas latas ou recipientes. O QUE É MATERIAL RECICLADO? Quando o material já foi transformado em novo produto. Existem materiais que podem ser reciclados inúmeras vezes, como o vidro. COMO A RECICLAGEM MELHORA NOSSA VIDA? Reduz a extração de recursos naturais (petróleo, madeira, alumínio, ferro, aço e outros); Reduz o consumo de água e energia elétrica; Diminui o lixo nos aterros sanitários e lixões; Diminui o risco de problemas de saúde devido a contaminação do ar, do solo e da água; Melhora a limpeza e higiene das cidades; Diminui custos de produção; Gera emprego e renda para população carente envolvida com a reciclagem. MUDANÇA DE ATITUDE! CHEGOU A HORA DE ADOTAR OS 3Rs REDUZIR ao máximo a quantidade de lixo gerado REAPROVEITAR tudo o que for possível RECICLAR o que não tiver mais utilidade 05

Coleta Seletiva de Lixo 1. COMO IMPLANTAR UM SISTEMA DE COLETA SELETIVA? Com um pouco de planejamento, implantar um programa de Coleta Seletiva é muito simples. ENVOLVA AS PESSOAS Defina quem serão e quantas pessoas estarão envolvidas no processo (funcionários, moradores, alunos e outros); Crie grupos com interessados, pois uma das principais razões para o sucesso de programas desse tipo é a participação do maior número de pessoas. CONHEÇA O LIXO GERADO Identifique a quantidade de lixo gerado diariamente (pode ser por peso ou número de sacos de lixo); Levante quanto de lixo é orgânico, e quanto é formado de papel, alumínio, plásticos, outros metais e vidro. DESCUBRA O CAMINHO DO LIXO Saiba onde o lixo é gerado (na empresa, escola, condomínio etc) e o local onde é depositado para a coleta municipal; Identifique se alguns materiais já são coletados separadamente e, em caso positivo, para onde são encaminhados. CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS LOCAIS Reconheça as instalações físicas do local onde pretende fazer a Coleta Seletiva (local para armazenagem, locais intermediários etc.); Identifique os recursos materiais existentes (tambores, latões e outros que possam ser reutilizados); Levante quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo, e como ela é feita (quantas pessoas tem, freqüência). PARA ONDE DESTINAR O LIXO RECICLÁVEL? Não inicie um programa de Coleta Seletiva sem saber antes para onde vai 06

encaminhar o material; Identifique quem virá buscar e com que freqüência; O lixo reciclável de sua empresa, escola, casa ou condomínio poderá ser doado a uma cooperativa de catadores ou vendido. Doação Em Londrina, a MIL ONGS tem uma relação das associações ou cooperativas que vendem ou reaproveitam o material, quais regiões e como trabalham. Em outras cidades, iniciativas semelhantes são desenvolvidas. Identifique quais as entidades envolvidas. Venda Compradores e preços podem ser consultados no site do CEMPRE (www.cempre.org.br), no Instituto Gea (www.institutogea.org.br). Uma consulta às Páginas Amarelas (sucatas, papel, aparas etc.) também pode ajudar e até mesmo uma verificação se existem compradores no seu bairro ou na cidade. 2. PARTE OPERACIONAL DO PROJETO Sabendo-se as quantidades geradas de lixo por tipo de material, as possibilidades de estocagem no local, os recursos humanos existentes e outras informações, chegou a hora das decisões. DECISÕES Quais os materiais que devem ser separados; Que tipos de coletores vão ser utilizados; Onde ficarão os coletores (em todas as salas, um lugar só, em pontos estratégicos - corredores, andares etc.); Quem vai fazer a coleta do material e onde será estocado até a hora da coleta externa; Como vai ser o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem; 07

Coleta Seletiva de Lixo Para quem vai ser doado e/ou vendido o material; Como será o recolhimento dos materiais e qual a frequência. LISTAS DO QUE FAZER Fazer a lista do que precisa ser adquirido (o Instituto GEA tem a lista de fornecedores de vários materiais, com vários tipos de preços); Fazer a lista do que pode ser recuperado; Fazer a lista do que precisa ser adaptado; Fazer a lista do que mais precisa ser providenciado (placas sinalizadoras, adesivos etc.). Importante: faça a Coleta Seletiva apenas do material que puder encaminhar para reciclagem. Não adianta separar isopor ou caixas do tipo longa vida por exemplo, se a cooperativa ou o comprador não tem para quem vendê-los. Esse material vai acabar sendo jogado no lixo comum. 3. EDUCAÇÃO AMBIENTAL Elabore a comunicação do programa de Coleta Seletiva a todos os públicos envolvidos. PRIMEIRO PASSO Identifique os públicos envolvidos. Exemplo: Em uma empresa existem os funcionários, a diretoria, a equipe de limpeza entre outros; Em uma escola são os alunos, professores, funcionários da limpeza e do conselho administrativo, pais etc; 08

Em um condomínio temos: moradores (jovens, crianças, adultos), funcionários da limpeza, empregadas domésticas etc. SEGUNDO PASSO Pense que tipo de informação cada público deve receber. TERCEIRO PASSO Planeje quais atividades serão desenvolvidas para cada um, visando atingi-los com mais sucesso e objetivo. Exemplo: palestras de mobilização, cartazes, folhetos, reuniões, festas etc. Realizar uma variedade grande de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas. 4. IMPLANTAÇÃO EQUIPAMENTOS Compre ou faça as adaptações nos equipamentos necessários (lixeiras, adesivos, sacos coloridos ou outros materiais estabelecidos no planejamento). TREINAMENTO Faça o treinamento das pessoas envolvidas na Coleta Seletiva (pessoal da limpeza, responsáveis de cada área por exemplo). COMUNICAÇÃO Inicie a campanha de comunicação e mobilização. LANÇAMENTO Faça o lançamento do programa com uma atividade especial e diferenciada (festa, exposição, teatro, palestra entre outros), mas na qual as informações principais também sejam passadas. 09

Coleta Seletiva de Lixo 5. MANUTENÇÃO Crie um grupo para acompanhar a coleta, o armazenamento e a doação ou venda do material reciclável; Faça um balanço periódico do programa (se possível, setorizado) e divulgue os resultados para o público envolvido; Mantenha atividades contínuas de informação, sensibilização e incentivos; importantíssimo repassar os resultados, retomar os objetivos etc (jornais, palestras, reuniões, gincanas, cartazes são instrumentos que devem ser utilizados). MATERIAL TIPO DE ECONOMIA MATERIAL PAPEL Floresta/ Árvore Renovável E C O N O M I A Madeira METAL PLÁSTICO VIDRO Bauxita+Siderita Peperita Magnetita+Ferro Carbono+Curupita Não-renováveis Petróleo Não-renováveis Areia Não-renováveis Alumínio Ferro Aço Cobre Nafta Sílica Barrílica Feldspato Calcário 10

COMO CLASSIFICAR O LIXO REFERÊNCIA RECICLÁVEL NÃO-RECICLÁVEL 1 tonelada de papel reciclado evita o corte de 15 a 22 árvores, economiza 50% de energia elétrica e 10 mil m³ de água. 1 tonelada de alumínio reciclado evita a extração de 5 toneladas de minério. 100 toneladas de aço reciclado poupam 27kWh de energia elétrica e 5 árvores usadas com carvão no processamento de minério de ferro. 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo. 1 tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 toneladas de areia e produz exatamente 1 tonelada de vidro. Outros Jornais e revistas Folhas de caderno Formulários de computador Caixas em geral Aparas de papel Fotocópias Envelopes Rascunhos Cartazes velhos Papel de fax Folha-de-flandres Tampinha de garrafa Latas de óleo, leite em pó e conservas Latas de refrigerante, cerveja e suco Alumínio Embalagens metálicas de congelados Canos e tubos Sacos CDs e disquetes Embalagens de margarina e produtos de limpeza Embalagens PET: refrigerante, suco e óleo de cozinha Plásticos em geral Recipientes em geral Garrafas Copos Lâmpadas de uso comum Etiquetas adesivas Papel carbono e celofane Fita crepe Papéis sanitários Papéis metalizados Papéis parafinados Papéis plastificados Lenço de papel usado Guardanapos sujos/engordurados Bitucas de cigarro Fotografias Papéis molhados Clips Grampos Esponjas de aço Tachinhas Pregos Cabos de panela Tomadas Espelhos Cristais Cerâmicas e porcelanas Tubos de TV e computadores Curativos com sangue Fraldas descartáveis Absorventes higiênicos 11

Coleta Seletiva de Lixo LIXO REAPROVEITÁVEL MATERIAL RESÍDUOS ORGÂNICOS DESTINO Cascas e bagaços de frutas, restos de alimentos, folhas secas podem ser conduzidos para a compostagem e utilizados como ADUBO ou FERTILIZANTE para o solo. TECIDOS E COURO Podem ser encaminhados para o reaproveitamento do material. Caso contrário, não são recicláveis. TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS NA NATUREZA Este tempo pode variar de acordo com as condições ambientais: MATERIAL Papel e papelão Plástico Metal Vidro Pneus TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO 3 a 6 meses Até 450 anos Cerca de 450 anos Indeterminado Mais de 100 anos 12

LIXO NÃO RECICLÁVEL MATERIAL BATERIAS DE CELULAR, AUTOMOTIVAS, INDUSTRIAIS E PILHAS QUE NÃO ATENDEREM OS LIMITES DA RESOLUÇÃO. DESTINO De acordo com a CONAMA nº 257, de 22/7/99, complementada pela de nº 263 de 12/11/99, devem ser devolvidos aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias. PILHAS DE USO COMUM Pilhas como as vendidas em supermercados alcalinas comuns e as tipo botão usadas em relógios e calculadoras - devem ser descartadas no lixo comum, objeto de coleta pública. LÂMPADAS FLUORESCENTES As lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares contêm mercúrio, substância tóxica nociva ao ser humano e ao meio ambiente. É recomendável que não se misture essas lâmpadas com o lixo comum, pois serão fatalmente rompidas, contaminando o meio ambiente e pondo em risco a saúde dos funcionários da limpeza - local ou pública. Ao manuseá-las nunca segure pelo vidro. É recomendável que sejam descartadas em caixas de papelão ou protegidas com jornal ou plástico bolha, para evitar sua ruptura (como, aliás, deve ser para todo material perfurante e cortante ao ser descartado). 13

Coleta Seletiva de Lixo WEBSITES RELACIONADOS www.unimedlondrina.com.br www.ambiente.sp.gov.br www.abal.org.br www.abiquim.org.br/plastivida www.abividro.org.br www.bsi.com.br/unilivre/centro/experiencias/026.html www.caritas.org.br/reciclagem.htm www.cecae.usp.br/recicla www.cempre.org.br www.conesul.com.br/~selector www.gaia.ong.com.br www.geocities.com/yosemite/gorge/7224 www.highnet.copm.br/casareciclagem www.institutogea.org.br www.jgpress.com/biocycle.htm www.labsolda.ufsc.br/~caroline/reciclar.html www.latasa.com.br www.lixo.com.br www.milongs.londrina.pr.gov.br www.neoambiental.com.br www.nossosite.oespdin.com.br/gh/ www.obvously.com/recycle www.padronecology.com.br www.polis.org.br www.reciclaveis.com.br 14

LITERATURA DE REFERÊNCIA Manual Consumo Consciente Unimed do Brasil Höewell, Indian M. (1998). CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem Viva o Meio Ambiente com Arte na Era da Reciclagem. 3ed. Florianópolis, agosto. Fuzaro, João Antônio e Wolmer, Fernando Antonio (2001). CETESB Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental Compêndio sobre tratamento e disposição de resíduos sólidos. São Paulo. Secretaria de Estado do Meio Ambiente (2001). Guia Pedagógico do Lixo. 2ed. São Paulo. Guia da Coleta Seletiva de Lixo CEMPRE Compromisso Empresarial para Reciclagem

Elaboração: Núcleo de Responsabilidade Social Unimed Londrina Rua Senador Souza Naves, 1333 Fone 43 3375-6161 - Fax 43 3375-6100 Cep 86010-160 - Londrina - PR responsabilidadesocial@unimedlondrina.com.br www.unimedlondrina.com.br 100% RECICLADO 75% Pré-consumo 25% Pós-consumo Material impresso em papel 100% reciclado. A Unimed Londrina utiliza produtos ecologicamente corretos para preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade do planeta.