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Mensagem de 20.03.2011 Pr. Jacson Andrioli Pai Nosso parte IV Mateus 6.9-15 PEDIDOS: Depois de nos dirigirmos a Deus chamando-o de Pai, depois de admitirmos que Ele é Pai nosso (não apenas meu), depois de deixarmos claro que Ele não é qualquer pai, mas o Pai que está nos Céus, fizemos-lhe três pedidos voltados inteiramente à assuntos relacionados apenas a Ele próprio. Agora examinaremos os três próximos pedidos, que estão relacionados apenas à nossas necessidades. Só esta observação já deve servir de exemplo de como devemos orar: Nos dirigimos a Deus com a intimidade e confiança de filhos, e, em primeiro lugar, pedimos, não por nós, mas pela sua própria glória. Ler Salmo 25. 14 Devemos estar tão empenhados na honra e glória de nosso Deus, como estamos sempre diligentes em garantir que o alimento não falte em nossas mesas. Somente depois de pedir, pelo que interessa ao nosso Deus, pedimos pelo que interessa a nós: o pão, o perdão e a proteção. Nunca esqueça de que somente do Pai podemos receber aquilo que é necessário à nossa vida: o pão espiritual e o pão material. Por oramos: PAI NOSSO! 1. PÃO NOSSO v. 11 Neste grupo de pedidos, a coisa pela qual o Senhor Jesus nos ensina a orar, em primeiro lugar é pelo pão.

Há algo mais básico para nossas vidas do que o pão? É possível dizer que pão aqui está representando o básico, como alimento, roupa, moradia etc. Porém, mesmo que seja, é apenas o básico, não o supérfluo, ou aquilo que nos faça deixar de depender do Pai. Ou seja: 1. Não pedimos a fartura de pão, mas o pão de cada dia. Isso é tão importante, quanto dizer que vivemos na completa dependência de Deus. Tão dependentes dele que, até para nosso alimento, se não for sua graça, passaremos fome. Tão dependentes que nossa provisão está em sua misericórdia, pois só ousamos pedir o pão de cada dia. Você lembra do cuidado de Deus sobre seu povo durante os 40 anos de peregrinação no deserto? Eles recebiam o alimento exclusivamente para aquele dia, nada mais, alias o que era a mais estragava. Jesus nos ensina a vivermos dia após dia, dependendo do Pai. 2. Também não é qualquer tipo de pão. É o pão que nos é de direito. O pão nosso. Aquele que é resultado de nosso trabalho. Certamente caberá a pergunta: Se já é nosso, reconhecido pelo próprio Deus, por que temos de pedir? Porque sendo nosso Senhor é ele quem recompensa nosso esforço, já que desde o pecado de nossos primeiros pais ele nos ordenou a comer o pão com o suor de nosso rosto. 3. Segue também que não é o pão do suor de nosso próximo. Não é o pão da desonestidade. Mas o pão que, por vir da graça de nosso Deus, é abençoado. 2. Perdoar v. 12 Nosso. Depois de alguns anos de ministério vejo que aqui está maior resistência a oração do Pai

Já pedimos perdão, mas Jesus coloca-nos uma condição, que seremos perdoados a medida que perdoarmos aos nossos devedores. Não quero baratear o perdão, mas o que o inimigo tem semeado em nossa cultura é que perdoar é impossível. Você já deve ter ouvido isso!!! O fato que Jesus quer nos fazer entender, é que chegando a presença do nosso Pai com o coração liberado, com a atitude de perdoar bem clara em nossa mente e coração, assim pediremos perdão as nossas dividas como temos perdoado e receberemos o perdão. Então temos liberdade de pedir que nosso pai nos perdoe se já perdoamos anteriormente. Preste atenção nisso: Perdoar significa basicamente duas coisas: Primeiro: Nunca usar contra esta pessoa aquilo que ela me fez de mal que eu perdoei. Segundo: Estou me comprometendo em já mais divulgar aquela falta. É possível perdoar e não esquecer, mas não é possível perdoar e ficar lançando em sua cara aquilo que houve entre nós ou usar esta situação para falar aos outros de sua conduta. É isso que nosso pai quer de nós, que perdoemos os nossos devedores antes de lhe pedirmos perdão, pois assim como Ele é o meu Pai também é o Pai daquele que me ofendeu. Somente desta maneira faremos o nome de nossa Pai Honrado e Exaltado como deve ser por meio de nosso testemunho. 3. Livra-nos do mal v. 13 Tentação não é pecado, podemos ser tentados e não pecar, a Bíblia diz que Jesus foi tentado em tudo, e não pecou. Livra-nos daquele que é mal ou livra-nos daquilo que é mal. Na verdade sofremos três tipos de tentação: a) A Nossa própria natureza pecaminosa que nos acompanha e nos acompanhara até o fim de nossas vidas; b) A que nos vem do mundo que nos rodeia e que nos atinge por meio de tudo aquilo que nos rodeia e que interagem com nossa própria natureza pecaminosa;

c)e finalmente do inimigo de nossas almas, que contrário ao do que nós pensamos é o que menos nos tenta, é claro ele já deixou tudo preparado para nossa ruína, mas na bem nosso ponto fraco esta nas duas anteriores, nossa natureza e as coisas que vemos... O pedido é claro, não nos deixe cair quando formos tentados. Você já fez uma oração como esta? E qual foi o resultado? Sempre seremos tentados, mas do mesmo modo que recebemos do mesmo Pai o Pão e o perdão receberemos o livramento. Ao orarmos o Pai nosso, em ultima palavra estamos confessando que somos incapazes de obter o pão, precisamos do perdão e não temos forças pra escapar das tentações. 4. Reiterar v. 14 e 15 Me parece que Jesus depois de falar de oração considerou reafirmar o fato do perdão aos seus discípulos. E vendo em mim mesmo esta necessidade de perdoar aos meus devedores, pois se não os perdoar fico preso a eles como um prisioneiro sem chance de me defender, a não ser que o perdoe. Preciso esvaziar-me de meus sentimentos e decidir perdoar até mesmo aquela pessoa que me fez muito mal, pois se quiser o perdão de Deus é esta a decisão que devo tomar. Alguns de nós nos prendemos tanto a nossas falhas, que nem ligamos pra o que os outros nos fazem de mal. Por outro lado nos concentramos tanto naquilo que nos fazem de mal e acabamos usando isso como desculpa para nosso comportamento inadequado. Tanto uma situação quanto a outra terão interferência em nossa vida emocional que vai atrapalhar em nosso processo de recuperação de mágoas e feridas causadas pelo pecado não perdoado. Conclusão: Perdoar outros é uma parte importante da entrega de nossa vontade a Deus. Perdoar outros é reconhecer que fomos magoados injustamente e entregamos a questão a Deus. Também nos livra de qualquer desculpa para continuar nosso comportamento inadequado diante daquilo que nos foi feito.

O perdão que damos ou liberamos a outros como aquele que recebemos, nos livra do peso e da condenação, bem como nos aproxima do Pai. O ato de perdoar ou receber o perdão é uma das mais preciosas experiências que uma pessoa pode vivenciar, pois é uma demonstração de amor e um desejo de recomeçar um relacionamento, portanto viva o perdão constantemente e seja feliz, livre e abençoado. Oremos: Deus é pai, mas não é só meu; Sue nome deve ser santificado; Seu reino deve ser desejado; Sua vontade deve ser o nosso prazer. Digamos juntos diante de Nosso Maravilhoso Pai a oração que Jesus nos ensinou...