Prof. Cristiano M. Costa Entraves e perspectivas econômicas para a economia da Bahia
Introdução A economia brasileira está em um período de incertezas. Inflação + baixo crescimento. Quais as causas e consequências desta situação?
Introdução Como a Bahia e o NE se situam neste cenário? Quais as alternativas e possibilidades? Quais os gargalos para o crescimento no curto e médio prazo?
Período de Incertezas Inflação nos últimos 12 meses: 6,15% Em Salvador: 6,74% Crescimento Econômico em 2012: 1% Crescimento do PIB per capita 0% Produção Industrial: -2,7% Bahia: 4,2% (8 de 9 atividades tiveram crescimento em 2012)
Período de Incertezas Empresas e investidores não estão certos quanto as políticas econômicas. Fazenda x BC x Mercado Incerteza posterga investimentos.
Período de Incertezas Mercado já vê inflação na casa de 6% em 2013. Temores de elevação da SELIC. Ibovespa patina, dólar oscila, DI para cima.
Período de Incertezas Mercado imobiliário esfriando. Inadimplência em alta: Janeiro: 12,9% mais alta que em Janeiro 2012. Como chegamos nesta situação?
Causas e Consequências Elevação do crédito BNDES, bancos públicos, etc. Queda dos juros. Quebra da independência do BC? Adeus à LRF.
Causas e Consequências Interferência no câmbio Setores específicos Energia, financeiros, etc. Preços diretos: Gasolina, energia,...
Causas e Consequências Mercado está avesso à investimentos de médio e longo prazo. Consumidores têm sua renda comprometida. Menos poupança e menos poder de compra. Preços muito elevados. Habitação, alimentos, etc.
Causas e Consequências Sobram vagas no setor de serviços. Na indústria faltam profissionais qualificados. Salários crescem mais que produtividade. Brasil ficou caro antes de ficar rico.
Bahia e NE Produção Industrial: Bahia: 4,2% (8 de 9 atividades tiveram crescimento em 2012) NE: 1,7% Recuperação de um período ruim em 2011.
Bahia e NE
Bahia e NE Setores da indústria baiana em 2012: Produtos químicos (9,9%) Petróleo e álcool (5,2%) Celulose, papel e papelão (3,2%) Borracha e plásticos (10,8%)
Bahia e NE Comércio baiano em 2012: 9,6% nos últimos 12 meses (novembro) Brasil: 8,6%
Bahia e NE Sub-setores da Bahia em 2012: Móveis e eletrodomésticos: 12,3% Materiais de escritório e informática: 22,6% Tecidos, vestuário e calçados: 9,0% Comércio ampliado: Veículos, motocicletas, partes e peças: 12,9% Brasil: 6,7% Material de construção: 6,4% Brasil: 7,8%
Bahia e NE Agricultura e grãos 2012 foi um ano ruim. VBP para 2013 deve crescer mais de 20%. Bahia, Pernambuco, Maranhão e Piauí. Cerrado de Bahia, Maranhão e Piauí: soja, milho e algodão. Pernambuco: cana-de-açúcar.
Perspectivas para Bahia e NE Setor agrícola pujante Soja em 2013 Área: 9% maior Produção: 18% maior Milho, feijão,... Riscos: estiagem e armazenagem Indústria Desaceleração das taxas
Investimentos Estaleiro Enseadas do Paraguaçú (EEP) R$ 2,6 bilhões em investimento produzirá navios, sondas de perfuração e plataformas, processando até 36 mil toneladas de aço por ano Investimentos em TI CE, BA e PE registraram crescimento de 15% nos investimentos de TI em 2012.
Investimentos Camaçari 6,2 bi de dólares até 2015 Faturamento de 15 bi de dólares por ano 30% das exportações da BA 1 bi de reais em ICMS Novos armazéns públicos para estocagem da produção agrícola.
Investimentos
Gargalos Econômicos Os entraves ao crescimento baiana são semelhantes aos brasileiros: Cenário macroeconômico Infraestrutura Clima, renda e emprego Educação
Infraestrutura
Infraestrutura
Clima
Renda
Emprego
Educação
Educação
Educação
Educação
Considerações Finais BA tem grande potencial de crescimento Investimento, tecnologia, agricultura, etc. Posição geográfica é importante (clima) Renda Serviços e comércio Infraestrutura e educação são os grandes entraves do crescimento no médio e longo prazo Cenários brasileiro e internacional afetam no curto prazo
Contato Prof. Cristiano M. Costa Fucape Business School cristiano@fucape.br Blog: www.cristianomcosta.com Twitter: @cristianomcosta