Eduardo Ascenço Reis < eduardo@intron.com.br> Frederico A C Neves < fneves@registro.br>



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Migrando para um AS Introdução Eduardo Ascenço Reis < eduardo@intron.com.br> Frederico A C Neves < fneves@registro.br> GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 1/ 17

Agenda 1. Definições AS ASN Modelo Acesso IP - Entidade AS Modelo Acesso IP - Entidade Cliente ISP Internet 2. Pontos sobre se tornar um AS Vantagens # Desvantagens 3. Quando tornar- se um AS 4. Como tornar- se um AS Alocação Bloco CIDR Designação de ASN 5. Modelo Geral de Migração Meta Plano de Migração Processo em Etapas 6. Referências GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 2/ 17

Definições 1/ 6 - AS AS - Autonomous System - Sistema Autônomo Um Sistema Autônomo (AS) é um grupo de redes IP gerenciada por uma ou mais operadoras de rede, que compartilham uma mesma politica de roteamento. RFC1930 [1] GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 3/ 17

Definições 2/ 6 - ASN Autonomous System Number - ASN ASN é atualmente definido como um número inteiro de 16 bits, variando assim de 0 a 65535. RFC1930 [1] O Internet Assigned Numbers Authority (IANA) reservou o seguinte bloco de ASN para uso privado (não devem ser anunciados na Internet): 64512 through 65535 Com o crescimento da Internet e do número de empresas que se tornaram AS, ex istem estudos em andamento para evitar o esgotamento desse recurso. Draft IETF para a utilização de ASN com 4 octetos [2] GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 4/ 17

Definições 3/ 6 Modelo Acesso IP Entidade AS Internet ISP A ISP B PTT Entidade AS GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 5/ 17

Definições 4/ 6 Modelo Acesso IP Entidade Cliente ISP Internet ISP A Entidade GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 6/ 17

Definições 5/ 6 Modelo Acesso IP Entidade Cliente ISP Internet ISP A Entidade GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 7/ 17

Definições 6/ 6 Internet Visão da Internet com um conjunto de sistemas autônomos (AS) interconectados AS3 AS6 AS1 AS9 AS4 AS7 AS2 AS10 AS5 AS8 GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 8/ 17

Pontos sobre se tornar um AS Vantagens Utilização de Endereçamento IP Portável Quando a entidade torna- se independente de provedor, o processo de troca do provedor de acesso a Internet passa a ser mais simples, pois não envolve mudanças de configuração interna. Maior espaço de endereçamento IP Permite a alocação de endereços IP válidos diretamente para clientes, o que melhora a utilização de algumas aplicações, facilita o processo de rastreabilidade de clientes (segurança), etc. Possibilita a implementação de redundância do acesso Internet Pela conexão com 2 ou mais provedores, aumento da disponibilidade dos serviços prestados. Acordos de troca de tráfego Possibilita a conexão da entidade com pontos de troca de tráfego e o estabelecimento de peerings multi- laterias e bilaterais, o que pode resultar em economia de recursos com a contratação de banda. GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 9/ 17

Pontos sobre se tornar um AS Desvantagens Controle de tráfego Necessita de implementação do protocol BGP, o que resulta na utilização de recursos de hardware, software e pessoal. Custos Para implantação e operação / administração da nova estrutura. GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 10/ 17

Quando tornar- se um AS 1. Utilizando como parametro o tamanho do espaço de endereçamento IP utilizado pela entidade: A alocação mínima de blocos CIDR IPv4 feita pelo Registro.br é um / 20, tendo como justificativa minima 25% desse bloco, ou seja um bloco / 22, ou 1024 endereços IP. 2. A entidade possua, ou planeje ter, uma politica de roteamento distinta. Plano de tornar- se multihomed com dois ou mais provedores (AS), ou pela conexão com um provedor e um ponto de troca de tráfego. GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 11/ 17

Como tornar- se um AS Alocação Bloco CIDR Processo no Registro.br 1. Preenchimento do formulário [3] - Informar os provedores de backbone - Ponto de Troca de Tráfego (PTT) a qual está conectado - Justificar a utilização dos endereços - Estimativa para utilização do bloco no período de 3 meses - Resumo da arquitetura da rede e a distribuição dos endereços 2. Análise do pedido - Realizada em até 15 dias 3. Aprovação - A empresa deve enviar um termo de ciência assinado, junto com os documentos da entidade. Obs: Este documento é solicitado apenas uma vez. - Após o recebimento, a entidade é orientada, caso ainda não possua, a solicitar o Autonomous System Number (ASN) junto ao LACNIC. 4. Conclusão - Assim que o ASN é informado, a alocação do bloco é efetivada no sistema do Registro.br. GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 12/ 17

Como tornar- se um AS Designação de ASN Processo no Lacnic 1. Preenchimento do formulário [4] - Atender os pré- requisitos - Multi- homed - Informar o bloco CIDR recebido pelo Registro.br 2. Aprovação - Aguarda documentação e o pagamento da tax a 3. Conclusão - Designa um ASN para a entidade GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 13/ 17

Modelo Geral de Migração 1/ 3 Meta Realizar a migração de endereçamento IP do provedor para bloco CIDR alocado, minimizando a indisponibilidade dos serviços prestados. Se possível, a migração deve ocorrer de forma transparente para a maioria dos clientes, internos e externos a organização. GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 14/ 17

Modelo Geral de Migração 2/ 3 Plano de Migração Ponto fundamental que deve ser ex ecutado na parte inicial do trabalho, antes de qualquer atividade operacional, e deve detalhar o processo de forma ex austiva, identificando os pontos críticos, como: resolução de nomes, serviços / aplicações especiais, perfil de tráfego externo, etc. Situação Atual Situação Final Endereçamento IP Provedor Planejamento Migração Endereçamento IP CIDR (AS) GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 15/ 17

Modelo de Migração 3/ 3 Processo de Migração de Acesso IP em 3 Etapas Utilizando Endereçamento Ipv4: 1. Provedor de Acesso 2. Provedor de Acesso & CIDR AS 3. CIDR AS Fases de Migração A. Infra- Estrutura - Elementos de rede B. Serviços Servidores e estações de trabalho GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 16/ 17

Referências 1. RFC1930 - Guidelines for creation, selection, and registration of an Autonomous System (AS) http:/ / www.ietf.org/ rfc/ rfc1930.tx t 2. BGP Support for Four- octet AS Number Space http:/ / www.ietf.org/ internet- drafts/ draft- ietf- idr- as4bytes- 12.txt 3. Formulário para solicitação do bloco CIDR http:/ / registro.br/ info/ cidr.html 4. Formulário para solicitação do ASN http:/ / lacnic.net/ pt/ registro/ asn.html GTER20 Migrando para um AS IntroduçãoEduardo Ascenço Reis e Frederico Neves 2005-12- 02 17/ 17