Norma Geral de Utilização de Equipamentos Leves Tipo Roçadeira Costal nas. Unidades Portuárias da Companhia Docas do Pará CDP

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Transcrição:

Norma Geral de Utilização de Equipamentos Leves Tipo Roçadeira Costal nas Unidades Portuárias da Companhia Docas do Pará CDP TÍTULO Capítulo Norma Geral 5 Área de Relações com o mercado e Comunidades 4 Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional Seção Nome 01 Revisão 01 Diretrizes de Saúde e Segurança do Trabalho Utilização de Equipamentos Leves Tipo Roçadeira Costal nas Unidades Portuárias da Companhia Docas do Pará CDP 0 Inicial Data de Criação 24.08.2015 Próxima Revisão 24.08.2016 Referência Completa NG 5401-01.00 - Utilização de Equipamentos Leves Tipo Companhia Docas do Pará CDP CAMPOS DE PREENCHIMENTO EXCLUSIVO PELA GEPLAN/GESTÃO ESTRATÉGICA Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 1 de 10

Sumário 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. DEFINIÇÕES... 3 4. RESPONSAVEIS... 3 4.1. ÁREA RESPONSÁVEL... 3 5. DIRETRIZES... 4 5.1. RISCOS, PRECAUÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA... 5 5.2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS... 6 5.3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL... 6 5.4. ETAPAS A CUMPRIR ANTES DE INICIAR O SERVIÇO... 7 5.5. INSPEÇÕES PRELIMINARES... 7 5.6. QUANTO ÀS VESTIMENTAS... 7 5.7. CLIMA... 8 5.8. INCÊNDIO... 8 5.9. OPERAÇÃO... 8 5.10. OUTROS CUIDADOS... 9 6. ACIDENTES DE TRABALHO... 9 7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA... 9 8. CONCENSO E APROVAÇÃO... 10 Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 2 de 10

1. OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo, estabelecer critérios e rotinas, bem como disciplinar a utilização da máquina costal por parte dos funcionários da CDP e dos funcionários da empresa contratada de serviços gerais, para a roçagem das áreas verdes. 2. ABRANGÊNCIA Esta Norma aplica-se a todas as unidades portuárias administradas pela CDP. 3. DEFINIÇÕES Termo MÁQUINA ROÇADEIRA COSTAL Descrição Equipamento destinado ao corte e rebaixamento de gramas, corte de pastos, capim grosso e corte de arbustos finos, de acordo com a aplicação de tipos de lâminas especificas a cada fim. LÂMINA OU FACA DE TRÊS PONTAS: LÂMINA DE CORTE Utilizada para o corte de pastos, capim grosso e corte de arbustos finos Utilizada exclusivamente para pastos finos e grama em geral. (Quando aplicada para outros fins comprometem a durabilidade dos elementos da transmissão). DISCO DE 80 DENTES Aplicado para poda, recepagem e desgalhamento. Utilizada eficazmente para corte de cana-de-açúcar e para colheita de arroz. 4. RESPONSAVEIS 4.1. ÁREA RESPONSÁVEL 4.1.1. Encarregado/Supervisor/ Técnico de Segurança a. Orientar e treinar os executantes para situação de emergência b. Verificar o cumprimento do Procedimento Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 3 de 10

c. Interromper o serviço sempre que houver desvio neste procedimento de Segurança d. Disponibilizar todos os recursos necessários para a execução dos serviços 4.2. ÁREA TÉCNICA 4.2.1. Operador a. Ter conhecimento da tarefa que vai executar; b. Verificar se as ferramentas e máquinas estão em boas condições de uso e operação c. Utilizar todos os dispositivos de segurança definidos neste procedimento d. Preencher o APR- Análise de Preliminar de Risco e. Acatar orientação do Encarregado / Supervisor responsável pelo serviço f. Executar as tarefas determinadas com segurança. g. Executar as tarefas determinadas com segurança 4.2.2. Encarregado a. Conhecer o tipo e os riscos do trabalho a ser executado por sua equipe b. Observar se este procedimento atende ao serviço que será executado c. Observar se os executantes estão utilizando os EPIs definidos por este Procedimento d. Observar e orientar os executantes durante a execução deste serviço 5. DIRETRIZES Os funcionários deverão portar seu cartão de credenciamento para operação o qual deverá ser apresentado quando solicitado em inspeções ou auditorias. O funcionário estará habilitado a operar a máquina costal desde que preencha os seguintes requisitos: a. Ser treinado para a função; b. Conhecer os riscos da tarefa; Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 4 de 10

c. Ser treinado em segurança e prevenção de acidentes e primeiros socorros; 5.1. RISCOS, PRECAUÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA A tabela abaixo lista os riscos e as precauções que devem ser tomadas, evitando os acidentes ou incidentes: Atividade Risco Precaução Roçagem com uso máquina costal. Corte ou contusão na mão Corpo estranho na face. Corpo estranho nas pernas. Corpo estranho nos olhos. Atingido no pé Atropelo. Contusão da coluna Surdez Incêndio Ataque de animais peçonhentos Quedas Usar luvas. Não realizar manutenção com a lâmina em movimento. Usar Protetor Facial. Uso de Perneiras, Caneleira com talas contra impacto. Usar óculos de segurança. Uso de bota biqueira com aço. Em vias públicas usar colete ou cinto refletivo além dos cones ou fita de isolamento. Postura adequada e a cada 40 minutos executando serviço, parar e descansar 10 minutos. Uso de Protetor auricular. Não fumar, ter sempre um extintor próximo ao local. Utilizar os EPIs e estar atento a animais peçonhentos e insetos que possam se tornar agressivos. Fazer reconhecimento da área. Utilizar calçado com travas nos serviços em taludes ou terrenos úmidos e escorregadios. Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 5 de 10

Roçagem com uso máquina costal. Projeção de fragmentos. Fazer um reconhecimento da área. Verificar obstáculos (tocos, pedras, cercas, arames, parafusos, ferros etc.) e colocar tela de proteção. Não Permitir aproximação de pessoas na área de trabalho do implemento. 5.2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS As ferramentas e equipamentos especiais listados abaixo são necessários para execução deste serviço. Ferramenta/Equipamento Máquina costal Tela de proteção em nylon Lâmina corte (tipo faca) em aço cromo Lâmina de fio de nylon Rastelo Chave ômega. Utilização Roçagem e rebaixamento de grama Proteção às pessoas no local e ao patrimônio. Corte de vegetação alta e grosseira Corte de vegetação rasteira e fina Juntar a vegetação cortada Troca ou apertar as lâminas. 5.3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI EPI básico Luva em couro Protetor Facial Avental em couro raspa Perneira com tala rígida Bota em couro Chuteira de birro Utilização Para acessar área Proteção para as mãos Proteção para a face Proteção para tronco Proteção das pernas (canela) Uso em terrenos firmes e planos Uso em terrenos inclinados (taludes), terrenos escorregadios. Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 6 de 10

5.4. ETAPAS A CUMPRIR ANTES DE INICIAR O SERVIÇO a. A máquina costal deve ser dada partida de forma lenta, aumentando sua rotação gradualmente. b. Com o motor em marcha lenta, a embreagem centrífuga desativa o movimento da serra de corte. c. Acelerando gradualmente, a serra iniciará seu movimento de rotação no sentido anti-horário. d. O corte mais seguro e eficiente é quando se movimenta a serra da direita para a esquerda. e. Utilize 1/3 (um terço) do diâmetro da serra para corte de talhos. f. Para corte de gramíneas (plantas de pequeno porte, flores nuas), utilize 2/3 (dois terços) do diâmetro. g. Quando o motor estiver sem carga (peso), nunca o faça funcionar em altas R.P.M. h. A faixa de trabalho satisfatória é de 4500 a 6500 R.P.M. o que corresponde a 1/3 (um terço) médio da alavanca aceleradora. 5.5. INSPEÇÕES PRELIMINARES a. Antes de cada operação, verifique cuidadosamente o aperto da serra de corte (seja de aço cromo ou em nylon). b. Verifique se a serra de corte tem dentes cinzelados (desbastados), rachados ou empenados. Se tiver, não usar esta serra de corte. Substituí-la por outra serra de corte, nova (Em se tratando de serra em aço cromo). c. Girar inicialmente a serra para ter a certeza que não há vibração anormal. Se constatar qualquer vibração anormal, verificar se a serra foi montada de acordo no suporte. d. Trocar por peças novas, quando as porcas, eixos ou flanges de montagem da serra ficarem desgastados. 5.6. QUANTO ÀS VESTIMENTAS a. Vestir uma jaqueta de mangas longas e calças compridas. (É perigoso vestir jaquetas e calças desabotoadas e bastante folgadas). b. Usar capacete. c. Utilizar proteção auricular (concha ou plug). Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 7 de 10

d. Usar proteção ocular (Visor facial, preferencialmente sobre os óculos de proteção). e. Usar botas ou sapatos de segurança sem biqueira de aço e cano longo com solado antiderrapante. (OBS: na área da BRASKEM Insumos Básicos não é permitido o uso de equipamentos com acessórios metálicos ou em aço. (O normalmente indicado para trabalhos com máquina costal é uso de bota com biqueira de aço). 5.7. CLIMA Ter o máximo de cuidado e atenção em tempo chuvoso, especialmente em terrenos inclinados e escorregadios caso seja realmente necessário efetivar o corte ou rebaixamento da vegetação. 5.8. INCÊNDIO a. Devido ao uso de gasolina, é terminantemente proibido fumar ou acender fogo ou ainda provocar centelhas perto da roçadeira. b. Sempre parar o motor ao abastecer, tendo cuidado de enxugar o combustível extravasado (derramado, transbordado). c. Dar a partida no motor em local seguro, longe de reservatórios de combustível. d. Nunca colocar material combustível (panos, graxas, álcool, gasolina etc), próximo ao silenciador. 5.9. OPERAÇÃO a. Certificar-se que durante a operação não tem ninguém dentro de um raio de 15 a 20 metros da máquina. b. Em operações em terrenos rochosos ou próximos a tubos, fios ou cerca, usar o máximo cuidado em não toca-los. Se acontecer contato acidental, parar o motor e inspecionar se houve danos na transmissão ou na serra de corte. c. Nunca operar o motor ao transportar a máquina de um local de trabalho para outro. d. A lâmina deve ser colocada e retirada preferencialmente no local do evento. e. Usar sempre a máquina em posição apropriada. f. Nunca deixar restos de combustível no reservatório. Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 8 de 10

5.10. OUTROS CUIDADOS a. O motor deve trabalhar nivelado, em local ventilado, pois, os gases de escape contêm monóxido de carbono, que é um gás inodoro (sem cheiro), mas altamente tóxico. Portanto, nunca funcionar o motor em local ou recintos fechados. b. Se o motor estiver em funcionamento, nunca abastecer com gasolina. c. Procurar não derramar gasolina sobre o motor quando ele estiver aquecido, pois, poderá causar explosão ou incêndio. d. Atentar para que nada ou ninguém esteja atrás do operador quando puxar a corda de partida. e. Nunca tocar na vela de ignição para evitar choque elétrico. 6. ACIDENTES DE TRABALHO a. O encarregado deve chamar imediatamente o socorro, quando o acidente for considerado de atendimento de Urgência e anotar no livro de ocorrências os seguintes dados: b. Nome do acidentado, hora do acidente, local do acidente, descrição do acidente, colocar o nome de pelo menos uma testemunha, solicitar para que seja informado imediatamente ao técnico de segurança e supervisor, informar o hospital caso seja necessário o encaminhamento do acidentado de trabalho. c. Em casos de acidentes que necessite apenas de atendimento médico, encaminhar o funcionário, fazendo-se necessário, encaminhar para hospital ou clínica credenciada e comunicar imediatamente o setor de Segurança do Trabalho, chamar um táxi caso seja necessário. 7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA As referencias utilizadas nesta norma foram as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, regulamentada pela Portaria n 3214/78, que são: a. Norma Regulamentadora - NR 1 Disposições Gerais; b. Norma Regulamentadora NR 06 Equipamento de Proteção Individual. c. Norma Regulamentadora NR 09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; d. Norma Regulamentadora NR 12 Segurança no Trabalho de Máquinas e Equipamentos. Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 9 de 10

e. Manual do Fabricante. 8. CONCENSO E APROVAÇÃO Esta Norma Geral foi aprovada pela Resolução DIREXE n 18/2015 da Diretoria Executiva da CDP - DIREXE, em reunião realizada em 21/07/2015, e entra em vigor a partir da data de sua publicação. Parsifal de Jesus Pontes Diretor Presidente Olivio Antonio Palheta Gomes Diretor Administrativo-Financeiro Maria do Socorro Pirâmides Soares Diretora de Gestão Portuária Documento Controlado (ANEXO II-NG1101-01.03 17.08.2015) Página 10 de 10