REGULAMENTO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA E LEITURA. PARTE I Público



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REGULAMENTO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA E LEITURA

Transcrição:

1/6 REGULAMENTO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA E LEITURA Princípios Normativos O Arquivo Distrital do Porto, sendo uma instituição pública empenhada na salvaguarda e conservação de um valioso património documental, faculta também o acesso aos seus fundos documentais, assegurando aos utilizadores todos os meios indispensáveis ao estudo, investigação e certificação de documentos. Assim, o presente regulamento inspira-se em dois princípios fundamentais: no princípio da responsabilidade patrimonial, deduzido do seu estatuto como Arquivo que zela pela preservação de uma parte importante da memória colectiva do Distrito do Porto, fixada em manuscritos e noutros documentos a conservar para as gerações futuras; no princípio do acesso, entendido como direito dos leitores e investigadores, designadamente daqueles para quem as fontes primárias a consultar, constituem um instrumento de trabalho imprescindível. Este regulamento é estabelecido na procura do equilíbrio entre estes dois princípios. PARTE I Público CAPITULO I Condições Gerais de Acesso Artigo 1º O Arquivo Distrital do Porto faculta o acesso aos seus fundos a leitores nacionais e estrangeiros, quando devidamente identificados, sem qualquer discriminação de idade, cor, religião ou ideologia política. Artigo 2º A preservação do património Arquivístico poderá implicar restrições à consulta e reprodução de espécies documentais originais, em mau estado de conservação, que forem consideradas únicas e valiosas. Artigo 3º O Arquivo Distrital do Porto disponibiliza um espaço de pesquisa e consulta on-line, uma sala de leitura de microfilmes e uma sala de consulta de documentos originais.

2/6 Artigo 4º Em caso algum a documentação poderá sair do espaço físico do Arquivo Distrital do Porto excepto o previsto no protocolo em anexo. (anexo1) Artigo 5º A solicitação dos documentos a consultar deve ser efectuada junto do funcionário responsável pela Sala de Referência, podendo ser requisitadas dez espécies documentais por dia e, reservadas mais dez para o dia seguinte. Só em casos especiais, devidamente justificados e apreciados, aquele limite poderá ser excedido. Artigo 6º Em caso de reserva, a documentação permanecerá na Sala de Leitura no dia e período solicitado (manhã ou tarde). Artigo 7º A documentação requisitada pelo leitor que se encontre microfilmada ou digitalizada, será consultada nesse suporte na Sala respectiva, por razões de conservação. Artigo 8º A documentação requisitada será entregue ao leitor até vinte minutos depois de efectuada a requisição. Se isso não se verificar, o leitor deverá dirigir-se ao balcão e indagar junto do Técnico responsável pelo Serviço de Referência e Leitura, a razão da demora. Artigo 9º Após a consulta, o leitor entrega os documentos no balcão de atendimento da Sala de Leitura; Artigo 10º A reprodução de documentos, bem como a elaboração das certidões requeridas, serão executadas de acordo com as prioridades e disponibilidade do serviço estando o seu preço fixado pela DGARQ. (anexo 2)

3/6 Artigo 11º Não é permitida a entrada aos leitores com: a) Sacos, malas, embrulhos, guarda chuvas, agasalhos, pastas nomeadamente pastas de portáteis; b) Livros, revistas, fotocopias, fotografias; c) Aparelhagem fotográfica ou de digitalização de imagens; d) Aparelhos de reprodução de áudio; e) Alimentos ou bebidas. Artigo 12º Os objectos mencionados no artigo 11º deverão ser depositados nos cacifos existentes na recepção. Artigo 13º Na Sala de Leitura e Referência não é permitida a utilização de aparelhos de comunicação, designadamente telemóveis. Capitulo II Direitos dos Leitores Artigo 14º É direito do leitor: a) Apoio e orientação quer na utilização dos serviços, quer no acesso aos fundos do Arquivo Distrital do Porto, através dos vários instrumentos disponíveis; b) Informação e pesquisa, por técnicos do Arquivo Distrital do Porto, podendo tal serviço ser onerado (anexo 3); c) A consulta da documentação para fins administrativos, probatórios e informativos, salvo os casos em que estiver previsto por lei, a sua incomunicabilidade; d) Obter reproduções de todos os documentos, excepto o previsto no artigo 2º;

4/6 e) Obter orçamentos de digitalização, microfilmagem e pesquisa. Capitulo III Deveres dos Leitores Artigo 15º Na consulta das espécies documentais: a) O leitor preencherá uma requisição, e aguardará no lugar a entrega do(s) documento(s) ou qualquer informação sobre os mesmos; b) No seu lugar, e antes de iniciar a consulta o leitor deverá tomar conhecimento das Regras de Manuseamento em vigor, que se encontram em todas as mesas da Sala de Leitura (anexo 4); c) O leitor é responsável pelas obras requisitadas desde a recepção até à sua devolução; d) Não são permitidas permutas ou cedências de documentos entre leitores; e) O leitor deve manter-se no mesmo lugar durante a sua permanência na sala de leitura; f) O leitor deve comunicar a um dos técnicos de serviço qualquer anomalia detectada nos documentos requisitados; g) Durante a permanência na sala de leitura o leitor utilizará apenas lápis; h) Não é permitido falar em voz alta ou por qualquer outro meio perturbar o funcionamento da Sala de Referência e Leitura. Todos aqueles que perturbarem o normal funcionamento, desobedecendo às advertências feitas pelos funcionários, serão convidados a sair e no caso de resistência serão entregues às autoridades; i) O leitor deverá comunicar a sua ausência ao Técnico responsável, para que os documentos permaneçam na sala de leitura por um período de tempo superior a 30 minutos. Artigo 16º Sendo a preservação e conservação dos documentos uma das atribuições do Arquivo Distrital do Porto, não é permitido ao leitor:

5/6 a) Escrever sobre os documentos; b) Decalcar, sublinhar, ou anotar os documentos; c) Colocar livros abertos uns sobre os outros, dobrar as folhas, forçar encadernações, molhar os dedos para virar as folhas; d) Danificar com qualquer instrumento ou por qualquer forma os documentos; e) Retirar do arquivo qualquer documento; f) Fumar ou fazer lume em áreas cuja sinalética e a Lei o proíba; g) Comer e beber em todos os espaços onde existam documentos, salvo em locais autorizados para o efeito, assim como é vedada a entrada de animais; h) Retirar os documentos da sua ordem; Capitulo IV Espécies de consulta condicionada Artigo 17º Constituem espécies documentais de consulta condicionada: a) Documentos únicos; b) Espécies em mau estado de conservação; c) Espécies de que exista reprodução em suporte digital ou microfilme ou de outra natureza, sendo facultada acesso à reprodução, excepto em casos devidamente justificados perante o Técnico responsável pela Sala de Leitura d) Fundos submetidos a reserva de consulta ou de acesso restrito por imposição legal. e) A consulta de documentos originais de grande formato será por pedido e marcação prévia (2 dias de antecedência). Na falta de marcação do leitor, e este já se encontrar no ADP, compete ao Técnico responsável de serviço, indagar da possibilidade da consulta. Capitulo V Horário de funcionamento

6/6 Artigo 18º O horário de funcionamento da Sala de Leitura e Referência do Arquivo Distrital do Porto é de 2ª a 6ª feira das 9.30h às 12.30h e das 14.00h às 17.30h. Artigo 19º A requisição de documentos para consulta é feita até às 12h00 no período da manhã, e até às 17h00 no período da tarde.