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Transcrição:

15975/03 (Presse 369) (OR. fr/en) 2555.ª sessão do Conselho - AGRICULTURA E PESCAS - Bruxelas, 17, 18 e 19 de Dezembro de 2003 Presidente: Giovanni ALEMANNO Ministro das Políticas Agrícolas e Florestais da República Italiana Internet: http://ue.eu.int/ E-mail: press.office@consilium.eu.int Para mais informações - tel. 32 2 285 95 89 32 2 285 63 19 15975/03 (Presse 369) 1

ÍNDICE 1 PARTICIPANTES... 4 PONTOS DEBATIDOS AGRICULTURA... 6 IDENTIFICAÇÃO DE OVINOS E CAPRINOS... 6 PROTECÇÃO DOS ANIMAIS DURANTE O TRANSPORTE... 8 CONTROLOS OFICIAIS DOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS... 10 LIMITES MÁXIMOS DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS... 11 MERCADOS AGRÍCOLAS... 12 Propostas relativas ao tabaco, ao azeite, ao algodão e ao lúpulo... 12 PESCAS... 13 TAC E QUOTAS PARA 2004... 13 Quadro comparativo dos TAC e Quotas 2003/2004... 16 PLANOS DE RECUPERAÇÃO "BACALHAU" E "PESCADA DO NORTE"... 25 PREÇOS DE ORIENTAÇÃO E PREÇOS NO PRODUTOR COMUNITÁRIO DE CERTOS PRODUTOS DA PESCA PARA 2004... 27 DIVERSOS... 29 Higiene dos alimentos para animais... 29 Projecto de acordo no domínio veterinário entre a Federação da Rússia e a União Europeia... 29 Importação de arroz basmati... 29 Situação do mercado no sector da carne de suíno... 30 PONTOS APROVADOS SEM DEBATE AGRICULTURA Sector leiteiro Açores...I 1 Nos casos em que tenham sido formalmente aprovadas pelo Conselho declarações, conclusões ou resoluções, o facto é indicado no título do ponto em questão e o texto está colocado entre aspas. Os documentos cuja referência se menciona no texto estão acessíveis no sítio Internet do Conselho http://ue.eu.int. Os actos aprovados que são objecto de declarações para a acta que podem ser facultadas ao público vão assinalados por um asterisco; estas declarações estão disponíveis no sítio Internet do Conselho acima mencionado ou podem ser obtidas junto do Serviço de Imprensa. 15975/03 (Presse 369) 2

Agricultura biológica* Conclusões do Conselho...I Seguros agrícolas * - Conclusões do Conselho... IV Acções de informação - Conclusões do Conselho... V Autorizações de importação... VI OCM no sector do lúpulo... VI Práticas enológicas derrogações...vii Sementes...VII Tabaco...VII Retirada de terras *...VII PESCAS Reconversão dos pescadores Acordo com Marrocos... VIII JUSTIÇA E ASSUNTOS INTERNOS Acordo de readmissão com Hong Kong... VIII Europol... VIII Luta contra o tráfico de droga Resolução do Conselho... VIII Migração e asilo... IX Cooperação penal... IX ADMINISTRAÇÃO EM LINHA Prestação interoperável de serviços pan-europeus de administração em linha a administrações públicas * - Deliberação pública... IX AVIAÇÃO Subvenções e práticas tarifárias desleais* - Deliberação pública... X POLÍTICA COMERCIAL Anti-dumping - Índia - Roupas de cama em algodão... X Azerbaijão, Cazaquistão, Tajiquistão, Turquemenistão - Produtos têxteis... X EMPREGO E POLÍTICA SOCIAL Campos electromagnéticos * Deliberação pública... XI RELAÇÕES EXTERNAS Acordo de associação UE/Egipto Disposições comerciais... XI 15975/03 (Presse 369) 3

PARTICIPANTES 17-19.XII.2003 Os Governos dos Estados-Membros e a Comissão Europeia estiveram representados do seguinte modo: Bélgica Sabine LARUELLE Ludo SANNEN José Happart Dinamarca Mariann FISCHER BOEL Alemanha Renate KÜNAST Grécia Georgios DRYS Espanha Miguel ARIAS CAÑETE França Hervé GAYMARD Irlanda Joe WALSH Dermot AHERN Itália Giovanni ALEMANNO Paolo SCARPA BONAZZA BUORA Luxemburgo Fernand BODEN Países Baixos Pieter Cornelis VEERMAN Áustria Josef PRÖLL Portugal Armando SEVINATE PINTO Finlândia Kare HALONEN Suécia Ann-Christin NYKVIST Reino Unido Margaret BECKETT Ministra Federal das Classes Médias e da Agricultura Ministro Flamengo da Agricultura, do Ambiente e da Cooperação para o Desenvolvimento Ministro da Agricultura e da Ruralidade (Região Valã) Ministra da Alimentação Ministra Federal da Defesa do Consumidor, da Alimentação e da Agricultura Ministro da Agricultura Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação Ministro da Agricultura, Alimentação, Pescas e Assuntos Rurais Ministro da Agricultura e da Alimentação Ministro das Comunicações, do Mar e dos Recursos Naturais Ministro das Políticas Agrícolas e Florestais Secretário de Estado das Políticas Agrícolas e Florestais Ministro da Agricultura, da Viticultura e do Desenvolvimento Rural Ministro da Agricultura, do Património Natural e da Qualidade dos Alimentos Ministro Federal da Agricultura e Silvicultura, do Ambiente e dos Recursos Hídricos Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Representante Permanente-Adjunto Ministra da Agricultura, da Alimentação e das Pescas Ministra do Ambiente, Alimentação e Questões Rurais * * * Comissão Franz FISCHLER David BYRNE Comissário Comissário * * * 15975/03 (Presse 369) 4

Os Governos dos Estados Aderentes estiveram representados do seguinte modo: República Checa: Pavel RYBNICEK Estónia: Margus RAHUOJA Chipre: Kornelios KORNELIOU Letónia: Mārtiņš ROZE Lituânia: Vidmantas KANOPA Hungria: Tibor SZANYI Malta: George PULLICINO Polónia: Wojciech OLEJNICZAK Eslováquia: Ján GOLIAN Eslovénia: Franc BUT Ministro Adjunto, Ministério da Agricultura Representante Permanente Adjunto Representante Permanente Adjunto Ministro da Agricultura Secretário de Estado, Ministério da Agricultura Secretário de Estado Ministro dos Assuntos Rurais e do Ambiente Ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Secretário de Estado, Ministério da Agricultura Ministro da Agricultura 15975/03 (Presse 369) 5

PONTOS DEBATIDOS AGRICULTURA IDENTIFICAÇÃO DE OVINOS E CAPRINOS O Conselho aprovou por maioria qualificada o Regulamento que estabelece um sistema de identificação e de registo de ovinos e caprinos e que altera o Regulamento (CE) n.º 1782/2003 e as Directivas 92/102/CE e 64/432/CEE, tal como consta do documento 15229/03. Sublinhando nomeadamente a necessidade de um financiamento comunitário das medidas de identificação electrónica e da criação de uma base de dados através do Primeiro Pilar da Política Agrícola Comum e não de medidas de desenvolvimento rural, as Delegações Espanhola, Grega e Portuguesa votaram contra o regulamento. A Delegação do Reino Unido, apoiada pela Delegação Sueca, lamentou não dispor de uma análise de custos/benefícios aquando da entrada em vigor das medidas. A Delegação Sueca, apoiada pela Delegação Alemã, opôs-se a todo e qualquer financiamento comunitário destas medidas. O Comissário Byrne congratulou-se com a aprovação deste regulamento. O objectivo deste regulamento consiste em aperfeiçoar e harmonizar o rastreio dos ovinos e caprinos a fim de evitar tanto quanto possível e de limitar a propagação de doenças contagiosas. As medidas assim tomadas impuseram-se pela experiência adquirida aquando da epidemia de febre aftosa de 2001 no Reino Unido. As principais alterações efectuadas em relação à proposta inicial são as seguintes: A base de dados informática passa a ser obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2008 em vez das datas inicialmente previstas de 2004 e 2005. 15975/03 (Presse 369) 6

A idade de identificação do animal: todos os animais deverão ser identificados, 6 meses após o nascimento (em vez de 1 mês na proposta inicial) ou pelo menos antes de abandonarem a exploração. Além disso a proposta inicial previa uma aplicação imediata a partir de 1 de Julho de 2003. O compromisso deixa aos Estados-Membros um período de adaptação de 18 meses após a publicação do regulamento. Os meios de identificação e a data de entrada em vigor da identificação electrónica: embora o primeiro meio de identificação continue a ser a marcação auricular numa orelha, os Estados- -Membros podem doravante optar, como segundo meio, entre uma segunda marcação na outra orelha, uma tatuagem (para o comércio nacional), uma marca no travadouro, ou um dispositivo electrónico. A proposta inicial não previa a tatuagem nem a marca no travadouro (unicamente em relação aos caprinos). Todavia, até 1 de Janeiro de 2008, este segundo meio de identificação pode ser substituído por um sistema global que inclui uma identificação por exploração individual e (em conformidade com um pedido recorrente da Irlanda e do Reino Unido) no que se refere às deslocações de animais no território de um Estado. A partir de 1 de Janeiro de 2008, a identificação electrónica tornar-se-á obrigatória para todos os ovinos e caprinos. Previamente, será apresentado ao Conselho, até 30 de Junho de 2006, um relatório intercalar, tendo em vista confirmar ou alterar essa data. A proposta inicial previa a aplicação da identificação electrónica a partir de 1 de Julho de 2006. Além disso, o compromisso prevê uma nova derrogação para os Estados-Membros cujo efectivo seja inferior ou igual a 600 000 cabeças. 15975/03 (Presse 369) 7

PROTECÇÃO DOS ANIMAIS DURANTE O TRANSPORTE O Conselho registou os progressos técnicos realizados durante a Presidência Italiana tal como constam do documento 15568/03 no que diz respeito à proposta de regulamento do Conselho relativo à protecção dos animais durante o transporte, e acordou em prosseguir a análise técnica da proposta no primeiro trimestre de 2004. O Conselho registou a intenção da Presidência Irlandesa de prosseguir activamente os trabalhos tendo em vista permitir que seja tomada uma decisão sobre este dossier logo após a recepção do parecer do Parlamento Europeu, previsto para a Primavera de 2004. A Presidência sugeriu que as disposições relativas ao transporte dos animais sejam baseadas na legislação social prevista para os transportadores. Esta abordagem seria acompanhada de um determinado número de requisitos específicos que teriam em conta a natureza da carga transportada (alimentação, abeberamento e períodos de repouso, e controlos veterinários). Sem pôr em causa a sua disponibilidade em relação a tal abordagem, as Delegações Belga, Dinamarquesa, Sueca, Neerlandesa e Austríaca pronunciaram-se a favor da definição de um limite máximo para o transporte dos animais de abate e de um plafonamento das sequências de transporte para os outros tipos de animais, tendo nomeadamente as Delegações Sueca e Dinamarquesa sublinhado a necessidade de ter mais em conta o bem estar dos animais, dando a preferência ao abate dos animais perto do local de criação, bem como ao transporte de carne em vez do transporte de animais. As Delegações do Reino Unido, Neerlandesa, Alemã, Sueca e Dinamarquesa manifestaram igualmente o desejo de que os controlos sejam reforçados ao longo de todo o transporte. O Comissário Byrne congratulou-se com os progressos realizados neste dossier. A proposta introduz medidas novas, tais como o alargamento do âmbito de aplicação aos mercados de animais vivos e aos navios afectos ao transporte de gado, a harmonização do documento de autorização dos transportadores, a definição de animais que não se encontram em condições de serem transportados e um procedimento simplificado de revisão à luz da evolução dos dados científicos. 15975/03 (Presse 369) 8

A proposta prevê também o reforço ou a codificação de determinados dispositivos da legislação sobre o bem-estar durante o transporte, melhorando nomeadamente a formação do pessoal que lida com os animais, impondo um regime mais severo ao transporte de longa distância e reforçando o papel das autoridades competentes na supervisão das operações de transporte e os instrumentos de controlo da aplicação da regulamentação. Por último, a proposta actualiza determinadas normas técnicas, inspirando-se na revisão da Convenção Europeia de Abril de 2000 sobre a Protecção dos Animais em Transporte Internacional. 15975/03 (Presse 369) 9

CONTROLOS OFICIAIS DOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS O Conselho registou os progressos realizados em relação à proposta de regulamento relativo aos controlos oficiais dos alimentos para animais e para consumo humano (doc. 6090/03), nomeadamente no que diz respeito à questão das taxas e das sanções. Registou igualmente a intenção da Presidência Irlandesa de prosseguir activamente os trabalhos, nomeadamente sobre a questão do âmbito de aplicação, tendo em vista apresentar o mais brevemente possível ao Conselho um compromisso global à luz do parecer do Parlamento Europeu em primeira leitura, previsto para Fevereiro de 2004. 15975/03 (Presse 369) 10

LIMITES MÁXIMOS DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS O Conselho tomou nota da situação dos trabalhos com base num relatório intercalar relativo à proposta de regulamento relativo aos limites máximos de resíduos de pesticidas. A proposta visa estabelecer um sistema que determine o nível máximo comunitário de pesticidas nos produtos de origem vegetal ou animal, nível esse que variaria em função da toxicidade dos pesticidas. Desse modo, a proposta simplificaria o sistema actual, mediante a substituição, após um período de transição, do sistema nacional de autorização vigente por um processo comunitário de autorização pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA) baseado na avaliação dos riscos. A proposta facilitaria o comércio entre os Estados-Membros e substituiria quatro directivas por um regulamento único na área dos resíduos de pesticidas. Outro aspecto da proposta é a fixação de um limite máximo por defeito em relação à utilização não autorizada de pesticidas (p. ex., utilização fortuita). O parecer do Parlamento Europeu em primeira leitura está previsto para a Primavera de 2004. O Comissário Byrne manifestou o desejo de que o parecer do Parlamento Europeu seja emitido o mais rapidamente possível. 15975/03 (Presse 369) 11

MERCADOS AGRÍCOLAS Propostas relativas ao tabaco, ao azeite, ao algodão e ao lúpulo O Conselho procedeu a um primeiro debate de orientação política sobre a reforma dos sectores do tabaco, do algodão, do azeite e do lúpulo com base nas duas propostas apresentadas pela Comissão, registou as posições comunicadas nessa ocasião pelas delegações e encarregou o Comité Especial da Agricultura de prosseguir activamente a análise do dossier à luz do presente debate e de lhe apresentar um relatório sobre a questão aquando de uma próxima sessão. 15975/03 (Presse 369) 12

PESCAS TAC 2 E QUOTAS PARA 2004 Após um debate longo e difícil, o Conselho aprovou por maioria qualificada, com base num compromisso global estabelecido pela Presidência e subscrito pela Comissão, o regulamento "TAC e quotas 2004" que fixa, para 2004, em relação a determinadas unidades populacionais de peixes ou grupos de unidades populacionais de peixes, as possibilidades de pesca e as condições associadas aplicáveis nas águas comunitárias e, para os navios de pesca comunitários, nas águas em que são necessárias limitações das capturas. As Delegações Alemã e Sueca votaram contra e a Delegação Grega absteve-se. A aprovação deste regulamento pelo Conselho foi efectuada em estreita ligação com o acordo sobre a proposta de regulamento que estabelece um plano de recuperação da população de bacalhau e a orientação geral sobre a proposta de regulamento que estabelece um plano de recuperação da população de pescada do Norte. Foi aditada uma série de declarações à aprovação destes actos. Este compromisso inclui a repartição das possibilidades de pesca em cada zona de pesca comunitária por Estado-Membro para o ano de 2004. O compromisso inclui nomeadamente um Anexo V que determina, para o período compreendido entre 1 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2004, disposições provisórias relativas à limitação do esforço de pesca e disposições em matéria de vigilância, inspecção e controlo, em relação a determinadas unidades populacionais de peixes que não são aplicáveis aos pequenos navios (de menos de 10 metros). Os debates do Conselho foram dedicados ao conteúdo deste Anexo, tendo em conta a sua estreita ligação com a aprovação de planos plurianuais de recuperação da pescada do Norte e do bacalhau. As principais alterações no Anexo V são as seguintes: as zonas de pesca abrangidas pela limitação do esforço de pesca são o Mar do Norte, a Escócia Ocidental, Skagerrak e Kattegat, o Mar da Irlanda e o Canal da Mancha Oriental. A proposta inicial inclui igualmente o Canal da Mancha Ocidental, a Península Ibérica e a costa Atlântica. 2 Totais admissíveis de capturas. 15975/03 (Presse 369) 13

Foi prevista uma derrogação para os navios equipados com sistemas de monitorização de navios (VMS) apropriados e que tenham sido objecto de uma notificação junto da Comissão: a limitação do esforço de pesca é aplicável a estes navios apenas em determinadas partes da Escócia Ocidental. A definição dos dias de pesca é baseada nos dias de presença na zona e ausência do porto, a fim de aperfeiçoar e clarificar a noção de pesca efectiva. A proposta inicial apenas adoptava o critério da ausência do porto para definir o esforço de pesca. O período de gestão dos dias contabilizados para o esforço de pesca tem uma duração máxima de onze meses a fim de conferir mais flexibilidade ao sistema de limitação adoptado. A proposta inicial previa um período de gestão de três meses. Em contrapartida, a contagem dos dias é efectuada numa base mensal. Nesta perspectiva, um quadro apresenta o número máximo de dias de presença na zona e de ausência do porto por mês (de 10 a 22 em função do equipamento de pesca) nas zonas abrangidas. Todavia são concedidas novas derrogações a esse número máximo de dias de presença sempre que o equipamento de pesca utilizado disponha de malhagens de redes de maior dimensão, por forma a incitar os pescadores a efectuarem capturas selectivas no Canal da Mancha Oriental e em Kattegat. Também não estão sujeitos a tais restrições os navios cujas capturas em 2002 não tenham excedido 5% de determinadas espécies (nomeadamente o bacalhau, a solha e o linguado. São atribuídos dois dias adicionais à pesca tradicional no Mar da Irlanda como compensação do encerramento da zona para a protecção dos juvenis, tendo em vista a redução da taxa de mortalidade do bacalhau. De um modo geral, os aumentos mais significativos dos TAC em relação aos TAC adoptados para 2003 dizem respeito ao bacalhau nas zonas I e IIb (+34%), ao areeiro nas zonas VII e VIIIa,b,d,e (+26%), ao tamboril na zona VIIIa,b,d (+63%) e VII (+32%), à arinca na zona IIa e no Mar do Norte (+65%) e VIIa (+156%), à pescada na maior parte das zonas (+30%) excepto na zona VIIIc, IX e X, ao verdinho (+95%) nas zonas V, VI, VII, XII e XIV, IIa e no Mar do Norte, VIIIa,b,d,e, ao linguado no Skagerrak e no Kattegat, IIIb,c,d,e (+35%). Comparativamente, as reduções mais sensíveis dos TAC afectam principalmente as populações de bacalhau no Kattegat (-41%), nas zonas Vb, VI, XII, XIV (-53%), de atum voador do sul no Oceano Atlântico (-35%), de areeiro na zona II e no Mar do Norte (-30%) e nas zonas VIIIc, IX, X, e 15975/03 (Presse 369) 14

COPACE (-44%), de tamboril nas zonas VIIIc, IX, X, COPACE (-42%), de badejo na zona VIII (-59%) e VIII b,k (-49%), de solha no Kattegat (-44%), de alabote da Gronelândia na NAFO 3LMNO (-52%), de linguado na zona VIIe (-50%). Os pormenores deste regulamento "TAC e quotas 2003" e a comparação por espécies entre os "TAC 2003", a proposta da Comissão para 2004 e o regulamento aprovado pelo Conselho constam do anexo ao presente documento. 15975/03 (Presse 369) 15

Quadro comparativo dos TAC e Quotas 2003/2004 17-19.XII.2003 Espécies (nome comum) Espécies (designação latina) Zona de pesca do CIEM TAC 2003 (1) Prop (2) % diferença CONSELHO % diferença % diferença TAC 2004 com os TAC 2003 DEZ 2003 com os TAC 2003 com PROPOSTA 2004 Galeota Ammodytidae IV (águas da Noruega) 131.000,00 131.000,00-131.000,00 - - Galeota Ammodytidae IIa, Skagerrak, Kattegat, Mar do Norte 863.000,00 679.400,00-21,27 771.200,00-10,64 13,51 Peixe-lobo riscado Anarhichas lupus V, XIV (águas da Gronelândia) 300,00 300,00 - - 100,00-100,00 Peixe-lobo riscado Anarhichas lupus NAFO 0, 1 (águas da Gronelândia) 300,00 300,00 - - 100,00-100,00 Bacalhau polar Cetorhinus maximus Águas da CE das zonas IV, VI e VII - Arenque Clupea harengus Báltico (unidade de gestão 3) 60.000,00 61.200,00 2,00 61.200,00 2,00 - Arenque Clupea harengus Águas da Noruega ao sul de 62 00' de latitude norte 910,00 910,00-910,00 - - Arenque Clupea harengus Skagerrak e Kattegat 68.830,00 60.164,00-12,59 60.164,00-12,59 - Arenque Clupea harengus I, II (águas da UE, internacionais e da Noruega) 35.500,00 71.542,00 101,53 71.542,00-101,53 Arenque Clupea harengus IIIb,c,d (águas da UE), excepto unidade de gestão 3 74.770,00 78.770,00 5,35 78.770,00 5,35 - Arenque Clupea harengus IIId (águas da Estónia) - Arenque Clupea harengus IIId (águas da Letónia) Arenque Clupea harengus IIId (águas da Lituânia) 2.300,00-100,00 Arenque Clupea harengus Mar do Norte a norte de 53 30' de latitude norte 224.458,00 260.502,00 16,06 260.502,00 16,06 - Arenque Clupea harengus IVc, VIId 59.542,00 66.098,00 66.098,00-11,01 11,01 Arenque Clupea harengus Vb, VIaN, VIb 29.340,00 29.340,00-29.340,00 - - Arenque Clupea harengus VIaS, VIIb,c 14.000,00 14.000,00-14.000,00 - - Arenque Clupea harengus VIa Clyde 1.000,00 1.000,00-1.000,00 - - Arenque Clupea harengus VIIa 4.800,00 4.800,00-4.800,00 - - Arenque Clupea harengus VIIe,f 1.000,00 1.000,00-1.000,00 - - Arenque Clupea harengus VIIg,h,j,k 13.000,00 11.000,00-15,38 13.000,00-18,18 Lagartixa-da-rocha Coryphaenoides rupestris V, XIV (águas da Gronelândia) 2.000,00 2.000,00-2.000,00 - - Lagartixa-da-rocha Coryphaenoides rupestris NAFO 0, 1 (águas da Gronelândia) 1.350,00 1.350,00-1.350,00 - - Biqueirão Engraulis encrasicolus VIII 33.000,00 11.000,00-66,67 33.000,00-200,00 Biqueirão Engraulis encrasicolus IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 8.000,00 4.700,00-41,25 8.000,00-70,21 Bacalhau Gadus morhua I, II (águas da Noruega) 16.353,00 20.120,00 23,04 20.120,00 23,04-15975/03 (Presse 369) 16

Espécies (nome comum) Espécies (designação latina) Zona de pesca do CIEM TAC 2003 (1) Prop (2) % diferença CONSELHO % diferença % diferença TAC 2004 com os TAC 2003 DEZ 2003 com os TAC 2003 com PROPOSTA 2004 Bacalhau Gadus morhua Skagerrak 3.773,00 3.773,00-3.773,00 - - Bacalhau Gadus morhua Kattegat 2.323,00 1.363,00-41,33 1.363,00-41,33 - Bacalhau* Gadus morhua Báltico (Subdivisões 25-32 - Águas da UE) 18.539,00-18.539,00 - - Bacalhau* Gadus morhua Baltic Sea (Subdivisões 22-24 - Águas da UE) 18.975,00-18.975,00 - - Bacalhau Gadus morhua I, IIb 13.667,00 16.816,00 23,04 18.322,00 34,06 8,96 Bacalhau Gadus morhua IIa (águas da UE), Mar do Norte 22.659,00 22.659,00-22.659,00 - - Bacalhau Gadus morhua Águas da Gronelândia 2.000,00 2.000,00 - - 100,00 Bacalhau Gadus morhua IIIb,c,d (águas da UE) 47.125,00 Bacalhau Gadus morhua IIId (águas da Estónia) 650,00 Bacalhau Gadus morhua IIId (águas da Letónia) 950,00 Bacalhau Gadus morhua IIId (águas da Lituânia) 1.100,00 Bacalhau Gadus morhua Águas da Noruega ao sul de 62 00' de latitude norte 426,00 426,00-426,00 - - Bacalhau Gadus morhua Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 1.808,00 848,00-53,10 848,00-53,10 - Bacalhau Gadus morhua VIIa 1.950,00 2.150,00 10,26 2.150,00 10,26 - Bacalhau Gadus morhua VIIb-k, VIII, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 6.700,00 3.518,00-47,49 5.700,00-14,93 62,02 Bacalhau e arinca Gadus morhua e Melanogrammus aeglefinus Vb (águas das ilhas Faroé) 500,00 500,00-500,00 - - Atum voador do Norte Germo alalunga Oceano Atlântico, ao norte de 5 00' de latitude norte 38.637,60 41.129,50 6,45 41.129,50 6,45 - Atum voador do Sul Germo alalunga Oceano Atlântico, ao sul de 5 00' de latitude norte 2.962,50 1.914,70-35,37 1.914,70-35,37 - Solhão Glyptocephalus cynoglossus NAFO 2J3KL - - Solhão Glyptocephalus cynoglossus NAFO 3NO - - Alabote do Atlântico Hippoglossus hippoglossus V, XIV (águas da Gronelândia) 200,00 200,00-200,00 - - Alabote do Atlântico Hippoglossus hippoglossus NAFO 0, 1 (águas da Gronelândia) 200,00 200,00-200,00 - - Solha americana Hippoglossoides platessoides NAFO 3M - - Solha americana Hippoglossoides platessoides NAFO 3LNO - - Pota-do-norte Illex illecebrosus subzonas NAFO 3 e 4 Quota da UE não especificada Quota da UE não especificada 15975/03 (Presse 369) 17

Espécies (nome comum) Espécies (designação latina) Zona de pesca do CIEM TAC 2003 (1) Prop (2) % diferença CONSELHO % diferença % diferença TAC 2004 com os TAC 2003 DEZ 2003 com os TAC 2003 com PROPOSTA 2004 Tubarão sardo Lamna nasus Águas comunitárias das zonas IV, VI e VII Nenhuma restrição Nenhuma restrição Areeiro Lepidorhombus spp. IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 2.700,00 1.890,00-30,00 1.890,00-30,00 - Areeiro Lepidorhombus spp. Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 4.360,00 3.600,00-17,43 3.600,00-17,43 - Areeiro Lepidorhombus spp. VII 14.336,00 16.396,00 14,37 18.099,00 26,25 10,39 Areeiro Lepidorhombus spp. VIIIa,b,d,e 1.664,00 1.903,00 14,36 2.101,00 26,26 10,40 Areeiro Lepidorhombus spp. VIIIc, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 2.400,00 1.059,00-55,88 1.336,00-44,33 26,16 Solha dos mares do Norte Limanda ferruginea NAFO 3L,N,O 290,00 290,00-290,00 - - Solha escura do mar do Norte e Solha das pedras Limanda limanda e Platichthys flesus IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 23.001,00 13.801,00-40,00 19.551,00-15,00 Tamboril Lophiidae IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 7.000,00 6.051,00-13,56 7.000,00-15,68 Tamboril Lophiidae Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 3.180,00 2.749,00-13,55 3.180,00-15,68 Tamboril Lophiidae VII 15.810,00 20.027,00 26,67 20.902,00 32,21 4,37 Tamboril Lophiidae VIIIa,b,d,e 3.562,00 4.513,00 26,70 5.798,00 62,77 28,47 Tamboril Lophiidae VIIIc, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 4.000,00 1.150,00-71,25 2.300,00-42,50 100,00 Espadim-azul-do-Atlântico Makaira nigricans Oceano Atlântico 103,00 103,00-103,00 - - Capelim Mallotus villosus V, XIV (águas da Gronelândia) 95.985,00 95.985,00-95.985,00 - - Capelim Mallotus villosus IIb - - Capelim Mallotus villosus NAFO 0,1 25.000,00 25.000,00 - - 100,00-100,00 Capelim Mallotus villosus NAFO 3NO - - Arinca Melanogrammus aeglefinus I, II (águas da Noruega) 2.200,00 2.200,00-2.200,00 - - Arinca Melanogrammus aeglefinus Águas da Noruega ao sul de 62 00' de latitude norte 789,00 789,00-789,00 - - Arinca Melanogrammus aeglefinus Skagerrak e Kattegat, IIIb,c,d (águas da UE) 2.143,00 2.143,00-2.143,00 - - Arinca Melanogrammus aeglefinus IIa (águas da UE), Mar do Norte 39.521,00 37.202,00-5,87 65.467,00 65,65 75,98 Arinca Melanogrammus aeglefinus VIb, XII, XIV 702,00 702,00-41,66 15975/03 (Presse 369) 18

Espécies (nome comum) Espécies (designação latina) Zona de pesca do CIEM TAC 2003 (1) Prop (2) % diferença CONSELHO % diferença % diferença TAC 2004 com os TAC 2003 DEZ 2003 com os TAC 2003 com PROPOSTA 2004 Arinca Melanogrammus aeglefinus Vb, VIa (águas da UE) 6.503,00 6.503,00 - Arinca Melanogrammus aeglefinus Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 8.675,00-100,00 Arinca Melanogrammus aeglefinus VII, VIII, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 8.185,00 9.435,00 15,27 9.600,00 17,29 1,75 Arinca Melanogrammus aeglefinus VII a 585,00 1.500,00 156,41 Badejo Merlangius merlangus Skagerrak e Kattegat 723,00 723,00-723,00 - - Badejo Merlangius merlangus IIa (águas da UE), Mar do Norte 12.294,00 12.294,00-12.294,00 - - Badejo Merlangius merlangus Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 2.000,00 1.600,00-20,00 1.600,00-20,00 - Badejo Merlangius merlangus VIIa 500,00 514,00 2,80 514,00 2,80 - Badejo Merlangius merlangus VIIb-k 31.700,00 14.110,00-55,49 27.000,00-14,83 91,35 Badejo Merlangius merlangus VIII 5.600,00 2.242,00-59,96 4.500,00-19,64 100,71 Badejo Merlangius merlangus IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 1.360,00 1.020,00-25,00 1.020,00-25,00 - Badejo e Juliana Merlangius merlangus e Pollachius pollachius Águas da Noruega ao sul de 62 00' de latitude norte 190,00 190,00-190,00 - - Pescada Merluccius merluccius Skagerrak e Kattegat, IIIb,c,d (águas da UE) 904,00 847,00-6,31 1.178,00 30,31 39,08 Pescada Merluccius merluccius IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 1.053,00 987,00-6,27 1.373,00 30,39 39,11 Pescada Merluccius merluccius Vb (águas da UE), VI, VII, XII, XIV 16.823,00 15.757,00-6,34 21.926,00 30,33 39,15 Pescada Merluccius merluccius VIIIa,b,d,e 11.220,00 10.509,00-6,34 14.623,00 30,33 39,15 Pescada Merluccius merluccius VIIIc, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 7.000,00 3.584,00-48,80 5.950,00-15,00 66,02 Verdinho Micromesistius poutassou I, II (águas da Noruega ) 1.000,00 1.000,00-1.000,00 - - Verdinho Micromesistius poutassou I, II (área de regulamentação da NEAFC) - - Verdinho Micromesistius poutassou V, VI, VII, XII e XIV 107.281,00 209.653,00 Verdinho Micromesistius poutassou IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 27.650,00 53.934,00 95,06 Verdinho Micromesistius poutassou IV (águas da Noruega ) 19.000,00 19.000,00-19.000,00 - - Verdinho Micromesistius poutassou Vb (águas da UE), VI, VII Verdinho Micromesistius poutassou VIIIa,b,d,e 14.654,00 28.585,00 95,07 Verdinho Micromesistius poutassou VIIIc, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 30.415,00 59.328,00 95,06 15975/03 (Presse 369) 19

Espécies (nome comum) Espécies (designação latina) Zona de pesca do CIEM TAC 2003 (1) Prop (2) % diferença CONSELHO % diferença % diferença TAC 2004 com os TAC 2003 DEZ 2003 com os TAC 2003 com PROPOSTA 2004 Verdinho Micromesistius poutassou Vb (águas das ilhas Faroé) 16.000,00 16.000,00-16.000,00 - - Verdinho Micromesistius poutassou V, XIV (águas da Gronelândia) 15.000,00 15.000,00 - - 100,00-100,00 Solha-limão e solhão Microstomus kitt e Glyptocephalus IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 8.262,00 4.957,00-40,00 7.023,00-15,00 cynoglossus 41,68 Maruca e maruca azul Molva molva e Molva dypterigia Vb (águas das ilhas Faroé) 3.240,00 3.240,00-3.240,00 - - Lagostim Nephrops norvegicus Skagerrak e Kattegat(águas da UE), IIIb,c,d (águas da UE) 4.500,00 4.600,00 2,22 4.600,00 2,22 - Lagostim Nephrops norvegicus IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 16.623,00 18.987,00 14,22 18.987,00 14,22 - Lagostim Nephrops norvegicus Vb (águas da UE), VI 11.340,00 11.300,00-0,35 11.300,00-0,35 - Lagostim Nephrops norvegicus VII 17.790,00 17.450,00-1,91 17.450,00-1,91 - Lagostim Nephrops norvegicus VIII a,b,d,e 3.000,00 3.150,00 5,00 3.150,00 5,00 - Lagostim Nephrops norvegicus VIIIc 180,00 36,00-80,00 180,00-400,00 Lagostim Nephrops norvegicus IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 600,00 181,00-69,83 600,00-231,49 Camarão árctico Pandalus borealis Skagerrak e Kattegat 5.420,00 5.719,00 5,52 5.719,00 5,52 - Camarão árctico Pandalus borealis IIa(águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 4.880,00 4.880,00-4.880,00 - - Camarão árctico Pandalus borealis Águas da Noruega ao sul de 62 00' de latitude norte 1.040,00 1.040,00-1.040,00 - - Camarão árctico Pandalus borealis V, XIV (águas da Gronelândia) 5.675,00 5.675,00-5.675,00 - - Camarão árctico Pandalus borealis NAFO 3L - 145,00 144,00-0,69 Camarões "Penaeus" Penaeus spp. Guiana Francesa 4.000,00 4.000,00-4.000,00 - - Solha Pleuronectes platessa Skagerrak 13.014,00 9.310,00-28,46 9.310,00-28,46 - Solha Pleuronectes platessa Kattegat 3.320,00 1.755,00-47,14 1.863,00-43,89 6,15 Solha* Pleuronectes platessa IIIb,c,d (águas da UE) 3.200,00 3.200,00-3.200,00 - - Solha Pleuronectes platessa IIa (águas da UE), Mar do Norte 69.282,00 40.873,00-41,00 57.923,00-16,40 41,71 Solha Pleuronectes platessa Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 1.534,00 1.227,00-20,01 1.227,00-20,01 - Solha Pleuronectes platessa VIIa 1.675,00 896,00-46,51 1.340,00-20,00 Solha Pleuronectes platessa VIIb,c 160,00 90,00-43,75 160,00 - Solha Pleuronectes platessa VIId,e 5.970,00 6.060,00 6.060,00 1,51 1,51 49,55 77,78-15975/03 (Presse 369) 20

Espécies (nome comum) Espécies (designação latina) Zona de pesca do CIEM TAC 2003 (1) Prop (2) % diferença CONSELHO % diferença % diferença TAC 2004 com os TAC 2003 DEZ 2003 com os TAC 2003 com PROPOSTA 2004 Solha Pleuronectes platessa VIIf, g 660,00 470,00-28,79 560,00-15,15 19,15 Solha Pleuronectes platessa VIIh,j,k 582,00 349,00-40,03 466,00-19,93 33,52 Solha Pleuronectes platessa VIII, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 448,00 448,00-448,00 - - Juliana Pollachius pollachius Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 880,00 704,00-20,00 704,00-20,00 - Juliana Pollachius pollachius VII 17.000,00 17.000,00-17.000,00 - - Juliana Pollachius pollachius VIIIa,b,d,e 1.680,00 1.680,00-1.680,00 - - Juliana Pollachius pollachius VIIIc 512,00 410,00-19,92 410,00-19,92 - Juliana Pollachius pollachius IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 360,00 288,00-20,00 360,00-25,00 Escamudo Pollachius virens I, II (águas da Noruega) 3.600,00 3.600,00-3.600,00 - - Escamudo Pollachius virens I, II (águas internacionais) - - Escamudo Pollachius virens IIa (águas da UE), Skagerrak e Kattegat, IIIb,c,d (águas da UE), Mar do Norte 79.200,00 91.200,00 Escamudo Pollachius virens Águas da Noruega ao sul de 62 00' de latitude norte 982,00 982,00-982,00 - - Escamudo Pollachius virens Vb (águas das ilhas Faroé) 2.500,00 2.500,00-2.500,00 - - Escamudo Pollachius virens Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 17.119,00 19.713,00 19.713,00-15,15 15,15 Escamudo Pollachius virens VII, VIII, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 8.710,00 6.968,00-20,00 6.968,00-20,00 - Pregado e rodovalho Psetta maxima e Scophthalmus rhombus IIa(águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 5.738,00 3.443,00-40,00 4.877,00-15,01 41,65 Raias Rajidae IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 4.121,00 2.473,00-39,99 3.503,00-15,00 41,65 Alabote da Gronelândia Reinhardtius hippoglossoides I, II (águas da Noruega) 100,00 100,00-100,00 - - Alabote da Gronelândia Reinhardtius hippoglossoides I, II (águas internacionais) - - Alabote da Gronelândia Reinhardtius hippoglossoides IIa (águas da UE), VI Nenhuma restrição Nenhuma restrição Alabote da Gronelândia Reinhardtius hippoglossoides V, XIV (águas da Gronelândia) 4.800,00 4.800,00-4.800,00 - - Alabote da Gronelândia Reinhardtius hippoglossoides NAFO 0,1 (águas da Gronelândia) 1.500,00 1.500,00-1.500,00 - - Alabote da Gronelândia Reinhardtius hippoglossoides NAFO 3LMNO 17.226,00 8.203,00-52,38 8.203,00-52,38 - Salmão do Atlântico* Salmo salar IIIb,c,d (águas da UE) com exclusão da Subdivisão 32 346.918,00 346.918,00-346.918,00 - - Salmão do Atlântico Salmo salar IIId (águas da Estónia) 2.000,00-100,00 15,15 91.200,00 15,15-15975/03 (Presse 369) 21

Espécies (nome comum) Espécies (designação latina) Zona de pesca do CIEM TAC 2003 (1) Prop (2) % diferença CONSELHO % diferença % diferença TAC 2004 com os TAC 2003 DEZ 2003 com os TAC 2003 com PROPOSTA 2004 Salmão do Atlântico Salmo salar IIId (águas da Letónia) 11.000,00-100,00 Salmão do Atlântico Salmo salar IIId (águas da Lituânia) 4.500,00-100,00 Salmão do Atlântico* Salmo salar Subdivisão 32 da IBSFC (águas da UE) 40.700,00 28.490,00-30,00 28.490,00-30,00 - Sarda Scomber scombrus IIa (águas da Noruega) 12.020,00 12.020,00-12.020,00 - - Sarda Scomber scombrus IIa (águas da UE), Skagerrak e Kattegat, IIIb,c,d (águas da UE), Mar do Norte Sarda Scomber scombrus II (águas não comunitárias), Vb (águas da UE), VI, VII, VIIIa,b,d,e, XII, XIV 22.063,00 21.361,00-3,18 21.381,00-3,09 310.808,00 296.349,00-4,65 296.349,00-4,65 - Sarda Scomber scombrus Vb (águas das ilhas Faroé) 3.893,00 3.589,00-7,81 3.589,00-7,81 - Sarda Scomber scombrus VIIIc, IX, X, CECAF 34.1.1 (águas da UE) 35.000,00 32.305,00-7,70 32.305,00-7,70 - Cantarilho do Norte Sebastes spp. V, XII, XIV 16.452,00 16.563,00 0,67 16.563,00 0,67 - Cantarilho do Norte Sebastes spp. I, II (águas da Noruega) 1.000,00 1.000,00-1.000,00 - - Cantarilho do Norte Sebastes spp. V, XIV (águas da Gronelândia) 25.500,00 25.500,00-25.500,00 - - Cantarilho do Norte Sebastes spp. NAFO 0, 1 (águas da Gronelândia) 5.500,00 5.500,00 - - 100,00-100,00 Cantarilho do Norte Sebastes spp. Va (águas da Islândia) 3.000,00 3.000,00-3.000,00 - - Cantarilho do Norte Sebastes spp. Vb (águas das ilhas Faroé) 6.300,00 6.300,00-6.300,00 - - Cantarilho do Norte* Sebastes spp. NAFO 3M 3.100,00 3.100,00-3.100,00 - - Cantarilho do Norte Sebastes spp. NAFO 3LN - - Cantarilho do Norte Sebastes spp. NAFO IF 13.883,00-100,00 Linguado legítimo Solea solea Skagerrak e Kattegat, IIIb,c,d (águas da UE) 347,00 254,00-26,80 520,00 49,86 104,72 Linguado legítimo Solea solea II, Mar do Norte 15.850,00 13.500,00-14,83 17.000,00 7,26 25,93 Linguado legítimo Solea solea Vb (águas da UE), VI, XII, XIV 106,00 85,00-19,81 85,00-19,81 - Linguado legítimo Solea solea VIIa 1.010,00 664,00-34,26 800,00-20,79 20,48 Linguado legítimo Solea solea VIIb,c 80,00 65,00-18,75 65,00-18,75-0,09 Linguado legítimo Solea solea VIId 5.400,00 4.525,00-16,20 5.900,00 9,26 Linguado legítimo Solea solea VIIe 394,00 197,00-50,00 300,00-23,86 Linguado legítimo Solea solea VIIf,g 1.240,00 830,00-33,06 1.050,00-15,32 30,39 52,28 26,51 15975/03 (Presse 369) 22

Espécies (nome comum) Espécies (designação latina)) Zona de pesca do CIEM TAC 2003 (1) Prop (2) % diferença CONSELHO % diferença % diferença TAC 2004 com os TAC 2003 DEZ 2003 com os TAC 2003 com PROPOSTA 2004 Linguado legítimo Solea solea VIIh,j,k 390,00 360,00-7,69 390,00-8,33 Linguado legítimo Solea solea VIIIa,b 3.800,00 2.800,00-26,32 3.600,00-5,26 28,57 Linguado Solea spp. VIIIcde, IX, X, CECAF 34.1.1 (Águas da UE) 1.600,00 1.280,00-20,00 1.520,00-5,00 18,75 Espadilha Sprattus sprattus Skagerrak e Kattegat 46.250,00 46.250,00-46.250,00 - - Espadilha* Sprattus sprattus IIIb,c,d (águas da UE) 122.468,00 152.376,00 24,42 152.376,00 24,42 - Espadilha Sprattus sprattus IIId (águas da Estónia) - - Espadilha Sprattus sprattus IIId (águas da Letónia) 6.000,00-100,00 Espadilha Sprattus sprattus IIId (águas da Lituânia) 13.000,00-100,00 Espadilha Sprattus sprattus IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 240.000,00 238.000,00-0,83 238.000,00-0,83 - Espadilha Sprattus sprattus VIIde 9.600,00 9.600,00-9.600,00 - - Galhudo malhado Squalus acanthias IIa(águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 5.640,00 4.472,00-20,71 4.472,00-20,71 - Espadim branco Tetrapturus alba Oceano Atlântico 46,50 46,50-46,50 - - Carapau Trachurus spp. IIa (águas da UE), Mar do Norte (águas da UE) 41.667,00 36.248,00-13,01 46.788,00 12,29 29,08 Carapau Trachurus spp. Vb (águas da UE), VI, VII, VIIIa,b,d,e, XII, XIV 130.000,00 103.152,00-20,65 131.879,00 1,45 27,85 Carapau Trachurus spp. VIIIc, IX 55.000,00 48.900,00-11,09 55.000,00-12,47 Carapau Trachurus spp. X, CECAF Açores 3.200,00 3.200,00-3.200,00 - - Carapau Trachurus spp. X, CECAF Madeira 1.600,00 1.600,00-1.600,00 - - Carapau Trachurus spp. X, CECAF Canárias 1.600,00 1.600,00-1.600,00 - - Faneca da Noruega Trisopterus esmarki IIa (águas da UE), Skagerrak e Kattegat, Mar do Norte (águas da UE) 173.000,00 173.000,00-173.000,00 - - Faneca da Noruega Trisopterus esmarki IV (águas da Noruega) 50.000,00 50.000,00-50.000,00 - - Atum rabilho Thunnus thynnus Oceano Atlântico (a leste de 45.º00' de longitude oeste) e Mediterrâneo 19.231,70 18.450,00-4,06 18.450,00-4,06 - Atum patudo Thunnus obesus Oceano Atlântico 36.840,00 35.937,20-2,45 35.937,20-2,45 - Espadarte Xiphias gladius Oceano Atlântico (a norte de 5 00' de latitude norte) 6.745,60 6.841,30 1,42 6.841,30-1,42 Espadarte Xiphias gladius Oceano Atlântico (a sul de 5 00' de latitude norte) 6.002,00 5.964,30-0,63 5.850,00-2,53-1,92 Peixes chatos Vb (águas das ilhas Faroé) 1.000,00 1.000,00-1.000,00 - - 15975/03 (Presse 369) 23

1) Regulamento (CE) n.º 2341/2002 do Conselho de 20 de Dezembro de 2002, Anexos IA, IB, IC, ID, IE, IF. 2) Proposta de regulamento do Conselho que fixa os TAC e quotas para 2004, Anexos IA, IB, IC, IE. * Não inclui os Estados-Membros que irão aderir à União Europeia em Maio de 2004. 15975/03 (Presse 369) 24

PLANOS DE RECUPERAÇÃO "BACALHAU" E "PESCADA DO NORTE" O Conselho chegou a acordo político por unanimidade, tendo a Delegação Belga manifestado a sua intenção de se abster, quanto ao regulamento que estabelece medidas para a recuperação das unidades populacionais de bacalhau, com base num compromisso global estabelecido pela Presidência e subscrito pela Comissão. O Conselho chegou igualmente a acordo quanto a uma abordagem geral, na pendência de um parecer do Parlamento Europeu sobre o regulamento que estabelece medidas para a recuperação da unidade populacional de pescada do Norte. Em relação às propostas iniciais, o acordo político obtido e a orientação geral definida em relação aos planos de recuperação incluem as seguintes alterações principais: em relação à recuperação da unidade populacional de pescada do Norte, são suprimidas as disposições iniciais relativas à limitação do esforço de pesca ; o acordo político sobre o bacalhau estabelece um sistema de limitação do esforço de pesca que deixa de estar baseado na relação kilowatt/dias, e passa a ter por base as zonas de pesca e o equipamento de pesca tal como estabelecido no Anexo V do regulamento "TAC e quotas" (ver acima). a taxa de mortalidade fixada para a pescada do Norte é doravante de 0,25%, para determinar o TAC aplicável. Todavia, pode não ser adoptado um TAC sempre que, à luz do parecer científico mais recente do Conselho Internacional para o Estudo do Mar (CIEM), se considere que o TAC resultaria numa redução da biomassa das unidades populacionais adultas. A proposta inicial determinava o TAC em função do aumento das quantidades de peixes adultos; a notificação prévia às autoridades competentes pelo capitão do navio das quantidades desembarcadas de pescada e de bacalhau é aplicável unicamente em relação a toda e qualquer quantidade igual ou superior a uma tonelada no que diz respeito ao bacalhau e a duas toneladas em relação à pescada; foi fixado um limite mínimo de 50 quilos abaixo do qual a notificação prévia não é aplicável em relação a todas as espécies no caso do bacalhau e exclusivamente às espécies regulamentadas no caso da pescada do Norte. a margem de tolerância para as quantidades de pescada e de bacalhau anotadas no diário de bordo é de 8%; 15975/03 (Presse 369) 25

no que diz respeito aos controlos, efectuados pelas autoridades de um Estado-Membro, das quantidades capturadas de pescada e de bacalhau, está previsto doravante um sistema de controlos por amostragem representativa igual a pelo menos 20% das capturas desembarcadas, pesadas na presença dos controladores do Estado, em vez dos controlos sistemáticos sobre a totalidade das quantidades pescadas. As duas propostas "bacalhau" e "pescada do Norte" substituem uma proposta inicial apresentada pela Comissão em Dezembro de 2001, cujo objectivo era assegurar a recuperação das unidades populacionais destas duas espécies, grandemente ameaçadas pela sobrepesca segundo os pareceres científicos do Conselho Internacional para o Estudo do Mar (CIEM). Posteriormente, haviam sido tomadas medidas provisórias em relação a determinadas unidades populacionais de bacalhau, aquando da reforma da PCP, no Anexo XVII do Regulamento (CE) n.º 2341/2002 relativo aos TAC e quotas. Os planos de recuperação apresentados em 2003 tinham por objectivo permitir uma renovação de 10% por ano das quantidades de pescada adulta no mar e de 30% no que se refere ao bacalhau. Abrangem as zonas de pesca do Kattegat, do Mar do Norte, incluindo o Skagerrak e o Canal da Mancha oriental, o oeste da Escócia e o Mar da Irlanda. As zonas abrangidas por esta proposta são, no que se refere à pescada, o Kattegat, o Mar do Norte, incluindo o Skagerrak, o oeste da Escócia, o Canal da Mancha, o Mar da Irlanda, o Mar Céltico, o Oeste da Irlanda e o Golfo da Biscaia. Estes planos determinam a dimensão mínima absoluta de unidades populacionais abaixo da qual os peritos consideram que as unidades populacionais estão em grave perigo de esgotamento total, e incluem limitações de captura através dos Totais Admissíveis de Capturas (TAC) estabelecidos de modo a permitir um aumento do recurso (+30% em relação ao bacalhau, espécie mais ameaçada e +10% em relação à pescada). Além disso, ambas as propostas incluíam uma vertente que se destinava a limitar o esforço de pesca baseado na relação kilowatt-dias. Por último, estão igualmente previstas medidas de controlo, de acompanhamento e de vigilância. 15975/03 (Presse 369) 26

PREÇOS DE ORIENTAÇÃO E PREÇOS NO PRODUTOR COMUNITÁRIO DE CERTOS PRODUTOS DA PESCA PARA 2004 O Conselho aprovou por unanimidade, com a abstenção com a Delegação Francesa, o regulamento (15808/1/03 + COR 1) com base num compromisso da Presidência, apoiado pela Comissão, que fixa, para a campanha de pesca de 2004, os preços de orientação e os preços no produtor comunitário de certos produtos da pesca, em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 104/2000. A Delegação Francesa manifestou o desejo de que o preço de orientação do escamudo em relação a 2003 seja reduzido apenas de 3%, enquanto a proposta inicial previa uma redução de 6%. O compromisso da Presidência sugere uma redução de 5%. As alterações introduzidas em relação à proposta inicial são as seguintes: o preço de orientação do bacalhau foi aumentado para 1 631 /t em vez dos 1 623 /t propostos inicialmente (+0,5%); o preço de orientação do escamudo foi aumentado para 766 /t em vez dos 758 /t propostos inicialmente (+1%); o preço de orientação da maruca foi aumentado para 1 214 /t em vez dos 1201 /t propostos inicialmente (+1%); o preço de orientação da solha (de 1/5/2002 a 31/12/2002) foi aumentado para 1 499 /t em vez dos 1 484 /t propostos inicialmente (+1%); o preço de orientação da pescada foi aumentado para 3 731 /t em vez dos 3 713 /t propostos inicialmente (+0,5%); o preço de orientação da solha escura do Mar do Norte foi aumentado para 877 /t em vez dos 868 /t propostos inicialmente (+1%); 15975/03 (Presse 369) 27

o preço de orientação do atum voador foi aumentado para 2 265 /t em vez dos 2 210 /t propostos inicialmente, no que diz respeito ao peixe inteiro ou eviscerado sem cabeça (+2,5%), e para 2 515 /t em vez dos 2 464 /t propostos inicialmente, em relação ao peixe eviscerado (+2,1%); o preço de orientação do camarão negro foi aumentado para 2 391 /t em vez dos 2 354 /t propostos inicialmente (+1,5%); o preço de orientação do camarão árctico cozido em água foi aumentado para 6 411 /t em vez dos 6 344 /t propostos inicialmente (+1%); o preço de orientação do lagostim inteiro foi aumentado para 5 337 /t em vez dos 5 310 /t propostos inicialmente (+0,5%); o preço de orientação do linguado foi aumentado para 6 748 /t em vez dos 6 714 /t propostos inicialmente (+0,5%); o preço de orientação do polvo e do polvo vulgar foi aumentado para 2 119 /t em vez dos 2 098 /t propostos inicialmente (+1%); o preço de orientação das lulas das espécies 3ex.spt. foi aumentado para 1 168 /t em vez dos 1 156 /t propostos inicialmente (+1%); o preço comunitário na produção para o atum de barbatanas amarelas foi aumentado para 1 219 /t em vez dos 1 207 /t propostos inicialmente (+1%); O Regulamento (CE) n.º 104/2000, que estabelece a organização comum do mercado no sector dos produtos da pesca e da aquicultura, prevê no seu artigo 18.º a fixação de um preço de orientação para cada um dos produtos constantes do Anexo I e para cada um dos produtos ou grupos de produtos enunciados no Anexo II. Esse preço é calculado com base na média dos preços verificados numa parte significativa da produção comunitária nos mercados grossistas ou nos portos durante as três últimas campanhas de pesca anteriores àquela para que é fixado o preço. São tidas igualmente em conta as perspectivas de evolução da produção e da procura. Outros critérios a ter em conta são os que se referem à estabilização dos preços no mercado, ao apoio ao rendimento dos produtores e aos interesses dos consumidores. 15975/03 (Presse 369) 28

DIVERSOS Higiene dos alimentos para animais A Presidência informou o Conselho do ponto da situação dos trabalhos relativos à proposta de regulamento que estabelece requisitos de higiene dos alimentos para animais constantes do documento 15617/03. Em 14 de Abril de 2003, a Comissão apresentou a proposta supramencionada, que visa estabelecer requisitos relativos a um sistema completo de registo de todos os operadores das empresas do sector de alimentos para animais, bem como à produção de alimentos para animais, incluindo os requisitos aplicáveis às empresas do sector dos alimentos para animais a nível da produção primária. Projecto de acordo no domínio veterinário entre a Federação da Rússia e a União Europeia O Conselho foi informado pela Presidência e pela Comissão sobre a situação das negociações com a Federação da Rússia relativamente ao projecto de acordo veterinário, na sequência da reunião de Moscovo do passado dia 10 de Dezembro. A Presidência congratulou-se com o espírito construtivo das Partes na negociação e com a sua vontade de chegarem, até 1 de Maio de 2004, a um acordo no âmbito do qual a cooperação veterinária entre as duas partes poderá desenvolver-se. A Delegação Irlandesa indicou que os trabalhos realizados constituem uma base de análise positiva com vista a um próximo acordo. Diversas delegações sublinharam igualmente a necessidade de se chegar rapidamente a um acordo. Importação de arroz basmati A Delegação do Reino Unido chamou a atenção do Conselho e da Comissão para a apresentação de uma proposta submetida à apreciação do Comité de Gestão que visa excluir determinadas variedades de arroz basmati ("Pusa" e "Super"), especialmente importantes para o Paquistão, do benefício do estorno de direitos de importação de 250 /t o que, segundo a Delegação do Reino Unido, afectaria 80% das exportações paquistanesas de arroz basmati na sequência das fraudes verificadas aquando da importação de arroz basmati (doc. 16103/03). 15975/03 (Presse 369) 29

Esta delegação, apoiada pela Delegação Neerlandesa, formulou o desejo de que a Comissão procure encontrar alternativas a uma exclusão pura e simples dessas variedades híbridas de arroz. O Comissário Franz Fischler indicou em primeiro lugar que esta proposta de regulamento está ainda a ser analisada pelo Comité de Gestão competente. Sublinhou que o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) constatou quatro casos de fraude aquando da importação dessas variedades de arroz e que a referida proposta foi apresentada tendo em vista fazer cessar essas fraudes que penalizam o consumidor europeu. O Comissário Fischler registou além disso que a diferença de preços entre a variedade tradicional basmati e as variedades híbridas "Pusa" e "Super" justificam uma exclusão do benefício do estorno de direitos alfandegários de 250 /t em relação a estas variedades, em vigor desde 1996. Por último, o Comissário referiu que foram estabelecidos certificados de autenticidade para a importação de arroz basmati até ao segundo trimestre de 2004, enquanto se aguarda uma solução aceitável simultaneamente para os exportadores e os consumidores. Situação do mercado no sector da carne de suíno A Delegação Austríaca quis chamar a atenção do Conselho e da Comissão para a situação extremamente deteriorada do mercado da carne de suíno na Europa e sugeriu a este respeito o restabelecimento das restituições à exportação de carne de suíno para países terceiros, designadamente para a Rússia, a fim de reduzir as existências no mercado europeu (doc. 16128/03). A situação deteriorada deste mercado está principalmente relacionada com o encarecimento do euro perante o dólar, à redução do consumo de carne de suíno na Europa e, por último, ao aumento do preço dos alimentos para animais, na sequência da seca na Europa no Verão de 2003, que provocou uma redução das quantidades disponíveis de cereais destinadas à alimentação animal. Assim, o preço da carne de suíno baixou para cerca de 1 /kg em diversos países da Europa (Portugal, Países Baixos, França). A Comissão decidiu introduzir a armazenagem privada a partir de 22 de Setembro de 2003 para uma determinada quantidade de carne de suíno a fim de lutar contra a degradação da situação. 15975/03 (Presse 369) 30