CONSTITUIÇÃO DE ASSOCIAÇÃO

Documentos relacionados
Capítulo III. Dos Corpos Gerentes Secção I Disposições Gerais. São órgãos da Instituição: a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FUTEBOL DE RUA ESTATUTOS. Capítulo II. Da denominação, sede e âmbito de acção e fins. Artigo 5º

ESTATUTOS CENTRO SOCIAL DE AZURVA. Capítulo 1. Da denominação, sede e âmbito de acção e fins

Estatutos. Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho

Estatutos do Centro Social e Cultural

ESTATUTOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE APOIO À INFÂNCIA E À TERCEIRA IDADE

CAPÍTULO I. Da denominação, sede e âmbito de acção e fins

(VERSÃO ACTUALIZADA em )

GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO DAS LAMEIRINHAS CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE E ÂMBITO DE ACÇÃO E FINS. Artigo 1º

CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, FINS, DURAÇÃO E SEDE

ESTATUDOS DO CENTRO SOCIAL E CULTURAL DO CABOUCO

ESTATUTOS. CAPITULO I Da denominação, sede e âmbito de acção e fins

FUNDAÇÃO DE AURÉLIO AMARO DINIZ

REDACÇÃO ACTUALIZADA DOS ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO SOB A DENOMINAÇÃO: CONSELHO PORTUGUÊS DE RESSUSCITAÇÃO.

associação de melhoramentos de eixo ESTATUTOS CAPITULO PRIMEIRO

Artigo 2º

CAPÍTULO I. Denominação, sede e âmbito de ação e fins. Artigo 1º

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA RECREATIVA E CULTURAL DA POCARIÇA-ARRÔTAS. CAPÍTULO I Da denominação, sede e âmbito de acção e fins

Leiria, outubro de 2015 ESTATUTOS

CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE E ÂMBITO DE ACÇÃO E FINS

Estatutos do Centro Social da Freguesia de Valadares

ESTATUTOS. CAPÍTULO I Natureza, Denominação, Sede e Objeto

ESTATUTOS DE ASSOCIAÇÃO SOLIDARIEDADE SOCIAL. Capítulo I. Denominação, sede e âmbito da acção e fins. Primeiro

CAPITULO III ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ARTIGO 7º. (Condições de exercício dos cargos)

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE APOIO A OBRAS SOCIAIS DAS IRMÃS FRANCISCANAS MISSIONÁRIAS DE NOSSA SENHORA

Alterações ao abrigo do Dec. Lei 172-A/2014 de 14 de novembro

ESTATUTOS CENTRO SOCIAL DA JUVENTUDE DE BELINHO

ASSOALFRA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE DE ALFRAGIDE ESTATUTOS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES E REFORMADOS DA PORTUGAL TELECOM. Proposta de alteração

Centro de Dia de Benquerenças CAPÍTULO I

ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO MAIS MATOSINHOS APOIA INSERÇÃO SOCIAL CAPITULO I. Da denominação, sede e âmbito de ação e fins

CAPITULO I. Denominação, Natureza, Sede e Objecto. Artigo 1.º. Denominação e natureza jurídica

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FERTILIDADE ESTATUTOS CAPÍTULO I (DA DENOMINAÇÃO, SEDE, ÂMBITO DE ACÇÃO E FINS) Artigo 1.º

O Sobreiro. Associação de Proteção Social à População de Cortiçadas de Lavre. Estatutos da Associação. Escritura

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO ENCOPROF

ESTATUTOS COM ALTERAÇÕES APROVADAS EM ASSEMBLEIA GERAL DO DIA DEZ DE ABRIL DE DOIS MIL E DOIS. ESTATUTOS CAPÍTULO I

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DOENÇAS DO LISOSOMA A.P.L. ESTATUTOS CAPITULO I DENOMINAÇÃO, ÂMBITO e AFINS

ESTATUTOS Março 2015

CENTRO SOCIAL DE CULTURA E RECREIO DA SILVA Fundado em ESTATUTOS CAPITULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, ÂMBITO DE ACÇÃO E FINS

ESTATUTOS CAPITULO I Da Denominação, Sede e Âmbito de Acção e Fins

COMISSÃO UNITÁRIA DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DE SÃO JOÃO DA TALHA

ESTATUTOS DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE GESTÃO E SAÚDE (SPGS) CAPÍTULO I

O Recanto da Natureza

Capítulo I Denominação, Sede, e Âmbito de ação e fins

Texto Estatutário do. Jardim Infantil Nossa Senhora da Piedade

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE HUMANITÁRIA MONTE CÓRDOVA

ADECO Associação para Defesa do Consumidor

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DE FORNOTELHEIRO CAPÍTULO I NATUREZA, DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETO

CASA DO POVO DE ALVITO

ESTATUTO FUNDAÇÃO JOAQUIM OLIVEIRA LOPES (INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL)

ESTATUTOS CAPÍTULO PRIMEIRO. Da Denominação, Sede, Natureza e Fins

Registos Cronológicos:

ESTATUTOS DA CRECHE DO POVO-JARDIM DE INFÂNCIA

ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL PARADENSE/IPSS

ESTATUTOS SOLINORTE / SOLIDARIEDADE SOCIAL CAPÍTULO I

Estatutos da Associação do Centro de Dia para a 3ª Idade de Nossa Senhora do Paraíso

ESTATUTOS CAPÍTULO 1. Da denominação, sede, âmbito de acção e fms. Artigo 1

Índice Capítulo I - Da denominação, sede e âmbito de ação e atividades... 3 Artigo 1º Denominação e sede... 3 Artigo 2º Âmbito de ação e

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA O ESTUDO E INTERVENÇÃO NA SOBREDOTAÇÃO

MOVIMENTO DE DEFESA DA VIDA (MDV) CAPÍTULO I Natureza, Denominação, Sede e Objecto

CASA QUI ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

Estatutos do Centro de Dia de Santa Margarida da Mata CAPITULO I. Natureza, Denominação, Sede e Objeto. Artigo 1.º Denominação e natureza jurídica

ESTATUTOS CAPÍTULO I NATUREZA, DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJECTO

Associação de Idosos do Centro Histórico de Braga

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO APELA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO E.A.B. - ESCOLA DE ARTES DA BARRADA - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO ARTÍSTICO : PARTE I. Artigo 1.º. Denominação. Artigo 2.º.

ESTATUTOS SALGUEIRAL S.A.R.C. SOLIDARIEDADE, ASSOCIATIVISMO, RECREIO E CULTURA CAPÍTULO I. Da denominação, sede e âmbito de ação e fins

PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

Estatutos. Associação da Casa do Povo de Alvaiázere

JARDIM DE INFÂNCIA DO CARTAXO ESTATUTOS

CAPÍTULO I Artigo 1º Artigo 2º Artigo 3º

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA... "

ESTATUTOS DO CENTRO SOCIAL CORTEGACENSE OLÍVIA E FLORINDO CANTINHO

CAPITULO I. Da denominação, sede, âmbito de ação e fins. Artigo 1º. Denominação, sede e âmbito de ação

Proposta de alteração dos estatutos a ser aprovada em Assembleia-Geral Extraordinária dia 07 de novembro de 2015 CAPITULO I

Estatutos APM. Associação Portugal Moçambique CAPITULO I. Da denominação, sede, fins, âmbito de acção. Artigo 1o

REGULAMENTO INTERNO 1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS DOS CORREIOS DE VILA DO CONDE. Capítulo I.

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL, CULTURAL, REVREATIVA E DESPORTIVA DE TONDELINHA ESTATUTOS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES E REFORMADOS DA PORTUGAL TELECOM

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL CRESCER A CORES. CAPITULO I Da Denominação, sede, âmbito de ação e fins

Artenave, Atelier Associação de Solidariedade

Capítulo II ARTIGO PRIMEIRO. em Quinta do Conde, freguesia de Quinta do Conde, concelho de Sesimbra. ARTIGO SEGUNDO ARTIGO TERCEIRO ARTIGO QUARTO

Estatutos CAPÍTULO I. Da denominação, sede, âmbito de ação e afins ARTIGO 1º ARTIGO2º

ESTATUTOS Capítulo Primeiro Artigo Primeiro Artigo Segundo Artigo Terceiro Capítulo Segundo Artigo Quarto Artigo Quinto

ESTATUTOS da ASSOCIAÇÃO CRIANÇA E VIDA

ASSOCIAÇÃO DE SANTARÉM CONTRA A INSUFICIÊNCIA ALIMENTAR ESTATUTOS. Capítulo Primeiro Denominação, sede e âmbito de acção

Associação Adolescere

Associação Portuguesa para a Intervenção com Animais de Ajuda Social - ÂNIMAS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO JUVENIL

VEM VENCER Associação de Apoio a Crianças, Idosos e Pessoas com Deficiência ESTATUTOS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE CULTURA MUSICAL DE LOUSADA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL " NOVAS MARÉS" CAPÍTULO I NATUREZA, DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETO

ESTATUTOS CAPÍTULO I. Da denominação, sede, âmbito de acção e fins

ESTATUTOS CAPÍTULO 1. Da denominação, sede, âmbito de ação e fins. Artigo 1 Definição

ESTATUTOS EPI ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FAMILIARES, AMIGOS E PESSOAS COM EPILEPSIA

Estatutos do Clube Bonsai do Algarve CAPITULO I

ESTATUTOS. ASSOCIAÇÃO de PAIS e ENCARREGADOS de E.B. 2,3 DR. VIEIRA DE CARVALHO

ASE Associação de Solidariedade Estarrejense

ESTATUTO AIL - ASSOCIAZIONE ITALIANI A LISBONA

Transcrição:

CONSTITUIÇÃO DE ASSOCIAÇÃO No dia vinte e oito de Fevereiro de dois mil e onze, no Cartório Notarial do Porto, sito na Avenida dos Aliados, número 236, 3º andar, direito, perante mim, Alex Jan Himmel, Notário do Cartório, compareceram como outorgantes: PRIMEIRO: VASCO CERQUEIRA DE FARIA (Bilhete de Identidade, nº 1786375, emitido em 10.12.1984, pelos SIC de Lisboa), casado, natural da Freguesia de Ruilhe, do concelho de Braga, e residente na Rua Gaspar Correia, nº 140, da freguesia de Lordelo do Ouro, do concelho do Porto, que outorga na qualidade de Administrador e em representação: Da fundação denominada FUNDAÇÃO DA JUVENTUDE com sede na Rua das Flores, nº 69, freguesia da Sé, do concelho do Porto, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto (Primeira Secção), com o número único de matrícula e de pessoa coletiva quinhentos e dois milhões duzentos e sessenta e três mil trezentos e quarenta e dois, e da sociedade anónima com a firma FOCOR-PRODUTOS QUIMICOS, SA, com sede na Travessa da Prelada, nº 613, freguesia de Ramalde, do concelho do Porto, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto (Primeira Secção), com o número único de matrícula e de pessoa colectiva quinhentos milhões cento e dezassete mil quatrocentos e quarenta e seis, com o capital social de cinco milhões de euros; tendo verificado a qualidade e suficiência de poderes para este acto: a ) da fundação pela certidão permanente do registo comercial, a que acedi via Internet, cuja impressão arquivo, e pela acta da reunião do Conselho de Fundadores, realizada em vinte de Dezembro de dois mil e dez, cuja cópia certificada também arquivo; e b ) da sociedade anónima pela certidão permanente do registo comercial, a que acedi via Internet, cuja impressão arquivo, e pela acta da reunião do Conselho de Administração realizada hoje, cuja cópia certificada também arquivo; SEGUNDO: LUÍS GARCIA BRAGA DA CRUZ (NIF 114 659 850, Bilhete de Identidade, nº 415940, emitido em 03.07.2001, pelos SIC do Porto), casado, natural da freguesia Sé Nova, do concelho de Coimbra, e residente na Praceta Prof. Egas Moniz, 16, 2º Dto, freguesia de Aldoar, do concelho do Porto; TERCEIRO: JOAQUIM SÉRGIO HORA LOPES (NIF 150 093 217, Bilhete de Identidade, nº 1929837, emitido em 03.10.2005, pelos SIC de Lisboa), casado, natural da freguesia de Perafita, do concelho de Matosinhos, e nele residente na Travessa Pêro Escobar, 56, freguesia de Leça da Palmeira; e QUARTO: MARIA FERNANDA BRUÇÓ GERALDES (NIF 162 180 020, Cartão de Cidadão, nº 05900453 3 ZZ6, emitido pela República Portuguesa e válido até 11.05.2014), divorciada, natural da freguesia de Massarelos, do concelho do Porto, e residente na Rua Eugénio de Castro, nº 370, habitação 84, freguesia de Ramalde, do concelho do Porto.

Verifiquei: A identidade dos outorgantes pelos referidos documentos de identificação. PELO PRIMEIRO OUTORGANTE NA QUALIDADE EM QUE OUTORGA E PELO SEGUNDO, TERCEIRO E QUARTA OUTORGANTES, FOI DITO: Que, pela presente escritura, o primeiro outorgante em nome das suas representadas, o segundo, terceiro e quarta outorgante, constituem uma associação denominada ASSOCIAÇÃO ACOLHER E CUIDAR PARA A CIDADANIA, com sede na Rua da Vitória, nº 107, freguesia da Vitória, do concelho do Porto; esta associação desenvolverá a sua actividade em todo o território nacional e tem por objectivo realizar ou apoiar iniciativas destinadas a promover a integração de crianças, jovens e mulheres na vida adulta e activa, tendo em vista a sua inserção social, comunitária e o combate à violência, pobreza e exclusão social. Que a associação fica a reger-se pelas cláusulas constantes do documento complementar, por eles elaborado, nos termos do número dois do artigo sessenta e quatro do Código do Notariado, que fica a fazer parte integrante desta escritura, e cujo conteúdo os outorgantes declaram conhecer e aceitar, pelo que é dispensada a sua leitura. ARQUIVO: O referido documento complementar. EXIBIRAM: Certificado de admissibilidade passado pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas, em 04 de Janeiro de 2011, com o número 2010053492, com o código de acesso 1705-6066- 1067, o CAE 94995 e o NIPC 509697658. Esta escritura foi lida e feita a explicação do seu conteúdo aos outorgantes. O Notário, Conta registada sob o nº 264/001/2011

DOCUMENTO COMPLEMENTAR ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO ACOLHER E CUIDAR PARA A CIDADANIA CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, ÂMBITO E ACÇÃO E FINS Artigo 1º (Denominação e Sede) A Associação Acolher e Cuidar para a Cidadania, é uma instituição particular de solidariedade social com sede na Rua da Vitória, 107, freguesia da Vitória, concelho do Porto. Artigo 2º (Âmbito e Fim) A Associação Acolher e Cuidar para a Cidadania desenvolverá a sua actividade em todo o território nacional e tem por objectivo principal realizar ou apoiar iniciativas destinadas a promover a integração de crianças, jovens e mulheres na vida adulta e activa, tendo em vista a sua inserção social, comunitária e profissional e o combate à violência, pobreza e exclusão social. Artigo 3º (Caracterização das actividades) Para a realização dos seus objectivos, a associação propõe-se criar, manter e desenvolver, designadamente, as seguintes actividades principais durante o período de alojamento e acolhimento: a) Acompanhamento psicológico, médico, social e jurídico para mulheres em situação de exclusão, adolescentes grávidas e mães e mulheres adultas em risco de exclusão social e suas famílias; b) Acções de formação profissional com vista à reinserção social plena, em especial para os mais desfavorecidos ou carenciados em estreita articulação com a comunidade e os seus agentes públicos e privados; c) Orientação escolar e profissional tendo em conta o desenvolvimento de competências pessoais e sociais com vista à minimização de comportamentos de marginalização social; d) Berçário, creche e ATL para dar resposta às necessidades dos filhos da população utente durante o seu alojamento temporário e na fase de transição para a vida activa; e) Actividades terapêuticas, formativas, lúdicas e de carácter social que promovam o crescimento psicoafectivo e social no sentido da autonomia e reinserção social plena em trabalho de rede com os diferentes parceiros comunitários; f) Acções de Voluntariado, nas suas próprias instalações ou fora delas;

g) Acções diversas de recolha de donativos, para o cumprimento das actividades aqui previstas. Artigo 4º (Regulamentos Internos) A organização e funcionamento dos diversos sectores de actividades constarão de regulamentos internos elaborados pela Direcção. Artigo 5º (Remuneração dos Serviços prestados) 1. Os serviços prestados pela instituição serão gratuitos ou remunerados em regime de porcionismo, de acordo com a situação económico-financeira dos utentes, apurada em inquérito a que se deverá sempre proceder. 2. As tabelas de comparticipação dos utentes serão elaboradas em conformidade com as normas legais aplicáveis e com os acordos de cooperação que sejam celebrados com os serviços oficiais competentes. CAPÍTULO II DOS ASSOCIADOS Artigo 6º (Natureza dos Associados) Podem ser associados pessoas singulares maiores de dezoito anos e pessoas colectivas. Haverá duas categorias de associados. Artigo 7º (Categorias dos Associados) 1. Honorários as pessoas que, através de serviços ou donativos, dêem contribuição especialmente relevante para a realização dos afins da instituição, como tal reconhecida e proclamada pela Assembleia-geral. 2. Efectivos as pessoas que se proponham colaborar na realização dos fins da instituição, obrigando-se ao pagamento da jóia e quota mensal, nos montantes fixados pela Assembleiageral. Artigo 8º (Prova de Qualidade de Associado) A qualidade de associado prova-se pela inscrição do livro respectivo, que a associação obrigatoriamente possuirá. São direitos dos associados: Artigo 9º (Direitos dos Associados)

a) Participar nas reuniões da Assembleia-geral: b) Eleger e ser eleito para os cargos sociais, sem prejuízo do disposto no nºs. 3 e 4 dos artigos 34º e 43º; c) Requerer a convocação da Assembleia-geral extraordinária, nos termos do nº 3 do artigo 29º; d) Examinar os livros, relatórios e contas e demais documentos, desde que o requeiram por escrito com a antecedência mínima de oito dias e se verifique um interesse pessoal, directo e legítimo. São deveres dos associados: Artigo 10º (Deveres dos Associados) a ) Pagar pontualmente as suas quotas, tratando-se de associados efectivos; b ) Comparecer às reuniões da Assembleia-geral; c ) Observar as disposições estatuárias e regulamentos e as deliberações dos corpos gerentes; d ) Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que forem eleitos. Artigo 11º (Sanções) 1. Os sócios que violarem os deveres estabelecidos no artigo anterior ficam sujeitos às seguintes sanções: a) Repreensão; b) Suspensão de direitos até um ano; c) Demissão. 2. São demitidos os sócios que, por actos dolosos, tenham prejudicado materialmente a associação. 3. A aplicação das sanções previstas nas alíneas a) e b) do nº 1 é da competência da Direcção. 4. A aplicação da sanção de demissão é da exclusiva competência da Assembleia-geral sob proposta da Direcção. 5. A aplicação das sanções previstas das alíneas b) e c) do nº 1 só se efectivarão após audiência obrigatória do associado. 6. A suspensão de direitos não desobriga do pagamento da quota.

Artigo 12º (Exercício de Direitos dos Associados) 1. Os associados efectivos só podem exercer os direitos referidos no artigo 9º, se tiverem em dia o pagamento das suas quotas. 2. Os associados efectivos que tenham sido admitidos há menos de seis meses não gozam dos direitos referidos na alínea b) e c) do artigo 9º, podendo assistir às reuniões da Assembleiageral, mas sem direito de voto. 3. Não são elegíveis para os corpos gerentes, os associados que, mediante processo judicial, tenham sido removidos dos cargos directivos da associação ou de outra instituição particular de solidariedade social, ou tenham ido declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício das suas funções. Artigo 13º (Intransmissibilidade da Qualidade de Associado) A qualidade de associado não é transmissível, quer por acto entre vivos, quer por sucessão. 1.Perdem a qualidade de associado: a) Os que pedirem a sua exoneração; Artigo 14º (Perda da Qualidade de Associado) b) Os que deixarem de pagar as quotas durante seis meses; c) Os que forem demitidos, nos termos do nº 2 do artigo 11º. 2. No caso previsto da alínea b) do número anterior, considera-se eliminado o sócio que, tendo sido notificado pela Direcção para efectuar o pagamento das quotas em atraso, o não faça no prazo de trinta dias. Artigo 15º (Responsabilidade pelo Pagamento de Quotas) O associado que por qualquer forma deixar de pertencer à associação não tem direito a reaver as quotizações que haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi membro da associação.

CAPÍTULO III DOS CORPOS GERENTES SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 16º (Órgão da Associação) São órgãos da associação a Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal. Artigo 17º (Gratuidade de Exercício dos Cargos) O exercício de qualquer cargo nos corpos gerentes é gratuito, podendo apenas justificar o pagamento das despesas dele derivado. Artigo 18º (Mandato dos Corpos Gerentes) 1. A duração do mandato dos corpos gerentes é de três anos, devendo proceder-se à sua eleição no mês de Dezembro do último ano de cada mandato. 2. O mandato inicia-se com a tomada de posse perante o Presidente da Mesa da Assembleia Geral ou seu substituto, o qual deverá ter lugar na primeira quinzena do ano civil imediato ao das eleições. 3. Quando a eleição tenha sido efectuada extraordinariamente fora do mês de Dezembro, a posse poderá ter lugar dentro do prazo estabelecido no nº 2 ou no prazo de trinta dias após a eleição; neste último caso e para os efeitos do nº 1, o mandato considera-se iniciado na primeira quinzena do ano civil em que se realizou a eleição. 4. Quando as eleições não sejam realizadas em tempo, considera-se prorrogado o mandato em curso até à posse dos novos corpos gerentes. Artigo 19º (Vacaturas) 1. Em caso de vacatura da maioria dos membros de cada órgão, depois de esgotados os respectivos suplentes, deverão realizar-se eleições parciais para o preenchimento das vagas verificadas, no prazo máximo de um mês, e a posse deverá ter lugar nos trinta dias seguintes à eleição. 2. O termo do mandato dos membros eleitos nas condições do número anterior coincidirá com o dos inicialmente eleitos. Artigo 20º (Limites à Duração e Acumulação de Mandatos) 1. Os membros dos corpos gerentes só podem ser eleitos consecutivamente para dois mandatos para qualquer órgão da associação, salvo se a Assembleia-geral reconhecer expressamente que é impossível ou inconveniente proceder à sua substituição.

2. Não é permitido aos membros dos corpos gerentes o desempenho simultâneo de mais de um cargo na associação. 3. O disposto nos números anteriores aplica-se aos membros da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal. Artigo 21º (Convocação e Forma das Deliberações) 1. Os corpos gerentes são convocados pelos respectivos Presidentes e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares. 2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes, tendo o Presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate. 3. As votações respeitante às eleições dos corpos gerentes ou a assuntos de incidência pessoal dos seus membros serão feitas, obrigatoriamente, por escrutínio secreto. Artigo 22º (Convocação e Forma das Deliberações) 1. Os membros dos corpos gerentes são responsáveis civil e criminalmente pelas faltas e irregularidades cometidas no exercício do mandato. 2. Além dos motivos previstos na lei, os membros dos corpos gerentes ficam exonerados de responsabilidade, se: a) Não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a reprovarem com declaração na acta da sessão imediata em que se encontrem presentes. b) Tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na acta respectiva. Artigo 23º (Limites ao Exercício do Mandato) 1. Os membros dos corpos gerentes não poderão votar em assuntos que directamente lhes digam respeito ou nos quais sejam interessados os respectivos cônjuges, ascendentes, descendentes e equiparados. 2. Os membros dos corpos gerentes não podem contratar directa ou indiretamente com a associação, salvo se do contrato resultar manifesto beneficio para esta. 3. Os fundamentos das deliberações sobre os contratos referidos no número anterior deverão constar das actas das reuniões do respectivo corpo gerente. Artigo 24º (Representação dos Associados) 1. OS Associados podem fazer-se representar por outros associados nas reuniões da Assembleia-geral, em caso de comprovada impossibilidade de comparência, mediante carta dirigida ao Presidente da mesa, com a assinatura reconhecida.

2. Nenhum dos associados pode representar, nas condições referidas no número anterior, mais do que um associado. 3. É admitido o voto por correspondência, sob condição de o seu sentido ser expressamente indicado em relação ao ponto ou pontos da ordem de trabalhos, e a assinatura do associado se encontrar conforme à que consta no Bilhete de Identidade /cartão de cidadão. Artigo 25º (Actas) Das reuniões dos corpos gerentes serão sempre lavradas actas obrigatoriamente assinadas pelos membros presentes ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia-geral pelos membros da respectiva Mesa. SECÇÃO II DA ASSEMBLEIA-GERAL Artigo 26º (Constituição e Direcção da Assembleia Geral) 1. A Assembleia-geral é constituída por todos os associados admitidos há mais de seis meses, que tenham as suas quotas em dia e não se encontrem suspensos. 2. A Assembleia-geral é dirigida pela respectiva Mesa, que se compõe de um Presidente, um Primeiro Secretário e um Segundo Secretário. 3. Na falta ou impedimento de qualquer dos membros da Mesa da Assembleia-geral, competirá a esta eleger os respetivos substitutos de entre os associados presentes, os quais cessarão funções no termo da reunião. Artigo 27º (Competência da Mesa da Assembleia Geral) Compete à Mesa da Assembleia-geral dirigir, orientar e disciplinar os trabalhos da assembleia, representá-la e, designadamente: a) decidir sobre os protestos e reclamações respeitantes aos actos eleitorais, sem prejuízo de recursos no termos legais; b) conferir posse aos membros dos corpos gerentes eleitos. Artigo 28º (Competência da Assembleia Geral) Compete à Assembleia Geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições legais ou estatutárias dos outros órgãos e necessariamente: a) definir as linhas fundamentais de actuação da associação; b) sem prejuízo do disposto nos nº 3 e 4 dos artigos 34º e 43º, eleger e destituir, por votação secreta, os membros da respectiva Mesa e da Direcção e do Conselho Fiscal;

c) apreciar e votar anualmente o orçamento e o programa de acção para o exercício seguinte, bem como o relatório e contas de gerência; d) deliberar sobre a aquisição onerosa e alienação, a qualquer título, de bens imóveis e de outros bens patrimoniais de rendimento ou de valor histórico ou artístico; e) deliberar sobre a alteração dos estatutos e sobre a extinção, cisão ou fusão da associação; f) deliberar sobre a aceitação de integração de uma instituição e respectivos bens; g) autorizar a associação a demandar os membros dos corpos gerentes por actos praticados no exercício das suas funções; h) aprovar a adesão a uniões, federações ou confederações. Artigo 29º (Competência da Assembleia Geral) 1. A Assembleia Geral reunirá em sessões ordinárias e extraordinárias. 2. A Assembleia Geral reunirá ordinariamente. 3. No final de cada mandato, durante o mês de Dezembro, para a eleição dos corpos gerentes; 4. Até trinta e um de Março de cada ano para discussão e votação do relatório e contas de gerência do ano anterior, bem como do parecer do Conselho Fiscal; 5. Até quinze de Novembro de cada ano, para apreciação e votação do orçamento e programa de acção para o ano seguinte; 6. A Assembleia-geral reunirá em sessão extraordinária quando convocada pelo Presidente da respectiva Mesa, a pedido da Direcção ou de Conselho Fiscal ou a requerimento de, pelo menos, dez por cento dos associados no pleno gozo dos seus direitos. Artigo 30º (Convocação da Assembleia Geral) 1. A Assembleia-geral deve ser convocada com, pelo menos, quinze dias de antecedência, pelo Presidente da Mesa ou seu substituto. 2. A convocatória é feita por meio de aviso postal expedido para cada associado ou através de anúncio publicado nos dois jornais de maior circulação da área da sede da associação, e deverá ser afixada na dita sede e noutros locais de acesso público, dela constante obrigatoriamente o dia, hora, o local e a ordem de trabalhos. 3. A convocatória da Assembleia Geral extraordinária, nos termos do nº 3 do artigo anterior, deve ser feita no prazo de quinze dias após o pedido ou requerimento, devendo a reunião realizar-se no prazo máximo de trinta dias, a contar da data da recepção desse pedido ou requerimento.

Artigo 31º (Reunião da Assembleia Geral) 1. A Assembleia-geral reunirá à hora marcada na convocatória, se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou uma hora depois com qualquer número de presentes. 2. A Assembleia-geral extraordinária que seja convocada a requerimento dos associados só poderá reunir se estiverem presentes três quartos dos requerentes. Artigo 32º (Deliberações da Assembleia Geral - Maiorias) 1. Salvo o disposto no número seguinte, as deliberações da Assembleia-geral são tomadas por maioria dos votos dos associados presentes. 2. As deliberações sobre as matérias constantes das alíneas e), f), g) e h) do artigo 28º só serão validas se obtiverem o voto favorável de, pelo menos, três quartos dos votos expressos. 3. No caso da alínea e) do artigo 28º, a dissolução não terá lugar se, pelo menos, um número de associados igual ao dobro dos membros dos corpos gerentes se declarar disposto a assegurar a permanência da associação, qualquer que seja o número de votos contra. Artigo 33º (Outras Disposições) 1. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, são anuláveis as deliberações tomadas sobre a matéria estranha à ordem do dia, salvo se estiverem presentes ou representados na reunião todos os associados no pleno gozo dos seus direitos sociais e todos concordarem sobre o aditamento. 2. A deliberação da Assembleia Geral sobre o exercício do direito de acção civil ou penal contra os membros dos corpos gerentes pode ser tomada na sessão convocada para apreciação do balanço, relatório e contas de exercício, mesmo que a respectiva proposta não conste da ordem de trabalho. SECÇÃO III DA DIREÇÃO Artigo 34º (Composição da Direção) 1. A Direcção da Associação é constituída por cinco membros, sendo um presidente, um Vice- Presidente, um Secretário, Um Tesoureiro e um Vogal. 2. Haverá simultaneamente igual número de suplentes, que se tornarão efectivos à medida que se derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos. 3. Compete à associada Fundação da Juventude designar os titulares dos cargos de Presidente e Tesoureiro, através de comunicação endereçada ao Presidente da Mesa da Assembleia- Geral, com a antecedência mínima de trinta dias relativamente à data do acto eleitoral.

4. O não exercício do direito conferido no número anterior ou a perda da qualidade de associada nos termos do artigo 14º, determina a devolução à Assembleia-geral da competência para eleger todos os membros da Direcção. 5. No caso de vacatura do cargo de Presidente, será o mesmo preenchido pelo Vice Presidente e este substituído por um suplente. 6. Os suplentes podem assistir às reuniões da Direcção mas sem direito a voto. Artigo 35º (Competências da Direção) Compete à Direcção gerir a associação e representá-la, incumbindo-lhe designadamente: garantir efectivação dos direitos dos beneficiários; a) elaborar anualmente, e submeter ao parecer do órgão de fiscalização, o relatório e contas de gerência, bem como o orçamento e programa de acção para o ano seguinte; b) assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei; c) organizar o quadro de pessoal e contratar e gerir o pessoal da associação; d) representar a associação em prejuízo ou fora dele; e) zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e das deliberações dos órgãos da associação. Compete ao Presidente da Direcção: Artigo 36º (Competências do Presidente da Direção) a) superintender na administração da associação, orientando e fiscalizando os respectivos serviços; b) convocar e presidir às reuniões da Direcção, dirigindo os respectivos trabalhos; c) representar a associação em prejuízo ou fora dele; d) assinar e rubricar os termos de abertura e encerramento e rubricar o livro de actas da Direcção; e) despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução urgente, sujeitando estes últimos à confirmação da Direcção na primeira reunião seguinte. Artigo 37º (Competência do Vice - Presidente) Compete ao Vice-Presidente coadjuvar o Presidente no exercício das suas atribuições e substitui-lo nas suas ausências e impedimentos.

Artigo 38º (Competência do Secretário) Compete ao Secretário: a) lavrar as actas das reuniões da Direcção e superintender nos serviços de expediente; b) preparar a agenda de trabalhos para as reuniões da Direcção, organizando os processos dos assuntos a tratar; c) Superintender nos serviços de secretaria; Compete ao Tesoureiro: Artigo 39º (Competências do Tesoureiro) a) receber e guardar os valores da associação; b) promover a escrituração de todos os livros de receita e despesa; c) assinar as autorizações de pagamento e as guias de receitas, conjuntamente com o Presidente; d) apresentar mensalmente à Direcção o balancete em que se discriminarão as receitas e as despesas do mês anterior; e) superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria. Artigo 40º (Competência do Vogal) Compete ao Vogal coadjuvar os restantes membros da Direcção nas respectivas atribuições e exercer as funções que a Direcção lhe atribuir. Artigo 41º (Reuniões da Direcção) A Direcção reunirá sempre que o julgar conveniente, por convocação do Presidente, e obrigatoriamente, pelo menos, uma vez por mês. Artigo 42º (Forma de obrigar a Associação) 1. Para obrigar a associação são necessárias e bastantes as assinaturas conjuntas de quaisquer três membros da Direcção, ou as assinaturas conjuntas do Presidente e do Tesoureiro. 2. Nas operações financeiras, são obrigatórias as assinaturas do Presidente e do Tesoureiro. 3. Nos actos de mero expediente, bastará a assinatura de qualquer membro da Direcção.

SECÇÃO IV DO CONSELHO FISCAL Artigo 43º (Composição Do Conselho Fiscal) 1. O Conselho Fiscal é composto por três membros, dos quais um Presidente, um Primeiro Vogal e um Segundo Vogal. 2. Haverá simultaneamente igual número de suplentes, que se tornarão efectivos à medida que se derem vagas e pela ordem em que tiverem sido eleitos. 3. Compete à associada Fundação da Juventude designar o Segundo Vogal, através de comunicação endereçada ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral, com antecedência mínima de trinta dias relativamente à data do acto eleitoral. 4. O não exercício do direito conferido no número anterior, ou a perda da qualidade de associada nos termos do artigo 14º, determina a devolução à Assembleia-geral da competência para eleger todos os membros do Conselho Fiscal. 5. No caso da vacatura do cargo de Presidente, será o mesmo preenchido pelo Primeiro Vogal e este por um suplente. Artigo 44º (Competência Do Conselho Fiscal) Compete ao Conselho Fiscal vigiar pelo cumprimento da lei e dos estatutos e, designadamente: a) exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da instituição, sempre que julgue conveniente; b) assistir ou fazer-se representar por um dos seus membros nas reuniões do órgão executivo, sempre que julgue conveniente; c) dar parecer sobre o relatório, contas e orçamento, e sobre todos os assuntos que o órgão executivo submete à sua apreciação. Artigo 45º (Relações com a Direcção) O Conselho Fiscal pode solicitar à Direcção elementos que considere necessários ao cumprimento das suas atribuições, bem como propor reuniões extraordinárias para discussão, com aquele órgão, de determinados assuntos cuja importância o justifique. Artigo 46º (Reuniões do Conselho Fiscal) O Conselho fiscal reunirá sempre que julgar conveniente, por convocação do Presidente e, obrigatoriamente, uma vez em cada trimestre.

CAPÍTULO IV REGIME FINANCEIRO São receitas da Associação: Artigo 47º (Receitas da Associação) a) o produto das jóias e quotas dos associados; b) as comparticipações dos utentes; c) os rendimentos de bens próprios; e) as doações, legados e heranças e respectivos rendimentos; e) os Subsídios do Estado ou de Organismos oficiais; f) os donativos e produtos de festas ou subscrições; g) outras receitas. CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 48º (Extinção da Associação) 1. No caso de extinção da associação, competirá à Assembleia-geral deliberar sobre o destino dos seus bens, nos termos da legislação em vigor, bem como eleger uma Comissão Liquidatária. 2. Os poderes da Comissão Liquidatária ficam limitados à prática dos actos meramente conservatórios e necessários à liquidação do património social e ultimação dos negócios pendentes. Artigo 49º (Casos Omissos) Os casos omissos serão resolvidos pela Assembleia-geral de acordo coma legislação em vigor. Artigo 50º (Comissão Instaladora, Jóia e Quota Mínima Provisórias) 1. Durante o prazo máximo de dois anos a contar da data de publicação dos presentes estatutos, e enquanto a Assembleia não proceder à eleição dos corpos gerentes, nos termos estatutários, a associação será dirigida por uma Comissão Instaladora com a seguinte composição: Vasco Cerqueira de Faria Professor Júlio Machado Vaz

José António Moreira da Silva Dr.ª Maria Fernanda Bruçó Geraldes Dr.ª Maria Paula Amaral da Silva Leal Dr.ª Maria Joana Mouta Faria Lima Dória Luis Francisco Amaral Bessa Monteiro 2. Enquanto a Assembleia não deliberar sobre o montante da jóia e da quota mínima mensal, serão as mesmas fixadas pela Comissão Instaladora para as pessoas singulares em Vinte e cinco Euros e Um Euro, respectivamente, e para as pessoas colectivas em Cem euros e Dez Euros, respectivamente, sem prejuízo dos valores que posteriormente vierem a ser estabelecidos.