As cotas horizontais são registradas da esquerda para a direita; as verticais de baixo para cima e as inclinadas, de modo a facilitar a leitura.

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Transcrição:

Definição : Processo de colocação das dimensões de um desenho para informação das suas medidas. DE DESENHOS TÉCNICOS DE DESENHOS DE ARQUITETURA Exemplo de colocação de linhas de cota para retângulos e triângulos. ELEMENTOS DE LINHAS DE COTA Elementos de uma linha de cota. As cotas horizontais são registradas da esquerda para a direita; as verticais de baixo para cima e as inclinadas, de modo a facilitar a leitura.

Exemplos de direção da escrita dos números em linhas de cota. Exemplo de substituição das setas nas extremidades por pontos. Exemplo de substituição das setas nas extremidades por traços inclinados. DE ÂNGULOS Exemplos de cotagem de ângulos.

NORMAS PARA DE DESENHOS TÉCNICOS 1. As cotas menores devem ficar no interior das maiores, evitando-se assim, o cruzamento de linhas. Ordem de colocação de cotas menores e maiores. 2. As cotas são expressas em milímetros, sem o símbolo respectivo. Caso se use outra unidade de medida, o símbolo desta deverá ser indicado. Indicação de cotas com unidades de medidas diferentes. 3. As linhas de centro da circunferência podem ser usadas como linhas de extensão, porém nunca como linhas de cota. Utilização de linhas de centro como linhas de extensão.

4. As circunferências são cotadas pelos diâmetros, de cinco maneiras diferentes. Exemplos de cotagem de diâmetros de circunferência. 5. Os arcos de circunferências são cotados pelo raio. A linha de cota parte do centro e leva somente numa extremidade. Os centros dos arcos serão sempre indicados, ou por linhas de centro, ou por pontos isolados. Exemplos de cotagem de raios por linhas de centro e por ponto isolado. 6. As cotas em chanfro são lançadas de três maneiras diferentes Exemplos de cotagem de chanfros.

7. Cotas em ângulos Exemplos de coatgem de ângulos. 8. O raio, cujo centro encontra-se fora dos limites do desenho, é indicado por meio de linha de cota quebrada. Cotagem de raios com centro fora dos limites do desenho. 9. As curvas irregulares podem ser cotadas por meio de coordenadas. Cotagem de linhas irregulares.

10. Na cotagem em perspectiva paralela, as linhas de extensão e de cota devem estar paralelas aos eixos perspectivados. Cotagem de perspectivas paralelas. 11. O sinal indicado de diâmetro (Ø) é usado na vista, onde a seção não poderia ser imediatamente identificada. Exemplo de indicação de sinal de diâmetro. 12. Sinal de indicação de elementos de forma quadrada. Indicação de elementos de forma quadrada.

13. As diagonais cruzadas são usadas para a representação de superfícies planas de peças cilíndricas. Exemplo de representação de superfícies planas de péças cilíndricas. 14. Num flange circular, a especificação de furos com o mesmo diâmetro e igualmente espaçados, é feita por uma cota referida a um deles. Cotagem de furos com diâmetros iguais e espaçamentos iguais. 15. Nos furos irregularmente espaçados, mas sob uma mesma circunferência que passa pelos seus centros, a cotagem de localização é feita a partir de uma linha de centro. Cotagem de furos com diâmetros iguais e espaçamentos diferentes.

16. Para cotar os espaços reduzidos, são empregados os recursos abaixo. Cotagem em espaços reduzidos. 17. Para garantir as precisões nas medidas, as cotas são tomadas a partir de superfícies de referência. Nas cotas paralelas, as indicações devem ser dispostas de modo a facilitar a leitura. Cotagem a partir de superfície de referência. 18. Observações complementares: a) Evitar sempre o cruzamento de linhas de contagem; b) As linhas de centro, simetria e os contornos do desenho, não podem ser usados como linhas de cota;

c) O desenho pode ser executado em qualquer escala, porem as cotas são sempre representativas das medidas reais, do objeto; d) Na cotagem, só são admitidos letras e números padronizados; e) As cotas de localização de um elemento devem ser efetivadas em primeiro lugar, para, em seguida, cotar-se as medidas de grandeza deste elemento. BIBLIOGRAFIA : 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-10126: Cotagem em desenho técnico. 13 p. ABNT. Rio de Janeiro. 1987. 2. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico. Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo. 1978. 3. PEREIRA, Aldemar. Desenho Técnico Básico. 128 p. Editora Livraria Francisco Alves. Rio de Janeiro. 1976. 4. SILVA, Sylvio F. da. Linguagem do desenho técnico (A). 151 p. Editora Livraria Técnico e Científica Ltda. Rio de Janeiro. 1984.