INTERAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, COM FLEXIBILIDADE E FLEXÕES ABDOMINAIS EM ALUNOS DO CESUMAR

Documentos relacionados
IMC DOS ALUNOS DO 4º PERÍODO DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS CAMPI/INHUMAS.

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1

FIEP BULLETIN - Volume 82 - Special Edition - ARTICLE I (

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE IMC E DESEMPENHO MOTOR DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA DE MARINGÁ

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE IDOSOS FREQUENTADORES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES RESUMO

6º Simposio de Ensino de Graduação

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA CIDADE DE FORTALEZA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE PRIVADA DE ENSINO, DA CIDADE DE MARINGÁ-PR

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR DA CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS DE MARINGÁ/PR

PERFIL DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DOS ESCOLARES INGRESSOS NO INSTITUTO FEDERAL DO TOCANTINS Campus Paraíso do Tocantins

Prof. MSc. Paulo José dos Santos de Morais

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR FORÇA MUSCULAR 13/06/2017. Disciplina Medidas e Avaliação da Atividade Motora 2017 AGILIDADE POTÊNCIA MUSCULAR

ANTROPOMETRIA, FLEXIBILIDADE E DESEMPENHO MOTOR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE FUTSAL.

PERCEPÇÃO DE APOIO SOCIAL PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS OBESOS

ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA

DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO

Professora adjunta da Faculdade de Nutrição/UFPEL Campus Universitário - UFPEL - Caixa Postal CEP

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE.

UTILIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES FÍSICAS PARA DIAGNÓSTICO DE SAÚDE DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Quais os indicadores para diagnóstico nutricional?

TÍTULO: NÍVEL DE CONDICIONAMENTO FÍSICO EM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO TÉCNICO DO IFMS/TRÊS LAGOAS E A SUA RELAÇÃO COM O TEMA SAÚDE

ANÁLISE COMPARATIVA DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS ACIMA DE 60 ANOS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA NAS ATI s DE MARINGÁ-PR

ESTADO NUTRICIONAL DE MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 2017 E NUTRITIONAL STATUS OF WOMAN IN THE CLIMATERIC PERIOD 2017 E 2018

PALAVRAS-CHAVE Projeto Escola de Esportes. Jovens. Crianças. Flexibilidade. Teste.

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Professores: Roberto Calmon e Thiago Fernandes

INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

Apostila de Avaliação Nutricional NUT/UFS 2010 CAPÍTULO 3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ADULTOS

Resistência Muscular. Prof. Dr. Carlos Ovalle

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS POLICIAIS MILITARES DE UM BATALHÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO RIO DE JANEIRO

PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E A RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL (RCQ ) E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) EM ESTUDANTES

APTIDÃO FÍSICA DE IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

COMPARATIVO DE FLEXIBILIDADE EM ALUNOS NÃO PRATICANTES E PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO NO BODYPUMP

AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA DOS PARTICIPANTES DO PROJETO DE EXTENSÃO INTERVALO ATIVO

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007

QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS OBESOS QUE REALIZARAM A CIRURGIA BARIÁTRICA

Palavras-Chave: Obesidade; Educação Nutricional; Avaliação Nutricional

ÍNDICE. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO Introdução Pertinência do trabalho Objectivos e Hipóteses de Estudo...

APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE ESCOLARES: estudo comparativo dos escolares com IMC normal e com excesso de peso de Santa Cruz do Sul-RS

INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA PERSONALIZADO DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS SOBRE A COMPOSIÇÃO DE INDIVÍDUOS ADULTOS.

EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS

CORREÇÃO DAS MEDIDAS DE QUADRIL: ESTUDO DE

PREVALÊNCIA DA OBESIDADE ABDOMINAL EM ADULTOS AVALIADOS NO LABORATÓRIO DE AVALIAÇÃO FÍSICA DA ACADEMIA DA UNI EVANGÉLICA

Desenvolvendo o Pensamento Matemático em Diversos Espaços Educativos A MATEMÁTICA EM SITUAÇÕES QUE ENGLOBAM ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

DESEMPENHO MOTOR DE ADOLESCENTES OBESOS E NÃO OBESOS: O EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO REGULAR

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE 12 Á 14 ANOS, PARTICIPANTES DO PROJETO PIBID

ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS DE PARTICIPANTES DO PROJETO DE EXTENSÃO NO PIQUE DA PUCC

NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA DE IDOSAS PARTICIPANTES DE UM PROJETO DE ATIVIDADE FÍSICA DE CRATO CE

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas

PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DAS ESCOLAS DE CANÁPOLIS/MG E CAMPO ALEGRE DE GOIÁS/GO

REFERENCIAL PARA TESTES FÍSICOS

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

Medidas e Avaliação da Atividade Motora

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

1. Tabela de peso e estatura (percentil 50) utilizando como referencial o NCHS 77/8 - gênero masculino

Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde

RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE MUSCULATURA E DE ADIPOSIDADE COM MASSA CORPORAL E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR.

O FUTURO DA OBESIDADE NO BRASIL: UMA PREVISÃO A PARTIR DO MÉTODO LEE-CARTER ( )

IMAGEM CORPORAL DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN

ANALÍSE DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DO IMC DOS SERVIDORES E ALUNOS DO IFMA/CENTRO HISTÓRICO

Estado nutricional e risco de doença cardiovascular de moradores da comunidade do Bixopá, município de Limoeiro do Norte - Ceará

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016.

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN

ANÁLISE DO CRESCIMENTO CORPORAL DE CRIANÇAS DE 0 À 2 ANOS EM CRECHES MUNICIPAIS DE GOIÂNIA

COMPOSIÇÃO CORPORAL: análise e comparação entre alunos do ensino fundamental do município de Muzambinho e Guaxupé

AUTO-PERCEPÇÃO DO PESO E DA IMAGEM CORPORAL EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

1ª e 2ª testagem do Programa FitnessGram na turma - 10ºA

Autor: Lucas Nogueira de Alcântara Orientador: Prof. Msc. Rolando José Ventura Dumas Pró-Reitoria de Graduação

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE ALUNOS DO PROJETO ESCOLA DA BOLA COM BASE NOS TESTES DA PROESP-BR

Estilo de vida e as alterações da flexibilidade e resistência muscular localizada na fase adulta

CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLEXIBILIDADE EM SENHORAS DE 70 A 79 ANOS DE IDADE PARTICIPANTES DO PITI/UNIJUI, 2018.

ESTILO DE VIDA EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR

Por que devemos avaliar a força muscular?

RELAÇÃO DO NÍVEL DE FORÇA DE ATLETA DE AMBOS OS SEXOS NAS CATEGORIAS SUB 15 E SUB 17 DE HANDEBOL

Correlação entre Índice de Massa Corporal e Circunferência de Cintura de Adolescentes do Município de Botucatu SP

1ª e 2ª testagem do Programa FitnessGram na turma - 12ºA

APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) E AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM IDOSOS. Kiss, S. A., Caselato de Sousa, V.M. 1

PERFIL CINEANTROPOMÉTRICO EM CRIANÇAS DO PROJETO ATLETA DO FUTURO DO SESI DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

Guilherme Lourenço de Macedo Matheus Alves dos Santos Fabiana Postiglione Mansani

RELAÇÃO ENTRE O NOVO ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS. Ivair Danziger Araújo

25/05/2016. Avaliação antropométrica em crianças. Importância do diagnóstico e tratamento do sobre peso infantil. MODULO VI

SOBREPESO E OBESIDADE

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL)

Qualidade de Vida II - educação nutricional e ambiental no assentamento rural de Promissão - diagnóstico nutricional dos escolares

PREVALÊNCIA DO TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA EM UNIVERSITÁRIAS

INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DE COLABORADORES DE UMA PANIFICADORA

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB

PERFIL NUTRICIONAL DE PRÉ - ESCOLARES E ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA DA CIDADE DE MARINGÁ, PR

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO ENTRE POLICIAIS MILITARES

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DOS IDOSOS DO PROGRAMA INTEGRADO PARA A TERCEIRA IDADE PITI UNIJUÍ 1

Transcrição:

Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 07 INTERAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, COM FLEXIBILIDADE E FLEXÕES ABDOMINAIS EM ALUNOS DO CESUMAR Alceste Ramos Régio 1 ; Joaquim Martins Júnior 2 RESUMO: Este estudo visa analisar a interação entre o índice de com flexões abdominais e flexibilidade dos alunos do curso de Especialização em Saúde e Atividade Física do CESUMAR do ano de 06. Foram verificadas as interações entre, Flexibilidade e Flexões abdominais de 19 indivíduos de ambos os sexos com idades entre 22 e 43 anos. Os resultados demonstraram que o índice de do aluno não tem relação com a quantidade de abdominais que eles realizam e que quanto maior o aumentouse a flexibilidade nos alunos. Pode-se, então, concluir que os índices de dos sujeitos da amostra em nada interferem na quantidade de exercícios abdominais que eles realizam e que em relação à flexibilidade, quanto maior o dos sujeitos, maior foi à flexibilidade por eles desenvolvida. PALAVRAS-CHAVE: Índice de Massa Corporal; Abdominal; Flexibilidade; Alunos. 24 1 INTRODUÇÃO Vários pesquisadores e entidades profissionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Revista de Saúde Pública (São Paulo Dec. 1992) têm sugerido e divulgado o uso do Índice de Massa Corporal () em estudos da relação entre sobrepeso e o risco de mortalidade e morbidade das doenças crônicas e inclusive ressaltando que o seu alto índice está relacionado com o baixo condicionamento físico dos indivíduos. A obesidade e sobrepeso geralmente são avaliados através do índice de massa corporal () que é o resultado da divisão do peso pela estatura ao quadrado e cuja classificação foi definida pela OMS como sobrepeso para valores entre 24,9 e 29,9 e obesidade para valores acima de 29,9 (NAHAS, 01). A flexibilidade tem sido considerada um importante componente para a caracterização do nível de aptidão física relacionado com o desempenho atlético e a saúde (NIEMAN, 1999). Sendo assim, este estudo, teve como objetivo realizar a interação entre, flexibilidade e número de repetições abdominais dos acadêmicos do curso de especialização em Atividade Física e Saúde do CESUMAR, com a finalidade de gerar dados que demonstrem esta interação e verificar se nesta população, principalmente o, determina o estado do condicionamento físico dos alunos. 1 Mestrando em Educação na Universidade do Oeste Paulista UNOESTE, Presidente Prudente, SP. ramosregio@hotmail.com 2 Docente do CESUMAR. Departamento de Educação Física do Centro Universitário de Maringá CESUMAR, Maringá PR. jmjunior@cesumar.br

2 MATERIAL E MÉTODOS Tratou-se de estudo transversal observacional, considerando-se como variável independente o, a flexibilidade e o nº. de repetições abdominais. A amostra deste estudo foi constituída por 19 pessoas (14 do sexo feminino e 05 do masculino), com idades entre 22 e 43 anos. Os dados de interesse foram coletados na sala de Medidas e Avaliação do Curso de Educação Física do CESUMAR, no período de setembro de 06. Deve-se mencionar que foram adotados os seguintes padrões comparativos para classificar os indivíduos nas seguintes categorias: i) (Tabela 1) (WHO, 1995), ii) flexibilidade (Tabela2) (COSTA, 1996), iii) Classificação do teste de abdominal (Tabela 3) (POLLOCK et al, 1986). Estes padrões serviram para determinar a categorização dos dados disponíveis, permitindo a construção das tabelas-padrão para apresentação de dados epidemiológicos (PEREIRA, 1995), e também para gerar uma análise quantitativa das variáveis de interesse. Foram realizados os seguintes testes de aptidão física: i) peso e estatura para calcular o em kg/m2, utilizando balança com régua da marca Filizola (WHO, 1995), ii) teste de sentar-e-alcançar, utilizando o Banco de Well s, para considerar a flexibilidade em centímetros (COSTA, 1996), iii) classificação do teste de abdominal 60 segundos ou até exaustão (POLLOCK et al., 1996). Os respectivos intervalos de confiança foram processados pelo recurso computacional, SAPAF ADULTO 4. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Seguem abaixo as tabelas 1, 2, e 3 cujos valores serviram de parâmetro para se apurar os resultados deste estudo. Tabela 1. Classificação do estado nutricional de acordo com o. Estado Nutricional (KG/m2) Grau de Classificação Desnutrição 17,00-18,49 I 16,00-16,99 II < 16,00 III Eutrófico 18,50-24,99 - Sobrepeso 25,00-29,99 - Obesidade 30,00-34,99 I 35,00-39,99 II > 40,00 III Fonte: World Health Organization, WHO, 1995. Teste de sentar e alcançar "SIT- AND - REACH - TEST" de flexibilidade. A classificação é a seguinte: Tabela 2. Classificação da flexibilidade Banco de Wells. Excelente 22 cm ou mais Bom entre 19-21 cm Médio entre 14-18 cm Regular entre 12-13 cm Fraco entre 11 ou menos Fonte: POLLOCK et al., 1986

O método utilizado está de acordo com a teoria descrita por Freitas Jr. E Barbanti (1993, p. 43), que afirma à padronização de (Aahper, 1976), envolvendo as pessoas de maneira que são avaliadas: sentadas no chão, com os pés encostados em baixo da caixa, pernas estendidas, as mãos permaneciam sobrepostas e deslizavam sobre a caixa, o máximo de distância que era conseguido por pessoa avaliada em três tentativas, sendo anotada a última onde era obrigado a permanecer pelo menos um segundo. O registro foi efetivado por centímetros. A classificação de teste abdominal de acordo com a idade dos indivíduos é demonstrada na tabela abaixo. Tabela 3. Classificação do teste de abdominal 60 segundos ou até exaustão. Idade Excelente Bom Médio Regular Fraco 15-19 >42 36-41 32-35 27-31 <26-29 >36 31-35 25-30 21-24 < 30-39 >29 24-28 -23 15-19 <14 40-49 >25-24 15-19 07-14 <06 50-59 >19 12-18 05-11 03-04 <02 60-69 >16 12-15 04-11 02-03 <01 Fonte: POLLOCK et al., 1986 Os resultados serão apresentados nas figuras 1, 2 e na tabela 4. 50 40 30 10 Interação e Abdominal 25 30 31 30 47 0 ABDOMINAL ATÉ A 25 25 A 30 Figura 1. Interação com o nº. de repetições abdominais. Evidenciou-se na Figura 1 que, os alunos, com (até ) realizam em média 31 abdominais, com de a 25 fazem 30 abdominais e de 25 a 30 fazem 47 abdominais. Os sujeitos da amostra, cujas idades variam entre 22 e 43 anos, segundo a Tabela 3, de classificação de teste abdominal, encontram-se num nível excelente, fazem a média de 36 abdominais. Observa-se, também, que os alunos com índice de até 25, fazem menos abdominais dos com de 25 a 30. Portanto o índice de do aluno não tem relação com a quantidade de repetições de abdominais que ele realiza.

Abaixo o gráfico que demonstra a interação do e a Flexibilidade dos alunos. PORCENTAGM 35 30 25 15 10 5 0 Interação e Flexibilidade 30 29 32 35 25 FLEXIBILIDADE ATÉ A 25 25 A 30 Figura 2. Interação entre e a Flexibilidade em cm. Pode-se verificar, na Figura 2 que, os alunos com até têm em média flexibilidade de 29 cm. Com de a 25, a flexibilidade é de 32 cm e os alunos com de 25 a 30 têm em média 35 cm de flexibilidade. Evidenciou-se que quanto maior o aumentou-se a quantidade de flexibilidade dos alunos. Segundo a Tabela 2, de classificação da flexibilidade, todos os alunos estão bons a excelentes. Logo abaixo na tabela 4, verifica-se o número de repetições abdominais e a quantidade de flexibilidade alcançada pelos sujeitos tanto do sexo masculino como feminino, em relação ao seu respectivo. Tabela 4. em relação à quantidade de abdominal e Flexibilidade dos sujeitos. até 25 25 30 Masculino/ Feminino Abdominal (nº. repetições) 31 29 46 Flexibilidade (cm) 29,0 31,0 34,0 Demonstra-se, também, que os sujeitos com até fazem 31 abdominais e têm 29 cm de flexibilidade. Os alunos de de a 25 fazem 29 abdominais e têm flexibilidade de 31 cm e os sujeitos com de 25 a 30 fazem 46 abdominais e possuem flexibilidade de 34 cm. 4 CONCLUSÃO Pode-se, então, concluir que os índices de dos sujeitos da amostra em nada interferem na quantidade de exercícios abdominais que eles realizam. Em relação à flexibilidade, quanto maior o maior foi à flexibilidade dos sujeitos da pesquisa. Portanto, os resultados demonstram que esta interação nesta população, principalmente o, não determina o estado do condicionamento físico dos alunos.

Desta forma mais estudos precisam ser realizados de forma a comparar o com medidas da composição corporal, para que se conheça o real potencial de utilização do em avaliação física (MCLAREN, 1987). De qualquer modo, tirando-se os extremos da magreza e excesso de corpulência, observados em alguns sujeitos da amostra deste estudo (atletas e/ou trabalhadores que desenvolvem grande massa muscular), o parece válido como indicador do estado nutricional, mas pode não sê-lo para indivíduos específicos deste estudo e tê-lo como referência para determinar condicionamento físico e parâmetro de saúde. REFERÊNCIAS COSTA, R. F. Avaliação física. São Paulo: Artcolor, 1996. FREITAS JR, I. F. e BARBANTI, V. J. REVISTA APEF Londrina. Comparação de Índices de Aptidão Física Relacionada á Saúde em Adolescentes. Vol. 7. n. 14: janeiro/1993 p.42-46. MCLAREN, O.S. Three limitations of body mass index. Amer. J.Clin. Nutr., 46:121, 1987. NAHAS, M. V. Atividade física, Saúde e Qualidade de Vida. Londrina: Midiograf, 01. NIEMANN, D.C. Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole, 1999. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. POLLOCK, M. L, Wilmore J.H. Exercícios na saúde e na doença. Rio de Janeiro: Médica e Científica Lt., 1993. Rev. Saúde Pública. vol.26 nº. 6 São Paulo Dec. 1992. Índice de massa corporal (massa corporal. estatura -2 ) como indicador do estado nutricional de adultos: revisão da literatura WHO Experte Committee. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. WHO Tecnichal Report Series. Geneva, n. 854, 1995.