MEMORIAL DESCRITIVO Obra: Pavimentação asfáltica Local: AV. PRIMAVERA ÁREA A PAVIMENTAR: 6.118,30 m² Trindade do Sul O presente memorial descritivo contém os procedimentos técnicos para realização dos os serviços de pavimentação asfáltica com concreto asfáltico (CBUQ) sobre calçamento e as especificações técnicas dos materiais a serem fornecidos. 1.0 Especificações para usinagem de CBUQ: O concreto asfáltico é definido como sendo uma mistura flexível, resultante do processamento a quente, em uma usina apropriada de agregado mineral graduado e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e comprimida a quente. 1.1 - Materiais Asfálticos: Os materiais asfálticos utilizados para a execução do concreto asfáltico deverão satisfazer as exigências do Instituto Brasileiro de Petróleo. O material a ser utilizado é o cimento asfáltico de petróleo - CAP-50/70. Sendo fornecido pela Prefeitura Municipal. 1.2 - Materiais Pétreos: Os materiais pétreos ou agregados deverão ser constituídos de uma composição de diversos tipos (tamanho das partículas), divididos basicamente em agregados graúdos e miúdos. Estes deverão ser de pedra britada e isentos de materiais decompostos e matéria orgânica, e ser constituídos de fragmentos sãos e duráveis. 1.3 - Mistura: A mistura asfáltica consistirá em uma mistura uniforme de agregados e cimento asfáltico do tipo CAP-50/70, de maneira a satisfazer os requisitos a seguir especificados:
a) As misturas para o concreto asfáltico, projetadas pelo método Marshal, não devem apresentar variações na granulometria maiores que as especificadas no projeto. A uniformidade de distribuição do ligante asfáltico na massa será determinada pelo ensaio de extração de betume, devendo a variação do teor de asfalto ficar dentro da tolerância de + ou 0,3, do especificado no projeto da massa asfáltica; b) O concreto asfáltico deve ser misturado em uma usina fixa ou móvel, gravimétrica ou volumétrica, convencional ou tipo drum mixer ; c) A mistura de agregados para o concreto asfáltico deverá estar dentro dos limites estabelecidos abaixo: COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA ESPESSURA DA CAMADA = 3,00 cm PENEIRAS PERCENTAGEM QUE PASSA EM PESO 3/4" 100-100 1/2" 100-100 3/8" 80-100 4 55-75 8 35-50 30 18-29 50 13-23 100 8-16 200 4-10 1.4 Controle: A empresa vencedora da licitação deverá manter na usina, um laboratório de asfalto dotado de todo o instrumental necessário e equipe especializada, com a finalidade de proceder todos os ensaios necessários, conforme determinado a seguir: O controle de qualidade da massa asfáltica será realizado através de principalmente dois ensaios que são:
a) Um ensaio de extração de betume por dia de usinagem, de amostras coletadas na usina ou nos caminhões transportadores. A percentagem de ligante poderá variar de + ou - 0,3 da fixada no projeto da massa asfáltica; b) Um ensaio de granulometria da mistura de agregados resultantes do ensaio de extração por dia. A curva granulométrica deverá manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas no item 3.0 desta especificação técnica. 2.0 - Especificações para aplicação de CBUQ: Esta especificação técnica define os procedimentos para a aplicação de massa asfáltica tipo CBUQ, como recapeamento sobre o calçamento. 2.1 Limpeza e/ou lavagem do Pavimento existente: Os serviços de limpeza e/ou lavagem do pavimento existente consiste em retirar todas as impurezas e materiais soltos existentes na superfície deste, preparando a pista para aplicação da pintura de ligação. As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados (caminhão pipa e/ou vassoura mecânica), complementados com o emprego de serviços manuais. 2.2 - Pintura de ligação sobre o calçamento: A pintura de ligação é realizada para promover aderência entre o calçamento e a camada de regularização em CBUQ a ser aplicada. A superfície deverá estar limpa e isenta de impurezas. O ligante asfáltico a ser utilizado é a emulsão asfáltica, tipo RR-1C, numa taxa de aplicação de 0,80 a 1,10 kg/m2. A distribuição do ligante deverá ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme. As barras de distribuição deverão ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento de ligante. Os carros distribuidores deverão dispor de termômetros, em locais de fácil observação, e, ainda, um espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.
2.3 Camada de regularização (reperfilagem) em CBUQ: A camada de regularização consiste na aplicação de concreto asfáltico a fim de corrigir as irregularidades e deformações existentes no pavimento em paralelepípedo, para obter-se uma superfície plana e em condições de receber a camada de rolamento. A espessura desta camada é de 4 cm, podendo ocorrer variações durante a sua execução. A execução constará da descarga de CBUQ, sobre o calçamento existente previamente limpo e com pintura de ligação, o seu espalhamento será feito com motoniveladora e sua compactação com rolo de pneus e rolo liso. 2.4 Pintura de ligação sobre a regularização: A pintura de ligação é realizada para promover aderência entre a camada de regularização e camada de rolamento. O ligante asfáltico a ser utilizado é a emulsão asfáltica, tipo RR-1C, numa taxa de aplicação de 0,80 a 1,10 kg/m2. A distribuição do ligante deverá ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme. As barras de distribuição deverão ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento de ligante. Os carros distribuidores deverão dispor de termômetros, em locais de fácil observação, e, ainda, um espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. 2.5 - Camada de rolamento em CBUQ A camada de rolamento consiste na aplicação de concreto asfáltico com uma espessura constante de 3,00 cm sobre a camada de regularização totalizando uma espessura de 7,00 cm, por meio de vibro-acabadora. Para este serviço são previstos os seguintes equipamentos: rolo compactador liso autopropelido, rolo de pneus e vibro-acabadora. A massa asfáltica deverá ser aplicada na pista somente quando a mesma se encontrar seca e o tempo não se apresentar chuvoso ou com neblina. A compactação da massa asfáltica deverá ser constituída de duas etapas: a rolagem inicial e a rolagem final. A rolagem inicial será executada com rolo de pneus tão logo seja distribuída à massa asfáltica. A rolagem final será executada com rolo tandem ou rolo autopropelido liso, com a finalidade de dar acabamento e corrigir irregularidades. Após o término da operação de
compactação, pode-se liberar para o trânsito, desde que a massa asfáltica já tenha resfriado. 3.0 Micro-drenagem 3.1 Escavação e re-aterro No trecho indicado em projeto deverá ser removido o calçamento e executada a escavação mecânica com largura mínima de 60cm e profundidade mínima de 1,20m. Após a realização do item 3.2 deste memorial (colocação de tubulação de concreto) será executado re-aterro das valas com reposição do calçamento existente. 3.2 Tubulação de concreto Após a abertura das valas será colocada uma camada de argila para assentamento da tubulação em concreto simples de diâmetros 40cm. Devendo estar perfeitamente encaixada. 3.2 Bocas de lobo Serão executadas em alvenaria de tijolos maciços assentados ao chato com argamassa mista de cimento, cal e areia média no traço 1:2:6, com dimensões especificadas em projeto. Internamente as paredes serão revestidas com argamassa do tipo emboço paulista numa espessura mínima de 1,5cm. No fundo deverá ser executado um contra piso em concreto com 10cm de espessura apresentando superfície polida. Na parte superior para o fechamento da boca de lobo será colocada uma grade de chapas de ferro de bitola 8x50m. 4.0 Sinalização Serão executadas placas indicativas de parada obrigatória R1 e placas que regulamentam a velocidade R19, as mesmas deverão estar dentro das normas e alocadas conforme indicação em planta,,sendo que o suporte das mesmas serão em tubos de aço galvanizado.tambem serão executadas faixas de segurança demarcadas através de pintura base acrlica nos locais indicados em planta
5.0 Canteiros Centrais 5.1 Meio-Fio. Inicialmente será feita a retirada de todos os meios fios existentes, depois a demarcação de todos os canteiros conforme indicação em plantas.será demarcado o alinhamento dos meios-fios, para posterior abertura de valas de secção médias de 20 cm de largura por 15 cm de profundidade observando o nivelamento dos mesmos.após será executado o meio-fio de concreto de dimensões de 15x30cm devidamente nivelado em ambos os lados. 5.2. Calçadas Após a execução do meio fio será feito o nivelamento interno do terreno dos canteiros.o solo nos locais onde será executada a calçada de paver deverá ser apiloado para após ser colocada a base em pó de brita com adição de 10% de cimento numa espessura mínima de 6 cm. Após serão assentados os blocos de concreto denominado de paver, com espessura de 6 cm, conforme indicação em plantas.o rejuntamento será feito com areia fina>após a conclusão dos serviços deverá ser executada uma limpeza do local da obra, visando a retirada dos entulhos. 5.3. Plantio de mudas e gramas. Nos locais determinados em projeto, será realizado o plantio de mudas de guapuruvu, não são admitidas mudas de qualidade ruim e inferiores a 1,00 m de altura.em todos os canteiros Será realizado o plantio de grama sempre verde em leivas da melhor qualidade, o plantio deverá ser uniforme e não serão toleradas falhas ou buracos. Trindade do Sul, 19 de dezembro de 2013 Nilton Basso Eng. Civil CREA-RS 53448-D