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Transcrição:

Código: ET: 07-02-170 SUMÁRIO CONTEÚDO PG. 1. OBJETIVO 02 2. ÂMBITO 02 3. CONCEITOS 02 4. NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 02 5. INSTRUÇÕES GERAIS 04 5.1. Condições de Serviço 04 5.2. Características Gerais 04 5.3 Características Específicas 05 5.4. Características Elétricas 08 5.5. Características Construtivas 08 5.6. Características Não-Funcionais 09 5.7 Logomarca 10 5.8 Documentações 10 6. PROCEDIMENTOS 11 6.1. Ensaios, Inspeção e Aprovação 11 6.2. Aceitação 11 6.3. Garantia 12 7. ALTERAÇÕES 12 8. ANEXOS 12 Elaboração: Monclair Jose de Araujo Data: 04/03/2013 Aprovação: Alexandre Afonso Postal Data: Rubrica:

1. OBJETIVO Especificação técnica destinada a padronizar medidores eletrônicos, bidirecional, multitarifa para medição e telemedição de consumidores de Mini e Micro-Geração e Tarifa Branca, na área de concessão do DME-PC. 2. AMBITO Aplica-se a todas as áreas da organização e aos fornecedores interessados em venda do equipamento especificado. 3. CONCEITOS 3.1. Siglas: Conforme os conceitos das normas e legislação do item 4 desta especificação. 3.2. Terminologia: Conforme as terminologias das normas e legislação do item 4 desta especificação. 4. NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4.1. ABNT NBR 5456 - Eletricidade geral Terminologia. 4.2. ABNT NBR 14519 e respectivo RTM 587/2012; 4.3. ABNT NBR 14520 e respectivo RTM 587/2012; 4.4. ABNT NBR 14521 e respectivo RTM 587/2012; 4.5. ABNT NBR 5419 - Proteção contra descargas atmosféricas - Procedimento; 4.6. ABNT NBR 12889 - Sensor ótico para medidores de energia elétrica; 4.7. ABNT NBR 6146 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação; 4.8. ABNT NBR 13085 Equipamento Leitor/Programador para medidores/registradores de grandezas elétricas; 4.9. ANEEL - PRODIST; 4.10. ANEEL 414/2010; 4.11. ANEEL 482-2012; 4.12. ANEEL 479-2012; 4.13. ANEEL 502-2012; 4.14. DMED 07-05-02 Inspeção de materiais e equipamentos. Página 2 de 13

Nota: Sendo contempladas todas as normas citadas nas relacionadas acima e sempre com a ultima versão de todas. Em caso de duvidas ou omissão prevalecem: Esta especificação; Normas do DMED; As normas citadas no item 4; As normas propostas pelo fabricante e aprovadas pelo DMED. 1.1. Portaria TEM Nº 598/2010 (Norma Regulamentadora Nº 10) OBS: Sendo contemplada todas as normas citadas, nas relacionadas acima e sempre com a última versão de todas Inclusive as normas citadas em todas as relacionadas. Página 3 de 13

5. INSTRUÇÕES GERAIS Os equipamentos abrangidos por esta especificação deverão ser adequados para operar com temperatura ambiente de 10 C até 70 C e umidade re lativa de 0% até 95% sem condensação. Os medidores devem estar protegidos contra a penetração de poeira e água segundo a classificação IPW52M da NBR 6146. Os equipamentos deverão ter modelos para ligação direta: monofásico, bifásico e trifásico, e modelo para ligação indireta. 5.2. Características Gerais 5.2.1. Os equipamentos devem medir a energia de forma bidirecional, e registrar no mínimo energia ativa, energia reativa indutiva e energia reativa capacitiva nos quatro quadrantes, em registradores distintos. 5.2.2. A medição de energia elétrica não deve considerar para efeito de cálculos e registros das energias e demandas a contribuição proveniente das freqüências harmônicas; 5.2.3. Os equipamentos devem possuir fonte chaveada; 5.2.4. Devem possuir relógio interno em tempo real; 5.2.5. Devem permitir multi-tarifação com até 4 postos horários, e configuração de calendário para dias úteis, feriados e fins de semana. Devem permitir o registro em memória de massa, em intervalos de integração de 5 minutos, os canais de energia nos 4 quadrantes e de engenharia. 5.2.6. Os medidores devem permitir a apresentação em display as tensões e as correntes instantâneas das três fases, com resolução mínima de uma casa decimal; 5.2.7. Devem emitir pulsos para aferição através do conector ótico ou leds no painel frontal.deve ser protegido contra penetração de água, poeira, insetos e objetos sólidos. A parte sujeita a corrosão devem ser protegidas. Os equipamentos abrangidos por esta especificação deverão ser adequados para operar com temperatura ambiente de 10 C até 60 C e umidade relativa de 0% até 95% sem condensação. 5.2.8. O material utilizado na construção dos medidores deve oferecer blindagem suficiente a campos eletromagnéticos externos, de modo a assegurar a estabilidade de desempenho e confiabilidade de operação. Os equipamentos devem funcionar corretamente na presença de campos magnéticos de até 0,5 mili-tesla a 60 Hz, e de até 0,5 Tesla em campos contínuos. Os equipamentos devem funcionar corretamente na presença de perturbações transitórias de baixa freqüência (50 Hz a 100 khz) e de alta freqüência (100 khz até a faixa de microondas). 5.2.9. Devem possuir porta ótica para leitura e parametrização local do medidor e porta ou modem de comunicação integrado para permitir leitura das energias totais e por postos horários, via sistema de telemedição. 5.3. Características Específicas Página 4 de 13

5.3.1. Medidores de Ligação Direta 5.3.1.1. Os medidores devem permitir a configuração no display da Energia Ativa por quadrante, no sentido de fluxo direto, no sentido de fluxo reverso, direto+reverso, direto-reverso. 5.3.1.2. Os medidores devem permitir a configuração no display para apresentação de energias reativas indutiva, reativa capacitiva e energia reativa separada por quadrante. 5.3.1.3. Os medidores devem possuir memória flash ou outro tipo de memória não volátil para registro de dados e parametrizações sem perda quando de uma falta de energia. Não será permitido para esses modelos o uso de bateria ou supercap para retenção dos dados dos parâmetros e registradores. 5.3.1.4. Deve acusar no mostrador de forma instantânea o registro das energias ativa e reativa; 5.3.1.5. Os medidores devem possuir relé de corte integrado internamente ao equipamento dimensionado conforme sua corrente máxima, de forma a permitir a ação de desconexão da carga, através de configuração local ou remota e garantir as características elétricas e mecânicas através dos ensaios de aprovação de modelo no INMETRO. 5.3.1.6. Os medidores devem permitir a apresentação no display dos registradores de energia ativa total e por posto horário. Além disso, o display deve possuir no mínimo indicadores de fases conectadas, posto horário atual e sentido de fluxo. 5.3.1.7. Todos os códigos das funções apresentadas no display devem poder ser programados de acordo com a ABNT NBR 14522. No mínimo: 01 Dia, mês e ano atuais; 02 Hora, minuto e segundo atuais; 03 Energia Ativa no sentido de fluxo direto; 04 Totalizador no Horário da Ponta; 06 Totalizador no Horário Reservado; 08 Totalizador no Horário Fora da Ponta; 09 Totalizador no Horário D; 103 Energia Ativa no sentido de fluxo reverso; 24 Energia reativa indutiva direta; 124 Energia reativa indutiva reversa; 31 Energia reativa capacitiva direta; 131 Energia Reativa capacitiva reversa; 5.3.1.8. Os medidores de ligação direta devem possuir modem para comunicação remota, integrado internamente, para permitir conexão futura com sistemas de telemetria. Página 5 de 13

5.3.1.9. Os medidores devem permitir o registro de interrupções e o monitoramento de sobre e subtensões. 5.3.1.10. Devem possui alarme de abertura de tampa de borne e entradas digitais para monitoramento da abertura do painel/caixa de medição. 5.3.2. Medidores de Ligação Indireta 5.3.2.1. Os equipamentos de Ligação Indireta devem estar aptos a serem instalados em clientes do Grupo A ou Grupo B acima de 120A, quando para instalação na função de Micro e Mini-Geração. Por esse motivo, esses equipamentos deverão ser totalmente compatíveis com a Medição THS de Grupo A. 5.3.2.2. O equipamento deve medir bidirecional, e registrar a energia ativa, energia reativa indutiva e energia reativa capacitiva nos quatro quadrantes, em canais distintos, isto é: Canais 1 a 3: Energias ativa, reativa indutiva e reativa capacitiva no fluxo direto; Canais 4 a 6: Energias ativa, reativa indutiva e capacitiva no fluxo reverso; 5.3.2.3. O equipamento deve registrar em memória de massa grandezas de engenharia em canais distintos: Canais 7 a 9: Tensões por fase; Canais 10 a 12: Correntes por fase; Canais 13 a 15: Distorção Harmônica de Tensão por fase; Canais 16 a 18: Distorção Harmônica de Corrente por fase; Canais 19 a 21: Tensão Máxima por fase; Canais 22 a 24: Tensão Mínima por fase; Canais 25 a 27: Potencia Direta por fase; Canais 28 a 30: Potencia Reversa por fase; Canais 31 a 33: Fator de Potência por fase; Canais 34 a 36: Potência Trifásica, FP Trifásico e Corrente de Neutro; 5.3.2.4. O equipamento deve permitir o registro e exibição dos dados de UFER e DMCR; 5.3.2.5. O mesmo equipamento deve possibilitar a ligação em circuitos a 2 ou 3 elementos, 3 ou 4 fios, em delta ou estrela; Página 6 de 13

5.3.2.6. O equipamento deve registrar em memória de massa, em intervalos de integração de 5 minutos, os canais de energia nos 4 quadrantes e de engenharia, citados nos itens 5.2.2.2 e 5.2.2.3, por um período superior a 37 dias; 5.3.2.7. O equipamento deve processar e armazenar em memória os valores em pulsos equivalentes à energia ativa direta e reversa, as energias reativas além das demandas direta, separados em postos horários programáveis (mínimo três), denominados hora de ponta, fora de ponta e reservado; 5.3.2.8. O equipamento deverá processar e armazenar em memória os valores em pulsos equivalentes as três tensões e três correntes; 5.3.2.9. Apresentar em display as tensões e as correntes instantâneas das três fases, com resolução mínima de uma casa decimal; 5.3.2.10. Deve apresentar no mostrador as grandezas elétricas tensão, corrente, potencia ativa e reativa e fator de potência; 5.3.2.11. Deve possuir um dispositivo de alimentação auxiliar para, no caso de falta de energia, preservar o conteúdo das memórias e manter o relógio interno por um período superior a 120 horas; 5.3.2.12. Deve permitir a programação de intervalos de integração de 15 e 60 minutos para o faturamento de demanda de potência e da demanda e energia reativa excedentes ao fator de potência de referência, respectivamente; 5.3.2.13. A porta ótica e o software de comunicação devem ser compatíveis com o protocolo nacional padronizado pela NBR14522, possibilitando com isso o uso das leitoras/programadoras hoje disponíveis (NBR 13085 da ABNT), tanto para programação quanto leitura dos equipamentos; 5.3.2.14. Deve possuir uma saída de sinais seriais para uso do consumidor conforme padrão nacional (NBR 14522 - Intercâmbio de Informações para Sistemas de Medição de Energia Elétrica - Padronização); 5.3.2.15. Todos os códigos das funções devem estar compatíveis com a norma ABNT NBR 14522. 5.3.2.16. Deve possuir porta de comunicação Ethernet ou RS232 à borne, ou RS232 à conector DB9 para comunicação remota, à qual será indicada no momento do pedido de compra. 5.3.2.17. O equipamento deverá permitir a inclusão de dados referentes à relação de transformadores de corrente e de potencial e número de identificação alfanumérica com no mínimo 14 dígitos; 5.3.2.18. O equipamento deverá permitir via página fiscal, o estudo vetorial das tensões e correntes e desenho do diagrama fasorial encontrado; 5.3.2.19. Deve ser fornecido com carga de programa operacional em sua versão mais recente Página 7 de 13

5.4. Características Elétricas 5.4.1. Medidor Monofásico Direto Fases: 1 Fios: 2 Tensão nominal de 120 ou 240V, conforme pedido de compra; Corrente Nominal 15 A; Corrente Máxima 100 A; Freqüência nominal de 60 Hz; Classe de exatidão B(1 %) ou superior conforme NBR 14519; 5.4.2. Medidor Polifásico Direto Fases: 2 ou 3 Fios: 3 ou 4 Tensão nominal de 120 ou 240V, conforme pedido de compra; Corrente Nominal 15 A; Corrente Máxima 120 A; Freqüência nominal de 60 Hz; Classe de exatidão B(1 %) ou superior conforme NBR 14519; 5.4.3. Medidor Polifásico Indireto Fases: 3 Fios: 4 Tensão nominal de 67 e/ou 120 e/ou 220V, conforme pedido de compra; Corrente Nominal 2,5 A; Corrente Máxima 10 A; Freqüência nominal de 60 Hz; Classe de exatidão C(0,5 %) ou superior conforme NBR 14519; 5.5. Características Construtivas Os registradores do medidor não podem perder as informações no caso de uma falta de energia; Formato (tipo de instalação): sobrepor. Numeração do código de barras na placa de identificação padrão 128. Número de identificação será fornecido após contrato de fornecimento. Tampa de Policarbonato, inteiriça e adaptada à base de modo a impedir a entrada de insetos, poeira, fraude pela introdução de corpos estranhos. Tampa de Bloco de Terminais Curta com inscrição Linha-Carga; Página 8 de 13

Ligação Linha-Carga; Deve possuir dispositivo tipo alça para sustentação do medidor na parte superior da base, e furo para sua fixação na parte inferior com acesso somente com a retirada da tampa do bloco de terminais. A base deve ser de construção rígida (noryl), não deve ter parafusos, rebites ou dispositivos de fixação das partes internas, que possam ser retiradas sem violação dos selos da tampa do medidor. Os terminais devem conter dois parafusos do tipo fenda, de modo a garantir a fixação, segura e permanente sendo o mesmo material para fase e neutro. Demais características operacionais conforme NBR-14519. 5.6. Características Não Funcionais 5.6.1. Segurança Os equipamentos devem ter dispositivos individuais para selagem da tampa de bornes e para tampa de policarbonato. Os diâmetros dos orifícios dos dispositivos de selagem não devem ser inferiores a 2,0mm. Os acessos aos botões de controle e programação do relógio devem estar protegidos por lacres distintos dos lacres da tampa do medidor; Para os medidores indiretos, o acesso à bateria para sua substituição deve ser realizado através da tampa de borne, de forma a não exigir o envio do medidor para laboratório PEA para sua manutenção. 5.6.2. Confiabilidade Os terminais dos equipamentos devem apresentar ligação segura e permanente dos condutores de entrada e saída; Os equipamentos de tecnologia eletrônica devem apresentar um MTBF superior a 30.000 horas; 5.6.3. Conectividade Deve possuir um dispositivo de saída do tipo emissor de pulsos (simulador de manchas do disco ou emissor de luz vermelha) para fins de calibração. Esta saída deve estar permanentemente ativa. Quando o medidor utilizar o modo calibração este não deverá ser interrompido por falta de energia e sim ao final de um determinado período, a critério do operador, ou automaticamente às 00h00min. Medidores diretos devem possuir leds no painel frontal para fins calibração. Medidores de Ligação indireta podem utilizar os leds da porta ótica ABNT. Página 9 de 13

Deve possuir 2 entradas digitais para monitoramento de abertura do painel/caixa de medição. Medidores diretos devem possuir sensor de abertura da tampa de borne. 5.6.4. Exatidão Os medidores diretos devem ter uma classe de exatidão de 1% (B) ou superior e os medidores de ligação indireta 0,5% (C), conforme NBR 14519; A base de tempo do relógio deve apresentar um desvio inferior a 30 ppm em toda faixa de temperatura. Tensão de Calibração: conforme tensão nominal descrita no pedido de compra; 5.6.5. Suportabilidade Os medidores deverão ser construídos com rigidez mecânica suficiente para evitar riscos de danos no seu manuseio normal e dispor de proteção contra penetração de água, poeira e objetos sólidos. A parte sujeita a corrosão devem ser protegidas, e, caso haja revestimento protetor, o mesmo deve apresentar boa resistência a abrasivos, não permitindo danos por manuseio normal de operação; Material utilizado na construção dos medidores deve oferecer blindagem suficiente a campos eletromagnéticos externos, de modo a assegurar a estabilidade de desempenho e confiabilidade nas condições normais de operação; Bloco de terminais deve ser construído com material isolante não higroscópico, capaz de suportar temperaturas elevadas sem apresentar deformações ao longo da vida útil do medidor. A isolação elétrica deve ser compatível com o previsto nas normas aplicadas e com o valor da tensão nominal do medidor; terminais para alimentação de tensão e corrente dos medidores e dispositivos de comunicação devem ser galvanicamente isolados entre si e a base, oferecendo isolação elétrica mínima de 2,0 KV. 5.7. Logomarca 5.7.1. Deverá ser colocada a Logomarca da DME Distribuição S/A, na placa de identificação dos medidores conforme anexo 7.1. 5.8. Lacres 5.8.1. Os medidores deverão ser entregues devidamente lacrados com lacres do fabricante e logotipo INMETRO padrão PAV. 5.8.2. Os lacres deverão ser do tipo sinalização, sob consulta ao DMED. Página 10 de 13

5.9. Documentações 5.9.1. Deverão ser fornecidas 03 cópias de documentação com as características técnicas e desenhos dos medidores solicitados, instruções técnicas e de manutenção, com idioma português. 5.9.2. Deverá ser fornecida 01 cópia da Portaria de Aprovação do Modelo definitiva emitida pelo INMETRO. 5.9.3. Deverá ser fornecido impresso e meio magnético, relatório de calibração dos medidores conforme descrito no pedido de compra, contendo marca, modelo, número de série, condições de ensaio (tensão, corrente, fator de potência) e resultados, equipamento utilizado para ensaio, data e temperatura de todo o lote de fornecimento. 6. PROCEDIMENTOS 6.1. Ensaios, Inspeção e Aprovação. 6.1.1. Os ensaios de inspeção, aceitação do equipamento, de aprovação de modelo ou de protótipo, serão efetuados com base nas normas específicas da ABNT conforme RTM (Regulamento Técnico Metrológico). 6.1.2. Ensaios de rotina e tipo quando exigido pelo DME-PC devem ser executados no laboratório do fabricante ou laboratório externo devidamente acreditado: 6.1.3. Quando não existir norma aplicável, estes ensaios serão definidos conforme as especificações técnicas fornecidas para compra. 6.1.4. Para realização de inspeção será de acordo a norma do DME-PC 11-03-06 Inspeção de materiais e equipamentos e ao final emitido o CIM Certificado de Inspeção de Materiais caso aprovado. 6.1.5. Serão aceitos para inspeção somente quantidades previstas no respectivo item da Ordem de Compra, prontos para entrega, e que atendam todas as condições especificadas e contratuais. 6.1.6. Se a DMED optar pela não inspeção será emitida uma comunicação liberando a inspeção e a aprovação fica sujeita aprovação nos ensaios fornecidos pelo fabricante do equipamento em questão. 6.1.7. Se a inspeção for realizada em local diferente das instalações do laboratório de qualidade do fornecedor, se autorizada pela DMED, todas as despesas de 1 (um) inspetor referente a transporte (passagem aérea, translado) e hospedagem serão por conta do fornecedor. 6.2. Aceitação 6.2.1. A aceitação do equipamento pelo DMED, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o equipamento em plena concordância com o pedido e com esta especificação, Página 11 de 13

nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a DMED venha a fazer baseada na exigência de materiais inadequados ou defeituosos. 6.2.2. Por outro lado, a rejeição do equipamento em virtude de falhas constatadas através da inspeção, durante os ensaios ou em virtude da discordância com pedido ou com esta especificação, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o equipamento na data de entrega prometida. 6.2.3. Se, na opinião da DMED, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a DMED reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte, sendo o fornecedor considerado infrator do pedido, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso. 6.3. Garantia 6.3.1. O equipamento devera ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de funcionamento que venham a ocorrer no período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data da entrega. 6.3.2. A inspeção não exime o fornecedor dos prazos de garantia. 6.3.3. No decurso do prazo de garantia o fornecedor se compromete a reparar todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se necessário, a substituir o equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de material, de mão-de-obra ou de transporte. 6.3.4. Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa a unidade adquirida, o fornecedor deverá substituí-la a qualquer tempo, independentemente da ocorrência de defeito e independentemente dos prazos de garantia. 6.3.5. Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas as unidades do lote, o fornecedor deve substituí-las a qualquer tempo, independentemente da ocorrência de defeito em cada uma delas e independentemente dos prazos de garantia. 6.3.6. Se ocorrer durante o período da garantia uma taxa de falhas ou defeitos maior que 5% do lote (conforme composição da inspeção em fábrica), o fornecedor deverá substituir todos os equipamentos do lote sem ônus para o DMED, em até 60 dias da notificação, incluindo a substituição em campo por eletricista(s) que atenda(m) a Norma Regulamentadora Nº 10. (Portaria Nº 598/2004) Página 12 de 13

7. ALTERAÇÕES 8. ANEXOS 7.1. Logomarca Página 13 de 13