Introdução aos computadores. Os componentes de um computador pessoal



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Transcrição:

Introdução aos computadores Este manual pretende sistematizar vários conceitos fundamentais relativos a computadores pessoais sem entrar em muitos pormenores técnicos. Os componentes mais decisivos num computador são o processador, a memória, o disco rígido e a placa de vídeo. São indicadas algumas referências para explicações mais detalhadas. Os componentes de um computador pessoal Na imagem abaixo pode ver-se uma indicação esquemática das ligações entre os principais componentes de um computador. No coração de um computador está o "chipset" que é o que determina qual o processador, memórias e diverso tipo de hardware que o sistema pode ter. Actualmente este é dividido em duas partes. Uma parte está ligada ao processador, memória e placa de vídeo estando a outra parte ligada a todos os restantes periféricos. Por vezes chama-se "North Bridge" e "South Bridge" a estas 2 partes. Componentes internos

Processador O processador é onde é processada a informação dentro do computador e consiste num pequeno "chip" colocado na placa-mãe. Normalmente está escondido debaixo de uma ventoinha de arrefecimento. A Intel domina cerca de 75% do mercado dos processadores para computadores pessoais sendo a maior parte dos restantes 25% da AMD. O processador mais rápido neste mercado costuma ter entre 2 a 3 vezes o desempenho do processador mais lento e ser equivalente ao processador mais lento ao fim de 2 anos. O seu preço costuma ser 10 vezes mais caro que o processador mais lento sendo uma das peças do computador que se desvaloriza mais rapidamente. Qualquer processador à venda actualmente é milhares de vezes mais rápido que os dos primeiros PC's. Tirando jogos recentes, tratamento de vídeo, bases de dados pesadas e aplicações específicas complexas qualquer processador é capaz de desempenhar de forma igual a maior parte das tarefas que se executam num computador pessoal. O processador é extremamente rápido a executar instruções sendo o problema principal para aproveitar a sua velocidade fornecer-lhe dados e instruções suficientes para que não fique parado. Nos processadores actuais isto é feito com a existência de memórias no próprio processador, as chamadas "cache" de nível 1, nível 2 e já nível 3. Por exemplo, a diferença entre alguns processadores consiste só no tamanho da memória "cache" mas causam diferenças de desempenho importantes.

O processador é muito mais rápido a ler e escrever informação do que a memória ou o disco. As memórias "cache" permitem que se guarde informação quando o processador está mais ocupado a fazer cálculos mais pesados para evitar que fique à espera de ler a informação da memória quando necessita. Por outro lado a velocidade com que conseguem aceder à memória exterior e o tipo de instruções que conseguem executar também pode influenciar de alguma forma a velocidade. Em cada processador os vários milhões de transístores além do núcleo do processador propriamente são usados para a memória "cache" e um sem fim de circuitos especiais feitos para melhorar o desempenho do processador em diversas tarefas (cálculos aritméticos por exemplo). Abaixo indicam-se alguns processadores. Repare-se que um processador actual mesmo lento consegue converter um CD de música em MP3 em cerca de 5 minutos. Os dados dos testes foram tirados do Website Tomshardware. O desempenho dos processadores varia consoante o tipo de trabalho. Processador Velocidade Núcleos Transístores Word+PDF+AV Converter MP3 Core 2 Duo E6700 2.66 Ghz 2 291 milhões 2:48 2:32 Athlon-64 X2 5000+ 2.6 Ghz 2 154 milhões 3:45 3:24 Pentium D 960 3.6 Ghz 2 376 milhões 4:49 3:56 Athlon 64 4000+ 2.4 Ghz 1 106 milhões 4:27 3:42 Athlon 64 2800+ 1.8 Ghz 1 68,5 milhões 7:04 4:56 Pentium 4 520 2.8 Ghz 1 125 milhões 8:29 5:05 Neste momento está-se a passar para os processadores "dual core" que apesar de terem só um processador têm no seu interior mais que um núcleo de processamento. Isto permite que possam efectuar 2 tarefas diferentes em simultâneo. Já existem processadores "quad core" com quatro núcleos sendo usados em especial em servidores ou para trabalho gráfico intenso. Existem "motherboards" que permitem ter mais que um processador. O servidor onde este manual está alojado é um quad core. Dentro da mesma família de processadores o desempenho evolui de forma quase linear com a velocidade do processador. As diferenças de arquitectura dos processadores levam a que processadores que funcionam a uma menor velocidade possam ser mais rápidos que outros. Os processadores Core 2 Duo são mais rápidos que os Athlon 64 x2 à mesma velocidade de relógio. Normalmente quando se trabalha num computador usam-se vários programas ao mesmo tempo pelo que os computadores com mais que um core apresentam uma melhor resposta.

Nos portáteis um core 2 duo a 1.66 Ghz equivale a um Centrino a 2.0 Ghz, a um Turion 64 2.2 GHz ou a um Pentium 4 a 3.4 Ghz. Existem variações de processadores que se distinguem por um consumo de energia mais baixo. A título de exemplo refira-se que um computador de bolso Palm Tungsten E que permite ver fotografias, jogar, tomar notas e fazer várias coisas tem um processador que funciona a 120 Megahertz. Arrefecimento Nos processadores actuais a quantidade de energia dissipada chega a quase 110 watts o que é equivalente ao calor produzido por duas lâmpadas normais. Como o processador tem uma temperatura máxima de funcionamento isso obriga a que haja ventoinhas para arrefecer o sistema o que contribui para o baralho mas existem modelos de ventoinhas mais silenciosas. A memória A memória de um computador é onde se armazena a informação. Existem várias classificações para a memória. Tem-se a memória volátil, cujo conteúdo desaparece quando se desliga o computador, e memória não volátil que permite ter informação armazenada permanentemente. Tem-se ainda memória ROM e memória RAM assim como outros tipos de memória intermédios. A capacidade da memória traduz-se na quantidade de informação que nela se consegue armazenar. A memória pode-se encontrar na forma de: Circuitos integrados (Chips) Vários tipos de discos e disquetes. Cassetes Existem ainda sistemas de arquivação tipo "Jukebox" para grandes quantidades de informação. Capacidade da memória

A capacidade da memória corresponde à quantidade de informação equivalente. A mais pequena unidade de memória é o bit (BInary digit - dígito binário) que corresponde a um 0 ou um 1. As medidas mais utilizadas e a sua equivalência física são: bit = dígito binário. Equivale a um interruptor ou botão. byte = conjunto de 8 bits. Equivale a um caracter. kilobyte (kb) = 1024 bytes. Equivale a uma página A4. megabyte (Mb) = 1024 kilobytes. Equivale a um livro grande. gigabyte (Gb) = 1024 megabytes. Equivale a uma biblioteca. terabyte (Tb) = 1024 gigabytes. Equivale a 200 filmes em DVD Em gíria usam-se os termos "kapas", "megas" e "gigas". Circuitos integrados - memória Os circuitos integrados são componentes electrónicos sem partes móveis. O acesso é quase instantâneo e a transferência de informação deste tipo de memória é muito mais rápida do que num disco. O desempenho do computador depende, além de outros factores, da quantidade de memória que o sistema possui porque os programas, quando arrancam, são lidos do disco para memória RAM e correm a partir desta. Se o programa e os nossos dados não couberem todos na memória, parte destes continuam em disco e são carregados à medida que forem necessários, pelo que existe um processo de leitura e de escrita no disco rígido que baixa as performances gerais do computador. Quantidade de memória A quantidade de memória RAM que um computador deve ter depende dos programas com que se pretende trabalhar e do seu orçamento. A quantidade de memória habitual ou necessária tem, mais ou menos, duplicado a cada 2 ou 3 anos. O Windows XP é o sistema operativo mais utilizado em 2007 e os 512 Mb de RAM que vêm actualmente com qualquer computador são suficientes para se trabalhar com ele. Para se trabalhar com muitos programas é aconselhável 1 Gb. Para o Windows Vista é recomendável ter 2 Gb. As novas versões de memória exigindo novos tipos de ligações costumam surgir a cada 2 ou 3 anos pelo que durante esse tempo é normal que encontre à venda memórias e que possa aumentar a capacidade do seu computador. Após isso terá que mudar o próprio computador. É normal mesmo em portáteis poder aumentar a capacidade de memória. Os tipos de memória RAM

Comercializam-se vários tipos de memória RAM. SDRAM - 133 Mhz - Está obsoleta. DDR - 333/400/466 Mhz - Uma evolução da anterior mas com o dobro de largura de banda. DDR2-400/533/677/800/1066 Mhz - Volta a ter o dobro da largura de banda. DDR3 - Um tipo de memória mais rápido que para já se encontra difundido mais em placas gráficas. A memória é cerca de 1000 vezes mais rápida que o disco pelo que se um sistema tiver pouca memória ficará extremamente lento. A memória é a parte do computador mais fácil de actualizar. É necessário que a motherboard esteja preparada para o tipo de memória. Uma memória mais rápida pode fazer que o computador seja 5 a 10% mais rápido. Em especial se utilizar muitos programas ao mesmo tempo. Os Mhz estão relacionados com o número de vezes que o computador consegue aceder à memória num segundo. Circuitos integrados - outras memórias Existem vários tipos de memória em circuitos integrados: ROM - Contém programas que não podem ser alterados e que se destinam, por exemplo, a testar os vários componentes do computador. CMOS - Contém informação acerca da configuração do computador. A informação pode ser alterada mas não desaparece quando se desliga o computador. RAM cache - Um tipo de memória RAM mais rápida que é usada como uma espécie de "reservatório" para que o processador não fique muito tempo à espera de dados. Os próprios processadores também já têm "caches" internas. Discos sólidos Neste momento existem discos em forma de porta-chaves ou caneta que permitem transportar até 8 Gb. Podem-se ligar a qualquer computador desde que tenha uma porta USB.

Os discos sólidos mas são compostos por circuitos integrados e são rápidos, pequenos e caros. São usados em portáteis e em máquinas fotográficas digitais. Não têm partes móveis As memórias sólidas existem em diversas versões. Sendo que as primeiras 4 estão na imagem: Compact flash Memory Stick Secure Digital XD-Picture Card Smartmedia Multimedia Microdrive Compact Disk XD-Picture Card Os leitores deste tipo de memórias começam a surgir em especial em portáteis e custam pouco mais do que um leitor de disquetes. Uma vantagem é que estes cartões servem por exemplo, em máquinas fotográficas digitais e deste modo podem-se passar facilmente para o computador. Existem vários equipamentos desde telemóveis a máquinas fotográficas, a câmaras de vídeo e Palm's que podem usar este tipo de memórias. Discos e disquetes Para guardar os programas e os trabalhos realizados, utilizam-se vários tipos de suporte de armazenamento sendo todos eles constituídos por um elemento de leitura / escrita e por um controlador: Discos magnéticos CDs e DVDs Disquetes O custo de armazenamento de informação nestes tipos de suporte é menor que o custo armazenamento em papel e permite maior facilidade de acesso, transporte e redução do espaço físico necessário. Discos magnéticos

O disco magnético, também conhecido por "disco duro" ou "disco rígido", é onde se instala a maior parte dos programas e onde se armazena todo o tipo de informação e trabalhos elaborados. Os principais parâmetros para avaliar os diferentes discos são: Velocidade de transferência de dados - 20 a 100 megabyte por segundo Tempo médio de acesso (a um ficheiro) - 3 a 12 milisegundos Capacidade - 40 a 1000 gigabytes (2007) A tendência é que a capacidade dos discos seja cada vez maior sem aumentarem de tamanho físico, com maiores velocidade de transferência e menores tempos de acesso. O disco é composto internamente por um ou mais pratos, que rodam a velocidades muito elevadas (5 400 rpm, 7 200 rpm, 10 000 rpm e 15 000 rpm), e por braços com cabeças de leitura e escrita que se movimenta a uma distância muito reduzida da superfície magnética dos pratos em rotação. A transferência de informação é gerida pelo controlador. Regra geral, a capacidade de armazenamento dos discos tem duplicado a cada 18 meses mantendo-se o seu preço. Normalmente existe uma capacidade mínima à venda e a melhor relação preço/espaço está em discos com 2 ou 3 vezes essas capacidades. Existem adaptadores que permitem acrescentar e retirar discos, normais, directamente no computador sem ter que abrir a sua caixa. Existem também caixas para colocar discos que se podem ligar à porta paralela, USB, Sata ou firewire e serem usados para transporte de informação de um local para outro. As ligações SATA são actualmente as mais rápidas e difundidas para computadores normais. Podem-se usar controladores especiais do tipo RAID os quais permitem ao usar vários discos ter redundância dos dados ou ter velocidades de acesso e de transferência superiores. Os discos SCSI, IDE ou SATA no máximo conseguem garantir taxas de transferência na casa dos 100 megabytes por segundo. No entanto juntando vários discos consegue-se alcançar o limite destas ligações. O controlador é feito para um tipo de barramento e os mais divulgados são:

EIDE Permite ligar até 4 periféricos IDE ou EIDE. A velocidade normal actual é de 100 megabytes por segundo e existe a 133. Houve versões de 33 e 66 megabytes por segundo. SCSI Permite ligar até 7 periféricos e permite a comunicação directa entre eles. Tem versões que permitem velocidades de 80, 160 e 320 megabytes por minuto. É mais caro. SATA Permite uma velocidade de 150 megabytes por segundo, permite efectuar a ligação de discos com o computador ligado e os cabos de ligação parecem-se com um fio grosso em vez de fitas. SATA II Permite uma velocidade de 300 megabytes por segundo CD - ROM, CD - RW, DVD, DVD-RAM, DVD-RW Todos estes equipamentos são baseados em tecnologia óptica e são actualmente a forma habitual de transportar informação. Os leitores de CD-ROM estão a ficar obsoletos sendo o leitor de DVD o seu substituto natural. Estes equipamentos são baratos mas não permitem gravar informação. Um CD pode ter 700 megabytes o que equivale a cerca de 400 disquetes mas custa o mesmo que 1 disquete. Um DVD equivale a 7 CD's e custa o dobro. Em termos de preço fica cerca de um terço do mesmo espaço em disco. O acesso à informação é feito a uma velocidade semelhante aos discos rígidos.a indicação de 52x indica que o leitor de CDs consegue ler a informação até 52x mais depressa que um leitor de CDs de musica. Num DVD a indicação 16x indica que consegue ler a informação 16x mais rápida que um leitor de DVDs de sala. Os gravadores de CD-ROM, CD-RW, são pouco mais caros que os leitores (2006). A maior parte dos gravadores actuais permite gravar uma vez CD-R's e regravar até 1000 vezes CD-RW (que são mais caros). Estes aparelhos são mais lentos a gravar do que a ler tendo os mais caros velocidades mais altas. Uma cópia integral de um CD num gravador 52x demora cerca de 2,5 minutos. Os gravadores deverão continuar a inundar o mercado já existindo máquinas fotográficas com eles. Existem gravadores de CD-RW que também funcionam como leitores de DVD. Os gravadores de DVD gravam 4,7 gigabytes por lado e alguns gravam já nos 2 lados. Os mais rápidos gravam a 20x a velocidade normal de exibição de um filme num DVD que por si é mais rápida 7x que um CD.

Os DVDs DL (Double Layer) gravam-se nos dois lados tendo assim o dobro da capacidade. Existem ainda outros tipos de discos ópticos e magneto ópticos mas a evolução dos discos rígidos e dos gravadores de CDs e DVDs tem reduzido a sua importância. Neste momento começam a aparecer os leitores Blue Ray e HD DVD os quais se caracterizam por capacidades de até 50 Gb e de 30 Gb por disco mas tanto os leitores como os gravadores ainda estão caros (2007). Os leitores Blue Ray estão incluídos na Play Station 3 e os HD DVD na XBox 360. Disquetes A grande maioria dos computadores pessoais tinha um leitor de disquetes. O leitor de disquetes é centenas de vezes mais lento que um gravador de CD s ou que um disco estando em desuso. Até a ligação à internet é mais rápida. A funcionalidade das disquetes é neste momento assegurada pelas chaves USB. "Motherboard", placa principal ou placa mãe O "chipset" está integrado na "Motherboard" que é onde todas as outras placas serão ligadas. Os "bancos de memória" nela existentes determinam o tipo e a quantidade máxima de memória RAM que se pode utilizar, enquanto os "slots" de expansão determinam o número de placas que se podem ligar e de que tipo. Algumas já trazem incluída placas de vídeo, placas de som, placas de rede, etc.

Estas placas permitem funcionar com vários processadores do mesmo tipo. Mas regra geral abrangem só uma geração de processadores. Nos portáteis e mini-computadores a "Motherboard" já vêm incluída no sistema. Barramentos e tipos de ligações A comunicação de dados dentro do computador é feita através dos barramentos existentes na placa principal. Os barramentos estão colocados entre o processador, a memória e os "slots" de comunicação com os periféricos. Estes barramentos distinguem-se na sua capacidade de transferência de informação. Os tipos de barramentos e ligações mais normais são: PCI Permite até 132 megabytes por segundo a 32 bits. Permite configurar automaticamente os periféricos, o chamado Plug-and-play. Já é raro encontrar placas destas. PCI-E As placas actuais costumam trazer 1 ou 2 ligações deste para a placa gráfica. Permite até 16x 200mbps ou seja 3.2 Gbps. Os sistemas mais avançados de jogos permitem usar 2 placas em 2 slots deste tipo. AGP Na versão 8x permite ligações até 2.1Gbps USB 1.1 Permite até 12 megabytes por segundo mas é possível ligar e desligar periféricos com o sistema ligado. Permite ligar até 127 periféricos. USB 2.0 Similar ao anterior mas com uma velocidade de 480 megabytes por segundo. 1394 Permite uma velocidade de 400 megabytes por segundo. Usa-se para ligar câmaras de vídeo por exemplo. A versão 1394b chega aos 800 megabytes por segundo. A quantidade de informação trocada entre os periféricos e para o processador varia muito. Por exemplo, o teclado só passa um ou dois bytes por tecla carregada enquanto mostrar um vídeo implica a passagem da cor de todos os pontos do ecrã pelo menos 25 vezes por segundo. Uma das grandes diferenças entre os PC's e os grandes sistemas está no desempenho dos barramentos. Por exemplo um computador Sun E10 000 apresenta velocidades de transferência interna de dados na ordem dos 80 gigabytes por segundo enquanto um Pentium IV se fica por 3,2 gigabyte por segundo (RDRAM 400MHz).

Caixa A caixa é um dos elementos que determina o aspecto exterior do computador. O seu tamanho não tem nada a ver com as capacidades e performances do computador e a na grande maioria dos casos, o seu espaço interior encontra-se vazio. Só nos computadores portáteis é que o espaço é todo aproveitado, para facilitar o seu transporte. Em relação ao tamanho das caixas, estas podem ser essencialmente de 3 tipos de caixa: tower (torre), mini-tower (mini-torre) e desktop (caixa horizontal). A diferença entre elas está no espaço que contém para colocar discos, leitores de cassetes, CD-ROM e entre outro hardware. A escolha do tamanho da caixa deve ter em consideração a quantidade de hardware com que se pretende equipar o computador. A caixa tem, normalmente, uma fonte de alimentação, um altifalante, alguns botões externos e LED's. Actualmente começam a surgir caixas muito pequenas que ocupam menos espaço e que já trazem quase todos os componentes bastando acrescentar o disco, a memória e o processador. Portáteis

Actualmente a venda de computadores portáteis já ultrapassou em valor a venda de computadores "normais". No caso dos computadores portáteis estes apresentam todas as características dos outros computadores numa forma mais compacta. Além das características dos diversos componentes que são apresentadas abaixo no caso dos portáteis existem outras características a ter em conta que são o peso, o tamanho e a autonomia da bateria. Os principais problemas são o preço mais elevado, a expansibilidade reduzida e a maior dificuldade em substituir ou reparar componentes. Como vantagem têm a facilidade de poderem ser usados em qualquer local. Unidades de alimentação contínua Por vezes há falhas de corrente e todo o trabalho que se esteve a fazer desde a última vez que se mandou guardar desaparece. Essas falhas podem ser causadas por tropeçar num fio ou por um relâmpago. As unidades de alimentação contínua ou UPS, permitem não ser afectado por estas falhas e são importantes, em especial, para computadores que funcionem como servidores de uma rede. Os portáteis como têm bateria não são afectados por esta situação. Os periféricos Os periféricos são todos os componentes que permitem que o computador comunique com o exterior. Podem-se classificar como sendo: Periféricos de entrada - Para fornecer dados ao computador. Periféricos de saída - Para obter dados do computador. Outros periféricos - Para fornecer e obter dados. A comunicação com periféricos que não estejam dentro da caixa do computador pode ser feita por fios ou por raios infra-vermelhos. Os que estiverem dentro da caixa consistem numa placa que se insere num "slot" de expansão. Periféricos de saída Os periféricos de saída são aqueles que recebem os dados do computador e os apresenta para o utilizador. Todos os computadores pessoais possuem um ecrã sendo o sinal que é enviado para o ecrã controlado pela placa de vídeo. A impressora permite transpor os dados recebidos do computador para papel o resultado do trabalho realizado. Existem

outros periféricos de saída como sejam as "plotters". O computador pode ainda controlar máquinas e equipamentos de todo o tipo desde que estes permitam a ligação. Os edifícios inteligentes são exemplos deste tipo de sistemas. Ecrã ou monitor O ecrã do computador é onde a maior parte da informação é mostrada ao utilizador. A melhor relação tamanho preço neste momento está nos ecrãs de 19" (polegadas) TFT com 57 cm de diagonal. No caso de portáteis é usual ecrãs mais pequenos como seja 15,4". As televisões modernas de plasma ou LCD podem ser usadas como ecrãs de computador mas apresentam resoluções não muito elevadas. É habitual usar-se 2 ecrãs quando se trabalha com muitas aplicações em simultâneo. Este texto está a ser escrito num portátil com um ecrã de 17" e uma resolução de 1680x1050. Num ecrã de 19" é habitual trabalhar-se com uma resolução de 1280x1024. Uma televisão tem uma resolução no sistema PAL de 768x560. Existem muitos ecrãs wide onde em vez da relação 4:3 se usa a relação 16:10 ou 16:9 a qual está mais directamente relacionada com o campo de visão de uma pessoa. A qualidade do ecrã é muito importante para os olhos do utilizador, e a fidelidade de cores é mais importante em especial para artistas e designers. Os ecrãs LCD estão preparados para trabalhar numa resolução nativa. Noutras resoluções a qualidade de imagem fica menos boa. Placa de vídeo

A placa de vídeo de um computador controla o sinal de vídeo que é enviado para o ecrã. A memória existente na placa de vídeo determina as resoluções que se têm no computador (desde que o ecrã permita) e a velocidade de refrescamento de imagem. A maior parte das placas suporta hoje as resoluções de ecrã suportadas por um ecrã de qualquer tipo. Além disso a velocidade com que as imagens são mostradas já ultrapassou a velocidade com que as pessoas conseguem distinguir as alterações, pelo menos a 2 dimensões. O olho humano é incapaz de percepcionar alterações muito rápidas de imagem. Os filmes mudos tinham cerca de 10 imagens por segundo e as televisões actuais 25 imagens por segundo. As placas mais caras actualmente distinguem-se pela sua velocidade e capacidade de mostrar imagens a 3 dimensões o que é importante em jogos tri-dimensionais. No entanto a escolha de uma placa gráfica mais avançada é um tema só por si. De reparar que algumas placas permitem gerar a 3 dimensões mais de 100 ecrãs por segundo o que começa a ser inútil. O que distingue de momento as placas são outras características como a capacidade de descodificar vídeos DVD, mostrar 2 ecrãs, gerar automaticamente texturas, simular o efeito da luz em 3 dimensões, etc. As melhores placas de vídeo são cerca de 10 vezes mais rápidas em jogos 3-D que as placas normais e permitem jogar com resoluções muito elevadas. Modelos existentes: Placa integrada - Na maior parte dos computadores nas empresas e para quem não queira jogar as placas integradas são suficientes. 128/256 megabytes - Permitem jogar quase todos os jogos actuais sem problemas mas em especial tem espaço em memória para guardar texturas e fazer o cálculo mais realistas de imagens a 3 dimensões. Topo de gama -Geforce 8800 GTX (Maio 2007)- Têm 768 mb de memória tipo DDR3 sendo capaz de aceder 384 bits de cada vez. Contêm 681 milhões de transístores, tem 128 motores em paralelo para fazer cálculos gráficos e a largura de banda da memória chega a 86 gb/s entre outras características. Aguenta resoluções de 2560 x 1600 o que corresponde a um ecrã LCD de 30 polegadas com elevada resolução. Estas placas precisam de ventoinha de arrefecimento e de alimentação de corrente própria. Já suporta o DirectX 10 da Microsoft. Existem motherboards preparadas para tirar proveito de mais que uma placa sendo esses os sistemas mais rápidos. Existem placas que incluem sintonizador de televisão e permitem fazer com que o computador funcione como um gravador de vídeo. Existem placas com saídas digitais DVI ou HDMI permitindo ligar directamente de forma digital a grandes ecrãs. Fonte de alimentação

No caso dos portáteis o transformador alimenta o portátil de corrente continua mas no caso dos Pc's tradicionais existe a fonte de alimentação. As fontes diferem no grau de eficiência do consumo de electricidade sendo que uma fonte com uma eficiência maior pode pagar o seu custo na conta da electricidade além de produzir menos calor e menos barulho. As fontes têm também diferentes especificações em termos de ligações permitidas e de níveis de tensão de saída nos vários valores. A fonte é particularmente importante se forem usadas placas gráficas mais modernas e para a estabilidade do sistema. Impressoras As impressoras são periféricos que permitem passar o trabalho feito no computador para papel ou acetatos. Existem várias tecnologias de impressão, que diferem entre si no custo, na qualidade de impressão e na velocidade. O parâmetro mais importante na qualidade de impressão é a resolução a qual costuma vir indicada em DPI. Actualmente as impressoras mais difundidas são de jacto de tinta havendo também impressoras LASER. A máxima qualidade em termos de impressão é conseguida em tipografias ou com fotocopiadoras a cores com ligação a computador. Uma tipografia imprime normalmente imagens com uma resolução de 2400 DPI ou superior. Nas impressoras a cores a resolução costuma indicar o número de pontos de tinta máximo que conseguem colocar. Como para obter um ponto de cor são necessários 3 cores de tinta a resolução efectiva é muitas vezes apenas um terço da anunciada. Impressoras de jacto de tinta A evolução das impressoras jacto de tinta tem sido enorme. As impressoras de jacto de tinta possibilitam tem uma boa qualidade de impressão a cores e preto e branco. Com papel especial e nalguns modelos é possível obter uma qualidade idêntica às fotografias. O custo inicial destas impressoras é baixo mas o custo dos consumíveis pode ser elevado. É normal que um cartucho dure só 500 folhas. Impressoras Laser

As impressoras LASER têm elevada qualidade de impressão, rapidez e são capazes de lidar com grandes volumes de trabalho. Nalguns locais usa-se a impressora LASER em vez da fotocopiadora para obter cópias de documentos de elevada qualidade. Este tipo de impressora permite imprimir entre 8 a 50 páginas por minuto, e um único "toner" serve para entre 5.000 a 15.000 folhas. A impressora é por vezes ligada a vários computadores através duma rede ou de um partilhador de impressora estando alguns modelos equipados com vários alimentadores de 500 folhas cada um. A diferença para as impressoras de jacto de tinta nota-se em especial na uniformidade da tinta no papel e na impressão de fotografias a preto e branco. Nas impressoras laser não existe grande diferença de velocidade entre a impressão de imagens e de texto. A resolução típica das impressoras LASER actuais é de 1200 DPI. Também já existem modelos a cores. Nas impressoras mais baratas o cartucho inicial pode dar só para 1000 a 1500 folhas e os seguintes também serem mais pequenos sendo um pormenor que convém verificar antes da compra. Impressoras multifunções As impressoras multifunções são as impressoras que conjugam num só aparelho scanner, impressora e por vezes FAX. Estas impressoras têm a vantagem de ocupar menos espaço que o conjunto dos componentes e podem ser usadas como fotocopiadoras. A maioria dos modelos mais recentes permite sem ligar o computador tirar cópias e fazer ampliação de fotografias a cores com bons resultados. Existem também modelos laser mas se forem a cores ainda são 2 a 3x mais caras que as de jacto de tinta. Plotters

As "Plotters" são utilizadas para efectuar impressões de mapas cartográficos, de plantas arquitectónicas, e para desenhos técnicos em geral. São um instrumento essencial em qualquer gabinete de desenho. As "Plotter" jacto de tinta tornaram as restantes obsoletas. Periféricos de entrada Teclado O teclado serve para escrever e introduzir comandos e dados no computador. Tem teclas à semelhança de uma máquina de escrever e tem ainda teclas especiais e um teclado numérico auxiliar à direita. Por vezes é necessário utilizar combinações de teclas para efectuar certos comandos. Os teclados ergonómicos permitem ter um menor cansaço ao trabalhar com o computador. Existem teclados sem fios que permitem que a pessoa possa trabalhar mais afastado do computador. Ratos e "Trackball"

O rato é a forma mais habitual de controlar um cursor que existe no ecrã. Com o rato pode-se marcar pontos ou dar comandos. Os ratos podem ter 2 ou 3 botões sendo mais usado o do lado esquerdo. A "Trackball" é como um rato invertido onde o utilizador desloca directamente a esfera. Entre os vários ratos não existem grandes diferenças. Os problemas mais comuns são mau contacto devido ao fio de ligação do rato e a sujidade. Deve-se limpar periodicamente a esfera e os roletes do rato. Nos ratos ópticos não existe este problema. Existem ainda "Trackpad" que são tapetes sensíveis ao toque, sem partes móveis, e que tem a mesma funcionalidade do rato. Os ratos sem fios facilitam o trabalho. "Joystick" Um "Joystick" é uma espécie de manípulo que costuma ser utilizado nas máquinas de jogos. No entanto a sua utilização foi adaptada para os computadores pessoais. Permitem substituir as teclas direccionais do teclado, e mais algumas. Em simuladores de voo funciona como a "manche" dos aviões enquanto noutros jogos permite indicar as direcções em que o jogador se movimenta. Outra característica é permitir definir botões para tiros automáticos evitando a necessidade de estar constantemente a carregar nalgumas teclas. Também existem volantes, pedais, luvas e outros tipos de acessórios para simular jogos. "TouchScreen" Existem ecrãs especiais que permitem que se faça indicações, carregando ou colocando o dedo, na zona pretendida. Este tipo de écrã é utilizado, por exemplo, em postos de informação ao público e permitem que uma pessoa vá carregando em várias partes do écrã por forma a obter mais informações. Mesas digitalizadoras As mesas digitalizadoras são usadas, especialmente, em programas gráficos. Uma mesa digitalizadora permite marcar pontos sobre um desenho de forma a passá-lo para o

computador. Alguns programas permitem configurar a mesa digitalizadora definindo comandos associados a determinadas zonas da mesa. Na imagem tem-se 4 botões e uma mira. Existem outros modelos com 16 botões ou mais. Estes botões também podem ser definidos para efectuar várias operações. Existem mesas digitalizadoras de tamanho até A0. As maiores destinam-se à digitalização de mapas obtidos de fotografia aérea. Canetas Existem vários tipos de canetas que podem ser ligadas e utilizadas em conjunção com os computadores. Este equipamento costuma ser utilizado para desenhar à mão livre com o auxílio de uma mesa digitalizadora ou no ecrã. Existem canetas com sensores de pressão o que permite simular a pressão do lápis ou do pincel, estando portanto dirigidas especialmente para designers e artistas gráficos. Uma assinatura feita com uma caneta deste tipo possibilita a sua fácil duplicação e falsificação com todos os problemas daí decorrentes. São especialmente indicadas para quem trabalhe todo o dia com o rato por oferecerem menos riscos de lesões dos pulsos. Outros periféricos Comunicação sem fios Os computadores em 2006 já utilizam várias tecnologias para comunicar sem fios. A mais antiga são os infravermelhos. As portas IRDA permitem ligações até 4 mbps mas os equipamentos necessitam de estar em linha de vista. As comunicações Bluetooth são capazes de atrevessar paredes e de se fazerem até 10 a 30 metros de distância mas a ligação é a 730 kbps. A comunicação Wifi que serve para ligar em rede PC's ou dar acesso à internet permitem trabalhar com velocidades nominais até 54/108 mbps mas na realidade o acesso é a cerca de metade da velocidade anunciada. Neste tipo de tecnologia deve-se ter atenção à segurança dado que arrisca-se a que a vizinhança possa aceder à sua rede. Acesso à internet Cada vez mais o acesso à Internet é fundamental e é muitas vezes a componente mais importante para determinar a velocidade com que se consegue trabalhar. O upload é a velocidade com que se consegue enviar dados para a internet e é sempre muito mais baixo que a velocidade de download com que se tiram dados da internet. Dentro da vária oferta existente as mais concorrenciais em Portugal parecem-me ser as seguintes. No entanto fora dos grandes centros existe por vezes monopólio da PT e não existe acesso a velocidades tão elevadas.