PLANO NACIONAL DE RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS

Documentos relacionados
A Conservação dos Recursos Genéticos Vegetais em Portugal Banco Português de Germoplasma Vegetal ( )

a investigação / experimentação

Estação de Melhoramento de Plantas

Banco Português de Germoplasma Vegetal 40 anos de conservação dos recursos genéticos em Portugal

JOGOS - ÁRBITROS - RESULTADOS

Forum Anual dos Vinhos de Portugal A BIODIVERSIDADE NAS CULTURAS-BASE DA CADEIA ALIMENTAR (CASTAS E CLONES)

O Banco Português de Germoplasma Vegetal e a conservação dos recursos genéticos em Portugal

Lagos e o Mundo Rural

CAMPANHA. UMA PORÇÃO DE LEGUMINOSAS POR DIA Balanço 5 meses

Recursos Genéticos: sua importância e conservação o caso do Milho

ESTATÍSTICA DAS USF Data do Relatório:

Os Governos Civis de Portugal. Memória, História e Cidadania

JOGOS - ÁRBITROS - RESULTADOS

A área de cereais em Portugal

IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DAS VARIEDADES REGIONAIS DE FRUTEIRAS

Conservação de Germoplasma Conservação in situ (on site) Unidades de Conservação Reservas Biológicas Conservação on farm Espécies silvesres ex situ

Programa de Selecção de Variedades. João Paulo Crespo

AS VARIEDADES RESISTENTES EM PORTUGAL Situação em 2018

Recursos Genéticos para Alimentação e Agricultura:

Conservar o presente garantindo o futuro

Base de Dados MOPE. Farmácias: Insolvência e Penhora. Dezembro de 2012 a Dezembro de Janeiro 2018

INSOLVÊNCIAS - ANO 2018

INSOLVÊNCIAS - 1º SEMESTRE 2017

RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS

Resultados do inquérito aos membros sobre os serviços da OA-SRS

Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) Rede de Recolha Seletiva Municipal

Plano de formação. Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal. Março 2018

CONSELHO DIRETIVO. Seca Linha de Crédito de Apoio à Alimentação Animal e Setor Agrícola Continente

C ARTA C IRCULAR N.º 01/2004

Embrapa Uva e Vinho. Produtos & Serviços. Missão Institucional. Infra-Estrutura e Recursos Humanos

O contributo da Imprensa Regional

O Sistema de Curadorias de Germoplasma da Embrapa. Workshop Curadores do Brasil Curitiba, 8 de novembro de 2016 Dulce Alves

PLANO DE FORMAÇÃO 2016

IPCTN.99 IPCTN.99 IPCTN.99 IPCTN.99

I Feira das Ciências Agrárias e do Ambiente 9 de Novembro de 2011

Rede Temática Ibero-americana de Investigação Científica em Espécies Pratenses e/ou Forrageiras

Inclusão: Prática e Política 1º Painel

Norma orientadora n.º 13/ ª Revisão

Barómetro Empresarial 2010 Sumário Executivo

Envelhecimento Ativo: mudar o presente para ganhar o futuro

FORMAÇÃO DE DETENTORES DE CÃES PERIGOSOS OU POTENCIALMENTE PERIGOSOS INSTRUÇÃO PARA CANDIDATOS

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

Índice de estabelecimentos Ensino Superior Público - Universitário 6800 Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

VPP vpp VPP Vpp Vpp vpp vpp

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

O MELHORAMENTO GENÉTICO DAS LEGUMINOSAS PARA GRÃO EM PORTUGAL. Isabel Duarte

Ficha de Caracterização Sumária das instituições de acolhimento

Importância e objetivos do melhoramento de plantas. (Notas da aula em )

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

CINEMATECA PORTUGUESA MUSEU DO CINEMA

CONSERVAÇÃO DE AMENDOIM (Arachis hypogaea L.) A LONGO PRAZO. Introdução

Óleos alimentares usados Rede de Recolha Seletiva Municipal 2016

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO SETEMBRO PLANO DE CONTINGÊNCIA Temperaturas Extremas Adversas

Insolvências e Constituições em Portugal

OBSERVATÓRIO INFOTRUST CONSTITUIÇÕES

OBSERVATÓRIO INFOTRUST PER S

OBSERVATÓRIO INFOTRUST PER S

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2017 VAGAS E ABERTURA DO CONCURSO NACIONAL DE ACESSO INFORMAÇÃO COM EMBARGO ATÉ ÀS 00H01 DE (QUINTA-FEIRA)

OBSERVATÓRIO INFOTRUST PER S

OBSERVATÓRIO INFOTRUST ENCERRAMENTOS

OBSERVATÓRIO INFOTRUST ENCERRAMENTOS

OBSERVATÓRIO INFOTRUST PER S

Programa Eco-Escolas em Portugal. Margarida Gomes. ABAE

Boletim meteorológico para a agricultura

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

Boletim meteorológico para a agricultura

OBSERVATÓRIO INFOTRUST CONSTITUIÇÕES

OBSERVATÓRIO INFOTRUST AÇÕES JUDICIAIS

OBSERVATÓRIO INFOTRUST CONSTITUIÇÕES

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

Boletim meteorológico para a agricultura

Base de Dados das Empresas Novas Portugal

OBSERVATÓRIO INFOTRUST INSOLVÊNCIAS

OBSERVATÓRIO INFOTRUST CONSTITUIÇÕES

OBSERVATÓRIO INFOTRUST CONSTITUIÇÕES

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional em Agricultura Biológica

José António Vieira da Silva. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

D A D O S HISTÓRICOS D A T A D E I N F O R M A Ç Ã O : 3 1 D E D E Z E M B R O

Comissão de Economia e Obras Públicas

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

PLANTAS MEDICINAIS MARCOS REGULATÓRIOS DE RECURSOS GENÉTICOS. Marcio Mazzaro Coordenador Geral CGNIS/DIAGRO/SDI Green Rio - RJ, 24 maio 2019

BioVespa A municipalização do Plano de luta

OBSERVATÓRIO INFOTRUST AÇÕES JUDICIAIS

Boletim Meteorológico para a Agricultura

Relatório Diário. 5 de agosto 2016

Prazos de requisição F E D E R A Ç Ã O P O R T U G U E S A D E C O L U M B O F I L I A - R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 1 a 15 de JUNHO 2013

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

Tendências das Doenças Profissionais em Portugal. Departamento de Proteção contra os Riscos Profissionais

Aeroportuárias Lisboa LNEC > 13 de Novembro de 2008

Boletim meteorológico para a agricultura

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

IMPORTÂNCIA DAS SEMENTES

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO MAIO 2013

Dados históricos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Por setor de atividade. Por setor de atividade

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS MÓDULO CALOR 2012

Capítulo 1 IV Reunião Técnica de Pesquisas em Maracujazeiro...35

Dados históricos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Por sector de actividade. Por sector de actividade

Transcrição:

PLANO NACIONAL DE RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS MISSÃO E OBJETIVO Alcobaça, 22 Outubro 2014 Benvindo Maçãs Diretor da Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Biotecnologia e Recursos Genéticos

UNIDADE ESTRATÉGICA DE INVESTIGAÇÃO E SERVIÇOS DE BIOTECNOLCOGIA E RECURSOS GENÉTICOS MISSÃO DE ESTADO 1 Conservação de Recursos Genéticos 1.1 - Recursos Genéticos Vegetais 1.2 - Recursos Genéticos Animais INVESTIGAÇÃO 1 Melhoramento Genético 1.1 - Melhoramento Genético Vegetal 1.2 - Melhoramento Genético Animal 2 Conservação de Recursos Genéticos 3 Ecofisiologia 4 Reprodução Animal 5 Genética Animal 6 Biologia/ Genética Molecular PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1 Avaliação Genética 2 Técnicas de reprodução assistida; Produção e transferência de embriões; Inseminação artificial 3 Exames de Paternidade por análise de ADN 4 Caracterização genética por análise Demográfica e de ADN

Áreas científicas envolvidas: Ecofisiologia, recursos genéticos e melhoramento de plantas Olivicultura, azeitona e azeite Reprodução, genética e melhoramento animal Viticultura e enologia Grupos / Equipas de Investigação (Braga, Dois Portos, Elvas, Oeiras, Santarém): Conservação in situ Animais Vegetais ex situ BPGA BPGV Ecofisiologia Análise Genética Mecanismos e Tecnologias de Reprodução Estratégias de Seleção/Conservação Estudos / tecnologias: Ecofisiologia Fisiopatologia da reprodução Controlo do ciclo reprodutivo Inseminação artificial & TE Parâmetros genéticos/avaliação Genética Controlo de filiação Caracterização genética por marcadores moleculares e por análise demográfica Seleção Assistida por Marcadores Genética Molecular/Genómica funcional Melhoramento Genético Programas Seleção Cereais praganosos; Arroz; Leguminosas para grão; Pastagens e Forragens; Oliveira; Videira; Bovinos; Ovinos; Caprinos; Suínos, Equídeos e Aves

MISSÃO ESTRATÉGICA Investigação e Desenvolvimento Tecnológico com vista a: 1. Assegurar a conservação, a avaliação, a documentação e a valorização económica dos recursos genéticos nacionais; 2. Realizar estudos que visam melhorar a compreensão das relações das plantas e dos animais com o ambiente, de modo a identificar combinações genéticas, mecanismos e tecnologias de reprodução e estratégias de seleção/conservação que explorem, de forma mais eficiente, os recursos naturais disponíveis, particularmente nas regiões mediterrânicas e ainda que contribuam para melhorar a compreensão do seu comportamento face a cenários de possíveis alterações climáticas; 3. Desenvolver programas de melhoramento genético de espécies vegetais e animais estratégicas para o desenvolvimento dos sistemas agrícolas, através da introdução de novas variedades e da seleção de raças dessas espécies.

A) Novas variedades de espécies agrícolas AGROVETE Variedades de cereais AGRIGÉNESE Variedades de cereais, leguminosas para grão e pratenses ARTERRIS (França) Variedades de grão-de-bico FERTIPRADO Variedades de espécies pratenses, forrageiras e leguminosas para grão LUSOSEM Variedades de cereais e ervilha proteaginosa PIONEER Variedades de cereais PRODUTOS DA INVESTIGAÇÃO Trigo Mole 7 Trigo Rijo 3 Triticale 2 Aveia - 4 Variedades Inscritas no Catálogo Nacional de Variedades Festuca - 1 Panasco - 1 Chícharo - 2 Ervilha 2 Fava 1 Grão de Bico - 5 Ervilhacas - 6 Luzerna anual 3 Tremoço 2 Tremocilha 2 Bersim 1 Trevo da Pérsia 2 Trevo Subterrâneo 2 Linho 1 Feijão Frade 1 Lentilha - 1

PRODUTOS DA INVESTIGAÇÃO (CONT.) B) Atividade Viveirista Propagação Vegetativa da Oliveira Fornecimento de plantas de variedades identificadas, provenientes de um campo de pés-mãe estabelecido na Herdade do Reguengo

GRANDES PRIORIDADES PARA OS PROGRAMAS DE UEISBRG Conservação e Valorização dos Recursos Genéticos Vegetais BPGV Coleção de referência de oliveira Coleção ampelográfica nacional Coleções de fruteiras Programas de Melhoramento Genético de Plantas Cereais de qualidade Forragens Cereais de aptidão mista Leguminosas para grão Espécies pratenses Oliveira Videira Conservação e Valorização de Recursos Genéticos Animais BPGAn (DGAV e INIAV) Estabelecimento de Polos para conservação de duplicados Programas de Melhoramento Animal em coordenação com DGAV, DRAP s e Associações de Criadores

Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV) Enriquecimento Conservação Acesso e Distribuição de Material Genético tico Avaliação Documentação e Informação Formação, Ensino e Visitas Missões de Colheita Espécies Cultivadas Espécies Silvestres in-situ In Conservação no Campo do Agricultor ex-situ Ex Colecção Base (-18ºC) Colecção Activa (0-5ºC) Morfológica Multiplicação/ Regeneração Agronómica Base de Dados de Passaporte Base de Dados de Caracterização Base de Dados de Germinação Entrada de Material Institui ções Nacionais Institui ções Internacionais Colecções de Campo Colecção In vitro Colecção Genómica (DNA) Criopreservação Molecular Base de Dados de Intercâmbio Base de Dados de Multiplicação/Regenera ão/regeneração Georeferenciação da Informação O BPGV conserva 42 203 acessos de 155 espécies de 90 géneros que corresponde a 90% do acervo conservado em 8 Portugal Continental e ilhas

Missões de colheita Avaliação molecular Avaliação morfológica Germinação Colecções de campo Conservação in vitro Conservação em frio Documentação/SIG Colecção activa Colecção base

Acervo conservado Grupo de espécies Total de acessos Aromáticas e Medicinais 1 257 Cereais 27 086 Fibras 201 Forragens e Pastagens 2 928 Hortícolas 6 417 Leguminosas grão 6 841 Outras espécies 22 Total 44 717

COLEÇÃO AMPELOGRÁFICA NACIONAL CAN Preservação das subsp. vinifera e sylvestris: 691 entradas de Vitis vinifera subsp. Vinífera 33 entradas de Vitis vinífera subsp. Sylvestris 24 entradas de porta enxertos 1. Caracterização morfológica; 2. Caracterização molecular; 3. Estudo da filogenia da Vitis vinifera L. em Portugal. Multiplicação de castas em regressão cultural Manutenção das plantas iniciais dos clones certificados

COLEÇÃO NACIONAL DE REFERÊNCIA DE CULTIVARES DE OLIVEIRA Coleção de preservação - Campo pés-mãe PRINCIPAIS OBJETIVOS: Preservação intervarietal (1) (50 cultivares) e intravarietal (2) ( galega 100 entradas, cobrançosa 140 entradas e negrinha 15 entradas) (2) (1) Coleção de avaliação Campo 2 150 cvs com 6 oliveiras/cv); compasso 7x4.6m Campo 1 50 cvs com 12 oliveiras/cv); compasso 7x4.6m PRINCIPAIS OBJETIVOS: - Caraterização UPOV das principais cultivares para inscrição no Catálogo Nacional de Variedades; - Estudos em coleção: comportamento agronómico, sanitário e tecnológico.

Localização das Coleções Nacionais Viana do Castelo 8 Bragança 9 1 Braga 11 15 7 Vila Real Porto 3 1 - Aromáticas e Medicinais; Cereais; Fibras; Forragens e Pastagens; Hortícolas; Leguminosas grão, Outras Espécies 2 - Aromáticas e Medicinais; Cereais; Fibras; Forragens e Pastagens; Hortícolas; Leguminosas grão Aveiro 6 Viseu Guarda 3 4 - Cucurbitaceas - Lupinus Coimbra 5 - Fibras, Forragens e Pastagens; Leguminosas grão Leiria Castelo Branco 6 7 - Macieiras Coleção de referência - Macieiras Coleções Regionais 10 7 9 9 12 Santarém 16 Lisboa 4 2 16 Setúbal Évora Portalegre 15 5 8 - Pereiras Coleção de Referência 9 - Pereiras Coleções Regionais 10 - Cerejeiras, Ginjeiras Coleção de Referência 11 - Cerejeira, Ginjeira Coleções Regionais 12 - Ameixeiras Coleções Regionais 13 - Figueiras Coleção de Referência Beja 14 - Amendoeira, Citrinos, Alfarrobeiras e Nespereiras, Romãzeiras, Pêros Colecções Regionais 7 13 Faro 14 15 16 - Oliveira - Videira

Viana do Castelo 8 Bragança 9 1 Braga 11 15 7 Vila Real Porto 3 Localização das Coleções Nacionais Instituições responsáveis 1 - INIAV, BPGV Aveiro 6 Viseu Guarda 2 3 - INIAV, OEIRAS - UTAD 4 - ISA Coimbra 5 - INIAV, ELVAS Leiria Castelo Branco 6 - DRAPC 10 7 9 9 12 Santarém Portalegre 7 8 - INIAV, DRAPN, DRAPALG - DRAPN 16 Lisboa 4 2 16 Setúbal Évora 15 5 9 - INIAV, DRAPN 10 - INIAV 11 - DRAPN 12 - INIAV 13 - DRAPALG Beja 14 - DRAPALG 15 16 - INIAV, DRAPN - INIAV, PORVID 7 13 Faro 14

Conservação ex situ e in situ para preservação das raças e manutenção da biodiversidade, através da gestão e acompanhamento do Banco Português de Germoplasma Animal (INIAV. I.P. / DGAV)

TRATADO INTERNACIONAL SOBRE OS RECURSOS FITOGENÉTICOS PARA A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA Decreto nº 22/2005 Objetivos Conservação e utilização sustentável dos Recursos Genéticos Vegetais (RGV) para a alimentação e agricultura, e a partilha justa e equitativa dos benefícios resultantes da sua utilização O TRATADO foi adotado pela FAO em 3 Novembro 2001 O TRATADO foi aprovado pelo Governo Português em 9 Setembro 2005 Espécies cultivadas abrangidas pelo sistema multilateral - 35 espécies alimentares - 29 espécies forrageiras INIAV Instituição nacional responsável pela sua implementação

CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA De acordo com o Artigo 5.1, cada Parte contratante, Sob reserva da sua legislação nacional deve promover uma abordagem integrada da prospeção, conservação in situ e ex situ e utilização sustentável dos RGV Instituições Nacionais com responsabilidade na conservação/detentoras de coleções: INIAV BPGV, e outras coleções Universidades/Politécnicos UTAD, ISA/UTL, ESAS/IPS, Univ. Madeira, Univ. Açores Direções Regionais de Agricultura e Pescas Algarve, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Norte Associações de Desenvolvimento Entidades Privadas

VALORIZAÇÃO DOS RGV PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA De acordo com o Artigo 6.1, cada parte contratante deve: definir e manter políticas e disposições jurídicas adequadas que promovam a utilização sustentável dos RGV A medida especificada no Artigo 6.2, inclui: medidas de política nacional que encorajem o desenvolvimento e manutenção de sistemas agrícolas diversificados reforço da investigação no sentido de aumentar e preservar a diversidade biológica nas variedades a usar promoção de esforços de melhoramento genético vegetal, envolvendo a participação de agricultores alargamento da base genética das variedades cultivadas promoção de estratégias de conservação on farm considerando o principio RGV usados estão a ser ativamente conservados

PLANO NACIONAL PARA OS RECURSOS FITOGENÉTICOS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA INIAV Instituto nacional com responsabilidade na conservação e utilização sustentável dos RGV. Para cumprir com esta responsabilidade é urgente desenvolver um Plano Nacional cuja missão será: coordenar e executar ações que promovam a conservação e valorização dos RGV em Portugal com a finalidade de proteção deste património nacional, promover o desenvolvimento sustentável da Agricultura, a Segurança Alimentar e o bem estar do povo Português. O Plano deve funcionar como uma plataforma de colaboração englobando as várias instituições com atribuições na área dos RGV, assumindo-se como polo de coesão e interdisciplinaridade

PLANO NACIONAL PARA OS RECURSOS FITOGENÉTICOS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA Grandes objetivos: Prospeção, colheita, caracterização, avaliação e documentação Organizar, em rede, um sistema eficiente e racional de conservação (ex situ e in situ) Fomentar a investigação e valorização dos RGV