A Conservação dos Recursos Genéticos Vegetais em Portugal Banco Português de Germoplasma Vegetal ( )

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1 Banco Português de Germoplasma Vegetal ( ) Violeta Rolim Lopes, INRB, I.P. Semana da Biodiversidade e Conservação da Natureza

2 Estratégias Internacionais para a Conservação dos Recursos Genéticos ª Conferência Internacional da FAO o1991- Conferência Técnica sobre Recursos Genéticos da FAO o1992-convenção da Biodiversidade Rio de Janeiro - Conservação da diversidade biológica; - Utilização sustentável; - Divisão Justa e equitativa dos benefícios Tratado Internacional sobre os Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura Plano global de acção Global Crop Diversity Trust

3 Porque os Bancos de Germoplasma Vegetal são importantes Os Bancos de Germoplasma representam e são a aplicação de estratégias políticas de segurança para o futuro da agricultura, porque eles: Conservam a diversidade vegetal; Oferecem os recursos para o melhoramento das principais espécies cultivadas; Providenciam soluções para a alimentação em tempos de adversidades; São a salvaguarda para o suporte da alimentação para as gerações futuras

4 Os Bancos de Germoplasma Vegetal são Colecções de germoplasma vegetal ex situ conservadas em Edifícios elaborados, com características próprias e divisões específicas Colecções de campo; Culturas invitro; Criopreservação Colecções genómicas

5 Bancos de Germoplasma Vegetal são Existem mais de 100 mil acessos de arroz e seus wild relatives conservados e mantidos pelo International Rice Research Instituto nas Filipinas Pode ser a pequena colecção de árvores de fruto de variedades locais constituída pelo grupo de crianças de determinada comunidade local Cerca de 6,1 milhões de acessos de nossos alimentos, fibras e plantas industriais estão sob conservação em bancos de germoplasma por todo o mundo (FAO, 1998)

6 Bancos de Germoplasma Vegetal são Existem bancos de germoplasma 465 na Europa 468 nas Américas 298 na Ásia CIMMYT / milho e trigo

7 Banco Português de Germoplasma Vegetal Missão Colher, conservar, avaliar, documentar e valorizar os recursos genéticos garantes do Sistema Nacional para a Conservação dos Recursos Genéticos, assegurando a diversidade biológica e a produção sustentável actual e futura.

8 Banco Português de Germoplasma Vegetal Integração no INRB Integração na DRAP-NORTE Conservação no campo do agricultor Conservação invitro/biologia Molecular Colheita e caracterização de aromáticas Conservação em Colecções de campo Integração na DRAEDM Informatização/Documentação Colheitas de hortícolas e fibras Banco Mediterrânico do milho Caracterização de milho Início missões colheita

9 Banco Português de Germoplasma Vegetal A conservação dos RGV é um processo contínuo e estratégico que implica investimentos, pessoal, instalações e operacionalidade. As razões para conservar definem-se com base em critérios como a necessidade, o valor e uso das espécies, e a possibilidade de conservá-las. Os bancos de germoplasma são objectivamente concebidos para conservar e distribuir a maior representação genética possível existente dentro e entre espécies.

10 Banco Português de Germoplasma Vegetal Enriquecimento Conservação Acesso e Distribuição Avaliação Documentação e Informação Formação, Ensino e Visitas Missões de Colheita Espécies Cultivadas Espécies Silvestres In-situ Conservação no Campo do Agricultor Ex-situ Colecção Base (-18ºC) Colecção Activa (0-5ºC) Morfológica Multiplicação/ Regeneração Agronómica BD Passaporte BD Caracterização BD Germinação Entrada de Material Colecções de Campo Colecção In vitro Molecular BD Intercâmbio BD Multip./Regenera./Regeneração Instituições Nacionais Instituições Internacionais Colecção Genómica (DNA) Criopreservação Georeferenciação

11 Como o Banco Português de Germoplasma Vegetal opera Colheita de germoplasma Colheita de espécies silvestres Colheita de espécies cultivadas

12 Como o Banco Português de Germoplasma Vegetal opera Limpeza % Humidade Registo % Germinação Sequência de trabalho para a conservação de sementes Desidratação Pesagem Embalagem Selagem

13 Como o Banco Português de Germoplasma Vegetal opera Conservação de Germoplasma Colecção Activa Conservação de semente Conservação invitro Colecção Base

14 Como o Banco Português de Germoplasma Vegetal opera Mentha pulegium L. Colecções de Campo Allium sativum L. Humulus lupulus L. Origanumvulgare L. subspvirens Thymus caespititius Brot

15 Como o Banco Português de Germoplasma Vegetal opera Caracterização Morfológica Observações de Campo Observações de Laboratório Feijão Multiplexes Caracterização Molecular Milho

16 Como o Banco Português de Germoplasma Vegetal opera Documentação Documentação

17 Como o Banco Português de Germoplasma Vegetal intervem Conservação dos agro ecossistemas É reconhecido o enorme contributo, passado e futuro das comunidades locais e dos agricultores de todas as regiões do mundo, para a conservação e valorização dos recursos fitogenéticos que constituem a base da produção alimentar e agrícola do mundo.

18 Como o Banco Português de Germoplasma Vegetal intervem

19 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal 4% 11% 2% Estrutura das colecções dos RGV conservados em Portugal (Rel. Nacional, 2008) 23% 60% Total acessos Cereais Pastagens e Forragens Aromáticas e Medicinais Leguminosas Grão Hortícolas

20 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal Número de acessos conservados em Portugal (2008) e no BPGV (2009) por grupo de espécies total Outras espécies Aromáticas e Medicinais Culturas Fibrosas Hortícolas Conservados em Portugal Conservados no BPGV Pastagens e Forragens Leguminosas Grão Cereais

21 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal Alguns parâmetros que descrevem o enriquecimento da colecção do pelo BPGV (por década e por ano) n.º acessos por missão n.º acessos n.º missões / / / /2009 Média/ano

22 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal Total; Nº acessos Instituições Nacionais; Duplicados Conservados no BPGV Nº acessos Bancos Internacionais; 893 Aromáticas e Medicinais 3% Cereais 13% Instituições Nacionais Leguminosas (grão) 52% Hortícolas 7% Forragens e Pastagens 25%

23 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal Número de acessos conservados e caracterizados no BPGV por grupo de espécies Cereais; Hortícolas; Leguminosas (grão) ; Aromáticas e Medicinais; Fibras; Forragens e Pastagens; Nº acessos conservados resultado de colheita Nº acessos com caracterização Morfológica

24 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal Caracterização da procura dos utilizadores pelo germoplasma conservado no BPGV 15% 9% 28% Aromáticas e Medicinais 45% 1% 2% Cereais Fibras Forragens e Pastagens Hortícolas Leguminosas (grão)

25 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal O BPGV valoriza os RGV

26 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal O BPGV assegura a diversidade biológica dos RGV

27 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal O BPGV promove a produção sustentável

28 Banco Português de Germoplasma Vegetal e a Conservação dos RGV em Portugal Que Futuro? Existência de Conselho Nacional de recursos genéticos vegetais Estabelecimento de uma Estratégia e do Plano Nacional para os RGV Estabelecimento de redes de colaboração para desenvolvimento de projectos conjuntos O desenvolvimento e implementação de um sistema nacional de documentação e informação Financiamento continuado da conservação exsitu das colecções de semente e de propagação vegetativa

29 Obrigada pela vossa atenção

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