ASSOCIAÇÃO DE GLIFOSATO E SAFLUFENACIL NO CONTROLE DE BUVA (Conyza bonariensis) EM PRÉ-EMERGÊNCIA DA SOJA 1 DALAZEN, Giliardi 2 ; KRUSE, Nelson D. 2 ; MACHADO, Sérgio Luiz de O. 2 ; GUEDES, Jerson V. C. 2 ; BIGOLIN, Maurício 2 ; RIBAS, Giovana G. 3 ; CAGLIARI, Deise 3 ; CECHIN, Joanei 3 1 Trabalho de Pesquisa _UFSM 2 Programa de Pós-graduação em Agronomia, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil 3 Curso de Agronomia, UFSM, Santa Maria, RS E-mail: giliardidalazen@hotmail.com; nelsondkruse@gmail.com; slomachado@yahoo.com.br; jerson.guedes@gmail.com; mauricioufsm@hotmail.com; giovana.ghisleni@hotmail.com; deisycagliari@yahoo.com.br; joaneicechin@hotmail.com.br; RESUMO A espécie Conyza bonariensis (L.) Cronquist, conhecida por buva, pertence à família Asteraceae e é originária da América do Sul. A intensa utilização do glifosato em lavouras de soja Ready TM (RR) tem favorecido a seleção de biótipos de buva resistentes a esse herbicida. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de doses de glifosato e de saflufenacil, isolados em misturas, no controle de buva. Foi utilizada a metodologia descrita para a curva de dose-resposta. As doses de glifosato variaram de zero até 34.560 g de e.a. ha -1 ; isoladas em em mistura com 17,5 g de i.a. ha -1 de saflufenacil. As plantas de buva testadas foram resistentes ao glifosato, mesmo com a aplicação de altas doses e a GR 50 foi de 1188 g e.a. ha -1 (3,0 L ha -1 ). A adição de saflufenacil ao glifosato proporciona incremento no controle de buva e redução da GR 50, quando comparado com glifosato isoladamente. Palavras-chave: Glycine max; Curva de dose-resposta; Família Asteraceae; Herbicidas inibidores da EPSPS; Herbicidas inibidores de PPO. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, com a introdução de cultivares de soja Roundup Ready TM (RR) ocorreu aumento do uso do herbicida glifosato em substituição aos herbicidas convencionais. A intensa utilização do herbicida glifosato em lavouras de soja Ready TM (RR) tem favorecido a seleção de biótipos resistentes ao herbicida. Inicialmente restrita ao Rio Grande do Sul, a buva se encontra amplamente distribuída no Paraná e, em menor frequência, no sul do Mato Grosso do Sul. Atualmente, 1
cerca de quatro milhões de hectares estão infestados por esta planta daninha. Estima-se que 60% das áreas de lavoura do Rio Grande do Sul estejam infestadas com buva (ADEGAS, 2010). No Paraná, a infestação está em cerca de 40% da área (CHRISTOFFOLETI, 2010). Alguns autores relatam os prejuízos causados pela buva na cultura da soja. Bruce; Kells (1990) relataram que Conyza canadensis, na densidade de 150 plantas m -2, reduz 83% a produtividade da soja em sistema de semeadura direta. Adegas (2010) sugere que duas a cinco plantas m -2 podem proporcionar redução de produtividade na cultura da soja que varia entre 10 e 30%, ao passo que 10 a 15 plantas m -2 são capazes de reduzir a produtividade em até 80%, além de elevar a impureza e umidade do produto colhido. O herbicida glifosato é um herbicida não seletivo, que inibe a atividade da enzima 5- enolpiruvil-chiquimato-3-fosfato sintase (EPSPS). Essa enzima catalisa a condensação do shiquimato-3-fosfato (S3P) e do fosfoenolpiruvato (PEP), impedindo a formação do corismato, e, consequentemente, a produção dos aminoácidos triptofano, fenilalanina e tirosina (ZABLOTOWICZ e REDDY, 2007). No ano de 2005, foram registrados casos de resistência de buva à esse herbicida (WEED SCIENCE, 2011), necessitando, assim, a associação de outros herbicidas ao glifosato. Existem vários herbicidas que vêm sendo usados em associação com glifosato. No entanto, a busca de novas moléculas que proporcionem controle satisfatório dessa planta daninha é constante. Embora ainda não tenha sido lançada no mercado brasileiro, uma nova molécula herbicida vem sendo testada em pesquisas. Trata-se do herbicida saflufenacil, um novo herbicida pertencente ao mecanismo de ação conhecido por inibidor da enzima protoporfirinogênio IX oxidase (PPO ou PROTOX). Os herbicidas PPO catalisam a conversão do protoporfirinogênio IX protoporfirina IX (Proto). O bloqueio dessa rota metabólica previne a sintese de clorofila e citocromos no cloroplasto, além de gerar espécies reativas de oxigênio no citosol, com posterior estresse oxidativo nas membranas e extravasamento do conteúdo celular (BEALE e WEISTEIN, 1990). O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses dos herbicidas glifosato e saflufenacil, em aplicação isolada e em mistura, sobre o controle de plantas de buva. 3. METODOLOGIA 2
O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em área experimental da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria, RS. As mudas de buva foram coletadas na FUNDACEP/CCGL, em Cruz Alta, RS. As mudas foram transplantadas em vasos com capacidade de 1000 ml, contendo substrato Plantmax. Para a fertilização foram adicionados 200 kg ha -1 de N, 200 kg ha -1 de P e 200 kg ha -1 de K, além de 20% de composto orgânico. Para a correção do ph, foi adicionado o equivalente a 5000 kg ha -1 de calcario. Em cada vaso foi mantida apenas uma planta. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com 20 tratamentos (tabela 1) e quatro repetições. Foi utilizada a metodologia de curva de dose-resposta, sendo que foram aplicadas duas curvas de dose-resposta, além de dois tratamentos adicionais (tabela 1). Uma curva de dose-resposta foi formada apenas pelo herbicida glifosato, com doses que variaram de zero a 34.560 g de e.a. ha -1. A outra curva foi composta pela adição de 17,5 g de i.a. saflufenacil em todos os tratamentos da primeira curva. A aplicação dos tratamentos foi realizada no momento em que as plantas apresentavam 20 cm de estatura. Para isso, utilizou-se pulverizador costal pressurizado a CO 2, com volume de calda de 100 L ha -1 e pontas do tipo leque XR 110.02. Tabela 1- Relação dos tratamentos testados para avaliar o efeito de glifosato e saflufenacil sobre plantas de Conyza bonariensis. Santa Maria, RS. 2011. Tratamento Dose P.C.* (l ou g ha -1 ) Dose i.a./e.a.** (g ha -1 ) 1 Testemunha - - 2 Glifosato 0,75 270 3 Glifosato 1,5 540 4 Glifosato 3 1.080 5 Glifosato 6 2.160 6 Glifosato 12 4.320 7 Glifosato 24 8.640 8 Glifosato 48 17.280 9 Glifosato 96 34.560 10 Saflufenacil 25 17,5 11 Glifosato + Saflufenacil 0,75 + 25 270 + 17,5 12 Glifosato + Saflufenacil 1,5 + 25 540 + 17,5 13 Glifosato + Saflufenacil 3 + 25 1.080 + 17,5 14 Glifosato + Saflufenacil 6 + 25 2.160 + 17,5 15 Glifosato + Saflufenacil 12 + 25 4.320 + 17,5 16 Glifosato + Saflufenacil 24 + 25 8.640 + 17,5 17 Glifosato + Saflufenacil 48 + 25 17.280 + 17,5 3
18 Glifosato + Saflufenacil 96 + 25 34.560 + 17,5 19 Saflufenacil 50 35 20 Glifosato + Saflufenacil 3 + 50 1.080 + 35 *P.C.= Produto comercial; **i.a.= ingrediente ativo; e.a.= equivalente ácido. As avaliações visuais de controle foram realizadas aos 7 e 14 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Para a realização dessas avaliações foi utilizado o sistema de zero a 100 para controle (FRANS et al., 1986), em que zero significa que não houve controle e 100 corresponde ao controle total, conforme descrito na tabela 2. Aos 14 DAT, as plantas foram colhidas e a parte aérea de cada planta foi colocada em estufa a 60 C, até atingir massa constante. Tabela 2. Escala utilizada para a avaliação visual de controle de plantas de Conyza bonariensis, adaptado de Frans et al., 1986. Percentual Descrição das categorias principais Descrição detalhada de controle 0 Sem efeito Sem controle 10 Controle muito pobre 20 Efeito leve Controle pobre 30 Controle de pobre a deficiente 40 Controle deficiente 50 Efeito moderado Controle deficiente a moderado 60 Controle moderado 70 Controle algo inferior ao satisfatório 80 Efeito severo Controle de satisfatório a bom 90 Controle muito bom a excelente 100 Efeito total Destruição completa Os dados das curvas de dose-resposta, tanto de avaliação visual de controle quanto de massa de matéria seca, foram ajustados ao modelo de regressão não-linear do tipo logístico (SEEFELDT et al., 1995), a qual relaciona a resposta da planta (controle) com a dose x do herbicida, conforme equações 1 e 2. equivalente à Eq. 2 y = f(x) = C + [(D C)/1 + (x/gr 50 ) b ] (Eq. 1) y = C + ((D C)/(1 + exp(b(log(x) log (GR 50 ))) (Eq. 2) 4
Onde: D = limite superior da curva; C = limite inferior da curva; b = declividade da curva, e GR 50 = dose correspondente a 50% de resposta. O limite superior da curva D corresponde à resposta média da testemunha e o limite inferior da curva C é a resposta média com doses altas de herbicida. O parâmetro b descreve a declividade da curva em torno do GR 50. A partir das equações, gráficos foram construídos usando a escala logarítmica para a variável independente (doses do herbicida), enquanto que para a variável dependente (porcentagem de controle) foi empregada escala linear. O programa utilizado para gerar os gráficos foi o SigmaPlot. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados referentes às avaliações visuais de controle apenas com glifosato encontram-se na figura 1. Na avaliação realizada aos 7 DAT, mesmo nas doses mais elevadas, o percentual de controle não ultrapassou 50%. Na mesma avaliação, as plantas que receberam os tratamentos testemunha e 270 g de e.a. de glifosato ha -1 não apresentaram nenhum sintoma de controle, recebendo nota zero. A partir desse tratamento, na medida em que se aumentou a dose de glifosato, houve aumento das porcentagens de controle, o qual variou de 20 a 50%. Na dose que seria a mais próxima da recomendada, 1080 g de e.a. de glifosato ha -1, o controle foi de somente 20% Esse baixo percentual de controle aos 7 DAT pode ser justificado, já que plantas altamente sensíveis a esse herbicida manifestam clorose e necrose a partir de 4 7 dias, e espécies menos susceptíveis manifestam esses sintomas apenas a partir de 10 20 dias (SENSEMAN, 2007). 5
80 Av. visual 7 DAT Av. visual 14 DAT y = -0,63 + (43,08 -(-0,63))/[1 + exp {0,91 *(ln x - ln 757)}] y = -1,46 + (55,94 -(-1,46))/[1 + exp {-0,89 *(ln x - ln 743)}] Avaliação visual (%) 60 40 20 0-20 0 270 540 1080 2160 4320 8640 17280 34560 Doses de glifosato (g ea ha -1 ) (Escala log natural) Figura 1- Curvas de dose-resposta de controle (avaliação visual - %) de buva em resposta às doses do herbicida glifosato, aos 7 e aos 14 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Santa Maria, RS. 2011. Na avaliação realizada aos 14 DAT, da mesma forma que aos 7 DAT, constatou-se que conforme a dose de glifosato foi elevada, o percentual de controle aumentou. Em relação aos 7 DAT, ocorreu aumento no percentual de controle. Porém, tanto a testemunha quanto o tratamento com 270 g de e.a. de glifosato ha -1 não proporcionaram nenhum controle, assim como havia ocorrido na avaliação aos 7 DAT. O controle chegou a 85% na maior dose. Porém, se for considerada a dose recomendada, de 1080 g de e.a. de glifosato ha -1, o controle foi de apenas 30%. Baseado nesses resultados é possível dizer que as plantas de buva utilizadas são resistentes ao herbicida glifosato. Da mesma forma, Vargas et al. (2007), em experimento realizado em Cruz Alta, mesmo local em que as plantas deste experimento foram coletadas, constataram que 50% das plantas da população avaliada resistiram a doses de até 5760 g e.a. ha -1 de glifosato. Em relação à produção de massa de matéria seca (figura 2), conforme foi se aumentando a dose de glifosato, ocorreu diminuição da sua produção. Na testemunha, sem 6
aplicação de herbicida, a massa de matéria seca produzida foi de 3,75 g planta -1, enquanto que o tratamento que recebeu a maior dose de glifosato obteve 1,45 g planta -1. 3,5 Massa de matéria seca de buva y = 1,39 + (3,35-1,39)/[1 + exp {-0,99 *(ln x - ln 1188)}] Massa de matéria seca (g planta -1 ) 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0 270 540 1080 2160 4320 8640 17280 34560 Doses de glifosato (g ea ha -1 ) (Escala log natural) Figura 2- Curva de dose-resposta da massa de matéria seca da buva em resposta às doses do herbicida glifosato, aos 14 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Santa Maria, RS. 2011. A GR 50 serve para determinar a dose de glifosato necessária para reduzir 50% do acúmulo de massa de matéria seca ou proporcionar 50% de controle. Em relação ao controle, as GR 50 aos 7 DAT e 14 DAT foram de 757 e 743 g e.a. de glifosato ha -1, respectivamente. Para a produção de massa de matéria seca, a GR 50 foi de 1188 g e.a. de glifosato ha -1, equivalendo a mais de 3 L de produto comercial ha -1. Na curva de dose-resposta em que foram adicionados 17,5 g de saflufenacil ha -1 (figura 3), pode-se observar que ocorreu incremento no controle em relação à curva formada apenas por glifosato. Aos 7 DAT, mesmo no tratamento em que a dose de glifosato era zero, o controle foi de 57,5%, manifestando a ação rápida do herbicida saflufenacil sobre plantas de buva. A partir da dose de 540 g e.a. de glifosato ha -1, o controle foi superior a 80%. Na avaliação realizada aos 14 DAT, todos os tratamentos apresentaram 100% de controle, inclusive no tratamento sem presença de glifosato. 7
100 y = 56,87 + (87,70-56,87)/[1+ exp {-162,7*(ln x - ln 518)}] R 2 =0,98 Av. visual 7 DAT 90 Avaliação visual (%) 80 70 60 50 0 270 540 1080 2160 4320 8640 17280 34560 Doses de glifosato (g ea ha -1 ) + 17,5 g de saflufenacil (Escala log natural) Figura 3- Curva de dose-resposta de controle (avaliação visual - %) de buva em resposta às doses do herbicida glifosato em mistura com saflufenacil, aos 7 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Santa Maria, RS. 2011. Em relação a produção de massa de matéria seca de parte aérea, os tratamentos dessa curva não diferiram, assim como os tratamentos adicionais, com produção média de 1,62 g planta -1. A associação de saflufenacil promoveu redução da dose de glifosato necessária para controlar 50% das plantas. A GR 50 da curva com somente glifosato foi de 757 g e.a. de glifosato ha -1, enquanto que na curva com saflufenacil foi de 518 g e.a. de glifosato ha -1. 5. CONCLUSÃO As plantas de buva usadas neste experimento são biótipos resistentes ao glifosato, mesmo com a aplicação de doses elevadas desse herbicida. A GR 50 é de 1188 g e.a. de glifosato ha -1 (equivalendo a mais de 3 L de produto comercial ha -1 ). 8
A mistura dos herbicidas glifosato e saflufenacil apresenta efeito sinérgico ou aditivo, pois proporciona incremento no controle de buva. REFERÊNCIAS ADEGAS, F. Buva precisa ser controlada ainda pequena. In: Jornal Cocamar. Disponível em: < http://www.jornalcocamar.com.br/ >. Acesso em: 06 de Julho, 2011. BEALE, S. I.; WEINSTEIN, J. D. (1990) Tetrapyrrole metabolism in photosynthetic organisms. In: Dailey, H.A. (ed), Biosynthesis of Hemes and Chlorophylls. McGraw-Hill, New York, p. 287-391. BRUCE, J.A.; KELLS, J.J. Horseweed (Conyza canadensis) control in no-tillage soybeans (Glycine max) with preplant and preemergence herbicides. Weed Technology, v. 4, n. 3, p. 642-647, 1990. CHISTOFFOLETI, P. Alerta: Brasil tem 3,5 milhões de hectares infestados com buva. In: AGRONOTÍCIAS. Disponível em: <http://www.sonoticias.com.br>. Acesso em: 06 de Julho, 2011. CHRISTOFFOLETI, P.J. et al. Glyphosate sustainability. Pest Management Science, v. 64, p. 422-427, 2008. DEUBER, R. Lavoura sem erva. Revista Cultivar. Agosto de 2002. p. 6-10. FRANS, R. et al. 1986. Experimental design and techniques for measuring and analyzing plant responses to weed control practices. In: CAMPER, D. (Ed.). Research Methods in Weed Science. 3.ed., Champaign: Southern Weed Science Society. 37p. KISSMANN, K.G.; GROTH, D. Plantas Infestantes e Nocivas. 2.ed., São Bernardo do Campo: Basf., 1999. p.152-156, 278-284. LAZAROTO, C. A.; FLECK, N. G.; VIDAL, R. A. Biologia e ecofisiologia de buva (Conyza bonariensis e Conyza canadensis). Ciência Rural, v. 38, n. 3, p. 852-860, 2008. 2008. SEEFELDT, S.S.; JENSEN, S.E.; FUERST, E.P. Log-logistic analysis of herbicide doseresponse relationship. Weed Technology, v. 9, p. 218-227, 1995. SENSEMAN, S. A. Herbicide Handbook, Ninth Edition. Weed Science Society of America, 2007. UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE- USDA, 2010. Online. Disponível em: http://www.soystats.org. Acesso em: 3 de agosto, 2011. 9
VARGAS, L. Buva (Conyza bonariensis) resistente ao glyphosate na região sul do Brasil. Planta Daninha, v. 25, n. 3, p. 573-578, 2007. VOLL, E. et al. A dinâmica das plantas daninhas em práticas de manejo. EMBRAPA, Londrina, PR, out. 2005. ZABLOTOWICZ, R. M.; REDDY, K. N. Nitrogenase activity, nitrogen content, and yield responses to glyphosate in glyphosate-resistant soybean. Crop Protection, v. 26, n. 3, p. 370-376, 2007. WEED SCIENCE. Glycines (g/9) resistant weeds by species and country. Disponível em: http://www.weedscience.org. Acesso em: 6 de agosto, 2011. WU, H.; WALKER, S. Fleabane: fleabane biology and control. 2004. Online. Disponível em: < http://www.weeds.crc.org.au>. Acesso em: 26 de julho, 2011. 10